Poesia ou Texto Amigo Professor
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
Nas festas de São João
Eu passava as noites na porta de casa
Distante da fogueira
Que queimava
Eu fazia cara feia
Desaprovando toda aquela fumaça
Só depois voltava
Para me aquecer perto das brasas
Ciente do tempo perdido
Enganando a mim mesmo
Dizendo que tudo aquilo
Que eu tinha feito
Não seria em vão
Quando você chegava
Fazia tudo para eu perceber
Fazia de conta que não me via
E eu te encarava
Pensava
Naquela rua calma
Que o meu maior erro
Foi você
Mesmo que eu não pudesse esquecer
Não era meu tipo se arrepender
Mas olha que ironia
Eu estava ali
Sentado no meio-fio
Sorrindo
Dos frutos do meio termo
De meio caminho andado
Lembrando do que eu fiz
Pra te ver
Lembrando do que eu não fiz
Pra te ter.
Imagino-me em lugares onde não posso estar
Tenho três dias pra decidir
Se eu tenho que ficar
Ou prosseguir
Tenho dois segredos
Revelados quando sustento teu olhar
Meu coração é um cofre
Mas não quero te guardar
Meu corpo entorpece
E tudo tende a parar
Quando estou no mesmo ambiente
Em que você está.
E na escuridão do quarto
Iludo-me com teu beijo,
Mas você parece não se interessar.
E percebo que a experiência de te amar
Não é tão ruim,
Mas já basta,
Quando estou com você eu me perco
E me perder não é tão bom assim.
2015 chegando
É hora de agradecer, por nossa amizade.
Pela esperança de um amanhã melhor
Pela luz divina em nossas vidas
Que nesse ano novo possamos celebrar o amor a felicidade
Que todos os dias de 2015 sejam de vitórias
E a solidariedade e paz sejam celebradas sempre , todos os dias durante todo o ano
Que o verdadeiro amor não tenha prazo de validade
A felicidade não pode aparecer apenas em datas especiais...
Seja muito feliz em 2015
Boas festas com saúde paz e prosperidade
E o que desejo de coração
Minha mãe é a melhor
É como uma rosa
Parece um amor
Mas ai mora o perigo
Se eu abusar da sorte
Fico de castigo
Minha mãe
Cuida do meu pai
Cuida de mim e do meu irmão
Ela varre a casa
Lava louça
De olho no fogão
Mãe
Minha mãe guerreira
O que aprendi com ela
Vou levar pra vida inteira
Sinto falta do teu cheiro
Do calor do teu abraço
O seu corpo me envolvendo
Do teu olhar meio disfarçado
Com toda essa saudade
Dá meio que uma vontade
De ir correndo até você
Pra tentar me aquecer
Sei que agora isso não posso
Isso não posso fazer
Agora somente espero
Amanhã pra ver você.
Quando digo que te amo,
[ Tu me amas?
Quando forte te abraço
[ Tu me abraças?
Quando tua boca eu beijo
[ Tu me beijas?
Quando nos teus olhos olho
[ Tu me olhas?
Pois quando eu te olho
[ Só nos teus olhos olho
E quando te beijo
[ Apenas tua boca beijo
Quando te abraço
[ Só nos teus braços quero estar
E claro, que quando o amo
[ Te abraço, te beijo, te olho
Te vivo e te amo
PHRASIS
Tinta a recantar
Aroma a compor versos.
Verbos expressos a expressar
Como fosse o teste unitário do poeta,
seu inquietante aprovar.
Tangenciando sentimentos dispersos
Na oficiosa trama de melodramar .
Criando verbos, suprimindo vírgulas,
Desapontando a cada ponto de parar.
Onde o poeta extenua suas forças.
Como se lhe exaurisse a inspiração.
Perdesse o olfato, desaprendesse a conjugar.
Imo termo onde o leitor reside
entre o enleio de ler e o de parar.
Eu olhei para ti
e vi a belaza natural
ofuscada pela dor
pelo sofrimento
pelas preocupações.
Eu vi um olhar
profundo já cansado
longe do seu ser original.
Eu vi uma mulher
inconformada
com a miséria do seu viver.
Eu vi em ti
um olhar triste
com vontade de ser.
Amada
Apoiada
Compreendida
Desejada
Eu vi em ti
um coração indefeso
precisando de um protetor.
Eu vi uma mulher inteligente
Boa de matematica e física
se perdendo na preocupação
duque vai ser o amanhã.
Eu ouvi da sua boca
um pouco da história da sua família
em paralela com a história da minha família também.
Pelo seu olhar triste
pela sua inteligência
pela sua beleza natural
Eu me apaixonei.
e decidi cuidar de ti.
te amar
te apoiar
te compreender quando precisares de espaço.
"Mas hoje vejo te longe de ser a mesma mulher que me encantou"
Autor Massivi Suburbano Odisseia.
24/12/2014
Expirado pela situação presente.
Bommmm Diaaaaaaaaaa.
Sem sono
Sozinho entre quatro paredes
de um quarto enorme,
pensando em alguém
sinto em meu peito a dor mais angustiante.
Quatro dias sem vê-la
provoca em mim uma saudade sufocante.
01 hora de madrugada
oiço o grito do meu desejo faminto
saudades dos beijos dela
saudade do último abraço caloroso dela.
Sem sono
noite fria
somente eu e a minha agonia.
oiço clamar de angústia o meu coração
quero alimentar essa paixão ardente
possuido por uma saudade sufocante.
Sem sono
sozinho no quarto
enorme
cama vazia
falta-me o seu abraço
nessa
noite fria.
01 hora de madrugada
estou sem saída
quatro dias sem vê-la
nasce em mim
um desejo devoradora.
Quando foi que me perdi?
Que me deixei de lado?
Pensar nisso me causa náusea de mim mesmo.
Permiti que os outros
Que as circunstâncias
Que a vontade de sempre estar disponível para ajudar
Moldassem a minha vida.
Agora, sem os outros
Em circunstâncias desfavoráveis
Precisando da reciprocidade prometida
Porém negada
Me moldo sob alta pressão.
Quem nunca pensou em se jogar na beira de um abismo?
Se encontrar novamente num último suspiro, quando a vida válida o que foi vivido: como algo no agora a ser vivido - naquilo que julgamos ser o melhor - excluímos o que achamos ser o pior. Felicidade, é mostrar seus dentes com facilidade; sonhar, viver em uma nova realidade, aonde se rasga o véu da existência. Crença ou demência? Recompensa, quando se pensa; promessas, se apressas, conversas; primavera, no meio nublado; indiferenças, que tenho pensado; semelhanças, que tem se calado; meta, quando aceito meu fardo. Terei meu túmulo decorado com versos dourados.
Amor frustrado
E de repente você está amando
Um amor ardente, ousado, desenfreado.
Um amor enternecedor, escancarado.
Um amor marcante, amor pertinaz,
que seduz e apraz uma alma vilanaz.
Ardorosa paixão, enlouquecida, vívida,
Sôfrega, lasciva, vibrante, alucinante.
Você vive uma efusiva paixão esfuziante
E espantada percebe que os arroubos
que lhe devoram por dentro e por fora
são falsos assomos, escombros de um amor
que feneceu antes da hora, foi abortado.
Seu sentimento foi desprezado.
Ironicamente o amor pereceu
antes do raiar da aurora.
Umbelina Marçal Gadelha
Cicatrizes
Parada diante de ti percebo-me estática.
Percebo-me petrificada, estou apática.
O sereno silêncio macula a minha memória
as ondas de pensamento rememoram
a minha história concebida por estesia.
A crua paixão me arrebatou
deixou-me obtusa, vulnerabilizada.
Buscar alento nos sonhos não materializados
Abastecer-me das palavras já não articuladas
Deixou-me miseravelmente indesejada.
Enquanto a alma adejava em sonhos
O amor envelheceu, caducou entre
as tantas noites mal dormidas,
as noites de inquietante espera,
o amor feneceu e jamais ressuscito
O tempo passou, mas não afugentou
os sinais de dor mascarados, as cicatrizes.
E por trás do indecifrável teorema do amor,
uma voz reconhecida me suplica
e a deslembrada esperança responde.
Umbelina Marçal Gadelha
Dentro de mim
Dentro de mim
Mora em mim uma menina
que revive com alegria
o frescor, a ousadia
e também a nostalgia
pela mocidade que findou.
Em mim mora uma moleca
sapeca que se esconde
que disfarça com astúcia
a imaturidade, apesar da idade
a abundante ingenuidade.
Dentro de mim mora uma senhora
que chora sua dor, seu dissabor
pelo que já lutou, mas não ganhou.
Já chorou, já pensou em desistir ,
mas lutou e segue em frente
seja lá para onde for.
Umbelina Marçal Gadelha
Dilaceração
Quando o espírito se dilacera para caber no mundo, dói a alma.
E quando a alma se aflige, as espadas laceram o seu coração.
Em sua face transparecem os vestígios de dor e prostração.
Por dentro as marcas da existência destorçam-lhe. Amargura-lhe
uma dor cruel, uma dor estranha, uma dor desmedida que se prefigura.
É uma dor que perdura porque veio para permanecer.
É anseio, é dor, é aflição, é tristeza... É martírio que faz desvanecer.
De onde vem tão profunda agonia que chamam de depressão?
Há algum remédio que a cure ou não?
Se para a dor da alma, o analgésico é o tempo
Que se esclareça ao sofrimento que o entorpecedor
chegou para sepultar a sua dor. Só que não.
Umbelina Marçal Gadelha
Escuto um sútil som que vem das gotas escorrendo pelas louças na pia
Sinto o cheiro do feijão cozido e olho pro cuco de imbuia na parede
O chiareis que faz o som da bassoura ao percorrer o chão esfoliante da calçada lá fora me acende sofá a fora
Esse céu que se prepara pra dormir
Alaranjado e rosa
Nuvens cheiosas e colossais
Com muito esforço o sol ainda consegue pincelar alguma luz nelas
Me equilibro atentamente na quina do meio-fio enquanto olho pro céu que já coloca uma sombra aqui em baixo e força os postes a iluminarem as ruas com leves rajadas de luz âmbar
Podia estar chuvoso
Talvez seria melhor ainda
Mas com a certeza que é de baixo desse céu que quero estar
FUGAS
às vezes
saio de mim em segredo
e ando a esmo
são fugas estelares
momentos fugazes
em noites infinitas
procuro luas
impossíveis de achar
reviro o pó das estrelas
uso a luz dos cometas
danço com selenitas
e me perco entre os planetas
quando consigo voltar
trago o rastro da lua minguante
e o esplendor da lua cheia
trago promessas esquecidas
trago sonhos distantes
trago mil belezas não vistas
trago auroras douradas
e galáxias inventadas
Pat Andrade
APRENDIZ
Mãe, contigo aprendi
que levantar é preciso
toda vez que cair
que a gente pode chorar
mas é muito melhor sorrir
aprendi que adiar planos
não é igual a desistir
aprendi que a vida vale muito
e que é preciso ser forte pra resistir
aprendi que é necessário
superar a dor de existir
aprendi a lutar
pelos meus sonhos
até o sim
aprendi a cuidar
e proteger quem eu amo
sem esquecer de mim
sigo aprendendo contigo,
mãe... até o fim
PAT ANDRADE
O poeta e o amor
O poeta quando ama
Faz versos em árvores
faz versos-pétalas
Faz versos-flor
Poemas frágeis
O poeta quando ama
Faz versos com asas
Faz versos-pássaros
Faz versos-nuvens
Poemas leves
O poeta quando ama
Faz versos improváveis
Faz versos-noites
Faz versos-dias
Poemas suaves
O poeta quando ama
É todo ele desamparo
Faz amor com versos
Faz amor com frases
Poemas raros
PAT ANDRADE
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