Poesia sobre Arte
Eu leio dicionários porque gosto de garimpar palavras.
A palavra, por si só, tem tanta beleza que não é necessário um contexto para usá-la.
Então descubro palavras, quase obscuras, em desuso, estas são as minhas preferidas.
O cheiro de laquê no meu cabelo
a fadiga satisfatória do meu corpo inteiro
Memórias que me fascinam
que me envergonham
me ensinam
O cheiro das luzes ao som da fumaça
e lembrança que passa
que voou.
Do empenho e da rotina de quem, legitimamente
constante e sorridente
se preparou.
A felicidade estampada
a criança com sincera risada
e a descrença, velada, superada
da força que revela sem ter mentido
sem ter mentido em nada.
A abundância que cresce
a coisa toda que, como um filme, se esvanece
numa confusão tão tranquila
pra quem sempre e nunca pronta
já se apronta na fila.
A satisfação, a crítica;
mas um amor tão sincero por toda a mística
de quem misteriosamente e sem saber por que
vive assim, sem querer
de maneira tão doce, às vezes tão cítrica,
a imensidão que só há numa vida artística.
Ofício
O artesão observa em reflexão
O projeto em suas mãos
A projeção do que pode ser
A obra que modela
Como uma criança que forja
Seus sonhos em caravelas
Guiadas no mar da esperança.
Não há desespero que tome
O coração do artesão
Quando em seus devaneios
Se inebria no baile das ilusões
Como aquela mesma criança
Que nunca sonhou em vão.
Aprofundidade da existênciahumana exploro de maneira poética e
provocativa. "Este livro, não seiprecisar de que ponto começa, e segue
até onde me foi possível nesse momento, com aquilo que sou e sei
chegar".
Livro : Cuidados Paliativos:A arte de viver bem até o retorno.
Cada indivíduo navega por suaspróprias jornadas, enfrentando desafios,
descobertas e transformações ao longo do caminho.
Livro: Cuidados Paliativos:A arte de viver bem até o retorno
Linha tênue da fé da humanidade
” O homem só é sábio quando lida com a autenticidade do seu mundo interno e a perversidade do mundo ..”.
Meu castigo
Não sei o que acontece comigo
Mas sei qual é meu castigo.
É amar alguem que não da valor
Da espinhos ao invéz da flor.
Estou a ponto de enlouquecer
Fico nessa angustia intragavel
Sem saber o que fazer.
Na hora de dormir, no escuro
Do meu quarto, eu choro
Moro com a solidão...
Olho pela cortina, o sol
Começa a nascer através
Da neblina, vai amanhcer!
Tento esquecer, não consigo
Grito seu nome, perco o juizo.
É meu castigo amar alguém
Que da minha vida não faz parte.
Amo você, como artista ama sua obra de arte
Paguei caro por amar o abstrato
É meu castigo amar alguem de
Sentimento barato.
Você não conhece a escencia do amor.
Se um dia conhecer vai dar valor
A sentimento sublime, como é o amor!
Olhar poderoso que reflete a tua alma, Olhas de um jeito bastante gracioso, Olhos luminosos que se destacam, Olhando com um brilho atencioso, Olhar que se expressa sem palavras, Olhas para linda arte de cada canto, Olhos de onde o amor se propaga, Olhando intensamente, portanto,
Olhar precioso, poesia demasiada, Olhas refulgindo a emoção reluzente, Olhos intensos de uma beleza rara.
Nas suas cicatrizes, surgiram vívidas constelações, das suas feridas, brotaram lindas flores, composição divina, o seu próprio jardim sob as estrelas, tem sido uma fênix persistente, renascendo das suas cinzas, mostrando na fraqueza a sua força e às vezes, demonstrando a perseverança expressiva de um lobo solitário que precisou se afastar da alcateia, já sentiu um misto variável de muitas emoções entre constatações de muitos significados.
Como se estivesse fazendo parte da formação minimalista de um lindo quadro, realista e imperfeito, texturas, traços e camadas aos poucos ganhando sentindo, formas características, primorosas, momentos de ressignificações precisas, o poder da resiliência genuína em meio às imperfeições, graças a Deus e a sua sábia, distinta Providência, que está permitindo o desfrute de uma fase tão transformadora e ordeira.
O sabor do secar de lágrimas de lamentações, das compensações valiosas após as ocasiões árduas, da percepção das conquistas desde as pequenas, vivendo o agora de cada instante, os que importam de fato, evitando algumas contendas consigo e com os outros, entendendo que o viver é bem raro, o tempo não volta, por isso que é profusamente precioso, esquecer pode custar muito caro, portanto, lembrar sempre é oportuno, deve ser um lembre diário ou pelo menos, o máximo viável.
Consequentemente, não é sem motivos que o seu sorriso merece tanto apreço, sendo uma representação imensurável do seu equilíbrio, da sua notável determinação, o esplendor do seu espírito, o amor divino que fortalece o seu coração, o brilho de um renascimento contínuo que mediante a vontade do Senhor, tem insistido em brilhar, apesar de sua imperfeição, das suas instabilidades, sentindo uma grande satisfação particular, capaz de iluminar muitos olhares.
Num espaço dedicado ao cultivo do corpo e do espírito, surge um homem cuja alma anseia desvendar os mistérios do Karaté. Vestindo o cinto branco, emblema de pureza e iniciação, ele comparece aos treinos, embora o seu esforço seja tão efémero quanto a brisa fugaz.
Encantado não tanto pelo rigor do treino, mas pela camaradagem e pelas conversas pós-luta, regadas a cerveja, ele busca mais do que a maestria técnica: procura a camaradagem que tanto anseia, numa jornada onde o esforço parece ser um mero detalhe.
Entretanto, à medida que o tempo avança, ele percebe que o reconhecimento do mestre não lhe é concedido, não obstante a sua presença constante. Tal constatação desperta nele uma chama de insatisfação, alimentando a decisão de se desviar do caminho estabelecido.
Assim, unindo-se a outros de espírito semelhante, ele empreende a criação de um novo dojo, onde as promessas de ascensão rápida e a promiscuidade social são as novas moedas de troca. Adquirindo o cinto negro não pela via da dedicação, mas pelo poder monetário, ele ergue-se como o grande Sifu, iludindo-se com a miragem da autoridade.
Neste ambiente que ele próprio forjou, rodeado por almas cúmplices na sua ilusão, o fracasso torna-se motivo de celebração, enquanto a excelência real é eclipsada pela máscara do sucesso fabricado. Na encenação do poder e prestígio, refugiam-se, ávidos por uma validação que não encontram nas suas vidas para lá das paredes do dojo.
Os verdadeiros buscadores da arte, ao vislumbrarem a futilidade deste teatro de vaidades, logo se retiram, deixando para trás aqueles que preferem o simulacro do conhecimento à árdua jornada da aprendizagem genuína. E assim, o dojo prospera, não pela luz da verdade, mas pela sombra da ilusão, onde o ser e o parecer se entrelaçam numa dança sedutora.
Nenhuma foto é boa o suficiente que uma edição não possa melhorar.
O tratamento da foto faz parte da assinatura do fotógrafo.
Segundo a literatura psicológica, a pintura artística em tela é uma forma de arteterapia. “Ela ativa a dopamina, neurotransmissor associado ao bem-estar, e inibe a amígdala, que é ativada cada vez que sentimos medo ou tensão, por isso, o hábito promove sentimentos de calma, alívio, expressão das emoções e alucinações."
Por isso muitos artistas, como eu, somos loucos.
sentir
parei
perplexa
melancolicamente perdida em meus sentimentos
senti, senti demais
todos eles
por cada milímetro do meu corpo
eu só não consegui identificar qual gritava mais alto
(...)
me senti desamparada
procurei em mim um refúgio, um conforto e não consegui encontrar
mas encontrei na arte
a arte ampara
conforta
olhei, me apaixonei e chorei
a realidade destrói e a arte consola
Sempre quando eu penso em nós dois as rimas fluem natural, sem nenhum esforço.
E penso como uma garota assim feito você, fez com que eu tirasse a corda do pescoço. Já estava sem esperança
Quase morrendo afogado no fundo do poço
É que já faz alguns meses que eu estava trancado no quarto e você tirou-me desse calabouço
Mas sempre quando eu penso em nós dois
E quando eu fecho os meus olhos sua voz eu ouço
E penso na obra de arte que foi criada em meus sonhos
E quando eu penso nisso, volto ao esboço
Moça?
Que que tá acontecendo, moça?
Quando não sei pintar, eu escrevo; quando não sei escrever, eu pinto. E quando nenhuma dessas linguagens me basta, eu esculpo. Se não há nada para escrever, pintar ou esculpir, uso meu corpo como instrumento, expressando meu ativismo através da linguagem. Essa é a essência da minha arte: uma busca constante por comunicar o que palavras e formas não podem captar plenamente. É a tradução das profundezas do meu ser em atos criativos, sempre explorando as possibilidades infinitas da expressão.
Testemunho Biografico Artistico e Poetico
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade nascido em 1976 pintor e poeta, em ascensão com crença em Deus nomeadamente em Jesus cristo, acredita que que a conexão traz maior união. Felicidade e amor e na partilha entre uns outros podemos ter mais sustentambilidade e o ambiente entre todos é de maior felicidade, a natureza as pessoas, o universo como todo imaterial e material são fontes de inspiração para minhas obras, as minhas vivências e o que está no meu intimo sai de mim para as telas em cores suaves e tons claros o divino dá-me força adicional para trilhar esta jornada, e escrever palavras que saiem também da minha informação genética de meus anscetrais, que se denota e ecoa na escrevo, partilho os meus trabalhos a nivel nacional e internacional, tenho algumas solicitações para venda, . Partilho em redes sociais, na internet , youtube, Artmajeur e artmo tenho blogs e divulgo o meu trabalho a nivel internacional, e naacional como também tenho uma interação com diferentes culturas.
Sou autotidata e tenho desempenhado um arduo trabalho, Com um arduo trabalho com gosto no empenho, dedicação e motivação no acto do fazer melhor segundo as nossas capacidades, vamos fortificar-nos e outros e dar bons frutos.
Obrigado
Não me chame mais, te amar demais tira minha paz, essa é a vida que eu sempre quis.
Tá me deixando pra trás, num sentimento amargo.
Não só o amor, mas a vida em declínio,
Nesse mundo de dor, que perdeu o raciocínio, de um modo rápido, na verdade ilusório, parece feitiçaria,
Some no ar, como truque de magia.
E quando retorna, já não é mais,
O amor que se foi, se perdeu nos ares.
Então ver se me ouve, as dores, não vou repetir, jamais.
O pensamento fala tão alto,
Que o sono se vai,
São 3:48 em Campinas,
Os pássaros já cantam lá fora,
As conversas na minha mente ainda ressoam,
Vigorosas,
Seria o som da minha cabeça?
Ou minha Alma que fala?
No diálogo da ansiedade,
Não importa a sonoridade,
Quem perde sou eu,
Deve ser bom ser criativo,
Seria um Karma ou Dharma?
Porque ideia não tem hora,
A arte pouco a pouco te toma,
Né transformo em versos,
Inversos,
Universos,
Sonho interrompido,
Semente plantada no ouvido,
Para outros florescerem.
A noite está inegavelmente sublime com requintes de simplicidade e neste instante, concede gentilmente uma parte do destaque a uma venustidade interessante sob tonalidades alva e rosa, pureza e romantismo, veemência e amor, arte incrível, ricamente exposta com tons de realidade, uma flor desabrochada que demonstra continuamente o seu valor, distribuídos em belos detalhes e assim, o seu vivo esplendor se propaga.
Exposição viva e moderada, que conquista com tamanha facilidade, uma inspiração por onde passa, trazendo uma exultação de imediato, revelando uma composição benquista de sentimentos vigorosos e lindos traços, de fato, é uma bênção genuína, cujo coração é grato, que faz sua imperfeição muitas vezes passar despercebida, sua existência carrega muitos significados, sua ausência é sentida e nas lembranças, um belíssimo quadro.
Romântica nata que em determinados momentos, seus batimentos aceleram quando percebe que está sendo verdadeiramente amada, ao ouvir uma canção impactante que a deixa profundamente emocionada, a felicidade a faz suspirar, consegue enxergar a beleza da sobriedade, dessarte, uma essência singular que nem uma pintura que possui sua própria essencialidade, a qual não se pode copiar.
A insônia toma conta de mim
Olho no olho, no olho do Escher
Leio linhas bem escritas
E observo pinturas
Que me levam pra sonhos imersos
Em fantasias
No meio da chuva
Que não para de cair
Sobre o telhado...telhado
E as gotas me trazem lembranças
Dos dias que caminhava em direção ao parque
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