Poesia Harmonia
Somos alma gêmea....
K. Mesmo com a distância jamais deixaram de ser amar...
O amor k. Sentimos um pelo outro e tão puro e verdadeiro....
Como as ondas do mar....
Como as flores são da natureza...
Como as estrelas pertencem ao céu...
Como o sol tem seu calor....
Deus nos uniu e nos ungiu com sua benção celestial...
E lá do céu os anjos entoam noite e dia louvores e nosso amor.
PÉ DE COCO
Aquele pé de coco, tem coco...
Coco com oceano castanha
o cacho esta acima do horizonte
nele tem, casco, tem bagaço
tem folhas verdes, lá no alto
que sobre os ventos arranham.
Pegue uma faca ou facão
faça um talho e de um talho
o coco então, cairão ao chão
e deixarão de ser entalho.
N'aquele pé de coco, tem coco
Coco para fazer cocada
e distribuir em volta do fogo
na fogueira da molecada.
Antonio Montes
AMOR DA LUA
É nessa calçada...
Que um dia tivemos o abraço da lua
olhares serenos das estrelas
... Te quero, você me dizia...
Imenso é meu querer,
e meu amor, por você,
amor meu... Se você me deixar,
de saudade eu vou morrer.
A noite com sua brisa
nos aconchegava em seu peito
e o seu cheiro inebriava a minha vontade,
enrolávamos, sobre o apetite do silencio
e só os suspiros dos nossos corações
apontava vida para o nosso amanhã.
O momento, pespontava o nosso amor medonho
nos trazia sonhos e trepidava nossos corpos,
com a felicidade dos nossos risos
e, dos nosso rostos risonhos.
Os segundos, minha querida...
Transformou-se em flechas cúpidas
Fixando a nossa união...
No eterno alvo da vida,
e no pulsar do nosso coração.
Antonio Montes
"" A mente entende os recados
e vai para a alma descortinar segredos
em tantos medos
cada esquina é um destino nas mãos dos coiotes
velhos lobos conhecem os atalhos tão bem
mas não entendo a vida muito menos alguém
que disse que muito me amou
se é que foi bem assim...
"" O cigarro intragável, que nem fumo mais
comedia produzida em meio a tantas verdades
a velha calça jeans no canto do armário
são apenas visões das armadilhas que o insano mundo propaga
essa é a lei...
"" Não case se a intenção for apagar algum passado, ou se ao seu lado não estiver seu grande amor.
não se case, nem mesmo se alguma coisa em seu coração pedir, insistir. cuidado com as armadilhas da vida, elas são até desejáveis em algum momento, mas lamento, não são para sempre e um dia você perguntará? o que estou fazendo aqui? ou onde ele ou ela andará.
na dúvida não se case
mas se não teve jeito e o impulso foi maior
agradeça todo empenho de Nelson Carneiro.
faça o que tem que ser feito
e vá ser feliz...
A LABAREDA
Eu tenho querer no meu coração
essa casa digna só para você
ah, como é tão bom essa paixão...
Intercalada nesse imenso querer.
Eu fico a salutar e também crepitar
no meu peito repleto de amor
e o sono ao me levar te ajeita
nesse florido jardim em flor.
Da minha janela, o horizonte
me chamando para a verdade
a recordação vendo os montes
desse coração com saudade.
Penso na caricia, estou na sala
aonde a volúpia, se instalou
delirando com muita lembrança
momento que nosso fogo crepitou.
Na telepatia, tudo acontecendo
eu aqui nas labaredas de você
a salutar o aconchego já fervendo
venha meu imenso amor, meu querer.
Antonio Montes
O VERDADEIRO AMOR
Quem sempre vive em dúvidas entre dois ou mais amores, não ama nenhum deles (se amasse não viveria em dúvidas).
O verdadeiro amor te abduz de todos os outros ditos possíveis amores; ele te torna visionário para a felicidade e, sendo assim, te cega e te mortifica para os encantos de qualquer outra pessoa; ele despreza tudo o que não seja o objeto do seu desejo.
O verdadeiro amor é fiel não por uma mera questão de caráter, ética ou moral, mas porque é da sua própria natureza sê-lo.
Dizem que a gente só ama de verdade uma ou duas vezes na vida. Dizem que o verdadeiro amor é eterno.
Penso diferente:
O verdadeiro amor acontece sempre, e em vários momentos durante a nossa vida: é quando você, ainda que por pouco tempo, quando está com alguém sensacional, muito além de especial, simplesmente não lembra ou não quer mais saber de ninguém.
EM FRENTE
Em frente a gente...
Sonhos de uma vida
esperança de felicidade,
... O dia dá partida
horas dão despedida.
Em frente ao surreal...
As duvidas dos sonhos
o outono do viver
os insetos dos jardins
o acalanto do mal.
Em frente a gente...
Tumulto da aglomeração
planos, pautas e promessas
esperança fazendo festa
cântico e dança no salão.
A velhice com bengala
as filas nos sociais
frases curtas, dizendo não
a dor infligindo a cara
o desfeito no coração.
Em frente a gente...
A faixa, a placa... PARE
o semáforo, todo grená
a pulsação e exaustão
a duvida do viajar.
Em frente a gente...
admiração de flores e cachos
A vontade de ir para cima
o medo de ir para baixo.
Antonio Montes
PÓLO DOS SEGREDOS
É eu vi, os seus beijos
sassaricando a minha volúpia,
enquanto meu coração pulsava...
Meu corpo tremia de ansiedade
e as labareda da minha paixão,
crepitava na sofreguidão das suas mãos.
Com seus beijos...
O vento parou de farfalhar
os pássaros encantados
deixou de chilrear
nossos olhos reviravam pelas marcas,
geodésica dos nossos corpos.
Visitamos os pólos dos nossos segredos
para logo depois cochilarmos
nas águas mansas dos oceanos.
Antonio Montes
"" Do nada fez-se tudo
e no mundo a mãe gritou
o amor é lindo
florindo toda calmaria
naquele dia
Deus te fez para ser meu amor...
Goteja dos teus lábios o mel
O sumo do teu amor.
Qual colibri.
Suga a essência divina
Do sumo de uma flor.
A espantosa semelhança entre o macro e o microcosmo sempre nos leva refletir.
Somos pequenos universos, tão perecíveis, supostamente oriundos do macro, ou seria o inverso, infinita e eternamente perplexos, ante tantos mistérios que nos rondam.
Que importância nós temos para essa imensidão de energia que pulsa? Somos parte desta energia, dizem.
Como?
Observo a matéria inerte que apodrece após a morte. E grita o contraste com a manifestação que ali havia, desta matéria, repleta de vida.
Havia algo bem mais vivo, ali. Infinitamente mais inexplicável que a carcaça que habitou.
Que equação misteriosa é essa, tão difícil de decifrar, que poderia nos fazer ver o que hoje não conseguimos, com esta rudimentar capacidade de entender esse mistério que nos cerca? Melhor mesmo é seguir sem entender. Aceitar o mistério eterno. A resposta deve ser muito óbvia. Bem por isso não a enxergamos... bem por isso contemplamos o céu em eterna interrogação... Ajusto o foco, apenas mais dez cliques pra garantir a captura. E só mais um gole de vinho. Hora de juntar tudo e aterrisar.
ERRO DA LUA
A lua perdeu-se do céu
zanzou chorosa pela solidão
sem o sol, ficou pálida
não tinha mais a cor da prata
que pairava no seu coração.
A noite sem lua...
Só tinha escuros em suas sombras
o lobo, não urrava mais a sua dor
inebriado pela escuridão
sentia apenas o cheiro da sua flor
mas na visão...
Perdeu o tato, do seu grande amor.
Corujas sem rumo...
não via o trilho do seu revoar
em seus medos, ouvia apenas...
os batimentos dos seus corações
ficaram sem ventos, para planar
e perderam o timbre do cacarejar.
A noite com isso...
Ficou fria entristeceu, sem sua lua
chorou suas lagrimas de orvalhos
soprou ventos de medo nas ruas.
Que medo, que medo...
os silvos das serpentes
o choro na lata de lixo
os zumbidos das balas perdidas
que medo, que medo...
Que medo, dessa de gente.
Antonio Montes
TEIA DO BEIJO
Encontrei nos lábios seus
seus frenesis a me enfeitiçar
enfeitiçar minhas vontades
vontades e meu acelerar.
Acelerar com aquele amor
amor que pra você escolhi
escolhi com tanta paixão
paixão d'aquelas, que nunca vi.
Vi você ali, desabrochar
desabrochar nos braços meus
meus ensejos de desejos
desejos sem mais adeus.
Adeus, e viajamos ao céu,
céu que envolveu-me em sua teia
teia que me prendeu na volúpia
volúpia em centelha, encontrei.
Antonio Montes
SONETO DO ENCONTRO
De repente ali, eu e tu, numa colisão
O coração disparado tal doce jornada
Os olhos então calados, a mão suada
E o peito sussurrando toda a emoção
Aí uma voz fez saber da tua chegada
E neste silêncio seco, uma explosão
De um olá! Então me vi num turbilhão
Pouco se fez o tempo, na veloz toada
Busquei descerrar minh'alma fechada
Para devorar-te numa franca devoção
Tal qual a paixão no cerne encarnada
E então neste soneto a minha canção
Pra celebrar a quimera aqui cantada
De amor, que é possível, que é razão...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
MEDO
O medo existe...
Que medo?!
... Medo do tarde, do triste
medo do cedo, do segredo
da tarde da noite
medo do degredo.
Medo do existir, ou não existir.
Da ida, da volta
do ir, e vir
de passar por aquela porta
o medo porta, torta, entorta,
o medo, importa.
O medo existe, alegre triste
... Entre choros e agouros
medo da aglomeração, do estouro
... Medo da cor do ouro...
Medo da fome...
Do homem, lobisomem
daquilo que nos consome...
Medo... Do imposto torto
da alegria do loco
dos olhos d'aquele morto.
Medo do medo
medo do terrível segredo...
Antonio Montes
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