Poesia sobre Silêncio
Na solidão que embala o silêncio
Rompo todos os véus e máscaras
Enfrento os meus medos e desejos
Dispo-me de toda a roupagem
Afago o meu corpo
Abraço a minha alma com ternura
Sem defesas nem armaduras
Aqui comigo, eu sou feliz.
Vou encher o coração com o teu silêncio
Quando a escuridão se dissipar
Tuas palavras voarão até mim
O sol brilhará neste lago de saudade
E brotarão flores em todo o meu jardim
Terei removido as teias que me prendiam
E dançarei ao som da tua voz.
Todo o silêncio é pouco
Para te levar fundo aos olhos do outro
Para poderes escutar tudo de belo na música
Para sentires o aroma das flores
Para ouvires os teus passos no solo
Para te envolveres com a noite e as suas estrelas
Para escutares a voz que vem do coração
Todo o silêncio é de ouro.
Palavras e gestos ocultos
Trazem silêncio na noite
Nascem versos de amor
Escritos nas estrelas
No céu bailam Anjos
Ao som de belas melodias
Sonhos enviados ao universo
Esperam resposta
Na certeza que tudo tem retorno.
É no silêncio que tu nasces
E vives nos meus sonhos
Encontra-me no teu coração
Sente-me...
Vê para lá de mim.
Gosto de simplicidade
Gosto de silêncio
Gosto de me sentir grata
Gosto de dizer "amo-te"
Gosto de fazer feliz o outro
Gosto de namorar
Gosto de pensar positivo
Gosto da minha fé
Gosto de gente verdadeira
Gosto de me cuidar
Gosto de cuidar dos outros
Gosto de olhar o céu, o mar e as estrelas
Gosto de mim!
Um Anjo te direciona para junto de mim
És parte da minha vida que eu desconheço
Ouvindo o silêncio, escuto a tua alma
Quero ser para ti o que ninguém ousou ser
Eu conheço os caminhos do teu coração
No silêncio da noite, é nele
Que adormeço e descanso feliz.
A minha alma diz baixinho "que saudade", e teima em amar-te em silêncio. Eu sei, é assim o amor de almas, ninguém, nem mesmo eu ou tu, tem o poder de o apagar. Não sei porque amo, apenas amo!
Não importa se estás perto ou longe, o que importa é que existas e sorrias ao pensar em mim.
Sempre que te encontrar, parece que nada será preciso dizer. Nada é preciso, a não ser estarmos juntos.
Se queres saber o quanto eu te amo é simples: "trocaria a minha vida pela tua".
Eu aprendi a voar sem sair do chão,
Aprendi ficar em silêncio em meio a multidão,
Aprendi a sonhar de olhos abertos,
Aprendi a destruir meus caminhos incertos.
Vida que se esvaia pelos ventos,
Toma forma pelos caminhos dos desatentos,
De olhos fitos na estrada turbulenta
Seguindo atenta,
Ao inverso do verso da poesia desse mundo falido,
Cansado e sofrido,
Que rema contra a maré Do que É é só Ele que É.
Meus pensamentos estão em silêncio...
Aos poucos minha vida se tornando mais matéria que inspiração,
Não gosto disso.
Vidro embaçado, não enxergo bem do outro lado,
Não gosto do exato,
Amo o abstrato,
Mas onde está ele enfim?
Escondeu-se de mim?
Só, de tão audível silêncio que ensurdesse,
Só, de um tão alto silêncio que estilhaça a vidraça, dessa vida que se passa.
Como uma bela canção entoada,
Minimalista,
Feita pelas mãos do Mestre,
Entre sons e silêncio,
Aguardo,
Faço-me e refaço-me,
Em letras disfarçadas,
Embaralhadas,
Acordes dissonantes,
Entre cordas e metais,
Tempos e contratempos,
Distraio-me,
Perdendo-me no compasso,
Partitura rasgada,
Vista embaçada,
Regida pelas mãos do Maestro,
Retorno,
Desprovida de semitons,
Permaneço,
Agradeço,
Olhos fixos no Maestro,
Até o fim do concerto,
Mantendo-me em acerto,
Plateia singela,
Quieta, feito vaca amarela,
Sem grandes aplausos ao findar,
Para que toda Glória ao Grande Maestro,
Eu possa dar.
Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.
Sorria,
O teu sorriso é o quebrar do silêncio,
Transforma o choro,
O lamento,
Num abraço,
Farto,
Sem precedentes,
Alma quente,
Calor,
Nos teus braços,
Teus abraços se encontram,
Carinho,
Nada mesquinho,
Doação,
Satisfação,
O prazer foi todo meu,
Em conhecê-la,
Ler-te,
Como um livro bom,
Daqueles que se relê em breve,
Sem pressa,
Com uma taça de vinho na mão,
Porque nada acontece em vão.
Dos sons mais notáveis,
O silêncio,
Dos fins não findáveis,
A paz,
O amor de verdade não acaba,
Muda,
Como tudo na natureza,
Transforma,
Ainda que transtorne.
Da série...
... Do Eu gosto mesmo...
Eu gosto mesmo é do silêncio,
Gosto do aroma,
Gosto do sabor,
Cores de Frida Kahlo,
Perfume,
Gosto da minha companhia,
Banho frio tomado no calor,
Praia,
Viagem,
Versos,
Violão,
Silêncio,
Meu vinho,
Sentir o vento nos meus pés na rede do oitavo andar...
Sonhar...
Sei que dá,
alguém pra me acompanhar...
Só isso Quero,
Mas, não espero.
Nesses novos tempos de silêncio,
Nunca se está totalmente vazio,
O entretenimento acompanha,
Enquanto as redes sociais só assanham,
Ampulheta vazia,
Se conta,
Se cria,
Tanta coisa e realmente nada,
Tudo se acaba,
Finda e se reinicia,
Na velocidade da luz,
Em meio a escuridão do universo do ego...
Só nego.
Nostalgia.
Mar,
Quando ouço tua voz,
Sinto teu cheiro,
O barulho do silêncio,
Imensidão,
Vasto azul,
Oceano,
Nuvens rabiscadas,
Pincel rebuscado do Criador,
Aliás,
Lá não existe dor,
Prazer e brisa são comparsas,
Presença que marca,
Os pelos arrepiam ao calor como um abraço,
Sinto-me Tua,
Nada sou,,
Embora seja Tua,
Partícula,
Particularidade,
Tua.
Universo.
1 ago.21
Nem mais voz,
Nem silêncio,
A taça quebrou-se em mil partes,
Não faz mais sentido,
Não olhar ou olhar,
O fato é que não se controla o que sente,
Meu coração bate na dualidade da vida,
Entre encontros e desencontros,
Sua energia ainda está em mim,
Eu só queria poder voltar no tempo,
Naquele dia de domingo,
Onde a paz,
Harmonia,
Alegria,
Reinava nessa casa,
Agora é só lamento,
Vazio,
Sofrimento,
Aonde foi que a gente se perdeu?
Não quero mais me perder em outros copos,
Outros corpos,
O fato é que não sei mais como dança essa música,
O Universo se recusa,
E eu não sei lidar.
Dia 9
Esse silêncio ensurdecedor que cega minha alma,
O gosto que desce da saudade que nunca se acalma,
Um suspiro e ao mesmo tempo um deleite,
De saber que é passageiro, para que meu corpo aceite,
Te espero com fogos de intensidade,
Também estarei melhor em toda bondade,
Nesse momento um olhar intrínseco me invade,
Buscando ser melhor,
Para que tenhas um porto seguro ao redor,
Não só por isso,
Entendo e sei que também entendes,
Amar puramente,
Sem antecedentes,
Temos que ter um olhar para a frente,
Como diria Vinícius, “A vida é a arte do encontro, embora, hajam, tantos desencontros pela vida”.
Esse não é um desencontro,
É o conhecimento do próprio encontro,
Para que assim possamos juntas,
De mãos dadas,
Ainda dar muitas risadas,
Contar histórias, escrever e reescrever memórias.
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