Poesia sobre Flores
Se o ar faltar, faço balanço com a brisa...
Danço mudo pelas ruas...
Dou nó na correnteza e me atiro nas nuvens desse abismo em pedras, em flores!
Borboletas!
Sempre que posso, paro e fico a admirá-las ...
Voam sem compromisso por entre as flores ...
e pousam onde querem, com uma leveza sem igual!
A sabedoria é uma linha tênue que se achega em nossa existência com o passar dos anos. Alguns corpos, porém, definham sem descobrir a graça de não magoar as pessoas. De guardar sua língua das ofensas. Rezar menos e amar mais. Enviar presentes livres de malefícios eternos, pois a mágoa é uma semente forte e próxima da eternidade.
Há pais que não valorizam o abraço e o esforço dos seus filhos. Há namoradas que desprezam o esforço de nobres rapazes em agradar com um simples sorvete. Há filhos que por amor aos seus pais desistem de sonhos afáveis. A ingratidão espraia um mórbido prazer ao distribuir a amargura em doses homeopáticas e definhar alegrias que seriam verdadeiramente belas.
Fico cismando com a vida. Enquanto escrevo reflito na vida que tenho e naquela que planejava ter. Revejo as fotos e penso que ao falar para os outros revelamos também um pouco de nós mesmos. No ofício de Deus eu imaginava corações meigos. Amores inquebrantáveis. Filhos honestos. Pais gratos. Avós felizes. Netos cheios de saúde. Livros novos. E nas janelas flores.
Mercantilizaram o amor, alguns fazem desta data um dia dedicado....acontece que, assim como remédios para cardíacos, o amor é de dose diária.
E que as flores sejam dadas por este sentimento, não pela culpa.
O meu coração tem asas, carrega meus pensamentos até aonde o amor está....mesmo longe, está lá..até já.
Vai ver felicidade é isso: Um fim de tarde deitado na grama, sorrisos brotando, timbres distintos, talentos musicados, um violão.
Vai ver amar é isso: É querer bem, estar de bem com o corpo, alma e o coração.
É a simplicidade do sorriso que nasce com o desprender de um balão, que em formato de estrela foi tomar o seu lugar.
É ter os pés descalços na grama ainda molhada do sereno, absorvendo a energia da terra.
Plantando jardim de flores, cata- ventos, sorrisos, olhares, cravos e amores.
Sentir a brisa no rosto como o sopro de uma fada, sem lágrimas, sem nada. Apenas gotas das bolhas de sabão.
É como se o corpo pairasse no ar, bailasse com o embalo do vento e com pincéis na mão, colorisse aleatoriamente o céu com todas as cores, formando um elo. Azul em plano de fundo, verde, branco e amarelo.
É fazer parte de um conto em meio a uma selva de pedras. Criar uma redoma de vidro ao redor do momento, tendo como única regra da porta pra dentro: Cativar.
Lugar onde todo mal e abrangentes não têm permissão para entrar.
E assim segue a canção como tema da tarde ou da vida, por onde quer que você vá: Cative! E se deixe cativar.
"...Pra viver e pra ver não é preciso muito. Atenção a lição está em cada gesto. Está no mar, está no ar, no brilho dos NOSSOS OLHOS..."
Vai ver felicidade e amor não fazem parte do verbo ter.
A questão é ser.
Vai ver eu já era e não sabia.
Esquecer o passado é negar o presente...
Dificilmente esquecemos o que marcou a pele ou o coração
Raiz de pai e mãe, flores de amizade, frutos de relações... Tornam-me e sou- lhes eternamente grata, desprezá-los é estúpido autoflagelo.
Outra vida, quem me dera!
Outra vida, quem me dera!
Quem me dera ter outra vida
Começar de novo, voltar no tempo
Só para encontrar-te, e amar-te!
Amar-te a mais não poder
Querer-te a mais não querer
Entregar-me a ti de corpo e alma
De corpo puro e de alma repleta
De alma repleta e completa
De teu amor e pelo teu amor
Ah! Quem me dera.
Quem dera a vida não fosse
- Como o é
Apenas uma quimera
Uma bela e doce quimera
Mas uma quimera!
Quem me dera...
Poder encontrar-te em outro tempo
Em um tempo nosso
Um tempo de amor, de calor, de fervor
Quem me dera!
Quem me dera...Pudesse eu voltar atrás
Mudar o tempo, trocar os dias, e encontrar-te!
Encontrar-te em meu tempo, ou em seu tempo
Mas encontrar-te!
Encontrar-te em um tempo de amor, de paixão
De paixão e de entrega total, corpo e alma, alma e corpo
Numa entrega que tornasse eterno o eterno amor que lhe tenho
Quem dera pudesse eu encontrar-te!
Quisera voltar no tempo, ser novamente um menino
E encontrar-te menina, menina dos olhos vivos, lindos
Menina deste menino, ser seu melhor amigo, seu melhor companheiro
E apaixonar-me novamente, loucamente
Colher flores, catar pedras, guardar trecos...Tudo para ti, só para ti
Quem me dera...Ah! Quem me dera.
É de madrugada quente de verão...
Dorme a cidade, a vila, a aldeia
Dormem os lobos e o homem
Dormem as flores do meu jardim
Dormem as aves em cima da arvores
Dormem os peixes no fundo do mar
Dorme a minha alma cansada de dor
Dorme o meu coração protegido e quieto.!!
Ó pátria amada, idolatrada;
Onde escondestes o sonho intenso deste raio vívido?
Teus enfadonhos campos,
outrora lindos,
já tiveram flores e os bosques já tiveram vida…
Agora só nos resta uma terra podre,
corrompida.
As rosas....
Nas minhas mãos são...como as saudades de amor
Cartas escritas no desejo do teu corpo aveludado
como as leves pétalas de rosas, seda e cetim...
Feitas em poemas...que repousam ternamente..
Entre as nuvens e afagos da minha dor, do meu amor
Perdidas e esquecidas entre as fragas da vida onde
Os olhos cheios de mar, voz que murmura ao meu ouvido.
Ternamente escrita no teu olhar,acorrentada na minha pele.
Cala a mágoa quando falo de amor, inventa-me e invento-te...
Mãos vazias no silêncio, onde esconde a minha dor, desamor
Palavras que gritam nas noites frias e silenciosas como uma rosa...
Do tempo do amanhecer....escritos no meu coração.
Onde gritam todos os silêncios num doce olhar, sem te prender
Calor da tua voz...a ternura do teu olhar...um instante de paixão.
A tua mão presa na minha mão...o meu corpo ardente no teu...
As rosas....nas minhas mãos são...como as saudades de ti meu amor...!!!
Como posso não afligir-me....
Com as pétalas que voam........
Para longe...longe do meu coração...
Somos como as rosas que morrem....
Que ficam em cinzas franzidas......
Intactas pelo nosso jardim....
Mortas...secas ...sem vida...
Sem lembranças...sem esperança....
Ficamos sem cabeça.....
Sem mente sã.....sem inspiração...
Para andar para a frente.....
Sem palavras...sem pensamentos...
Cansada..... e farta de horários
Saturada desta prisão...
Que me prende os sentidos...
Com amarras de ferro....
Onde deixo o aroma dos meus espinhos...
Espinhos que rasgam a carne....
Ao longe.....o vento fala de mim....
Que toda a minha criação
Por favor volta esperança...volta....
Que eu... preciso muito de ti..!!
OLHAR ATENTO
Olhai para cima,
tirais os olhos dos próprios pés,
admire o céu,
a sua volta.
Deixais o brilho do sol
invadir não só sua vista,
mas seu coração.
Prestais atenção no caminho das nômades nuvens,
viajando sozinhas pela imensidão do planeta
e entenderás que nada é fácil para ninguém,
nem para as leves nuvens,
que não tem um lugar
para chamar de lar.
Observais o passar do dia,
não pelo relógio
em preto e branco,
mas pelas mudanças de cores em nosso céu,
aproveitando cada doce minuto,
do calor do sol,
ao frio do sereno.
Agradeças pelo choro das nuvens,
em dias cinzentos,
pois é o choro delas,
que abrem lindas flores,
que nascem novos brotos,
que a natureza cria vida.
Faças bom uso dos seus olhos,
pois as obras de arte mais belas,
estão diante de você,
basta olhar á sua volta.
(...)hoje só quero colher perfume!
Pés descalços...
E sonhos suaves.
Hoje quero asas...
Preciso visitar o infinito de mim!
me fechei dentro do muro e me guardei do lado de fora,com grande esforço consegui ficar e ao mesmo tempo ir embora...sabe de uma coisa?
me senti bem na minha companhia.
Canto a tarde
Lá vou eu cantando a tarde, para com ela seguir mansamente meus passos. Sim, eu canto a tarde, faço-lhe serenatas junto ao vento, colho algumas flores, que este, impetuoso, teima em desfolhar e assim oferto-as, jogando-as pelo espaço e a tarde sorri para mim. Fica mais leve, mais doce e perfumada. Parece até que demora mais a ir de encontro ao horizonte, para que o dia descanse e amanhã volte a nos encantar. Namoro sim com a tarde, quando do campo, uma revoada de passarinhos vem comigo duetar e felizes vamos pelas horas, num canto primaveril, enfeitando o momento vespertino, que é vida aos que o observam e que pode ser noite linda, depois da alquimia de um sol já posto. A tarde traz lembranças boas, outras nem tanto, mas suas nuances de esperança pintam meu caminho e enchem de paz meu coração. Sei que em algum lugar, alguém com olhos de tarde morna, também assim a fita e então somos iguais em alma. Isso basta-me para ser feliz.
a uma voz não se cala dentro de mim,
a mundo la fora esperando que grite,
a um trem que devo tomar,
imaginei que tempo não pode parar,
viva sociedade alternativa,
e tenha Deus na vida,
sempre se lembre...
que pode começar tudo na vida...
nunca fique triste pois o coração não aguenta,
tenha fé na vida, tentei outra vez,
se tudo não deu certo, comece de novo
pois mundo gira com sentimentos tudo muda,
não olhe para que passou,
sei que o coração parou,
mais nada nessa vida para,
viva sociedade alternativa,
veja um voz que não se calou,
tentei viver a vida,
pois nada mudou.
de batalhas que se vive a vida,
então tentei sinta o amor,
veja que a vida não acabou,
veja aluz que toca teu coração,
o mundo não acabou
então viva essa sociedade alternativa.
palavra de Raul Seixas maluco beleza ai to comprido parte do que te falei ta certo,
um dia voltaria a escreve e escreveria alguns poemas em tua homenagem,
esse primeiro dedico a tu maluco beleza.
Ai que raiva!!!
Não, não consigo evitar... posso até engulir, não demostrar, mas que sinto raiva sinto. Ponto final.
raiva de tudo... raiva do sol quente demais, do sol que não aparece quando quero... do sol que se põe atrás dos montes e não me deixa ver a beleza do pôr do sol... do pôr dele mesmo... que raiva...
raiva do dia que amanhece cedo demais... raiva da noite que deixa o dia pra trás...
raiva da chuva molhada... das ruas alagadas...
raiva dos políticos... do horário político... da falta de opção... tô tomada de raiva...
raiva dos buracos nas ruas... do imposto que pago... do cara que ganha pra ver o sol nascer quadrado...
que raiva... da fila do banco... de ter que dar no tranco... raiva do cara do lado... do cara da frente...
raiva de não ser diferente... raiva de ser tão impotente... raivaraivaraivaemaisraiva
Ai que raiva....
que raiva que nada... sou paz e amor... uma doçura... uma flor... nunca perco a paciência, não me estresso, não me ingesso... sou supermegahiperdescoolada.... cool!!
no caminho pego os atalhos... colho as flores... corro atrás das borboletas.... sou feliz... e sou feliz porque minha vida é a vida que eu sempre quis... estar ou não na lista da vida pra mim não foi por um triz. Ou foi por um triz?
No, no, no... foi porque Deus quis :)
Passei em frente à sua casa
e ouvi todo o seu silêncio.
Pela rua ecoava...
Percebi a sua ausência
Portas e cortinas fechadas
Folhas e poeira ao chão
Esperei algum tempo
Cansei, sentei na calçada
Relembrei fatos, doces momentos:
Quando trocamos os nossos livros,
escolhemos as nossas flores,
recriamos as nossas canções.
Não sei se já os esquecestes
mas, pude ver da janela de seu quarto
pendia toda a nossa história...
Os livros que nós dois lemos,
as flores que tantas vezes,
plantamos e colhemos.
Mas, quanto a nossa canção...
Ah, essa! Não deixou de tocar.
Segredo do meu coração...
Insisto nas pequenas belezas...
Elas podem surpreender-nos e, numa fração de descuido, tornarem-se flores num instante de inspiração!
é no simplificado da vida
que as questões mais complexas
são resolvidas;
Uma vara e uma isca pra matar a fome...
Flores pra trazer a alegria
e um telefonema pra um amigo...
O resto? São coisas de somenos importância.
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