Poesia os Dedos da minha Mao
Os Sentimentos São Uns Trem Doido: Poema Meio Fora do Normal 5
– Sonho ou Pesadelo? Macacos Me Mordam!
Acordei diferente, meio estranho, sei lá...
Olhei pro lado, CADÊ MEU SOFÁ??
Tentei me mexer, mas que agonia,
minhas pernas? Raízes. MINHA CABEÇA? FOLHARIA!
P**@ MERDA, VIREI UMA BANANEIRA!
Antes de surtar, tentei respirar,
mas aí percebi... NÃO TENHO NARIZ PRA PUXAR!
O desespero veio, a mente pirou,
e foi então que um macaquinho chegou...
Primeiro um, depois dois, depois um bando,
olhinho brilhando, já me analisando.
A barriga deles roncava bonito,
e eu, desesperado: "EI, PARÇA, NÃO SOU ALMOÇO, NÃO, RAPAZ!"
Mas quem disse que eles iam ouvir?
Um pulou na minha folha, começou a subir!
Outro cutucou uma banana madura,
e eu sentindo... MEU DEUS, ISSO É MINHA ALTURA?!
A ansiedade bateu: "Vish, deu ruim..."
o medo gritou: "Já era, filhão!"
E eu, plantado, sem poder correr,
vendo minha vida virar vitamina no chão.
Mas aí... PUF! ACORDEI SUANDO,
passei a mão no corpo, tava tudo normal.
Olhei pro lado, nenhum macaco, só meu travesseiro,
e um alívio imenso: "MEU DEUS, FOI SÓ UM PESADÊLO!"
Então fica a lição, pra nunca esquecer:
valorizem as bananas, mas sem fazer sofrer!
AO INFERNO
O que eu farei com estes dias escorregadios?
Desfalecem pelas falanges dos meus dedos
Calejados pelas lutas, socos. Pelos medos!
Tempos de dores. Traições. Amores vadios...
Os que comiam meu pão hoje são meus algozes
Devoraram minha carne e chuparam meus ossos
De mim sobrará?_ Não sei. Deles?_ Destroços!
Suas palavras são doces; seus atos tão ferozes...
Tempos traiçoeiros, vis, maus e inclementes
Cheios de fel, intentam envenenar à mim
Mas tenho o olho do corvo e da serpente...
E das horas de agora, pois, o que ei de fazer?
Nada farei. O que faria eu, inocente enfim?
Ao inferno com o hoje. É o que tenho à dizer!
Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles
@Direitos autorais reservados
Me desnudei
para vestir teu corpo.
Com tuas mãos
percorri meu corpo.
Com teus dedos
nele escrevi um poema.
Com teus olhos me vi
perdido entre teus seios.
Com teus braços
me conduzi
ao teu ventre.
Devagar te amo, e devagar assomo
os dedos à altura dos olhos, do cabelo
dos anéis de outro turno, que é só meu
por querê-lo, meu amor, como a ti mesma quero
nos tempos de passado e sem futuro.
Devagar avanço um dealbar de dias
que vida seriam - mesmo que morto, à noite,
eu voltasse amargurado mas presente,
calado e quedo, e devagar amando.
Em pleno jardim
dos amores eternos
Tocando com os dedos
outros universos,
Arquitetando juntos
os nossos doces
enredos nos prevejo
sem nenhum receio:
te guardo em segredo.
Por você me entrego
como um exército
em plena rendição
diante desta paixão
inesperada que não
será preciso dizer nada,
Algo me diz que tens
a certeza que
sou a tua amada,
e que o nosso encontro
só requer o tempo certo.
Porque os meus olhos
irão falar por nós
e tu há de ser o meu
único intérprete,
E a Lua cor de laranja
a testemunha
de quem já se ama
sem nunca ter se
visto neste Ano Novo
que será o amanhã
deste mundo que
dizem que para viver
um amor em paz
não há mais esperança.
ela come tangerina
com centenas de dedos
meditativos
empenhados na função
de descascar, separar um gomo
do outro
mas não mastiga, empurra
com a língua até a pele
descosturar
feito tecido ou papel
e romper
em suco
depois caminha pelos quartos
acaricia os cabelos das bonecas
muda a posição dos objetos
desliza dedos pelas paredes
até que cada canto da casa
cheire como os dias de verão
Os dedos entrelaçados ao vazio da lembrança dele denunciava alguma tristeza agigantada por engenhosos artifícios da sua prodigiosa imaginação.
Pela janela do seu quarto fitou a lua e imaginou a sua rede franjada amarrada em duas estrelas.
Abraçou o travesseiro e mais uma vez olhou para o céu escuro todo cravejado de estrelas com ar de quem acabava de inaugurar um planeta novo.
Naquele dia, ela adormeceu soluçando com o olhar úmido nos olhos ausentes dele
Entre as letras
Soltas de uma oração,
Um pouco de fé,amor e ilusão!
Dedos cruzados
Olhares marejados,
Trazendo dias e levando anos...
Coração morno, sorrisos largos,
Buscando nos desencontros
Afagos e vontade de viver.
AMOR CARNAL
Todo o sentir na ponta dos dedos
Tudo satisfazer na língua quente
Todo o desejo na cerne pulsante
Violação da inocência na boca ardente
Na simples compulsão pela satisfação através do toque
Ousando longitudes
Sempre mais rápido
Mais urgente
Menos racional
Mais visceral
sem no entanto, ser banal
Amor transladado em carne
Carnalidade transportando às estrelas...
... plenitude
Satisfação
Toda a vida nos braços amantes numa tarde de domingo.
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
Uma amplidão de anil
Contemplo seu corpo celestial
Contorno com meus dedos cada risca
Cada linha e traço de sua colossal formosura
Como há de a ver algo tão belo?
Oh..meu céu cheio de graça
Me dê nem que seja um pouco dessa sua beleza
Resplandece sua imponência
Recebo no meu olhar seu infinito anil
Reconheço ao te contemplar minha insignificância
Rogo-lhe
Oh..meu céu cheio de graça
Me dê nem que seja um pouco dessa sua grandeza
"Se nosso amor é tão sólido
por que me escorre pelos dedos?
A liquidez do teu sentimento
deságua em mim igual tormento..."
"Enigma"
CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso". Gramado (RS): Porto de Lenha Editora, 2017, p. 49)
SUA MARCA
Deixe a sua digital...
pode deixar!
Com sofreguidão dos seus dedos,
que me deixam loucos
com riscos de suas unhas grená
e beijos por todo corpo.
Meu corpo, sim!
Pode marcar
minha pele em suas unhas
leva! Leva!
Seus lábios todos vermelhos
nossa anciã no espelho.
Deixe a sua digital...
Pode deixar!
com sufoco de calor
e gostos poucos
todos os gostos de amor
em frenesi e gritos loucos.
Meu corpo? Sim...
Esta arfando
queimando com o seu cheiro
meu soluço soluçando
sou todo teu por inteiro.
Deixe a sua digital...
Pode deixar!
Com pegadas de frenesi
para incendiar meu corpo
centelhas embebida por ti
me queimando, pouco a pouco.
Antonio Montes
Cheiram
a terra molhada
as manhãs bordadas
com dedos de chuva
e a sangue
de papoilas
degoladas pelo vento
A APARENTE FRAGILIDADE DAS FLORES
[...]Há na ponta dos meus dedos uma sensação que me apavora enquanto me devora e solta este animal exótico que te seduz. Preciso desta textura, deste estágio e destas rendas que me realçam enquanto me preparo para você fazendo do meu corpo, o seu relicário.
TEUS SINAIS
Sinto na pele teu som
Embalo na cor do tom dos dedos
Na delicadeza das palavras, um segredo
Que escorre das mãos o que é bom
Da tua presença tão forte
Aromas, sabores, tuas cores
Que sutilmente revela amores
E no sorriso da menina, teu Norte
Um caminho que conhece tão bem
Onde escorrem cachoeiras mais além
Nesse enroscar de leito de rio
Até desaguar, céu e mar em desvario
Pois desvendados já estão os sinais
Eu e você...Nada mais!
Nossas Coisas
Estrelas douradas
auréolas a brilhar
em dedos a enfeitar
Fomos amigos
nossos abrigos
de confissões
de corações
Com o tempo
nossos olhos se cruzaram
na esperança de um alento
eles se encontraram
Numa hora marcada digital
tu no interior
eu na capital
mexeu com nosso amor
Juntos na jornada
da vida retomada
caminhamos na esperança
de um amor em herança
Na primavera
noivos assevera
Marcelo HB
Foram-se os anéis,
ficaram os dedos e as mãos vazias.
Em antigos papéis
debocham de mim tuas palavras frias.
Sumiu tudo, sumiram todos:
tons pastéis, gestos infiéis
e minhas fracas ideologias.
" DELÍRIO "
Tomei a flor do amor entre meus dedos
e lhe senti o perfume me doado!
Rendido, o coração me foi tomado
seguindo, da paixão, vozes e enredos!...
Que faz, um pobre ser, se apaixonado?
Se perde pela noite em seus segredos
e assim fui eu, por entre o val dos medos,
depois do amor, enfim, me ter tocado.
Bailei com as estrelas e o luar
sentindo todo o corpo flutuar
qual se não mais houvesse a gravidade…
Cheirei a flor do amor, pra meu delírio,
e a cruz tomei por sina e por martírio
sem mais pureza casta e ingenuidade!
QUENTE CAFÉ.
Por favor me sirva um café quente. Quente a ponto de queimar os dedos ao contato agressivo com a xicara. Para que eu precise asoprar com carinho, por um período de tempo, até poder saborear sem perder o calor. E ao beber que possa aquecer meu estômago, minha alma. Que o cheiro liberado pela fumaça me faça sentir a nostalgia dos inúmeros cafés tomados antes de ir para a escola. Que o embaraço causado no meu óculos me impesa de ver essas dores do presente, Mas que ao sair, esse café me de forçar para continuar.
Me sirva um café como o amor!
Que É quente. Mas que assusta aqueles apressadoes que nao sabem se queimar. Que não tem a paciência para "asoprar" (suspirar e sussurrar palavras de carinho) para então alcançar o calor desejável a sua alma. Que não sabem tocar a xícara (corpo) e sentir sua temperatura. E não saboreiam o beijo molhado e quente. Tão pouco sabem enxergar no embassado causado na vista por esse sentimento nostálgico.
Me sirva, vida, um café verdadeiramente quente!
Porque tens
os meus cabelos,
Estou mansa entre
os teu dedos,
Pronta para ser
só loucura
Em ritmo e ledos,
Ainda bem
que não temos
Mais [segredos].
Excitam todos
os teus meneios,
Confesso que
já tive mil medos,
Mas muito mais fortes
foram o desejos;
Entusiasmam todos
os teus empregos,
Nunca houve notícia
de tão subversivos enredos,
Nunca chegou perto sequer
dos históricos mancebos.
Tenho no teu regaço
o melhor dos berços.
Porque a poesia
é a boa desculpa
Para que não
nos desviemos,
E sempre para
que nós voltemos
A viver esse espetáculo
venturoso.
Tenho atração pelo teu
beijo meloso,
Que na verdade é um
beijo licoroso,
Somos dois seres
para lá de criteriosos,
Que buscam em matéria de amor
serem primorosos
Confesso-te tudo,
e ainda mais um pouco:
Tens poder sobre mim,
mexeste com os meus impulsos
Para lá de [vigorosos]...
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