Poesia ou Texto Amigo Professor
Porque não é preciso precisar nada.
Trocar o foco pelo dinamismo, as convicções pelo fluxo de idéias e contradições possíveis. Deixar de ser pedra e fazer parte de um edifício. Não ser, apenas poder, estar, transformar, amar, errar. Arrepender-se, levantar-se e surpreender-se com cada passo dado em direção ao que não existe
ADVENTO
Vem as aulas
bolsas e malas
com suas salas.
Os professores...
Com seus ensinos
e seus clamores
seguindo esquemas
com suas flores
feitas de pinos
cheias de tremas
em suas novenas.
Quantos tramas!
Para os menino...
Inocentes que amam
todos seus traumas
manipulando o destino
homologando hinos
em seus desatinos.
E o aprendiz?!
Alguém quis
alguém não quis...
O quadro preto...
não consta racismo
e a velha lousa
com todas palavras...
feita de giz,
ali estão frágeis
mas todos felizes.
Vem novo ano
feito de planos
embrulhado a panos
estão as travas,
travando falas!
Já repetidas
em outros anos.
Alguém se cala
alguém se arrasta
dentro dos sonhos
outros resvalam
nos desenganos
que em forma de flecha...
Tropica pra baixo
ou voa pra riba
flechando fulano.
Fulano aprende, ola
sicrano para roubar
as vezes partidas
em seus calhamaços
as vezes janeiro
com miado de março.
Antonio Montes
...Mas num mundo de guerras e tristezas, será que ainda existe amor? Será ainda possível uma troca perfeita de olhares, corações palpitantes, fôlego que se perder, o suar de corpos, serenatas a luz da lua, toques delicados, beijos ardentes e molhados, abraço de proteção, será que é possível essa e tantas outras coisas num mundo mergulhado em arrogância e podridão?
http://franklinsousa.com.br/em-nome-do-amor/
...Ao voltar para casa, Pai e Avô inconsolados cantavam o hino Brasileiro, como se prestassem as últimas condolências ao soldado guerreiro que morreu em defesa do seu país, antes de entrarem em casa sentiram ambos uma estranha brisa vindo do oeste e compreenderam que era o soldado que soprara ao encontro deles para dizer que descansou…"
http://franklinsousa.com.br/soldado-ferido/
Eu não sou seu príncipe
Eu não tenho nenhuma armadura
Ou alguma espada
Eu tenho muitos defeitos
Eu também cometo erros
Eu não sou nenhum príncipe numa armadura brilhante
Mas eu posso ser seu
Eu posso ficar ao seu lado sempre
Eu posso te abraçar quando você precisar
Eu posso te fazer sorrir
Eu posso te fazer feliz
Mas não esqueça baby
Eu não sou nenhum príncipe em uma armadura brilhante
Eu também cometo erros
Eu posso te magoar
Eu posso te fazer chorar
Mas baby
Eu vou estar sempre ao seu lado
Eu vou sempre tentar te animar
Eu sempre vou dar o meu melhor quando estiver ao seu lado
Mas não se esqueça baby
Eu não sou nenhum príncipe em uma armadura brilhante
Mas sempre estarei ao seu lado.
22 de abril:
-descobrimento do Brasil
-dia do planeta terra
*vamos preservar o nosso maior patrimônio...
POEMA PLANETA TERRA
Terra planeta água, nosso lar
Toda azul, azul da cor do mar
Natureza, bela, mãe Terra
É Deus a nos abençoar,
chega de guerra.
Vamos nos abraçar!
Respeitar cada detalhe...
Somos parte deste entalhe
"Ubuntu"
Saboreemos este menu
Nossa terra!
Em frente, nada encerra
Pois, é ar, vida com vida
Atrás de nós, inteira, não repartida
Viva a vida! Mãe terra! Viva!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Dia do planeta terra
Afff...!!!
(Nilo Ribeiro)
Uma palavra de carinho,
um simples sorriso,
assim mostro o caminho
e o amor eu concretizo
alegria é a minha qualidade,
a tristeza não é meu forte,
se não posso sorrir com liberdade,
logo, prefiro a morte
sou íntimo da alegria,
com prazer eu confesso,
é feliz minha poesia,
é contente o meu verso
o contentamento é meu cerne,
o júbilo meu âmago,
minha mente verve,
pois da tristeza sou ágamo
escrevo floreado,
mas por divertimento,
a alegria é meu legado,
a felicidade é meu sentimento
conto piada para mim,
rio da minha patetice,
a alegria é um jardim
onde plantei minha meninice...
ORAÇÃO (DO CERRADO)
Senhor, que és a diversidade, que és a vida e a morte!
O cerrado és tu, o por do sol encarnado és tu, o chiado do vento és tu.
Tu és a sequidão no lamento, do chão árido, agonizante em tormento, tortos galhos, tu és!
Tu és o mistério da folha seca no bale do fado, falta e aporte, desenhando a sua sorte.
Onde tudo parece deserto, tu habitas, eis a variedade e o concreto.
Onde nada está tu rege a tua toada.
Dá-me entendimento pra te seguir, nos teus passos os meu passos, amar sem desistir.
Dá-me água pra aguar a secura, e assim, ouvir-te límpido na vastidão do sertão em agrura.
Dá-me olhos pra ver, a benção dos ipês, escasso da chuva, e tão formosos e frondes.
Faze com que eu ame como a natureza, diversa, cada qual com a sua beleza.
Respeitando. Amando!
Que eu seja irmão e serva-te como pai. Adonai!
Torna-me seco para o pecado, e aquoso no amor, pra ser amado.
Torna-me fértil como a terra, afim, pra eu rezar tu em mim.
Que não haja cascalho nos caminhos do bem, onde a boa fé possa ir além.
Senhor, protege-me e ampare-me.
Dá-me alegria na melancolia, enfim,
pra eu me sentir teu, na tua glória.
Senhor, habitas em mim!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, abril. 05'40"
Cerrado goiano
paráfrase Fernando Pessoa
São chamadas de noites incompletas as que não contam com o brilho das estrelas.
O desalento faz do amor forte, e a perseverança o faz completo.
No mar de adversidades, seria certo persistir? Estou certo que sim,
pois quando o lápis toca o papel, única inspiração que me toca é você.
(Para um amor. Ops, uma flor)
PRESTOS
Meus prestos...
Eu presto
e empresto,
sem protestos...
Para o empréstimo
reto...
E esse manifesto
eu detesto,
esse treco no esboço
que já vem posto
em bandéco...
Sou um pobre moço
todo insosso
não tenho troco
não tenho gosto
quando penso perto
me peteco.
Antonio Montes
SE FOSSE, TALVEZ
Se fosse reinado, se fosse rei,
se fosse reinado... Talvez, talvez, talvez
talvez se fosse reinado, mesmo brega
mesmo piegas, talvez...
Não desviariam as nossas moedas
... Nossa moedas colhidas nas mãos
imposta sob impostos, posto com desgosto
... Nossas moedas tolhidas nas maquinas
colhidas nas rosas, em taipa ou palhoça...
Se fosse reinado, talvez, talvez...
Não roubariam as moedas nossas.
Se fosse reinado, talvez, talvez...
Nosso gostos, nossos impostos
estariam aqui, talvez, talvez não voavam
pelas mãos de poucos para pousar e serem
desfrutado, do lado de lá, e com isso...
Propagar a misera do lado de cá.
Se fosse reinado, talvez, talvez...
O nosso condado, teria ética e seria
respeitado, teria vergonha, princípios
e todos seriam bem vistos pelos...
Cristos do lado de lá.
Se fosse reinado, talvez, talvez...
não seriamos pobres atiçados no
calabouços da misera, talvez, talvez...
Estaríamos de pé no pódio inventado
pelos pensadores dos dividendos.
Se fosse reinado, se fosse reinado....
Talvez, talvez não existiria advogados
para advogar os desvios das mãos
de todos os coitados, e assim, o
parlamento não comemoraria o babel
de dono ou hospedado no grande hotel.
Se fosse reinado, se fosse reinado...
Talvez, talvez, não existisse tristeza
sem lagrimas tal como existe, nesse
mundo tão rico, e ao mesmo tempo
... Tão triste.
Antonio Montes
"" Não sei como a sala pode ficar tão vazia
nem como o vento pode entrar a qualquer hora
a luz não escolhe caminho
tenho uma ambição
ser dono apenas de mim
recolhi tesouros pela vida
habitei em muitos sorrisos
as águas não ficam cristalinas
pelos atalhos,
deixei pedaços enfim...
FIASCO
Seis passos
seiscentas jardas
seis mil diabos...
Quiabos cutilados
cortados enviados
pelos correios
cavalos alados,
sem freios
acelerado a reios
... Com arreios.
Tantos estalos
pelos asfaltos...
Sacos amarados
miados de gato macho
capados
escapados como gado
comendo pelo prado
afiados
fiado...
fiasco.
Antonio Montes
A GARGANTA
A garganta... que manta!
Mata ata e arrebata,
uma santa que canta
em segredo, silencia o medo
ou aponta o seu agudo
desembainhando
os seus enredos.
Garganta santa...
As vezes grita,
as vezes embala
as vezes cala sob sala
em aglomeração entre tantas
sai da vala
do casulo
cai no mundo
se embala.
Um dia entalou a fala
desencantou,
foi ao doutor
que adotou fervor,
e ao seu horror...
Desentalou.
E a garganta cheia de tema...
contem trema poesia
contem poema,
e diadema
de todos os dia.
Tem dia que se sente pequena
na reunião se abrevia
na feira...
Prega pragueja
e o povo aglomera
com sua frieira
e em sua frenesia.
Faz baderna na bodega
no palco...
Recita, narra
se solta, se amarra
... A garganta
tem lá as suas marras
seus agudos...
Grave, leve
seus encantos breve.
Todavia o mundo é movido
... Quando a garganta pia...
Ela amarra, desamarra
ela arrasta na marra
ameaça, faz fumaça
a garganta traça
como traça
e tece o amor
e a desgraça.
As vezes esta carinhosa
mansa, amansa
cai dos enredos
revela seus segredos
a garganta começa
logo cedo
cedo...
Muito cedo.
Antonio Montes
VIDA DELIRANTE
A vida grita coisas delirantes,
Partindo em espaços descontínuos,
Entristecida e só!
Só pelas rudes campinas do luar...
Choram as víboras desesperadas,
Querendo sangrar a alma, querendo matar o dia!
Não tendo porquê, histórias repletas
De cantos difusos e fatos inúteis
Que lembram desgastes de velhas lembranças
Do fruto maduro, apodrecido pelo tempo, inútil!
Enlaçando os coros de uivos rebentos,
Morrendo nos dias, fugindo das horas...
AMADA
Sentimento que explode
Ecoando em milhões de megabytes,
Aos sons das palavras, sussurradas,
Em luzes coloridas, refletidas!
Neste sofisma translúcido
Do eternamente apaixonada
Na citação lírica, poética, ou lúdica,
Que disséramos já logo na chegada.
Mas percebo agora que bem melhor,
Do que somente amar, por amar o amor,
É senti-lo, tão somente sabendo-se,
Amada!
OS DENTES
A boca com seus dentes, sente...
Sente os dentes, entre dentes
estridentes, pacientemente quentes
sob nevoa calados, calmo, contente
... Rindo esboçados a frente...
Como placa de lata no batente.
Os dentes comoventes sentem
medo frio, como se tivesse no rio
tremor ardente sob tempo quente.
Um dia, ainda darei um trato...
Com dentes de pente, nos meus dentes
afiarei com afinco e finco contente
quando meus dentes ficarem decentes
tal qual, pontiagudos como dentes
de serpentes.
Nesse dia, minha gente...
todos irão ver como o gato mia
e a mordida pode doer
quando e feita com os dentes
e aplicada em você.
Antonio Montes
DEIXE O GATO
Vai embora... Deixe o gato
e leve o cachorro contigo
o gato cairá melhor,
na hora do meu desatino.
Pelo menos o gato, não vai ladrar
quando a saudade me bater
nem ecoará o seu grunhido
na hora do meu chorar.
Ele ficará calado
observando o meu coração
ali quieto do meu lado
curtindo minha solidão.
Não imitirá um rosnado
para quebrar o meu silencio
já o cachorro, coitado
ficará também propenso.
Vai embora... Leve o cachorro
ouça o que eu tenho p'ra falar
o cachorro, chorará seu choro
na hora em que você chorar.
Antonio montes
VENTO ANDEJO
O vento que por aqui passa..
Venta a venta de todas ventas
venta e sibila na praça...
Venta o cambaleio do ébrio
e o cheiro da cachaça.
O vento que por aqui passa...
Venta flores do jardim
venta a menta do antídoto
as lagoas dos anfíbios
e os dentes da jumenta.
Venta para o lado do sul...
O vento vindo do norte
venta os passos dos fracos
o meridiano do agreste
e a esperança do forte.
Venta a moça na janela
e a serenata lá no chão
venta o desespero do adeus
a costela do primeiro Adão
e as lagrimas da solidão.
O vento que por aqui passa...
Venta o cisco no meu chão
venta, com vento da saudade
as vezes espanta a verdade
e o pulsar do coração.
O vento ventou a chuva
e molhou sem dizer não
ventou semente germinando
menino na biqueira banhando
na cumeeira do sertão.
Ventou o pasto do gado
no curral e lá no cercado
ventou o leite da vaca
o plantar com a matraca
p'ra criar o seu criado.
Ventou a marcha do cavalo
em ploc, ploc no caminho
ventou a densa solidão
o escuro do Lampião
quando ele estava sozinho.
Ventou a linda rima
do poema com calor
a prosa o vento ventou
a areia no deserto soprou
junto as estrofes do amor.
O vento que por aqui passa...
ventou nuvens e os escarpados
ventou o rumo do caminho
as letras dos pergaminhos
e os passos lá do passado.
O vento que por aqui passa
já ventou na cor escura
no mourão e nas correntes
nas chibatas das serpentes
e nos pulsos das criaturas.
Vento andejo, vento andejo
vento andejo sim senhor!
Já ventou n'aquele carvalho
inventando todo entalho
para a cruz do redentor.
O vento que por aqui passa
já ventou tudo sim senhor...
Ventou o inicio do mundo
as pedras das manjedoura
e o choro do criador.
Antonio Montes
UM RISO NA FOTO
Você não vê fotos...
Infelizes ou fotos de discórdia
nos álbuns das fotografias,
no álbum de fotografia...
Só se vê fotos felizes
sorrindo
emitindo alegria
ou uma áurea de amor em volta.
A cada pagina do álbum, um
sonho, um riso, no dia da foto...
Uma expressão de esperança
um sorriso meu...
É um bom registro em sua
confiança.
Quantos focos! Quantos sorriso"
isso ou aquilo
na hora da questão
eu só preciso de um riso
para abrir meu peito...
E abraçar o seu coração.
Antonio Montes
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