Poesia sobre Silêncio
No silêncio da alma, desperta o clarão, O despertar da consciência, um novo refrão. Entre sombras escuras, luz a raiar, A mente desperta, pronta a transformar.
Em cada suspiro, ecoa a verdade, A consciência desperta, rompendo a idade. Das ilusões se despe, como folhas de outono, Desvenda mistérios, num caminho sem abandono.
Nas dobras do tempo, a percepção se alarga, A consciência desperta, como uma chama que embarga. As correntes que prendem se desfazem no vento, A mente se liberta, voando em novo intento.
Desperta, oh consciência, dos sonhos adormecidos, Renasce em sabedoria, em mares nunca vistos. Desperta para a empatia, a compaixão que sara, Um despertar que transcende, como luz que dispara.
No eco dos pensamentos, a reflexão se faz arte, A consciência desperta, rasgando qualquer parte. Como flores que desabrocham na primavera, O despertar da consciência, uma jornada sincera.
Desvenda-se o véu, revelando o ser interior, A consciência desperta, dança em novo labor. Conecta-se à essência, à vastidão do ser, O despertar da consciência, um eterno renascer.
Assim, na jornada da existência, o despertar persiste, A consciência floresce, como luz que insiste. Num diálogo com o universo, num eco sem fim, O despertar da consciência, um sublime jardim.
Em meio a toda a monotonia restou apenas o silêncio
Findou-se o ecoar de seus passos solitários
E o vazio eterno parecia consumir a noite
As estrelas já não brilhavam, e não se sentia o vento na pele
Ele deixou seu olhar navegar pela escuridão
Ali vagou procurando por algo, sem saber ao certo o quê ou por quê
E quando nada mais importava, despido de sua humanidade
A confluência do indefinível, o silêncio e o vazio que tudo consumia
Nas estrelas que não brilhavam e no vento que não se achava, ali se encontrava ele
Em meio a forma mais pura da escuridão, vagando rumo a lugar nenhum
Ao fim de tudo nem osilêncio, o vazio, a eterna escuridão e o destino incerto
Nenhum desses obstáculos mudaria coisa alguma
Sem palavras
Silêncio, às vezes, é
O complemento da fala
E pra não ferir alguém
A nossa boca se cala.
Às vezes, ela falando,
Acaba cuspindo bala.
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
17/11/2023
Queria uma voz,
uma canção,
um verso,
um silêncio,
um grito.
Queria nós.
E o silêncio e
a plenitude que antecedia
teu beijo.
Queria novamente
teu sorriso.
Esse amor
para além da vida
e do tempo.
Queria a eternidade
e o infinito.
morte sem vestígios
parti em silêncio incontáveis vezes,
ninguém notou a minha partida,
nenhuma gota de sangue escorreu,
apenas um dilúvio de lágrimas vertidas.
parece denso, eu sei. proponho deixar para trás.
-
pois a vida, fugaz e breve,
merece ser abraçada intensamente,
cada instante, um tesouro,
como se fosse o derradeiro presente.
e, assim, convido, proponho evoluir.
-
vamos sorrir,
vamos nutrir o amor,
e vivenciar intensamente,
cada batida do coração, fervor.
viver! proponho a felicidade eterna.
-
pois a vida é uma preciosidade,
que merece nossa reverência,
cada segundo é um tesouro,
que merece toda nossa consciência
Pensando em querer-te um pouco mais
Eu falo teu nome no silêncio dos meus pensamentos
Parece que você virou o meu assunto preferido ..
Você tem me feito brilhar como o sol
Tem me feito querer arder como fogo
E no mais inocente sorriso me faz querer-te perto.
Tenho despertado com vontade de te ver
Despertado pra você
queria despertar com você.
Horas quero que me cuides
outras quero te cuidar
Horas sinto o vazio da sua risada e no instante seguinte você me preenche com nossas poucas lembranças.
Sem pensar em futuro a longo prazo
Hoje eu quero você!
Colhendo acerolas todas as tardes
Vindo me surpreender de vez enquanto.
Quero ouvir músicas e rir desesperadamente
Quero o rosado do teu pescoço colado no meu nariz.
Te quero pra mim
Pois querer é nobre e de tudo que sou pobre,
Sou rica dos sentidos e te sinto as vezes meu por mais que ainda não tenha sido!
“Quem disse que a vida é fácil? Ninguém é de ferro. Você tem o direto de ficar um pouco em silêncio, triste, chorar. Mas não se entregue às dificuldades, à solidão, ao passado que lhe decepcionou. Seja o primeiro a se abraçar. A vida é cheia de páginas em branco para cada dia recomeçar a escrever um novo capítulo. Ninguém vai viver a vida por você.”
#bysissym
Te foste
Ah! As cicatrizes...
Os meus olhos de silêncio.
Sempre que me cortavas...
Palavras duras.
Palavras silenciadas.
Lembro-me do quanto odiava os dias assim.
Mas não conseguia me desvencilhar.
Estava amarrada.
Presa.
Colada.
Sangrava a pele.
E um algodão-doce me adoçava.
Hoje já não sinto tua falta.
Nem do algodão-doce.
Te foste, graças a Deus, de mim te foste.
Esteja consigo mesma, em paz e sem o barulho que tem fora da sua alma.
Resguarde seu silêncio e expanda internamente seu amor.
Sentir esse amor de dentro (e não o contrário), permitira à você, a visão de como interpretar e interagir com o amor que vem de fora, a amizade, apenas dita e não sentida de fato, irrelevante pensar ou achar do outro.
Entre para dentro e venha segura de si para fora.
A SOLITUDE
Na solidão silente, ecoa o ser,
Entre sombras, a alma a renascer.
O silêncio, poesia do coração,
Na solitude, encontro a reflexão.
No vasto campo da própria mente,
Dança a solidão, suave e envolvente.
Em cada pensamento, um universo,
Na solitude, descubro o meu verso.
Entre páginas vazias, o diálogo íntimo,
A solidão, um amigo autêntico.
No silêncio das palavras não ditas,
Encontro a paz em suas escritas.
Solitude, trilha da introspecção,
Onde o eu se encontra em comunhão.
No abraço do silêncio, descubro a plenitude,
Em cada instante, celebro a magnitude.
ROMA -
No desejo das palavras por dizer
que o silêncio guardou na voz de cada fonte,
Terra d'heróis que não nos cabem conceber,
trago de repente Roma no horizonte!
Tudo me grita outro tempo ao passar
por entre mudas estátuas que se erguem
a cada canto desta Roma singular
que meus olhos rasos d' água já não temem.
E vejo-me passar por entre a neblina
revejo-me nos olhos, nas vozes desta gente,
cruzo-me comigo nas ruas, a cada esquina
como se voltasse a um Passado 'inda Presente.
Como se meu túmulo fosse um túmulo de pedra
às portas de tantas Glórias aqui adormecidas;
passa a vida mas o sonho nunca medra
e voltamos ao ponto das despedidas.
Estou em Casa mas tenho saudade...
A distância faz-me perto por meu mal!
De regresso ... volto à minha cidade
mas sinto saudades de Roma em Portugal.
(Escrito na Igreja de Santa Maria in Trastevere
junto ao Palácio de S. Calixto em Roma)
No silêncio que aquece a madrugada,
Onde o coração se entrega sem medo,
Nasce o amor, sereno, sem pressa,
E a paixão, intensa, em fogo aceso.
O amor é rio que flui constante,
Abraça as margens com ternura e calma,
É colo amigo, aconchego distante,
Encontra paz na profundidade da alma.
A paixão é tempestade, turbilhão de sentidos,
Queima a pele, arde o olhar em chama,
É desejo, é ânsia, são sonhos perdidos,
Um frisson que desperta, que inflama.
O amor é alicerce, é base segura,
Construção de momentos, de vida partilhada,
É escolha diária, é doação pura,
É carinho que cresce na jornada.
A paixão é impulso, é fogo breve,
Toma de assalto, é chama que consome,
É dança fervente, é beijo que se atreve,
Mas ao fim, sua força arrefece e some.
O amor é mar que se estende ao horizonte,
Sem fim, sem limite, profundo e sereno,
É abraço que envolve, é ponte,
Que une dois corações num só terreno.
Assim são o amor e a paixão,
Dois laços que a vida entrelaça,
Ambos essenciais, ambos coração,
Em cada encontro, uma nova graça.
Saudade
Na vastidão do tempo e do silêncio,
O amor se entrelaça com a saudade,
Como uma dança etérea de lembranças,
Que ecoam na alma em tempos de solidão.
No coração, o amor deixa marcas profundas,
Cicatrizes suaves de momentos vividos,
E na ausência, a saudade se ergue como um rio,
Que flui entre a melancolia e a esperança.
Solidão, companheira de tantas noites,
És a testemunha silente dos suspiros,
Dos sonhos que se desenrolam na penumbra,
À espera do toque que acalma a alma inquieta.
Mas mesmo na solidão, há uma chama,
Uma luz tênue que nunca se apaga,
É o amor que transcende o tempo e o espaço,
É a saudade que pulsa como uma canção.
Assim, no tecido da existência humana,
O amor, a saudade e a solidão se entrelaçam,
Formando um poema eterno de emoções,
Que ecoa na eternidade do coração humano.
O barulho dos carros na rodovia
De madrugada o silêncio à nostalgia
Os tempos hoje são tenebrosos de verdade
Não me causam alívio nem saudade
As luzes distantes, um brilho de agonia
Rostos desconhecidos na noite fria
Caminham sem rumo, na mesma cidade
Onde se perde a essência, a identidade
Mas em meio ao caos, surge a esperança
No coração de quem ainda tem confiança
Que o amanhã trará paz e claridade
Renovando a alma com nova realidade
Haverá momentos em sua jornada em que ouvirá palavras cuja melhor reação será o silêncio. Isso significará um grau de maturidade. Existem coisas que não vale a pena entrar no mérito, pois o sujeito estará com a arma carregada de frustrações e disposição total para poluir sua paz.
J.R.
Na penumbra das palavras, onde o silêncio se entrelaça com o mistério, encontramos a verdadeira essência da personha. Ela dança entre as sílabas, escondendo-se nas entrelinhas, esperando ser decifrada por olhos atentos e corações vigilantes. A personha não é apenas o que dizemos, mas também o que calamos.
Os interesses pessoais, como fios invisíveis, tecem sua trama. Eles nos impulsionam a falar ou a calar, a revelar ou a esconder. A maldade, como um veneno sutil, se infiltra nas entrepalavras, corroendo a confiança e minando a sinceridade. A manipulação, como um jogo de sombras, distorce a realidade, fazendo-nos dançar conforme suas regras invisíveis. E a covardia, como uma máscara frágil, esconde-se por trás das palavras, evitando o confronto direto.
Mas nós, os sábios, escolhemos o silêncio como nossa armadura. Não por fraqueza, mas por discernimento. Sabemos que nem toda palavra merece resposta, nem todo segredo deve ser revelado. No silêncio, encontramos poder e proteção. Nele, guardamos nossa verdadeira identidade, nossos valores e nossa integridade.
Assim, quando a boca sussurra, quando a personha se desvela, permanecemos firmes. Observamos, avaliamos e decidimos. E, se necessário, respondemos com a eloquência do silêncio, deixando que nossas ações falem por nós.
Tratamento de silêncio
Ofereço a você o melhor perfume, ofereço a você o melhor sorriso, ofereço a você o melhor de mim. Me ofereço a você sem nada.
Pareço uma fonte inesgotável, mas
se engana você a não me enxergar de
verdade.
Veja bem, meu bem, existe sempre uma porta aberta na minha vida. Depois que o coração trancar não vai ter como voltar por lá.
Você aceita o que te ofereço, mas essa é a única coisa que você quer ter? É o que te faz ter delírios de sentimentos sinceros? É o que te motiva a não cair? É a segurança no ponto mais perturbado? É a beleza que toma toda sua atenção? É o que você procura durante o dia? É o que você não não vive mais sem?
Quer ter o que ninguém tem, mas não dá para ter sendo o que todo mundo é.
**A Morte Me Conforta**
No silêncio da noite, a morte sussurra,
Um alívio sereno, um fim sem dor.
Ela vem como um abraço, uma ternura,
Acolhendo a alma, num eterno amor.
Não há medo, só paz no seu toque,
Um descanso merecido, um fim de jornada.
A vida, com suas lutas, finalmente desfoque,
Na morte, encontro a calma desejada.
Ela não é inimiga, mas uma amiga fiel,
Que nos guia para além do véu terreno.
Na sua presença, o coração se revela,
E o espírito se liberta, pleno e sereno.
A morte me conforta, como um doce sono,
Onde os sonhos são eternos e a dor se vai.
É o retorno ao lar, ao nosso trono,
Onde a alma descansa, em paz, enfim, se esvai.
