Poesia eu sou Asim sim Serei
E eu sempre digo que posso ter uma solidão medonha, mas sempre vai haver um vasinho de flores num canto. A gente pode enfeitar a amargura.
Por um lado eu quero esquecê-la, mas por outro lado eu sei que ela é a única nesse mundo que vai me fazer feliz.
Aprenda que: Tem dias que estou hiper sensível e tem dias que estou bandida. Portanto, quando eu estiver sensível, cuide de mim. E quando estiver pra bandida cuide muito bem de você!
E eu impávida finjo que não tenho dono. Pontas de cigarro apagadas eu recebo. Um dia vou pegar fogo.
Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri.
Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo.
Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente.
Se eu interpretar uma garota estúpida, e perguntar questões estúpidas, então tenho que seguir isso. O que eu posso fazer para parecer inteligente?
Não importa quantas novas pessoas eu conheça, quantos novos sorrisos me agrade ou quantos novos abraços me confortem, eu sei que no fim do dia é em você que eu vou pensar.
E mais uma vez, eu abri uma página sua de uma rede social e fiquei olhando sua foto. Como eu já sorri olhando praquilo, você não tem idéia. Mas das últimas vezes, infelizmente não era sorrindo que eu olhava.
Amar você me manteve vivo, enquanto eu estava na água, eu fiz um trato com Deus. Se ele me deixasse ver seu rosto mais uma vez, nunca mais pediria nada a ele. Bom, ele cumpriu a parte dele e eu vou cumprir a minha, irei embora sem pedir nada!
E se tudo for uma ilusão e nada existir? Neste caso, definitivamente, eu paguei caro demais pelo meu carpete.
Eu te quero todo dia, mesmo que não tenha nada para te dizer, ou nada para oferecer além do tédio a dois.
Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever.
Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei você. Antes que eu morresse de amor. Matei você.
É regra velha, creio eu, ou fica sendo nova, que só se faz bem o que se faz com amor. Tem ar de velha, tão justa e vulgar parece.
Não há dúvida: pensar me irrita, pois antes de começar a tentar pensar eu sabia muito bem o que eu sabia.
Eu ainda quero muito. Quero as três da manhã de um sábado e não as sete da tarde de uma quarta. Vamos viver uma história de verdade ou vou ter que te mandar pastar com outras vaquinhas?
Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.
Eu preferia estar sobre a terra calado e trabalhando para um homem de poucas posses a ser senhor de todos os mortos inertes.
