Poesia sobre Cidade

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⁠Cadillac


Conduzido pelo vento,
Um certo dia cheguei em uma cidade,
Praças e quermesses,
Tudo era diferente,
E todas as pessoas eram gente decente,

De um bairro a outro fui percorrendo ruas e vielas,
Uma festa já datada estava ali para acontecer,
Eram rimadores de todos os Estados,
Que naquele palco iam se apresentar,
Como peão trovador não podia ficar de fora,

O prêmio era um Cadillac e uma mochila cheia de dinheiro,
Se bem me lembro,
Eram mais de cem vintens,
Pois o alto valor era para não tão cedo acabar,

Como companhia,
Chegou o Zé furação e o famoso Tião,
O rei dos trovadores,
Outros nomes da época,
Eram mais de trinta entre eles,
E como sanfoneiro chegou o Valentino belarmino,
E no fole não tinha pra ninguém,

Chegou um moço no tablado e começou a falar,
Hoje,
Hoje estão aqui presentes os grandes repentistas,
São humanos e são artistas,
E quero ver quem vai esse automóvel de luxo levar,
E como recordação,
Vai também essa sacola,
Nela contém uma herança,
E o seu diferencial,
É que não mais precisarão trabalhar,

Na hora da chamada veio um estranho,
Cabelo castanho e ele era do Sul,
Chegava gente de todos os lados,
E o arraial ja estava começando,
Uns se apresentaram,
E muitos deles foram vaiados,

De repente,
Esse moço alto desconhecido,
Bota boiadeira de salto,
E a espora batia na madeira e começava a relampiar,
Chapéu quebrado na testa,
Leventou a cabeça e começou a recitar uma trova em tom alto.

Nesse momento o silêncio foi geral,
Pois o trovador era um
Cabra da voz bem afinada,
E com duas rimadas,
Botou todos com a cara no chão.

Sua educação era notória e admirável,
Pois o artista não era uma pessoa comum.
Com toda elegância falou a plateia:
-Sou trovador de grandes ideias,
Falo aqui e falo acolá e não me apavoro,
Bato no pinho e piso no solo,
Esse quatro rodas com essa sacola , sou eu quem vou levar....


Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Moramos juntos por uma primavera.
Foi o nosso acordo até ela se restabelecer na cidade.

-me avisa quando você quiser ir lá em casa. - e desapareceu porta afora.

Rápido,
porque nós dois somos péssimos pra despedidas.

Pronto!
Agora as tampas
dos tubos de pasta de dente
ficarão enroscadas.
O sofá,
absolvido das toalhas úmidas.
A louça,
protegida pelo armário
e salva dos escorredores.

Tudo no seu devido lugar.

Agora que estou sentado e bêbado penso sobre essas coisas.
Me sinto aliviado,
mas meus olhos parecem molhados e alguém está apertando a minha garganta como quem faz um suco de limão.

Malditos acordos que chegam ao coração.

Inserida por tinlbsb

⁠Eu me chamo Lavrador



Olá!
Bom dia!
Me chamo Cidade Grande,
Meu pseudônimo é Capital,
E você ?
Qua é o seu nome?
____Opa !
Bom dia!
____Eu ?
Eu me chamo lavrador
Você já ouviu falar de mim ?
Não , não ! Na verdade é a primeira vez,
Aliás!
Ja ouvi sim,
Faz tanto tempo,
Mas nem dei ouvidos,
Sinceramente nem sei o que isso significa.


____Correto!
Então vou te falar apenas o mínimo do que sou.

___Eu!
Eu sou aquele que levanta cedo e faço o almoço e o café;
Eu!
Eu sou aquele que enfrenta o vento gelado para ir pro roçado;
Eu!
Eu sou aquele que deixo minha casa de madrugada para lavrar a terra;
Eu!
Eu sou aquele corro riscos e semeio sementes;
Eu!
Eu sou aquele que recebo ordens;
Eu !
Eu sou aquele que pego na enxada e começo a capinar;
Eu!
Eu sou aquele que ando pelas lavouras enfrentando bichos peçonhentos;
Eu!
Eu sou aquele que colho,
E o meu patrão leva para vender;
Eu!
Eu sou aquele que não sei do que você gosta,
Mas sou aquele que planta e colhe tudo que te alimenta;
Eu!
Eu sou uma interrogação sem respostas.
Onde eu moro não temos escolas,
Apenas trabalho bruto,
Mas temos de tudo de bom que você possa comer.
Eu!
Eu sou o dono dessa enxada,
E sabe o que ela me diz toda hora ?

____Não !

Ela é minha parceira,
E constantemente ela me diz:
-Use-me ! Oh lavrador dos braços doloridos e mãos calejadas,
Faça de mim o que quiser,
Bem sei que somos sofredores,
Pois os cegos das grandes cidades
Não sabem o quanto sofremos,
Para levar as suas mesas,
Tudo que plantamos e colhemos...


Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠SONETO CIDADE QUE MORO

Moro em uma cidade
Com represa imponente
Gera energia para muita gente
E canais de águas que escoam livremente.

Águas que caem abundantemente
Formando as Cataratas sem precedente
Na mata atlântica com suas vertentes
Onde a umidade é permanente.

Cidade bela e atraente
No ramo hoteleiro profissional experiente
Na culinária, tempero a gosto do cliente.

Esta é foz do Iguaçu do presente
Fica na tríplice fronteira felizmente
Lugar de gente bonita e atraente.

Inserida por nivaldo2021

⁠Recomeço
Moveu à terra no horizonte!
Torturante a cidade se desmancha.
No toque, do aço no chão
Não se ouve som
Nada, o silêncio!
A vida aos poucos se retorna.
Brota do chão a semeadura.
Natural da vida!
O mundo calou
Diante da consequência HUMANA.

Inserida por Shirleimiriam

⁠Como é bonita a cidade que me abriga, muito verde entre os cruzamentos das cidades satélites, quadras projetadas por grandes artistas da arquitetura e paisagismo... Um ar que soa cultural. Ipês floridos na temporada, enfeitando esquinas, trajetos, florestas e lindos campos.
Uma capelinha na pracinha, uma rua gastronômica que preserva a arte, é um quadradinho cheios de mitos, daqui saíram algumas lendas do rock nacional. Aqui é um museu a céu aberto, e por falar em céu, o grande Mar, é o mais belo. Do norte ao sul das asas, tem um lago verde, o Paranoá, que reflete toda essa riqueza azul em suas ondas arrasar.
Como é bonita nossa cidade, tão pequenina mas encanta a quem visitar, então venha cá, um tour apreciar, em cada esquina desse lugar, você vai poetizar.

Inserida por marciabispo

⁠TARDEZINHA NA CIDADE

O dia já está indo
E quem está lá fora
Logo se apavora
Hora de ir embora
Depressa a rotina seguindo...

Trajetória programada
De forma cronometrada
Tem que se apressar!

Corre-corre que nunca chega
Com o tempo desajustado
Relógio acelerado
Seja onde quer que esteja

As rotas vão se atualizando
Sem precisar de comando
E passivamente...
E não foi de repente!
A vida vai passando!

Inserida por tania_junia_soares

⁠Bela é Belém da Judéia,
Bela é Belém do Pará;
Mais bela é a cidade
Em que eu irei
com Cristo morar.

Inserida por silvestre_kuhlmann

⁠Em uma terra longínqua, havia uma pequena cidade. Cidade que tinha várias pessoas e que tinha várias casas. Em meio a estas casas havia uma que ao longe saltava aos olhos. Era a única sem cor, porém a que tinha mais flores.
Nesta velha casa sem cor e visitada por poucos morava uma velha. Velha que se alimentava de brotos e bebia os raios do sol. Todo o dia saia à noite para apreciar as estrelas. Necessitava das estrelas. Acreditava que as mais bonitas e cintilantes eram pessoas queridas que tinham lhe deixado. Seus dias passavam, as horas corriam e tudo permanecia inerte. E pensar que anos atrás sua casa era cheia de filhos, de amigos e de luzes que cresceram e dissiparam dela como a sua mocidade.
O relógio marcava três, quatro, cinco horas e a velha olhava. Olhava mais não via. Sentada em sua cadeira aquecia-se com suas lembranças. Lembrou de sua infância de seu casamento, de seu primeiro filho. Lembrou dos sentimentos eufóricos de outrora, lembrou… Apenas lembrou.
Adormeceu assim nas terras de sua memória. Viu-se jovem novamente, os filhos pequenos pedindo-lhe amor. E ela vos dava amor e recebia amor. O marido fazendo-lhe surpresas, os amigos reunidos em dias de feriado, o velho pôquer na sala de jantar. De repente todas as chaminhas se foram apagando; o calor também partiria. Ela expirou.

Inserida por alexdouglascosta123

Avisa em Tóquio que eu cheguei
A cidade grande é o meu lugar
Da vida na roça eu cansei
Saori-chan, se prepara que eu vou te visitar

Inserida por pensador

⁠Centro da Cidade

Caminham sérios como penitentes de batina,
Que tipo de grito espalha toda minha gente?
O mesmo do pedinte solitário seguindo sua sina?
Ou o choro lancinante de qualquer indigente?

Há um grande espaço vazio entre cada esquina,
Que se povoa de pedaços de ilusão ingenuamente,
Num doce olhar grisalho ou no sorriso da menina,
Que se aperta no trem lotado sofregamente.

Então, fatigada e inerme a cidade sua...
Passam-se as horas, o tempo, a vida e até a rua
Cujo nome se perdeu na ladeira da memória.

Prédios, sonhos, monumentos... tudo é história.
Quando o velho farol da praça se abre de repente,
Automóveis, motos, almas partem velozmente.

H Patria
1984 Janeiro.

Inserida por homeropatria

⁠Terça feira a noite

Terça feira a noite
A chuva toma conta da cidade

Terça feira a noite
Uma poça de tinta enorme em minha mesa

Terça feira a noite
Eu queria ter palavras pra te descrever
Mas, por que?
Por que doi tanto pensar em você

Terça feira a noite
Você é tão dolorosa que me faz chorar
Mas por que?
É sua culpa,

Terça feira a noite
Por que chove tanto?
Como será que XXXX esta?
XXXX não ta bem, e a culpa é minha

Terça feira a noite
Como você é dolorosa, pare de me fazer pensar em XXXX

Terça feira a noite
Você é apenas um dia simples, mas por que doi?

Terça feira a noite
I W T K M S ? ? ?

Inserida por Shemmy

⁠Sei que já é tarde, rodei a cidade
Mas você insiste em se esconder
Responde essa mensagem
Isso é maldade
Quero ficar com você

João Gomes (cantor)

Nota: Trecho da música Aquelas coisas.

Inserida por pensador

⁠O luar é ofuscado pelas luzes da cidade
Os cabelos balançam-se com o vento
Todos dançam com extrema virtuosidade
Toque no meio peito, pode ouvir o batimento?
Os lábios se misturam com o vinho
E a música preenche o nosso ser
Não há quem se sinta sozinho
Quando o céu estrelado está a descer
Seus olhos são como uma pintura
Sua voz como uma canção
Seu corpo é como uma escultura
E seu sorriso me traz uma estranha sensação
Esteja comigo até o amanhecer
Acompanhe todos os meus passos sem questionar
Deixe a mente espairecer
E vamos nos apaixonar

Inserida por Drovisk

⁠Hoje a cidade de São Paulo está fria e molhada.

Há muita gente nas ruas.

Gente que não tem nada.

Há prédios inteiros desocupados.

Há gente usando máscara.

Há povos desesperados.

Enquanto isso, na ciranda, há um grande reboliço...

Estão todos se perguntando: O que Felipe Neto diria disso?!

Inserida por nihilista

Quando a chuva cai e frio queima.
A cidade cinza fica sem cor.
Pobre paulista na rua sem coberto...

PauloRockCesar⁠


SANTO ESTEVÃO
Adorada cidade
Recanto de flores
De muitos sabores
Recanto da felicidade.
De um povo que trabalha
Terra de grande riqueza
Tu tens a grande nobreza
Homem de luta e batalha.
Santo Estevão é um diamante
Assim como você não tem igual
Beleza em você é especial
Teu carisma é contagiante.
Terra de gente calorosa
De praças floridas
Recanto de pessoas queridas.
Tem um rio encantador
Paraguaçu tu é grandioso
Um pôr do Sol majestoso
Berço de poesia, recheio de amor.
Sou suspeita em falar
Desse recanto encantado
Visite e fique apaixonado
Tu é linda pra se admirar.

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

Inserida por Irarodrigues

⁠Fogo no Horizonte Trêmulo

Nesta madrugada fria e congelante, com temperatura à menos e cidade amena, só posso pensar em frio e fogo. O fogo ilumina por algum tempo, a alma é uma coisa que a espada não pode ferir, um fogo devora um outro fogo e uma dor de angústia cura-se com outra. Em muito pouco tempo este fogo se apaga e o dia virá e raiá à luz, as juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples na palha ao cheiro de lata queimada. Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a umidade, os bichos, o tempo e o próprio conteúdo. A mente é um fogo a ser aceso, não um vaso a preencher e quando a casa do vizinho está pegando fogo, a minha casa está em perigo. Volto a Voltaire, e penso o mesmo: "o homem nasceu para a ação, tal como o fogo tende para cima e a pedra para baixo".

Combata fogo com fogo e tudo que restará são cinzas.

Inserida por samuelfortes

⁠LOBO MAU.
Pela cidade a fora ele vai bem contente
A procura de uma presa, de uma dama inocente.
Ele é astuto e muito sagaz, nunca se contenta com uma
Sempre quer mais.
Ele é bonito e muito encantador
E a dama inocente por ele se apaixonou.
Presa em suas garras ela está
E deseja ali para sempre ficar.
Pena que é um caçador e sempre quer mais
Deixa ela hipnotizada enquanto vai atrás.
De extinto egoísta nunca divide sua conquista
Prefere ficar de guarda e não a deixa solta na pista.
Ele é feroz e muito esperto
Sabe que tem outros lobos ali por perto.
Sempre marcando território e mostrando quem manda
Além de ser bem conhecido por sua grande fama
Sempre se identifica com o dona da dama.
E ele o terror por onde andar
Pois sabe como pegar suas presas e as devorar.
Pela cidade afora
Ele anda sozinho
Levando de casa em casa o seu docinho
Ele mora longe
O caminho e no caminho é esperto
Sempre pega uma presa que passeia ali por perto.
Ele é lobo mau, Lobo mau..
Pega as daminhas pelo...
SSB.

Inserida por SamBarbosa05

O VAGA_LUME SEM NOME
Poema de Félix di Láscio
O Vaga_lume
Sem nome
Clareia toda cidade .

O Vaga mundo
Tem nome,
E tem muita vaidade.
__Que tal chamá _livro claridade?

Inserida por felixdilascio