Poesia Sufoco no Peito
Arrancar do peito o indizível,
e deixá-lo exposto em minha cara,
pode ser um ato de extremo egoísmo,
mas é no fundo do abismo
que nascem as flores mais raras.
ACORDA CORAÇÃO
Destino o teu
ó coração
sem teres comando de ti.
Escondes -te dentro do peito
não querendo mostrar a dor
que te amargura a alma.
Reprimes sentimentos,
por amores que tu lá sabes.
Vives por viver
sem controle no teu comando
perambulando e cavalgando
por entre mares de ilusão.
Ardes como fogo de paixão
como faíscas levadas pelo vento .
Depositas em ti o sofrimento
de sussurros de uma voz
que não consegues que seja tua.
E assim te deixas vagar
caminhando pela gélida noite fria
Buscado quem te devora.
Segues os sussurros do vento
que actua como pacificador.
Mas ele, nada te traz.
Só te traz tormento e dor!
Ouve-te ó coração
e pergunta -te se vale a pena(…)
Viveres nessa ilusão!
Acorda ó coração…. que amanhã é outro dia!
Chuva lá fora
Tempestade dentro de mim.
Peito apertado, nó na garganta
Vozes
Enlouqueci.
Deixo doer, pra não sentir mais?
Enquanto chovo,
Ouço o céu chorar.
Saio de cena
Sinto aliviar.
Não sou poeta das horas vagas,
nem da brisa ou sol ardente,
a voz que em meu peito não cala
é a inspiração que chega num repente !
É tão bom esse sentimento
Que carrego no meu peito
Antes era tudo imperfeito
E você tornou perfeito
Mesmo que ainda não ligue
Continuarei me esforçando
Pois valerá o esforço
De continuar tentando
Se o amor tudo supera
Tenho que agradecer
Pois vou te esperar
E tentar te convencer
O meu coração me diz
Que tudo tem um valor
E o que eu fazer por você
Será tudo por amor
Um passarinho negro
Pousou no meu peito esquerdo,
E construiu um ninho.
E canta todos os dias: poesia de amor com carinho.
O sol desvairado ao meio dia,
iluminando o céu nebulento,
e a prece que no meu peito irradia,
é adoçar o meu lamento.
O fulgor que pulsa o coração,
enamora com o acaso em terno ardor,
e o que resta dessa ilusão,
é você, meu amor.
quando acordo
há sempre um buraco
no peito
fico um tempo
observando
vendo se dali sai
algum bicho
uma canção
e vou tapando
com os inventários todos
possíveis.
porto
há uma saudade em mim no cerrado
ancorada nos barrancos ressequidos
são arrancos no peito em ronquidos
num espectral sentimento entalado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Conta um conto
em todo canto
contadora
taxa minhas baixas
e entra no meu peito
pois nele nada
é imposto
Cicatriz
A saudade dói
Força que aperta o peito
O tempo cura
Força o esquecimento
O silêncio cauteriza
Força que cicatriza pela dor
A cicatriz é marca perene
Lembrança de uma dor
Da saudade
Do silêncio
o arrogante
ele bate no peito
exibe seu distintivo, ou alvará
olha de cima a baixo com despeito
acha-se superior, se acha o cara
para ganhar uma disputa
usa de bajulação e enganação
cheio de demagogia
enganação e manipulação
faz a si mesmo apologia
só oferece ajuda por propina
e até apela para o vitimíssimo
sem pudor ou ética,
ego infladíssimo
adora mulher,
mas desfaz do feminismo
só as quer para usar e beijar seus pés
seu ego o cegara
só vê degrau ao seu entorno
quem o salvará
da lei do retorno?
A saudade é bicho mal,
Ela aperta nosso peito,
Não tem como aliviar,
Infarto que não dá jeito.
Uma ponte de safena
Pra tornar a dor amena
E fazer algum efeito.
Lutas e Glórias
Rompendo o tempo com o peito aberto;
Tendo por certo que o tempo é parceiro;
Faceiro, costuro a boca do mundo que me acusa,
Intrusa e maléfica é a duvida...
No caminho há risos e choros;
Há coros e couros...
Pra quem não desiste ficam histórias:
Glórias de quem insiste.
Golpe direto nessa vida desregrada;
Seguir nessa estrada... Quieto...
Pois a voz engasgada se transformará:
Numa canção de balada!
AMARGURA
Dia e noite a lembrar de ti. Saudade
aperta o peito, e a emoção redobra
cada uma sensação de falta, ô sobra
no sentimento, ao sentir é vontade!
E, no sofrer que a tristura manobra
chora, implora, triste é a felicidade
e a dor, a ferralhar, traz calamidade
com solidão, notória, tão sem sobra
Dolorosa a recordação, o momento
a alma baixa, achacado de tal crime
assim, se vê, cair no esquecimento!
Tudo, ante ao fatal que afadiga tanto
o amor sem ter sua distinção sublime
vai se amargando sem ter o encanto...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/04/2021, 06’05” – Araguari, MG
infindáveis vezes
que pensei
que chorei
lembrando do peito
que se partiu
e nunca mais se restaurou.
Será que eu te amo?
Porquanto senti dentro do peito
alguma coisa assim roendo
que os meus olhos paralisaram
a uma distância de quilômetros
E o coração esmaeceu triste
por medo de te perder...
Porque procurei entender sobre a dor
Descobri, que para cada pergunta,
a resposta seria amor...
Porquanto, depois de perceber:
o Amor é belo para com ele viver
Fruto inesquecível que não apodrece
Porque me calo se você erra comigo?
Teus insultos me pisam em meus ciúmes
Mas te perdoo e te aceito,
Meu grande Amor,
Meu melhor amigo!
Sim, eu te amo!
Só agora descobri o que é amor
Que nem o ar, jamais quero te perder
Nosso amor é como flores
que desabrocharam dentro de mim
Eu só preciso cultivá-las
para renovar os frutos de você em mim
(MONTEIRO, A. L. Eu te amo?. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 29).
Foram oito meses
Sem mais e sem menos.
No primeiro mês, com dor no peito eu escrevia a minha poesia
Conheci essa morena, um amor a primeira vista
Me ganhou com seu sorriso e carisma.
No segundo mês, eu a encontrei,
Já estava apaixonada, eu dizia,
Mas o coração ainda doía.
Lembro de segurar sua mão pra baixo e pra cima.
No terceiro mês, o seu bom dia era tudo o que eu queria
Seu sorriso iluminava o meu dia
Então parei de escrever versos
Sobre um passado que já não me feria mais.
Ela já fazia parte de mim ainda no quarto mês
Juras de amor e de carinho
Eu te escrevia versos de paixão ao vivo.
Sua voz eu ouvia ao anoitecer
Sussurrando bem baixinho á me aquecer.
A insegurança às vezes batia,
E você me batia mais ainda.
Você jurou seu amor no quinto mês
Me cativou e se esquivou
Você se importou, mas nunca se apaixonou. Palavras aqui, palavras ali
E você diz que já não sentia.
Me machucando mais uma vez
Eu me afogando em embriaguez.
No sexto mês você se disse arrependida
Se comprometeu,
Disse que o amor da sua vida era eu.
Então ele apareceu
E você se escondeu
Com todos os meus pulmões eu gritei
Mas você não respondeu.
E meu mundo a escurecer
Voltei a escrever.
Por que você me deixou se eu era o seu amor?
E o fim da nossa história se concretizou.
Você foi o motivo pelo qual parei de escrever,
E o mesmo motivo pelo qual voltei à o fazer.
Obstinado
Bukowski disse que se não vem de dentro nao adianta
Se não explodir do meio peito em forma de caos
Vc não é o que acha que deve ser
Se as palavras não te atormentarem e o sentimentos fizeram sentido
Não é pra você
Se a noite não lhe parecer dialética e o dia não lhe for didático
Algo no cosmos deu errado e as diretrizes do tempo te guiaram erronêamente
Se a sua mente continuar sã enquanto enquanto a ideia dá saltos em direção ao futuro
Se tudo isso de início nao parecer obscuro e se o medo não tentar
De todas as formas te frustar
Você não está onde deve estar.
Tenho sangue de gente
tenho essa poeira laranja na cara
no peito
no sangue
sou metade gente
metade bicho
sou sertão da cidade
sou pedaço água
ferro
terra
sou rio
trilho
rodagem
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