Poesia sobre Cidade

Cerca de 2724 poesia sobre Cidade

É só voltar para cidade que bate a paranóia, voltar a selva é se jogar na boca dos leões,
não seremos vítimas nem caça pois somos
sobreviventes!!!

PauloRockCesar

Inserida por PauloRockCesar

Arco-íris

Nós somos Dons Quixotes
Em cavalos de sonho vamos
Por toda parte da cidade
Semeando palavras como sementes
Dividindo o pão do bem mostrando caminhos
Levando esperanças a quem não tem

Nós somos Dons Quixotes não importa
De sonhadores o mundo tem precisão
A vida será céu quando todos os homens
Trouxerem as estrelas aqui pro chão

Inserida por pensador

No campo as coisas chegam depois.

Em sina, as coisas se espalham em ondas.
Observe na cidade, onde o uso da palavra "carecer" tornou-se popular em meados do século XX. Consoante, o uso dela permanece no campo e é dado como antiquado.

Observe na independência norte americana, onde os tiros, antes ouvidos ao horizonte, permeavam as casas e os quintais. Hoje, estão novamente longe. Permeando quintais alheios.

No campo, as coisas congelam. Nos campos de concentração, a história parou para muitos. Nos campos da floresta de concreto e aço, a história de muitos já se inicia bombardeada de instituições sociais.

Talvez no campo ainda exista a paz que na cidade se faz utópica. Corra para o campo! seja lá qual for o teu.

Inserida por SrEden

Eu só quero andar
Nas ruas de Peixinhos
Andar pelo Brasil
Ou em qualquer cidade
Andando pelo mundo
Sem ter sociedade
Andar com meus amigos, e eletricidade
Andar com as meninas
Sem ser incomodado

Inserida por pensador

God Love


Eu tinha uma bela vista da cidade pela janela do meu quarto.
Eu acordava bem cedo para vê-la passar.
Era como assistir ao amanhecer ser separado pelo sol nascente.
Um feito absolutamente notável em um inicio de dia.
Tão linda, pura alegria, celebração, desolação e vazio absolutos, tudo ao mesmo tempo.
Eu não posso te agradecer o suficiente por essa contemplação diária.
É uma sensação avassaladora que pode tocar o coração e se encaixar na minha história.

Inserida por anderson_smith

A cidade está em silêncio, não se ouve mais o barulho feroz de uma população apressada. Parece que finalmente descobrimos o quanto somos pequenos.
Nos imaginamos por muito tempo como os seres mais inteligentes, mais fortes, imune a qualquer coisa que tente nos atingir, hoje percebemos que o invisível nos mata, que estamos aqui de passagem e muitas vezes passamos sem aproveitar.
Descobrimos que sentimos falta, que lágrimas caem ao nos distanciarmos por obrigação daquele que amamos, mas passamos uma vida inteira adiando nossa presença.
São tempos de reflexão, de percebermos o quão insignificantes somos e que o amor e a gratidão são mais valorosos que uma conta bancária gorda.
Hoje estamos presos, amedrontados por incertezas e rezando pelo mundo, nessa hora lembramos de Deus né? Nessa hora nosso dinheiro não tem tanta importância.
Hoje ficará guardado na memória como o dia em que realmente precisamos de empatia, de demonstrar que amamos, de sermos agradecidos, de dizer aquilo que tínhamos vergonha, de expressar o nosso muito obrigado e gritar saudades.

Inserida por RafaelArcher

Tudo isso e mais a fome
da cidade e do sertão,
tudo isso e mais o gosto
da pimenta e do limão,
tudo isso, minha gente,
vai perdendo a tradição,
vai ficando na saudade,
na forma de algum refrão,

de algum discurso eficaz
que possa matar a fome
comendo apenas o nome
das comidas de Goiás.

Inserida por pensador

Apenas viva intensamente,
Para que na sua sagacidade,
Possa explorar cada cidade.
Ou apenas viver ignorantemente,
Te odiar para quê?
Se apenas vendo,
Sei que ao seu lado,
Amo você...

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

Pandemia!
Deixando a cidade da uva e do vinho
feito uma pipa vazia
sem graça, ausente de harmonia
A cada dia...
um possível novo caso
alertando a sociedade
com o propósito de valorizar a vida
Nesse outono, que para todos seria
o motivo perfeito, para sair da já existente rotina
apreciar a paisagem, admirar as folhas ao vento caindo
a natureza agindo...
bem como deveria
Porém nossa situação é crítica
a voz da própria alma, num gesto de amor, abraçando a humanidade
... anuncia...
Em tempos dificeis
sejamos mais humildes
colaborando com o aumento positivo
da saudável expectativa
Ajudemos a quem realmente
precisa!

Inserida por fiorinjunior1979

Me chama pra um rolê nessa cidade
Tudo é uma questão de oportunidade
Me leva a sério, me leva pro céu
O sol já me esqueceu, já que o brilho dele perdeu pro teu

Inserida por pensador

Revinda

Vim morrer em Araguari
Cidade sorriso, eterna
Que a mocidade é daqui
E o meu berço governa

Em uma banda a revinda
Na outra a fonte fraterna
Entre ambas a falta ainda
De a história que hiberna

E sinto, sinto: ganas nuas
O sentimento na berlinda
A ternura vagar pelas ruas
E rir. Antes que tudo finda

Vim morrer, no aceitar vim
Cá para as bandas das gerais
Vim. Outrora chama por mim
E, e por fim, não chama mais...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/04/2020, 08’01” – Cerrado mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

a garça voou
sumiu nos telhados do antigo cinema
voou na cidade
às cinco da tarde
me trouxe um poema

Inserida por lasana_lukata

Nossa pequena cidade
Foi afetada com a pandemia
O silêncio dos palhaços
Estampou nossa Alegria
O vírus em cada Avenida
O aperto de mão agora
É um gesto de dor e agonia

Mortes em noticiários
Fome em casa de família
Falta do pão de todo dia
Lotações em hospitais públicos
Pais entrando em surto
Sociedade não respeita
O surdo e chama o
Cego de inútil
Nossa Bandeira manchada
De vergonha e dor
A escravidão terminou
Mas o preconceito só aumentou

Mais o tempo bom nascerá outra vez
Temos que acreditar em nossa nação
Existem pessoas boas
Com um bom coração

O amor tem uma porta aberta
O amor nascerá em plena primavera
O amor será arma contra pandemia
As crianças irão apertar nossa mão
Com harmônia e alegria

Espere por mim ainda
O dia não acabou apenas
É um recomeço vamos voltar
Em Janeiro e pensar Grande
Não briguem apenas ame.

Murilo Soares.

Inserida por Murilo_Soares

Voo

Em plena insanidade me pego a voar sobre celestial cidade, penso com pensamento apenso, meio atormentado e desatento:

Será um sonho da mais alta realidade?

Mentira ou verdade?

Neste momento também revejo meus pensamentos recheados de amores e tormentos, e concluo: A vida às vezes é sonho, às vezes pesadelo. Não devo nada questionar sobre o desenrolar deste mavioso novelo, tampouco, soprar a chama desta santa novela, pois, o grande lance é voar, velejando sobre doce brisa qual a mim me avise: Deixe de ser burro e aproveite esse vôo livre do qual devo tirar esse chapéu, para que haja um voo incrível, contemplando somente essa paz, deixe de questionar, fazendo guerra como a efêmera vida que em si se encerra quando se desfaz na terra.

Ao ouvir Beethoven não sei o que é que houve quando se ouve um estrondo rotundo advindo do mais profundo, além do fim do mundo, muito rápido quando me vejo sobre sagrado céu de anil.

Com abismal calma me pergunto:

Será que minha vida querida desfaleceu após morte batismal?

Enquanto, aqui ouço o glorioso Bolero de um cara chamado Ravel. Essa melodia noite e dia acompanha moribundos santos ou imundos à caminho dos céus quais cada um sua porta abre, sendo céu do amor ou céu das cabras.

Já com Piazzola e sua arte bandoniônica e irônica faz quebrar minhas molas ao dançarilhar um tango diferenciado ao olhar esbulhado de Gardel afrancesado, sentado bem aqui ao meu lado a bocejar seu resmungo afinado em total reclamação, mirando ao Cartola o qual num cantarolar se enrola. Com esse time me vejo morto e revolto apesar de sublimar sublime paz local.

Porém, vou além: Não me ache otário e redundante o bastante, pois, se essas palavras não existiam, agora é só botá-las no dicionário ou numa página de jornal.

O papo está muito bom, mas tenho de ouvir outro canto no meu velho recanto, pois, espero acordar vivo e solto e mais santo.



Volto a sonhar a vida de meros mortais.



jbcampos

Inserida por camposcampos

O Virus do Vazio -
(Covid-19)

Vou sozinho p'la cidade ...
Nao há nada!
As ruas estão vazias tal qual os corações
dos homens ...
Não sinto nada! Nada se ouve, nada se escuta,
só o vento que anuncia o vazio das ruas e
dos corações dos Homens ...
As janelas estão fechadas, as portas também!
Não se ouve nada! Só há gestos partidos
cheios de noite e escuridão!
Passa a solidão ... lenta e absorta.
Évora está deserta!
Deus fechou as Portas!
Os Homens estão despidos!
Não há nada! Não sinto nada! Não vejo nada!
Um só desejo me veste o corpo neste instante,
abraçar-te novamente, óh Évora Encantada!

(O Poeta, caminhando sozinho, por Évora vazia, na solidão das ruas desertas ...)

Inserida por Eliot

⁠O sol traz a claridade
o dia começa bem
no sertão ou na cidade
no nordeste sempre tem
um cuscuz de qualidade
que alimenta de verdade
e que não falte pra ninguém.

Inserida por GVM

⁠Mais um dia
cinzento começa
na cidade onde
as pessoas não
poupam fingimentos.
Conheci poucas pessoas,
a maioria destas,
era insuportável,
falavam demais,
vangloriavam-se demais.
Das poucas pessoas
suportáveis que restaram,
o mundo encarregou-se de
tomá-las de mim.
Desta forma sombria,
mais uma vez sobrou,
o que ainda restava de
mim.

Inserida por SamuPsycho

⁠No interior.

Eu nem conheço a cidade
dizem que lá tudo tem
mas não tem tranquilidade
e nem todos vivem bem
aqui não tem modernidade
mas amor e amizade
não se nega pra ninguém.

Inserida por GVM

⁠NOTA
-
Nasci numa cidade empresarial, desde pequena condicionada a trabalhar pra alguém. Entre tantas multinacional, quero ir mais longe, quero que a vida seja mais que produzir algo que seja consumível. Quero que a minha produção seja permanente, quero que fique, quero que saia, quero que liberte essa minha gente.

Inserida por renatacorrea

⁠Viriato


Oh Lamego!
Cidade das partes de Viseu,
Onde Viriato, sem medo,
Morreu, pela sua coragem, mas venceu,

Os algozes romanos,
Ao morrer, sem perder as convicções.
Que não eram emoções!
Nem tão pouco enganos.

Oh terras de além e aquém Douro!
Lutai ao meu lado,
Com nossas espadas de ouro!

Contra a gente daquela terra,
Que como a Viriáto,
NOS QUEREM MATAR NA GUERRA!!!

Inserida por Helder-DUARTE