Poesia Sufoco no Peito
poupa o peito
gasta a ironia
o teu sujeito
é pre dedicado
ao meu
(finjo que creio
logo, poupo linha)
ALMA DE PRANTO
Quando a dor não cabe no peito
A alma transborda de solidão
Não conheço, não quero conhecer
Ou talvez conheça a minha escuridão
Como posso lidar com a dos outros
Nas lousas frias, chegam as aflições
Rasgam o sol da escuridão já tão longa
Palavras duras que transbordam
Excessivamente a luxúria na sua ausência.
Solidão morta habitada, reservada e fria
Resignação quando o medo se torna grande
E a liberdade é tantas vezes pequena
Onde se descansa o corpo na cama estreita
A roupa que se veste, na alma é apertada
Cumplicidade que cresce sem asas
Silêncios de deslumbramentos sombrios
Perpétuos olhos feitos, em ousadias comum
Dor transbordada sem contingência solta no peito
Como posso lidar com a escuridão dos outros
Se não conheço a minha própria escuridão.
Poemas à Morte. 4.
Exato como a morte de contrato.
Infinito como a dor invisível.
Em teu peito sórdido e abstrato,
faço-me, como ti, só e indizível.
O pavor que sentes, emocionou-me.
O horror à nós exalou no mar.
A tua alma viva… Matou a ti…
Eu vi, choraste junto ao mar.
Já lhe vi chorar, já chorei pra ti.
Pois somos apenas um, sem rosto.
Sinto muito de quem a ti servir.
Exporei teu corpo nas galerias,
para lhe desejar durante a noite,
para lhe ver quando nasce o dia.
Mas o que vale mesmo nessa vida ...
É carregar no peito
fé
amor
gentileza
simplicidade
delicadeza
e uma
alma limpa.
Adeus
Vá embora
Saia pela mesma porta que entrou
Adeus
Já não cabe mais no peito
Já ficou sem jeito
Já perdeu o sal
Adeus
Pela última vez:
Fique!
Ausência
No meu peito existe uma dor
Tamanha, e com grande ardor.
Tem cheiro, tem gosto e tem cor
Tem nome, tem rosto e tem voz
Tem até choro, riso e som...
Ah!!!
Tem cura essa melancolia?
Quem dará jeito nesse coração que vive em aflição?
Atormentado e em uma prisão.
Escura e úmida feito a chuva no sertão.
Em prantos com frio e entregue a solidão
Que dor aguda feito um punhal a sangrar a alma
Sem esperança de um anjo que venha e a acalma.
Cruel Ausência, que me tira as forças e me leva a desfalência.
Que tortura dia a dia, sem piedade e compaixão
Deixando os destroços ao chão
...meu coração ancião
tem uma vida amena...
guardado no peito
alimentando-se de café e solidão
batuca suave nos dias mornos
ensaia um pagode nos encontros de afeto...
...mas ainda
na dobra da esquina
se reconhece
se embriaga
cheiro antigo
de maresia e flor
salta em festa nos degraus da garganta
quanto esforço para exilá-lo de novo!
Nordeste
As serras ao longe brilham em meu peito
E o tempo aqui é hora morta
Quando ao meio dia os pássaros adormecem
Debaixo das copas das poucas arvores
E uma carreta envelhecida com um jumento cansado
Que vai Murmurando e maneia a cabeça
De um sol agreste que o vai queimando.
As terras secas em vales profundos
E um povo amável do fim do mundo
Que Suspira e respira a poeira das fabricas
Do gesso absurdo.
Enfim no fim de tudo
Nem uma escultura gesso existe neste pequeno
Paraíso de um Adão e de uma Eva
Para que a memória dos seus antepassados
Deixe de ser escura.
Quando o peito aperta, a lágrima é a última gota d'água que esta faltando para o pranto vir à tona...
mel - ((*_*))
Amor maior...
A saudade veio fazer morada em meu peito
A sensação de não ter lido um capítulo da história
Tenho certeza que ontem coloquei meus filhos na cama
Cantei uma canção, beijei suas faces
Escutei suas"risadinhas", quando queriam que eu acreditasse que estavam dormindo
E hoje pela manhã...
Silêncio absoluto
Fixei meus olhos na porta
Logo um deles vai entrar e fazer-me levantar
Quem sabe estão preparando meu café
Acho que não...
Não é meu aniversário ou dia das mães
Onde eles estarão?
Quem inventou que filhos precisam criar asas ?
Aqui dentro do meu peito eu carrego uma montanha russa, e como toda montanha russa que funciona direitinho tem momentos em que se está no topo e em outros lá em baixo. Afinal, não são assim os corações humanos? O meu é, uma verdadeira montanha russa!
Você gostaria de entrar nele?
Volta Pra Mim
Ah! Se você para mim voltasse.
Esta saudade do peito passasse...
Seguiria meu caminho sorrindo!
Meus dias nulbados sem cor
ficariam mais lindos...
Pois,tendo você nos meus dias
seria só alegria!
Olho o tempo...minha companhia é
o vento.
Que sopra em meu rosto,e mais de
você eu me lembro.
Fico feliz por alguns momentos,e
penso...
Quem sabe você vem nesse vento...
Eu te invento...te encontro...
eu te tenho!
Seja na realidade ou em meus
delirantes pensamentos.
Pobre coração.
Eu sentia-o contra golpeando meu peito. Com força. Como quem se vinga, com raiva. Batia desordenado. Mostrava-me quem manda. Eu, simplesmente, sentia. E senti durante o dia. Imaginando quantas vezes mais seria.
Para você
Dentro de mim, no fundo do meu peito, ali, no cantinho, eu tenho um sentimento
Esse sentimento nasceu quando eu tinha, mais ou menos, 13 ou 14 anos
Ele nasceu, foi alimentado, cresceu um pouquinho..... estava se desenvolvendo porque eu o alimentava bem!
Mas, de repente, por causa de uma conversa mal começada e mal terminada, eu preferi esquecer esse sentimento. Ele lutou um pouquinho pela sobrevivência. Pulava dentro do meu peito ás vezes, chorava o resto do tempo
Ficou ali...... escondidinho
Foi substituído por outros, ao longo de uns vinte anos
De vez em quando eu me lembrava desse sentimento! E ele respondia a minha lembrança. Dava umas remexidas dentro do peito, querendo vir á tona novamente. Mas logo eu o guardava de novo.... lá no fundinho
Quando conversava com minha mãe, ela me fazia relembrá-lo. E logo vinha ele novamente. Intrometido! E logo mais, voltava para seu esconderijo
Ficou ali quieto
Morreu! Pensei eu
Mas não!
Eis que, um dia, procurando sarna pra me coçar na internet, eu o encontrei!
E esse sentimento acordou, abriu só um olho e ficou espiando
Foram meses de conversa feliz, boba, ora ingênua, ora picante
Fiz confissões, abri o jogo, desejei. Fui correspondida? Ás vezes sim! Com certeza
E o sentimento? Onde ele estava?
Estava já enorme dentro do peito, quase saindo para fora, transbordando
Era alimentado durante o dia com pensamentos e durante a noite, com muitos sonhos
Cresceu, cresceu, pegou um avião e foi encontrá-lo
Esperava que fosse tudo lindo! Foi bonito. Na próxima vez será melhor, será mais lindo que tudo!
E o sentimento? Está aqui dentro.
Negando-se a entrar no esconderijo.
Dessa vez NÃO, dessa vez ficarei bem vivo, bem grande!
Me disse o sentimento.............
Para meu amigo mais que especial!
A vontade de chorar aflora o peito novamente. Mais uma vez nos encontramos em uma madrugada fria para lamentar o que poderia ter dado certo e não deu. De um lado o coração aflito e espedaçado. Do outro, a mente e sua razão dizendo que não foi por falta de avisar. Essa guerra eterna que não cessa insiste em vitimizar essa alma aflita. Se isso faz parte da vida, quando virá a calmaria? Quando cessarão as lágrimas, a angústia, a tristeza e a saudade?
Razão e emoção concordam que não valem mais as lágrimas e lamentações, mas a concordância mútua não significa que elas se cessarão tão facilmente. Resta mais uma vez silenciar-se na esperança que de novo tenta conformar esses extremos dizendo que em breve tudo isso vai fazer parte do passado e que dias melhores virão. Enquanto faz-se necessário engolir seco essa desilusão que deixam cada vez mais longe dois seres que se unem pelo desconhecido e desunem pela distância
tento me lembrar quando te amei
dentro de tantas cinzas
descubro que vazio do meu peito
foi mais um degraus na minha solidão,
que meu desespero somente se foi
como minhas lagrimas,
na profanação dos meus sonhos
mais um pesadelo que se assumiu...
nas trevas de desilusão,
largar tudo de um jeito seria simples...
tento sorrir mais apenas um calor frio
me espera nas sobras da tua piedade
que devora meus sonhos,
até minha ultima esperança,
tudo pode ser melhor,
arrume alguém que cuide de você,
vejo desprezo como foco
exemplar da revolta ou desilusão
na minha escuridão
bebo uma gota de sangue,
a destruição que causou não limites...
a disfunção é espelho usado
jogado num canto esquecido por falsos valores...
meus gritos são sussurros diante dor,
que se declara nos meus olhos,
ninguém consegue sentir que sinto.
O que sinto
Apenas sinto, no peito ou na mente
Que me dificulta a coisa que parece fácil
Me declarar livremente
Fico preso no meu pensamento frágil
O que sinto
Apenas sinto e reflicto
O meu sentimento
Porquê me limito
Não sei
SAUDADE/ESPERANÇA
Saudade paixão sentida,
No peito que tanto chora,
Saudade dor da partida,
De alguém que se foi embora.
Saudade é amor ardente,
Que queima como uma chama,
Saudade que a gente sente,
Somente de alguém que ama.
Saudade é realidade,
Saudade é doce lembrança,
Saudade só não é saudade,
Quando se perdem as esperanças!
Não importa que tipo for,
Qualquer tempo ou idade,
Seja por amizade ou amor,
Quero sempre sentir SAUDADE!
Márcio Souza.
Lembra quando você colocava sua cabeça no meu peito
e sorrindo escutava meu coração batendo acelerado?
Aquele tun-tun virou tic-tac
O miolo, um vazio
E o tempo, uma eternidade
Cada suspiro que existe em meu peito
Faz com que desperte em mim o desejo
De estar contigo, dentro de ti;
Te amando..te desejando...
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