Poesia Sufoco no Peito
Parece que está se abrindo, buracos em meu peito.
Parece que estou sendo sufocado, pois o ar está indo embora.
Parece que eu não tenho para onde ir, pois tudo está tão distante.
Na verdade parece que a vida, já não me quer mais.
E como se eu tivesse que viver tentando, tentando é tentando.
Mas sempre sabendo, que nunca irei conseguir.
E como se viver, estivesse sendo algo, impossível.
Algo que eu não pudesse mais fazer é da vida, tivesse que desistir.
E como se a própria razão para viver, estivesse indo embora.
E como se o final estivesse chegando é tudo se tornando, espinhos.
E por mais que ande, mais cortado ficarei.
E por mais que chore, mais lágrimas irão escorrer.
E por mais que tente é tente, viver.
Já não será mais tão simples, como antes!
Abrindo uma exceção e falando de política:
Nem peito de frango, nem peixe, nem leite, nem ovos, nem picanha!
Vamos procurar uma alternativa mais saudável? Para os 'culpados' e para as 'vítimas'?
GO VEGAN!
Se é que me entende!
Na cabeça teu nome, na mala violão.
Sigo estradas, coração na mão.
Peito aberto, flor...
cheiro de mato, canção de amor.
O Que Habita
Ele explode no peito com voracidade, com fome, buscando algo a se agarrar para devorá-lo.
Explodindo as emoções, causando confusão e discórdia, ele destrói cada m2 de paz e sossego. Deixando para trás um gosto amargo na boca. Seu nome, a Ira.
Um dos Pecados Capitais, um dos fenômenos naturais, pois é como um tornado que encobre o céu azul e límpido com a escuridão cinza e nebulosa começa pequeno até atingir o tamanho de um monstro.
Capaz de tomar a terra e o céu ao mesmo tempo, em questão de minutos destrói alicerces que levaram anos para serem erguidos. Seu poder arrasta tudo em sua frente, engole a seco, deixando para trás apenas o pó.
E de repente, do nada emerge a calmaria, o silêncio, restando apenas o som das lágrimas sendo derramadas.
É como se nada tivesse acontecido, mas basta olhar ao redor, olhar para dentro de si e ver as ruínas. Tudo foi devastado, os sentimentos jogados no chão, as verdades espalhadas ao vento, a dor corrói até os nervos das plantas dos pés.
Tudo está escuro, mas essa escuridão está dentro de ti. Em uma poça de lágrimas é possível ver o próprio reflexo, mais nada ao redor. Perdido, desnorteado, com a visão turva como em uma tempestade de areia no deserto do Saara.
Dois efeitos tão distintos, mas tão semelhantes que me pergunto: “Serão ambos criações do demônio? Ou criações do próprio homem? Ou será o homem, o verdadeiro demônio?”
O demônio que habita dentro de cada um de nós…
Confira mais em: www.ovoodafenix.com.br
... A solidão...
... Um vazio dentro do peito com nenhuma emoção.
Ter algo em suas mãos e não sentir sua sensação.
Falar junto ao escuro, sem ter alguma orientação.
Ouvir o clamor de uma voz e nada tonar no coração.
Estar junto a si e ao mesmo tempo em contradição.
Ficar consigo num sereno interno, destoando a visão.
Andar numa estrada sem destino e sem nenhuma condição.
Uma amargura que identifica um estágio de emoção.
Isto revela e ressalta o sentimento de solidão...
...sivi...
Com o coração exultante de alegria,
acordo para mais um novo amanhecer...
Trago no peito a paz e o desejo do melhor
para todos os meus semelhantes pois,
como "aquele passarinho que tenta apagar
o fogo na floresta, de gota em gota" ;
faço a minha parte(com pequenos gestos)...
Se cada um fizer a sua parte,
certamente viveremos num mundo
mais pacífico, justo e igualitário.
Cika Parolin
APERTO
Meu peito
de tão apertado
quer deixar
escapar
minha alma
ou será que
são outras almas
que nele já
naõ cabem mais?
mel - 26/-2/2013
Ela
Ela o amor
Elemento físico
Com ela a dor
Transcende o místico
Rasga o peito
Adicto de ti
Ver lá dentro
Arranca-te da li
Vida nova
Novo amor
Amarra incrustada
Nó de um sonhador
SAUDADE
Sinto uma grande saudade
E uma dor forte no peito
Uns dias sem falar com você
E a solidão mostra seu efeito.
Procuro-te entre as estrelas
Olhando para o clarão do céu
Imagino o brilho dos seus olhos
Seu corpo, seus lábios, seu mel.
A lua tímida parece triste
Testemunha do meu sofrimento
Da sua ausência que me castiga
Da solidão que é meu tormento
Só ouço os grilos no mato
E minha respiração ofegante,
Eu, a lua, as estrelas, a natureza
E as lembranças do meu amor distante.
Minha temperatura
sobe vertiginosamente
quando encostas
teu peito ao meu...
no teu abraço
envolvente
já nem sei mais
quem sou eu...
mel - ((*_*))
A felicidade morar no peito
da amada querida, aurora
a minha vida é um orvalho
a chuva molha a terra
e o cheiro boa é a saudade
a felicidade bateu no peito
e chorar, a saudade da amada
que foi embora, já passou a hora
a felicidade foi embora
a saudade bate no peito
e por isso eu choro.
Teve um minuto que não pensei em ti
teve um minuto que meu peito não valia
o sangue que batia
e então eu morri
Teve o dia que não te beijei
teve o momento que não pude
o segundo que te amei mais
mas nenhum, menos que pude
O coração, faca de quem ama
sentiu teu pé, no pé da cama
e eu busquei
os amores que plantei
em meio a teu pijama
Amor, eu te amo
porque sim
e porque não explico
eu te amo
porque sim
e porque não explico
eu te amo
porque somos
o que não explico
te amo
porque
te amo
lágrimas...
elas vêm nos poires momentos, quando a dor não cabe mais no peito e não se pode mais esconder o sentimento ela vêm.
horas tímida, vezes abundante mas sempre sincera.
muitos temem chorar, mas o pranto
não é sinal de fraqueza é sinal de humanidade.
quem nunca sofreu nunca saberá qual o prazer de sorrir.
a propósito, não existem apenas lágrimas de tristeza.
existe lágrimas de alegria, de quando aquela pessoa te deu aquele sim.
têm lágrima de saudade, quando quem se ama está longe e você se pega agarrando uma roupa dela.
têm lágrima de arrependimento, que escorre pelo que você poderia fazer mas não fez.
chorar não é ruim, chorar não é ser fraco, chorar, é ser humano, é ter sentimento e ter sinceridade em mostrar.
Te amo tanto
Que chega a doer
Aqui ó...
Uma dor no peito
Quando vejo você
Vindo ao longe...
Tum tum tum
E quando vc chega
E dá aquele sorrisão
Dai eu morro....
Se amar, nada tem haver com estufar o peito pintar o rosto dar beijinho no ombro e desdenhar os outros.
Quando a gente se ama, a gente respeita e tem um orgulho tremendo da nossa historia, as nossas horas são somente para aqueles que realmente valorizam o sublime de nossa presença com admiração, leveza e um punhado de carinho e amor.
Quando a gente se ama se liberta das correntes da carência e não permite mais fazer nada que possa nós afastar do melhor que a gente pode ser ainda que em nome de súplicas vãs paixões.
Toma-se em maior apreço. Firma a linha tênue entre o desejo e o que realmente nos faz bem. E fica impossível de sermos enganados por sentimentos e balbucios alheios, camuflando amor em cobiça. Não abrimos mais as portas o coração a vida e as pernas só por que a noite está quente a lua é cheia e o ego ardente;
É preciso mais, é preciso além.
Amor próprio soa cafona, soa como aquele que não vive o momento, que não pula no primeiro burro ainda que manco e sem sela que passa pela porteira da gente.
O amor próprio é um Alazão que nos damos de presente e é nele que firmamos o passo e trilhamos os nossos mais belos e felizes caminhos.
E esse amor próprio tem de ser reforçado, alimentado e ressaltado todos os dias, e sim dá trabalho, mas, antes esse trabalho todo e poder percorrer livre sobe meu Alazão com a graça de quem almeja e dedica minha acompanha, a viver em torpes caminhos a mercê de um pobre e manco burrico.
Meu sertão.
No peito levo a ferida
que arde no coração
olho a terra adormecida
sem verde na plantação
e ao Senhor faço a pedida
se eu tiver um dia de vida
me deixe passar no sertão.
TEU MUDO SOFRER
Já que não choras as dores
que tens no peito
Deixes que minhas lágrimas o façam por direito...
Mãe pode absorver do filho qualquer sofrimento
Ela tem o dom de amenizá-lo em pensamento...
Tua ferida vou curar com paciência e amor
Tens em mim toda fé e gesto consolador...
Teus gemidos ouvirei como cânticos sagrados
E com minhas mãos ungirei teu pensar lesado...
mel - ((*_*)) 02/12/2015
Amor bandido.
O amor que trago no meu peito agora
Tão forte tal raiz que a roseira sustenta
Torna-se frágil como a pétala que da rosa cai
Ao vento forte, prenuncio de tormenta.
Amor bandido que me faz amar
Sem conseqüências todas deste amor
Despreocupado com a imensa dor
De nunca ter deixado de te amar.
Se amar demais foi sempre meu defeito
A esse amor me prende esta corrente
Amor sublime, sincero, perfeito
Amar-te assim será eternamente
Acorrentado permaneço então
Tal prisioneiro da louca paixão
E só você pode me libertar
Pois tens a chave do meu coração.
Renato
08/12/2015
Há alguma coisa em meu peito
a sobra ou a falta de algo em meu peito
Como se a borboleta da rua
viajasse por meu pranto quente
e salgado
e justificado
Como se a vida tenha oferecido mais
do que pude mastigar
e precisei cuspir o que não sabia o gosto
As mãos continuam trêmulas
as minhas e as tuas
Eu continuo correndo em direção ao sol
como se o pote de ouro fosse certo
e a respiração eterna
o ar colorido
Ainda encarcerado nos beijos de amores
que se desencontraram
eu luto com o mundo
que vive dentro de mim
ainda lutando com o mundo que vive lá fora
e gente
e bares
e cigarros
e cervejas
Ainda permaneço correndo para lá
para lá do meu sonho que não morre
porque se morre
morremos
Porque se eu não correr
minhas pernas atrofiam
e meus músculos desligam
e meu cérebro padece por falta
por falta de mim
Porque eu marquei o encontro comigo mesmo
e lá no horizonte
eu me espero
eu seguro um copo de vinho
um cigarro aceso
navegando no canto da boca
eu me espero com as roupas
que troquei todos os dias
e com o sorriso que o mundo não arrancou
e com a angústia do lado
bêbada
por não ter sucesso
Eu continuo, amor
Eu continuo amando
e devendo - com prazer
para toda a humanidade.
- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Poesia de Namorados Apaixonados
- Primavera: poemas e poesias que florescem no coração
