Poesia que Falam de Despedida
Nó em 8.
As águas bravias de minha memória
Destoa do meu presente,delirando em solilóquio.
Aos poemas vazios e melodias persuasivas,
Minha alma desatina,me fazendo focar no desfoco.
Seus olhos lacônicos são celestes ao se encantar
Eles vivem em mim como um doce e mal cantar,
Refletindo sua autonomia moral e forma de vida
Ainda me lembro do desejo descontente da "despedida".
Quando a Alma Insiste
Amores que não cabem no calendário,
ferem a boca da hora, dilatam o dia.
Despedidas, mas não o esquecimento,
porque o vivido se agarra à pele como lume.
E eu sigo, mesmo dividido, mesmo nu,
com o coração latejando no vão da garganta.
Coragem? Talvez. Ou apenas o delírio
de caminhar enquanto a alma insiste em ficar.
Cinzas
Viver? Morrer?
Isso nunca foi culpa sua.
Mas, quanto a amar Pedro?
Isso, sim! Isso você poderia ter evitado.
Mas por que permaneceram?
Sinto falta de Pedro.
Sinto sua falta.
Sinto falta de nossos encontros,
E sinto muita mais falta de nossas despedidas.
Até mais!
Até mais...
Nada mais.
Jeito de ser
Jamais mude o seu jeito de ser para
satisfazer as pessoas que você gosta,
pois quem gosta de você, não te muda,
apenas te completa.
Você me destruiu e eu sobrevivi.
Então você poderia me amar e se sentir seguro.
Preferiu a segurança da sua solitude e solidão.
Me despeço de você, amor da minha vida, minha paixão, minha vida.
Somos só uma linda história de amor que eu lembro com tristeza e saudade.
DESLEMBRAR (soneto)
Quando no verso deixar-te silenciado
Para habitar, por fim, a sensação fria
Em que nada mais no peito é agonia
Te peço que fique inerte no passado
Não mais quero o versar com poesia
Qual o rimar tinha sentido apaixonado
E o carinho tão latente e tão amelado
Ah, quero os versos sem essa profecia
Depois que te poetizar este apartado
A inspiração não mais terá saudade
E o cântico no sentimento será calado
A versificação terá então outra emoção
Em cada verso um reverso de liberdade
E o deslembrar o novo tom do coração.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 julho 2025, 17’48” – Araguari, MG
ACERBO FIM (soneto)
É está a última saudade que te entrego
Igualmente a última versificação para ti
Nestas linhas sentidas meu superar rego
Não mais versos tristes, do que eu sofri
O meu sentimento agora quer sossego
Ter sensação, o que nunca de te recebi
E comigo fica apenas aquele aconchego
Da partida, o adeus, do nada que perdi
É este o derradeiro cântico que te faço
Pois, neste trespasso, desata-se o laço
E por certo, tinha que acontecer assim
Sim, é um poema sombrio e magoado
De uma poesia com versos destroçado
Arrancados de mim, neste acerbo fim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 julho 2025, 18’45” – Araguari, MG
Bom aqui estou, me despedindo, agradecendo de coração a todos e todas, por esse curto porém significantes tempo que passamos juntos.
Vida que segue, na certeza de nos encontrarmos novamente nos caminhos de luta.
Que o universo devolva em dobro toda a atenção e o carinho recebido por vocês.
"O educador se eterniza em cada ser que ele educa". A frase, do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire.
Te amo
Sai facilmente
A palavra:
Te amo;
Com um toque
Brilhante em sua face
Seguindo, e vindo,
E controlando...
O seu sorriso
Constelar
Linda despedida
Da manhã!
Nessa estrada versátil da vida diante de momentos solenes, pessoas entram e saem de nossas vidas, algumas ainda ficam por longos tempos e outras para sempre. Pessoas novas chegam e esse ciclo continua, mas para todas estas pessoas, o importante foi tê-las em nossos caminhos, marcando nossas vidas de uma maneira que nos deixam saudades, um aprendizado, uma lembrança, uma dica, um ensinamento, uma experiência.
O mais precioso presente é o damos uns aos outros: a amizade.
Tarde quente. Angústia no ar...
A janela aberta é um atrativo para se jogar.
Deitada na cama pensando na vida...
Lembrando e se depravando com o passado não vivido.
Desnorteio-me com o tempo atual.
Fecho os olhos. Tento dormir mais um pouco.
Dessa vez não quero acordar.
Meu sono é turbulento...
Mesmo assim, a realidade enquanto acordada é mais perniciosa.
O começo é o final de uma história.
No fim de um fato começa uma trajetória.
Como posso encetar? O que posso narrar?
Sentada de baixo de uma árvore pensando em alguém para me inspirar.
Aquela vontade de estar perto de quem está longe.
Ah!!! Isso é sempre, isso é constante...
Esse sentimento é uma iluminação.
Ao chegar em casa torna-se expiração.
A noite já faz presente.
A noite um compromisso.
A vontade é de não presenciar. Só que lastimavelmente não posso prevaricar.
Ah que dor pungente
Que afeta toda gente.
Que afeta minha alma.
Que tira minha calma.
Ah que nó na garganta...
A vontade de chorar é tanta.
A indisposição faz adentrar.
E nada, nada pode me animar.
Ah... Por que essa carência?
Por que o tédio?
E a ausência?
Por que a melancolia?
Em mim, cai uma lágrima triste.
Logo penso que a felicidade não existe.
Ó que sufoco...
Que ausência de tranquilidade...
Esses sentimentos sempre levam a minha enfermidade.
EXÍLIO TRISTONHO
Lourdes Duarte
Sempre há um amanhã na confusa vida terrena
Alguém parte, ou se vai, sem o canto de adeus
A saudade e a esperança de um reencontro
Alimente a alma, de quem destroçado ficou.
Se tens que partir olha-me- ás um instante.
Deixa-me ser feliz mais uma vez, meu amor.
Foram dias contigo, que desejei não ter fim,
Para longe de mim partirás, meu querubim.
Deixa-me sentir o teu cheiro mais uma vez,
Inebriar-me nos teus braços e abraços,
Sei que a passos cansados caminharei
Longe de ti, até que nos encontre outra vez.
Do fundo do exílio tristonho e saudoso
Gritarei teu nome e lembrarei teu sorriso
Em busca da felicidade irei seguindo
Esperando o dia do nosso reencontro.
"Nosso tempo é outro
É como se fosse rarefeito
Tú e capaz de parar meu tempo
Dar start no nosso longa metragem
Estranho se ver num filme
Onde a esperança é contida
Eu nem sei ainda...
Se serei feliz
Ter um beijo doce
Ou uma despedida
Talvez esse frio na barriga
É justamente não saber qual a saida
E quando eu percebi
a emoção jaz no passado.
A água secou nas fontes,
o vento soprou as folhas
e só eu sem movimentação.
Nunca entenderei a minha lentidão!
Deixei a abrupta ação do tempo,
por excesso de fé e autocorreção,
já que mais cego estava meu coração.
Às vezes deitados entre os estilhaços,
não percebemos os profundos cortes
e o próprio cansaço.
Acomodados em uma repetição sem fim,
com apego a tudo,
sem perceber que o todo é ruim.
Muitas vezes eu deixo uma pessoa de lado
porque essa foi a direção que ela escolheu ter.
Não uso artifícios para manter,
prefiro soltar e desatar.
Amarras são como forcas,
quando o nó é necessário
é melhor esquecer.
despida-se desse ano se despindo:
livra-se da sua antiga versão pra nova que está vindo
abrace oportunidades
beije a bondade
faça amor com a felicidade
mantenha sempre a cabeça erguida
rejeite tudo o que vier de baixo
ame a vida mesmo que nela hajam partidas
acredite que tudo é possível
acredite, inclusive, naquele sonho impossível
seja flexível
que haja cumplicidade em tudo que for aprazível
que haja intensidade principalmente na reciprocidade
cultive a simplicidade e a humildade
viva além do que permite a sua idade
saia de cidade
viaje
suma e se encontre
cante e se encante
corte nós e faça laços
dê espaço e mais um passo
se declare
dê oceano aos seus mares
aprofunda onde houver correspondência
livre-se dos medos e de tudo que ameace a sua cadência
prefira manter a essência invés das aparências
faça a diferença, mesmo se no amor houver deficiência
contribua e distribua
seja sua e de mais ninguém, ao mesmo tempo; esteja aquém daqueles que fluem
não poupe sorrisos, nem atos precisos
seja você
aceite-se como é,
mas melhore no que puder
faça sem esperar
comece não tendo medo de errar
seja amigo do tempo;
seja cuidadoso com aquilo que não volta,
mas poupe-se das revoltas quando houverem reviravoltas
seja leve, mas não releve o que não tiver relevo
permita-se tocar
e ser tocada
respeite o passado e tudo o que nele havia passado
viva um presente bem pensado pro futuro vir adoçado
cuide da sua saúde:
encha-se de atitude ao acordar
ingira plenitude ao tardar
e de quietude ao pernoitar
mude sempre que precisar
essa é a prescrição para o ano seguinte
e não se esqueça da amplitude:
amplie o que já é grande
prestigie o amigo distante
dispense tudo o que for irrelevante
não mude seu semblante sequer um instante
seja mais tolerante
torne-se mais interessante
seja o livro favorito da sua estante
termine este ciclo com sentimento de gratidão e comece o próximo com grandeza e ambição
escreva sua melhor versão
comece com intenção
Dizer adeus a um grande amor é renunciar a uma parte maravilhosa da nossa vida. É uma decisão difícil que nos deixa marcas no coração, e quando a tomamos é porque não temos mesmo alternativa.
Ficam guardadas promessas e recordações que nunca mais sairá do nosso coração. É preciso determinação para abrir mão de algo que é tão o amor verdadeiro o mais importante. em nossas vidas
- Relacionados
- Frases de despedida para refletir sobre finais e recomeços
- Mensagens de despedida para amigos para marcar o coração de quem parte
- Poemas Despedida
- Despedida
- Despedida de Emprego
- 57 mensagens de despedida para colega de trabalho com carinho
- Frases de despedida de amigos para deixar uma lembrança inesquecível
