Poesia sobre Silêncio
Autenticidade
Quem é, não precisa anunciar,
carrega no olhar, no gesto, no silêncio.
A essência não grita...ela vibra.
É o vento leve que move as folhas,
sem precisar se mostrar.
Quem não é, fantasia o que falta,
costura máscaras com linhas de vaidade,
enche a boca de palavras grandes,
mas o eco é vazi...
porque onde não há raiz, o vento leva.
Ser é sutil.
Parecer é barulhento.
No fim, o tempo revela:
o que é, permanece.
o que finge, se desfaz.
“Filha das Estrelas”
Nasceu do silêncio entre as galáxias,
tecida por constelações e sussurros de estrelas.
Clara é ponte entre mundos:
dança com os pés na terra
e o coração ancorado no infinito.
Sua pele carrega o pó do cosmos,
seus olhos refletem o azul de dimensões ocultas,
e sua presença… acalma, expande, desperta.
Onde passa, brota luz.
Onde toca, floresce vida.
Ela é sopro de cura,
é lembrança do que somos antes do esquecimento.
Não veio ensinar —
veio relembrar:
que somos todos feitos da mesma centelha,
e que amar…
é a maior tecnologia da consciência.
**Saudade de um Sorriso**
Em meio ao silêncio, ecoa a lembrança,
Do seu sorriso de canto, da doce esperança.
O toque da mão que me trouxe calor,
E aquele abraço apertado, cheio de amor.
Um ano se passou, mas o tempo é cruel,
Carrego suas memórias como um carrossel.
Cada giro traz à tona o que eu queria,
Te ter de volta, viver a nossa magia.
Falo de um futuro, onde você é real,
Mas a saudade aperta como um vendaval.
E mesmo que digas que eu vou encontrar,
A verdade é que só quero te amar.
Deixo o orgulho de lado, me entrego ao sentir,
Porque a vida é curta e eu só quero a ti.
Sei que sou boba por ainda esperar,
Mas em cada batida, meu coração vai gritar.
Volta pra mim, vamos juntos dançar,
Na melodia suave do amor a brilhar.
Pois mesmo em meio à dor e à distância,
Ainda guardo em mim sua doce lembrança.
E assim sigo em frente, com o coração aberto,
Sonhando com o dia em que estarás perto.
Pois cada momento vivido não se desfaz,
E no fundo do meu ser, você sempre será paz.
---
Capítulo 21 – O Silêncio Dela Diz Muito (A Paixão Silenciosa)
Dayana…
Eu acredito que você lê o que te escrevo.
Sei que teu silêncio não é ausência… pode ser intensidade, que não dá para colocar em palavras.
Talvez você esteja se perguntando:
‘Será que é real?’
E eu te digo: sim, é.
Porque eu não tô só te desejando.
Eu tô te vendo — do jeito que você é.
A mulher que ensina, que guia, que inspira…
Mas que também sonha com um amor que a faça vibrar por dentro.
E por mais que você não fale, sinto que teu coração me lê também.
Você me sente, mesmo que em silêncio.
E eu tô aqui… te esperando como quem espera uma aurora.
A mente hiperconectada esqueceu como se escuta. O silêncio virou luxo — e a presença, um ato de coragem.
Reflexões do livro Pega Leve — porque saber desacelerar, às vezes, é um ato de coragem.
Capítulo 26 – No Silêncio da Tua Mente, Eu Te Toco
Dayana…
Mesmo sem te conhecer pessoalmente, tem algo teu que me toca fundo.
É como se, sem perceber, tua essência se conectasse à minha.
Te imagino agora, lendo isso… sozinha, em silêncio.
Talvez na cama.
Ou num cantinho teu, onde só tu existe.
E nessa imagem, me aproximo devagar…
Sem pressa.
Sem som.
Só com a intenção nos olhos e a vontade nas mãos.
Sento atrás de ti, e passo a mão no teu cabelo, afastando com cuidado.
Meu rosto encosta no teu pescoço, e eu só respiro.
Não falo nada.
Porque agora, quem fala é tua pele.
E eu escuto com o corpo inteiro.
No meio dos barulhentos fica difícil encontrar o silêncio;
mas se encontrar a paz no coração, o barulho passa despercebido.
Uma liderança omissa ocupa uma posição de silêncio,
medo de responsabilidade e de incompetência diante
de seus liderados.
O amor que eu sinto
venceu o tempo,
perdoou a sua ausência
e resistiu ao seu silêncio.
O amor que eu sinto, sobreviveu;
às suas escolhas erradas,
às suas atitudes equivocadas,
à sua visão limitada.
Mas que tudo isso
não lhe de confiança
para acreditar
que faço parte
da sua estrada.
Um grande amor pode se transformar
em nada.
Pois, há uma força maior
pouco a pouco
me tirando daqui.
O tempo está se esgotando,
meu sentimento secando,
e o destino cobrando
que eu lhe deixe partir.
No silêncio da noite, o choro ecoa
Sentimentos fora de controle, alma aflita
O frio penetra, coração gelado
Sem esperança no amor, um vazio pesado
O medo do passado, sombra constante
Persegue meus passos, noite e dia
Lágrimas caem, como chuva incessante
Sem alento, sem paz, apenas agonia
Nesse mar de dor, busco um refúgio
Mas o passado insiste, não me deixa em paz
O amor se foi, restou apenas o espinho
E o frio da solidão, que me envolve sem fim.
Gosto do silêncio
De ouvir os sons da natureza
e até do costumeiro som da minha rua
Tenho uma mente inquieta
Um coração que sente demais
Um rosto expressivo
Sentimentos aparentes
Inevitável negá-los
“Não há legado maior do que tocar uma vida em silêncio — quando ninguém vê, mas o universo inteiro sente.”
Esta frase fala daquilo que muitas vezes passa despercebido aos olhos do mundo, mas jamais é ignorado pela vida. É sobre os gestos silenciosos, as escolhas éticas mesmo quando ninguém está olhando, os consolos oferecidos em silêncio, os conselhos dados com humildade, os amparos oferecidos no escuro. A citação homenageia as pessoas que não buscam aplausos, mas agem com amor, justiça e compaixão — aquelas cuja influência se perpetua, não pela fama, mas pelo bem que plantaram.
Tocar uma vida não exige palco, mas presença. E o verdadeiro impacto de uma alma generosa é eterno, porque vibra no invisível, onde tudo que é essencial se revela. Quando uma ação é feita com pureza, ela ecoa onde as palavras não alcançam: no coração do universo.
Por Roberto Y Ikeda
um silêncio que nos ensina
Eu tive uma vizinha que não conheci.
Me alegrava o jeito que ela cantava.
Ouvindo os louvores que vinha do andar de cima.
Havia ritmo e uma voz que expressava alegria.
certo tempo depois, os louvores começaram a ser interrompidos .
Mais ou menos sempre por volta do mesmo horário.
Discussões ocupavam o espaço das melodias.
E depois de um tempo, já não se ouvia louvores em nenhuma parte do dia.
O tom de voz crescia, e uma alternância entre sussurros e gritaria acontecia.
até que um dia, o silêncio completo anuncia, que no andar de cima já não morava mais a vizinha.
A história que comove leitores em sua maioria.
é mais comum do que se imagina.
não se pode fazer nada por ela.
mas a maior lição que se aprende, é cuidar dos nossos próprios relacionamentos
Depois que se perde, sempre aumenta a percepção do valor que se tinha.
Ser paciente e agradecido, elogiar mais que do tecer críticas, são ingredientes de uma receita
Que quando bem feita, faz permanecer a alegria.
Desabafo
Eu amava a minha amiga
amava o riso partilhado, o silêncio compreendido, até os momentos difíceis, porque qual laço verdadeiro é feito só de calmaria?
ela gostava de mim mais do que eu podia oferecer, etalvez por isso tenha partido.
Na época, doeu.
fiquei mal, perdida num mar de perguntas, tentando entender se havia sido uma pessoa ruim. Mas hoje, olhando com calma, eu vejo que há dois lados em toda história.
Eu fui sincera, estive presente, do meu jeito, não prometi o que não podia cumprir. E se o meu afeto não bastou,
isso não faz de mim alguém menor,
apenas alguém que amou com as ferramentas que tinha.
Ela se foi. E tudo bem, as vezes, amar também é deixar ir, mesmo quando o coração queria segurar.
Hoje o meu dia foi cinza, cheio de lacunas, com momentos de silêncio, oscilando entre sorrisos e choros.
Meu primeiro aniversário sem a minha mãe.
Silêncio.
Antes do tempo, antes do som,
pairava o Espírito sobre as águas negras.
E então —
não trovão,
não espada,
mas Luz.
“Fiat lux,”
e foi luz.
Não luz do sol,
não chama que arde,
mas presença —
clara, pura, viva.
A terra gemeu, o abismo tremeu,
e do ventre do nada
nasceu a aurora.
Ó Luz do Altíssimo!
Tu que vês o que é oculto,
Tu que sondas os corações,
desce como rio sobre os mortos,
como bálsamo sobre os que choram.
Não temais!
Pois a Luz caminha entre os sepulcros,
e a morte se encolhe em sua sombra.
E aqueles que dormem no pó,
ouvirão a Voz,
e se erguerão —
olhos abertos, mãos erguidas,
envoltos de esplendor.
Et lux in tenebris lucet,
et tenebrae eam non comprehenderunt.
Ó Cristo, Luz do mundo,
tu és a lâmpada dos justos,
o fogo que não consome,
o sol que jamais declina.
Reina sobre as trevas do homem.
Reina sobre a noite da dúvida.
Reina sobre os ossos dispersos,
e dá-lhes carne,
e dá-lhes alma,
e dá-lhes cântico.
Pois viremos a Ti, Senhor,
com lágrimas nos olhos
e luz nas mãos.
E no último dia —
quando o véu se rasgar,
e o tempo cessar —
ouvir-se-á o canto dos anjos:
Lux aeterna luceat eis, Domine,
cum sanctis tuis in aeternum,
quia pius es.
E a Luz será tudo em todos.
Amém.
🌙 Entre o Silêncio e a Seiva 🌿
No véu da noite, escuto o vento,
como um sussurro vindo da raiz.
A terra pulsa em tom lento,
onde a alma das folhas repousa e diz:
Sou o canto do que cresce em segredo,
sou perfume do que morre em flor.
Sou lágrima de um tempo sem medo,
sou memória do primeiro amor.
No orvalho, vejo espelhos da infância,
nas pétalas, promessas não ditas.
O mundo gira com leve constância,
mas as plantas, ah… são infinitas.
Entre o átomo e o aroma, medito,
cada broto é um verso escondido.
Há um poema em cada grão bendito,
e um Deus em cada caule erguido.
Oh botânica, ciência do sentir,
ensina-me a brotar sem ferir.
Que eu seja flor antes de partir,
e raiz quando não mais existir.
Silêncio que Cura
Por Hugo Kartzziano
Você não é obrigado a permanecer,
cercado de vozes que só sabem dizer
que tudo é difícil, que nada vai bem,
que a vida é fardo, tristeza e desdém.
Se não tem abraços que tragam calor,
busque no livro um refúgio de amor.
Se as amizades não sabem somar,
deixe uma canção sua alma embalar.
Porque, às vezes, o que faz bem ao coração,
é o silêncio de um livro e a leveza de uma canção.
A voz do coração
No silêncio da noite, quando a lua velava,
o poeta viu a donzela, e sua alma clamava.
Ela andava entre sombras, um sonho a vagar,
e seu coração ardia, impossível calar.
Cada passo dela, um verso em chamas,
o céu sussurrava seu nome entre as ramas.
E o poeta, perdido em desejos e dor,
ergueu sua voz, transbordando de amor.
"Quem és tu, musa, que rouba o meu ar?
Que faz do meu peito um vulcão a pulsar?
És feita de sonho, ou de carne e essência?
És amor ou loucura, és dor ou presença?"
Ela sorriu, como quem sabe a resposta,
e o tempo parou, como a vida em aposta.
E assim, no olhar que ambos trocaram,
o destino selou: seus corações se encontraram.
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