Poesia Silenciosa
IN SOLITUDINE ...
Quando o cerrado se ensombra, desce
a noite, numa silenciosa negra vastidão
sinto que o atroz tormento reaparece
em uma sensação de aperto no coração
Vejo o teu penoso volto, em pura ilusão
estou assim, queixa posta, numa prece
e o pensamento desprezado na solidão
tento esquecer o que não se esquece
Passaste pelo meu sentido sem o ver
Se o teve, agora não mais, hoje findo
contentar-me?... se triste é o meu ser
E, por te desejar vivamente, no gueto
o sentir, seco, ermo. Vou prosseguindo
“in solitudine”, com arrimo do soneto...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2021, 18’18” – Triângulo Mineiro
Moça que sonha, que ri e encanta.
Ora tão silenciosa por fora, mas por dentro uma barulheira quase transbordando.
Ora fala pelos cotovelos; que quem tá do lado, se morde de vontade de mandar calar a boca.
Ora é tão confiante; noutra não consegue nem encarar o espelho.
Ora sente o coração transbordar esperanças; noutras pede forças para continuar.
Ora é tão valente e sem medo segue em frente; noutras só quer dormir pra chegar logo outro dia.
Ora tão sentimental; que chora só do jeito que alguém fala com ela; noutras responde na ponta da língua.
Só uma coisa que ela ainda não conseguiu;
é agir pela razão, emoção é o que a move para tudo.
"Ela parece um girassol; o girassol se volta para o sol e ela se volta ao coração."
Essa moça já caiu várias vezes e floresceu amor em si; em todas quedas.
Dizem uns e outros que ela é doida; mas ela nem dá ouvidos; continua seu trajeto enchendo seu coração de afeto.
"Ora moça; sonhe, sorria, se encante, que a vida sempre te dá mais uma chance."
#Autora #Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados 14/10/2018
A VOZ DA SOLIDÃO
No vão da noite sombria, deserta
Tão silenciosa, envolta em arrelia
O repouso torna a cena irrequieta
Em um tenso sussurro de agonia
A enodoada alta noite terrificante
Povoada de uma vontade, irradia
Aperto, onde não há o que cante
Nem o poema sem a melancolia
Na treva da escuridão a coruja pia
Rompendo o vazio no tom dolente
Tal um cântico de acerba sensação
O pensamento da gente silencia
O coração arrepia tão vorazmente
E, merencória fala a voz da solidão.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 abril, 2024, 13’58” – Araguari, MG
Coração
Dilacerado ele chora, a dor silenciosa;
Derretido ele implora, o alívio da memória;
Machucado ele anda, o caminho do perdido;
Mal-curado ele senti, o vazio do esquecido;
Sangrando ele bate, com a vontade de parar;
Surrado ele desperta, com o desejo de voltar;
Ferido ele sorri, na intenção de se curar;
Feliz ele retorna, num coração de se pulsar.
(28/04/24)
Se eu te visse
Através dos teus olhos
Seria como a beleza
Da noite fresca e silenciosa
O negro da íris reflete
O brilho da lua na retina
Atiçando um mundo de sentimentos,
Sensações esquecidas e perdidas
Num mundo de atribulações
Em seus olhos me perco
Em sua boca me encontro
E nesse momento tão único
Acordo sozinha em meu quarto
Sem entender exatamente
Onde foi que me perdi
Entre a realidade e o sonho
( Olhos negros, Gina Schneider)
"O peso de ser forte o tempo todo"
Há uma expectativa silenciosa que recai sobre aqueles que parecem sempre resilientes, aqueles que enfrentam as adversidades com um sorriso nos lábios e determinação nos olhos. É como se a sociedade exigisse uma armadura de força constante, como se a vulnerabilidade fosse um sinal de fraqueza.
Mas o que muitos não percebem é o fardo que essa expectativa impõe. Ser forte o tempo todo é uma tarefa árdua, que consome energia e esvazia a alma. É como carregar o peso do mundo sobre os ombros, enquanto o coração grita por um momento de descanso.
A pressão para manter as aparências, para ser um pilar de força para os outros, muitas vezes leva ao esgotamento emocional. Aqueles que lutam para manter essa fachada podem sentir-se isolados em sua dor, temendo serem julgados ou incompreendidos se mostrarem sua verdadeira fragilidade.
A verdadeira força reside na capacidade de reconhecer nossos limites, de permitir-nos ser humanos em toda a sua complexidade.
É preciso coragem para abaixar a guarda, para permitir que as lágrimas caiam e as feridas sejam expostas. É preciso coragem para ser autêntico, para buscar apoio e consolo quando necessário.
Portanto, que possamos criar espaços seguros onde a vulnerabilidade seja acolhida, onde possamos compartilhar nossas dores e nossas lutas sem medo de julgamento. Que possamos oferecer nosso amor e nosso apoio incondicional àqueles que precisam, lembrando-lhes que não estão sozinhos em sua jornada.
E que possamos aprender a ser gentis conosco mesmos, a reconhecer que ser forte nem sempre significa carregar o mundo inteiro sobre nossos ombros, mas sim permitir-nos ser humanos, com todas as nossas falhas e fragilidades, enquanto buscamos a cura e a esperança juntos.
Permita-se sentir, permita-se descansar e, acima de tudo, permita-se ser humana.
Acostumada com a solidão
Que aos poucos se tornou minha amiga, diria até uma ouvinte silenciosa, porque ela não me julga, ela só me ouve calada , mas
sabe tudo que sinto de cor
Porque muitas noites, choro em silêncio
Pra não acordar outra dor
Sinto tão sozinha que até dói , fazer o que né talvez algum dia mude ou não só o tempo dirá , né meu amor ❤️🤩
A ilusão da não solidão.
Umas vêm, outras vão.
Umas de forma silenciosa e
imperceptível, outras de
forma ruidosa e emotiva.
Não estamos sós, mas
estamos sempre sozinhos,
e a nossa história nunca
poderá ser compreendida
pelos outros.
*A Sombra do Passado*
Uma sombra silenciosa seguia uma mulher, lembrando-a de momentos esquecidos. Ela tentou fugir, mas a sombra a acompanhava sempre.
Um dia, ela decidiu enfrentar a sombra. Ao olhar para trás, viu que era uma parte de si mesma, carregada de memórias e experiências.
Ela percebeu que o passado faz parte de quem somos hoje. E ao aceitar a sombra, encontrou liberdade e paz.
A partir disso, a sombra se tornou uma companheira, lembrando-a de onde veio e para onde vai.
*A Noite dos Sonhos*
Numa noite silenciosa, as estrelas brilhavam como diamantes no céu. As pessoas dormiam, mas seus sonhos as levavam a lugares incríveis.
Nessa noite, os sonhos se tornaram realidade. As pessoas voaram, dançaram sob a chuva e encontraram tesouros escondidos.
Quando amanheceu, elas acordaram com sorrisos nos rostos. Embora os sonhos tivessem desaparecido, a magia da noite permaneceu em seus corações.
E assim, elas esperaram ansiosamente pela próxima noite, sabendo que os sonhos as levariam novamente a lugares mágicos.
*O Último Sonho*
Numa noite silenciosa, um homem adormeceu com um sorriso nos lábios. Seu último sonho o levou a um lugar onde a memória não dói e o amor não morre. Ele viu rostos queridos, lugares amados e momentos felizes.
Quando acordou, o homem sentiu uma paz que nunca havia sentido antes. Ele sabia que havia encontrado o que procurava: a liberdade de viver sem medo do fim.
E assim, ele fechou os olhos e deixou que o silêncio o envolvesse. Seu último sonho havia sido o mais belo de todos.
*O Beijo da Lua*
Numa noite silenciosa, a lua beijou o rosto da Terra. As estrelas cintilaram de alegria, e o mundo se iluminou com um brilho suave. Nesse momento, tudo parecia perfeito. O amor da lua pela Terra era tão forte que ela decidiu deixar um beijo de prata em seu rosto.
E assim, a noite se tornou mágica, cheia de sonhos e possibilidades. A lua continuou a beijar a Terra, e o mundo se encheu de luz.
ALMA ESPIRITUOSA
Em silenciosa Fonte
Um verbo que Alguém conte
Fez Luz no horizonte
Terreno pra ser ponte
Vida pra ser usada
Firmeza na jornada
Em construção da escada
À Divina escalada!
Há em mim uma luz guia no mistério que pulsa entre mundos. Minha alma — silenciosa — me conduz entre os véus do sentir e do saber. Como chama sutil, etérea, eterna. Que ascende no silêncio e aquece tudo o que sou. É dela que brotam os sentimentos que me elevam, os pensamentos que me enlaçam em reflexões profundas, nutridas da dança entre o amor e a compaixão.
Nas dualidades que me habitam, há força e doçura, sombra e luz, e mesmo quando o mundo silencia, ela me fala — sem palavras. Ouço sem que se diga, vejo o invisível que mora nas entrelinhas do real. Porque a alma não precisa de olhos para enxergar nem de voz para dizer. É o sentido através do sentir que move, transforma, transcende.
Ela me leva para dentro — onde os mistérios do mundo se desvelam, não fora, mas no centro do meu ser. E quanto mais mergulho, mais me reconheço. Sou feita dessa chama que a razão procura, mas que só a alma alcança. Sou estrada e viajante, sou silêncio que fala, sou mente que se lembra e relembra do caminho interno.
E neste lembrar-me de mim, descubro que o universo é menos fora, mais dentro. E que, em mim, tudo já é.
Eu SOUL ♥︎
Marca silenciosa
Rodas cintilantes flutuam vigilantes nas marés da vida,
por anos na caverna sem ver além das sombras esculpe o abismo e o moldei como uma estátua de vidro, aprendi a enxergar baseado naquilo que vive no caos,
mergulhado na dor entendi a respeito de várias revelações, saio transformado hoje da caverna para espalhar uma luz jamais vista antes na superfície.
Observar a própria mente é um ato de coragem silenciosa. No meio da correria, pare um instante. Veja o que sente, o que pensa, o que carrega. Não para julgar, mas para compreender.
Com o tempo, essa prática transforma reatividade em presença, ansiedade em compaixão, e apego em leveza. A mudança não começa fora , começa com o simples gesto de olhar para dentro.
Domingo: O Abraço Silencioso do Tempo
Domingo tem uma força silenciosa que toca fundo na alma. É o dia em que o tempo desacelera e os sentimentos revisitam, sem avisar. Carrega consigo a saudade da ausência aquela falta que dói e ninguém pode preencher; o alívio da presença o conforto discreto de quem está ali, mesmo que só em pensamento; e o mistério da cura que chega devagar, como a bruma que se espalha numa manhã fria, sem pressa, sem promessa, sabendo que algumas feridas precisam de silêncio para se fechar.É nesse dia que o silêncio fala mais alto, que as memórias invadem com doçura, e o coração se permite sentir tudo ao mesmo tempo. Domingo é especial porque é raro; e triste porque carrega a inevitável sensação de despedida, mesmo quando não há um adeus. É o abraço invisível do tempo, uma dança delicada entre o que foi, o que é e o que ainda poderá ser, um sussurro suave que acalenta e inquieta a alma.
"Domingo é aquele abraço silencioso do tempo: carrega a saudade da ausência, o alívio da presença e o mistério de uma cura que chega devagar… como quem vem, mas nunca promete ficar. É um dia especial e, ao mesmo tempo, inexplicavelmente triste."
Então, é outubro
Outubro chega e, com ele, traz a promessa silenciosa de renovação. Não importa o quanto o corpo doa, o quanto o peito aperte, ou quantas lágrimas escapem pelos olhos. Outubro, eu te recebo, mesmo ferida, mesmo cansada, mesmo em pedaços. Te recebo porque acredito que em cada novo mês há uma fagulha de esperança, por menor que seja. Eu desejo que em outubro, Deus me ensine a descansar em meio à luta, a silenciar o caos interno com a força da minha fé. Que Ele traga uma brisa suave, capaz de refrescar a mente cansada, aliviar o peso nos ombros e aquecer o coração abatido. Que Ele me permita enxergar, nas pequenas coisas, motivos para acreditar, mesmo quando tudo ao redor me faz duvidar.
Peço que, com sua chegada, outubro, eu aprenda a aceitar a dor, sem me render a ela; que eu chore, mas sem perder a vontade de seguir. Que a fé continue sendo a luz nos meus passos, a voz que me levanta quando quero desistir. Outubro, eu sei que tu carregas o vento da mudança. Mesmo que eu esteja por um fio, que Deus me sustente. E traga a cura invisível para as dores que eu ainda não entendo. E, acima de tudo, me ensine que a esperança sempre pode renascer, mesmo nas noites mais escuras.
Então, venha outubro. Eu estou aqui, com minhas fraquezas e minha fé. Não te peço perfeição, apenas que me ajude a continuar acreditando, um dia de cada vez.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
O educador é a luz que conduz o caminho do conhecimento, a força silenciosa que faz o futuro acontecer. Em poucas palavras, eles ensinam não apenas conteúdo, mas também valores e esperanças.
Para cada aula, a chance de conversão vem quando a curiosidade e a informação se encontram. Um verdadeiro educador encoraja - provoca o pensamento crítico, acolhe a diversidade e nutre a empatia.
Na arte de ensinar, eles se tornam jardineiros da mente, onde as sementes que são semeadas florescerão ao longo da vida. Hoje, celebramos aqueles que com amor e dedicação escrevem a história de cada aluno, inspirando sonhos e, no processo, constroem um mundo melhor.
Ódio
O ódio é essa coisa silenciosa, que se esconde nas frestas do que eu fui.
Ele não grita, não pede, não fala. Apenas cresce. Como uma planta amarga, que se enraíza nas profundezas da alma.
E eu? Eu sou só o vaso, a terra que já não floresce, que só sustenta essa sombra que me habita.
Ele corrói, devagar, sem alarde.
Sinto nas mãos, nas pequenas ações, nos olhares que já não sabem mais ser suaves.
O ódio não tem pressa, ele espera. Espera o momento de ser. Porque, no fundo, o que ele quer não é me consumir, mas transformar-me em sua morada.
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