Poesia os Dedos da minha Mao
"Está noite me traz inspiração para
escrever, falar pelos dedos, momentos
tão meus, tão nossos, falar de mim com
você, do anoitecer, do que está por
acontecer, do meu corpo junto do seu
o frio vencer no aquecer dos nossos
corações, quero a outros corações falar
de amar, quero querer, quero eu, quero
você e para completar outro motivo de
amor conosco, amanhecer."
O amor?!
A vida corre e nós tentamos que ela não nos fuja por entre os dedos, quantas vezes nos sentimos perdidos sem saber que rumo seguir, mas depois, mas depois há os afortunados como eu, que um dia, abrem uma porta e assistem na própria sala ao que a vida tem de melhor: Alegria de viver !
Provaremos as ilhas e o mar
sei que em alguma noite
em algum quarto
logo
meus dedos abrirão
caminho
através
de cabelos limpos e
macios
canções como as que nenhuma rádio
toca
toda tristeza, escarnecendo
em correnteza.
Queria que fosse um violão
para com meus dedos acariciar
com notas altas e baixas
te levar ao êxtase das harmonias
e melodias, que teu corpo afim de me encontrar
logo, dois corpos unidos em um só
no sol maior, da doce nota do meu sonhar
CAFUNÉ
Venha acariciar meus cabelos.
Enfie seus dedos entre os fios.
Me provoque arrepios.
De prazer.
Venha muito feliz me fazer.
Venha me fazer cafuné.
Venha, meu amor.
Não se demore.
Estou a lhe esperar.
Nunca deixei de lhe amar.
Luzes Imagéticas
Num estalar de dedos…
Pupila dilatada.
Tudo muito natural, fotos apagadas, luzes barulhentas e versos perdidos.
Perfeito!
Sonhos realizados…
Uma música que fala de alma.
E, as fotos apagadas... Queria publicar em outdoor, quem sabe para eternizar sensações que amanhã se tornarão lembranças somente, como as que já transformei em contos numa outra oportunidade. Mas não faz mal, porque entorpecida, conheço minha abstinência dos devaneios, e como boa dependente que sou, vou viver um dia de cada vez, acompanhados de neblinas que minha íris roubou para si, num exercício puramente visual. De tangível apenas o que as luzes dos holofotes, agora apagadas, me permitiram tatear. Sem falar da minha audição... Os ruídos assimilados... É nesse contexto que se revelam as várias de uma. Porque fotos são apagadas e presas no olhar… Vi o que os olhos viram, senti o que alma quis me falar.
Retratos de um eu findado.
Vida que se esvaia,
Triste e vazia,
Ligeira escorre pelos dedos,
Faz-se de forte,
Diz ter sorte,
Ao cair da noite,
Distraiu-se,
Descobriu-se,
Derrubou a máscara de porcelana,
Estilhaçou em si.
Ela deita a cabeça no travesseiro
com a mente em amores secretos
Faz dos próprios dedos
seus amantes prediletos
Ah como eu te amo garoto, amo tanto que tenho medo de te deixar escapar por entre meus dedos; te deixar escapar como um pássaro quando se liberta. Amo tanto que apesar de querer juntar-te à mim, te deixaria, pra ser feliz sem mim.
Amo tanto que tenho medo até onde meu pensamento pode libertar você de mim; até onde ele te deixa, mesmo sem você mover ao menos um belo olhar em direção qualquer que fosse.
Amo tanto que que às vezes, o medo parece me sucumbir mais que esse amor, me domina de tal maneira que me corrói, faz-me de uma ruína na qual você é a principal sustentação e que sem essa tal sustentação, desmorona e vem a pó... simplesmente traços que o vento (ou o pensamento em si) leva, sem direito a questionamentos...
Auras
Um abraço é muito bom , mas nada se
compara ao toque das pontas dos dedos de duas auras,as interligando e somando-as numa só aura ,por que menos é muito mais.
O despertar do casulo...
Eu consigo contar nos dedos o pouco de pessoas que sabem o quanto exponho no papel e nas entrelinhas o que sinto...
Poucos que conhece a verdadeira Ana, uma metamorfose...
Tão meiga e tão erupção!
É difícil postar algumas coisas que eu mesma faço, a verdadeira frase: Sair do casulo! Nada fácil expôr o que vem guardado a sete chaves com cadeados e correntes, apenas pelo fato de eu não deixar que as pessoas me vêem do jeito que sou. Fui blindada, aprendi a me permitir ser blindada...
Foram tantas as feridas e cicatrizes curadas, tantas as decisões e dúvidas. Tanto o expor como o omitir.
Bem, venho em um novo ciclo da minha vida do recomeço do reinventar.
Coragem de sair da zona de conforto, de se arriscar, de se lançar, se “olhar” e buscar aparar as arestas que todos temos: defeitos, medos e alguns sentimentos considerados “nada nobres” - mas que são humanos e, muitas vezes, legítimos - em busca da superação. Para isso é necessário essa dose de coragem e se permitir viver a metamorfose e deixar a vida de lagarta para virar borboleta.
Mas imagino que para a lagarta, se aquietar e ficar durante algum tempo abandonando a velha “roupagem” sem a certeza de como serão as novas asas, deve ser um grande desafio! Um misto de incerteza, medo, confiança e fé em si mesma! E aí em fim – sair do casulo - alçar voo! Poder olhar o mundo de outro ponto de vista, acima e mais abrangente, com a certeza de que se arriscar a deixar o comodismo em busca da completude, vale à pena!
Sem mais...
...No ar
Escrevi
com dedos no ar
o sonho
que sonhei pra nós.
Loucura...
Apenas eu lia,
não deu tempo
pra te mostrar.
E eu tenho seu beijo
Ainda queimando em meus lábios
O toque da ponta dos seus dedos
Este amor tão profundo em mim, baby
Não dá pra reclamar de violência, deslizando os dedos sobre a Morte ou os Traumas Iluminados de alguém.
Porque, nessa claridade azul, há mais que uma morte à mesa.
A primeira é a visível — os corpos entregues ao espetáculo.
A segunda, a sensível — a alma dos que assistem, lentamente embotada.
A terceira, a coletiva — o apodrecimento ético de uma sociedade que transforma tragédia em passatempo.
E a quarta… a mais cruel — a que quase sempre se esconde no brilho da própria tela, comprada às vezes no mercado negro, com o preço invisível da dor de quem a perdeu.
Há quem, sem perceber, alise o sangue seco nesses vidros, julgando a partir da zona confortável de sua poltrona, o mesmo crime que alimenta.
Banquete farto, servido à luz fria do progresso —
onde cada toque é um gole de conforto e uma migalha de culpa.
É o Banquete das Mortes Iluminadas!
Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.
Se eu tivesse de escolher entre trair a minha pátria e trair um amigo, esperaria ter a coragem necessária para trair a minha pátria.
Por minha própria natureza, não estou longe da dúvida mesmo sobre as coisas consideradas indubitáveis.
Na minha opinião, escrever e comunicar significa ser capaz de fazer qualquer pessoa acreditar em qualquer coisa.
Tenho a certeza que, desde que pude fazer pleno uso da minha razão, nunca mais ninguém me ouviu rir.
A história é uma grande loja para a minha fantasia e os sujeitos devem adaptar-se e tornar-se nas minhas mãos o que quero que eles sejam.
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