Poesia os Dedos da minha Mao
A simples consciência, mas empiricamente determinada, da minha própria existência prova a existência dos objectos no espaço fora de mim.
Naqueles dias, enlouquecia cada vez mais, querendo agora já urgente ser feliz. Percebendo minha ânsia, ele tornava-se cada vez mais remoto. Ausentava-se, retirava-se, fingia partir.
Beije-me uma vez mais, e não me deixe ver os seus olhos! Perdoo-lhe o que você me fez. Amo a minha assassina... mas não a sua! Como eu poderia viver sem minha vida? Como eu poderia viver sem minha alma?
Tô tão carente que to quase abrindo o google tradutor para colocar "eu te amo amor da minha vida" e apertar em ouvir.
Eu vou contar a história da minha vida, mais especificamente por que minha vida acabou. Se está ouvindo esta fita, és um dos porquês.
Há uma teimosia em mim que não suporta ser assustada pela vontade dos outros. Minha coragem sempre aumenta a cada tentiva de me intimidarem.
Podem me chamar de tudo, menos de arrogante. Essa palavra não se encaixa em minha personalidade, pois eu engulo coisas que um arrogante faria questão de esfregar na cara do hipócrita.
E a pergunta que me vem, em tom de agradecimento, é: por que será que você aconteceu na minha vida? Não espero respostas, mas deixo-me aos seus cuidados.
Porém, meus olhos, minha cor perdida, meu sorriso, meu silêncio, por mim falam, e não dizendo nada, digo tudo.
Hoje percebi o quanto preciso pegar minha mochila e minha melhor amiga para viajar. Sem pressa sairemos de casa, com cabelos enrolados ou esticados, de maquiagem ou cara lavada... Vamos andar por aí com nossos cascos gigantes, perto de casa ou longe do mundo, onde só nós duas possamos estar. Contando histórias das quais já vivemos e prevendo situações pelas quais vamos passar. Andando de bicicleta, carona, correndo, ou quem sabe até voando... Não importa a maneira. Queremos mesmo é esquecer dos problemas, ver o tempo passar dando gargalhadas, deitar na grama com os pés apontados para o céu, trazer à lembrança as besteiras de criança, fumar cigarros de palha e nos sentir estrelas de cinema viúvas e falidas.
Farei da sua tristeza a minha tristeza. Quando você chorar, eu vou chorar, e quando você sofrer, eu vou sofrer. E juntos tentaremos estancar a maré de lágrimas e desespero e juntos vamos superar os obstáculos das esbarrancadas ruas da vida.
"A minha maneira de pensar, você diz, não pode ser aprovada. E que me importa? Bem idiota é aquele que adota uma maneira de pensar para os outros! Não foi a minha maneira de pensar que provocou a minha desgraça. Foi a maneira de pensar dos outros."
Sinto falta de quem se foi e um dia fez parte de minha vida, e por que partiu, deixou de existir? Não! Continua intocável em meu coração, presente em cada batida, em cada respirar. Continua a existir, só que do lado de dentro.
Se alguém estivesse observando minha vida por um período de tempo, o modo como ando, como converso, tudo sobre mim e ele tivesse que preencher o campo em branco da descrição da sua vida depois de te observar tempo suficiente. Ele poderia escrever em baixo: ‘Escravo de Jesus Cristo?’
Prefiro o doce silêncio da minha mente barulhenta ao barulho de bocas cheias, mas de mentes completamente vazias.
Bom, hoje vou escrever sobre a minha incapacidade. Sou incapaz. Incapaz de perceber as coisas mais simples. Me ligo em detalhes esquisitos. Eu sou estranho. Minha mão não para de transpirar devido a uma indignação obtida minutos atrás. To indignado. Não gosto de certas intimidades. Não gosto de gente cheretando no que é meu. Viram? Eu sou incapaz. Incapaz de deixar isso passar desapercebido. Ah, ninguém sabe do que estou falando né? Não vou dizer. Sou incapaz de dizer o porquê. Ficaria envergonhado. Não gosto de intimidades. Não espero que alguém entenda o que eu escrevi aqui. E por favor, não me perguntem. Eu só queria auto-desabafar.
Na minha cabeça, eu sou o melhor. Se não pensarmos assim não temos ambição. Eu tenho de pensar que, na minha profissão, eu sou o melhor. Posso não ser, mas na minha cabeça eu sou o melhor.
As pessoas discutem minha arte e fingem entender como se fosse necessário entender, quando é simplesmente necessário amar.
Não é que eu seja depressivo é que na minha história há um grande buraco, uma enorme depressão na planície de meus sentimentos.
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