Poesia Eternamente
Vendo poesia
Pode pagar-se e sentir-se
Com panela e caldo no barro
Da cara magra da gana,
Ou fome na mão do palhaço
Vendo versos
Imensos em mim imersos
De imagem na palavra eu tenho um bom
Que seu olho pode pagar, onde ler alcançar.
Alugo sentidos
O tempo de ternura é bom
Dura mais que um suspiro
Tenho mais céu que o chão
Venha ao brechó em poemas
Alguns amarelos, mofados ao pó
Alguma coisa rara, pouca cara
Se encantar me aproveita fazendo outro nó.
A poesia é feita para sentir, e não para ler.
O poeta derrama na folha aquilo que sente.
E não vem ao caso se esse sentir é imaginado ou vivo.
Se, ao deitar os olhos em uma poesia, o leitor for capaz de sentir as palavras, então ele também se torna poeta daquela poesia. Por vezes até mais do que aquele que escreveu inicialmente.
-Razões Da Poesia
Enfim chego ao final,
E então concluo
Que o escritor é imortal.
Pois mesmo que tudo passe,
O que fez não será em vão
Pois estará em algum coração.
O sentido de escrever?
Este não há,
Simplesmente, é!
A razão do poeta?
É a mesma do respirar,
É essência do seu ser.
Poesia calada
Virás me abraçar
Inevitavelmente, virás
Talvez seja na noite
Ou mesmo no dia
Mas ainda que sem aviso
Chegarás
E me tomarás em teus braços
Num aconchego fatal
Sem lástimas ou soluços
Deixando fluir apenas
Uma lágrima sorriso
Do partir silencioso
Virás resoluta
Sabendo me encontrar
E para onde levar
Toda a poesia calada
Que de mim não saiu
As palavras guardadas
As tantas que fiz
Ressoarão no ar
E se perpetuarão
Nos olhos que as lerem
Quando mais não me virem
No abraço que virá
Serei então eu
A poesia calada
Por vezes declamada
Certa da hora chegada
De noite ou de dia
Virás resoluta
Sabendo me encontrar
E para onde levar
Toda a poesia calada
Que de mim não saiu
As palavras guardadas
Queria tanto proteger
Esse lindo sonho teu,
Minha poesia transcrever
O que ninguém entendeu!
Entender o amor
Que transborda nas águas da aflição.
Prever um mundo sem dor,
Sem mágoa no coração.
Sem perdas,nem separações.
Tanta briga,falta de perdão,
Discórdias,calúnias e decepções
Tudo isso estraga a união!
A união deveria nos fazer brilhar,
Como as estrelas do céu a encantar.
Produzir uma nova aliança a confirmar,
Para no meu coração a tua luz habitar!
Uma poesia que me faça rir amanhã
mas que hoje seja motivo de um sorriso forçado
desejo de abraço apertado
Onde está você?
Na lua ou no cd?
Na rua ou na tv?
Nos olhos ou no por que?
Por que você?
A vida é poesia onde não se conhece o próximo verso, rima ou pontuar que dita o ritmo da estrofe. Não importa se ela é triste, feliz, amorosa, sombria ou se obedece métrica ou não, será sempre compassada em sentimento.
A vida é poesia por ser incerta, e por ser poesia, a vida é bela.
Aquele que se encontrou na poesia ,encontrou a sua linguagem de vida, podendo ser de dor, companhia, amor, ódio ou solidão…mas nunca em um mesmo “tesouro” juntos caminharão…
Não é só o amparo, se quer aquilo que não se tem: o “subjetivo aprisionado” desse mal ou bem que falta, todo mundo tem guardado…
Nas ruínas e fortalezas nas represas mais profundas que a alma ousou aprisionar.
Pintada por Deus
Dentre nuvens e ventos
O amanhecer da poesia
Pintando o verde das montanhas
Com os raios de sol.
A neblina enigmática pelo Aeroporto
E o mar enaltecendo o Porto
Sob o singelo toque das mãos de Deus
Um doce Pão de açúcar.
Do encontro aos céus
A vista do paraíso
O coração na alma
Sem palavras diante de Cristo.
Na travessia pelo Aterro de encontros
O povo de Bota Fogo
Entre clubes e um bom futebol
A paixão nacional.
Perdida entre árvores e flores
Do gentil encanto da natureza
Um momento único da prosa e da poesia
Caminhando juntas pelo Jardim Botânico.
Sento-me de mão dadas
Reflito sobre o sentimento do mundo
Ao lado do maior poeta de Itabira
Na maravilhosa Praia de Copacabana.
Percorro pela linda Ipanema
Cheia de graça e de inspiração
Ao som do mar e dos ventos
Deixo o meu coração.
Cadê o amor que andava do meu lado?
Cadê a voz que cantava?
Cadê a inspiração?
A poesia?
O soneto?
A canção?
Meu verso sessou
Perdi minha cria
Porque não escrevo mais?
Há quanto tempo não rabisco este papel?
Perdi o céu...
Mas onde o perdi?
No caminho?
Nas lutas?
Ou no romance perdido?
Se for meu está comigo
Se for teu está contigo
Se é do coração...
Só no encontro te encontrarei.
Adoce a tua alma com poesia
Que todo o belo que vistes
Aquecerão teus dias frios e cinzentos
A tecerem fios de esperança.
A poesia invade os espaços
E reflete na imagem que vejo
Gravando em meu olhar
A paisagem que ficou em mim...
Delicadeza.
Poesia póstuma
Falo em primeira pessoa
Mas já não me encontro mais aqui
Mas falo de dias que vivi!
Recordo-me da minha infância
Pés descalços brincando na rua
Rua de terra, poeira suor
Chinelo de dedo enfiado nos braços
Quebrar as correias nem pensar!
Mas o tempo passou muito rápido
Como um estampido no ar
A adolescência veio, mas também foi embora
Assim como as chuvas de verão!
Com o tempo, constitui família
Tornei-me pai, avô
Esse é o ciclo da vida!
Hoje o dia está nublado
Chuva fina vai e vem!
Cheiro de vela
Uma coroa de flores no canto
Me pergunto que mal tem?
Não teria mal nenhum
Se quem estivesse deitado naquele caixão
Não fosse eu!
Tudo é poesia
Escrever o que sinto e sentir o que escrevo
É traduzir em palavras tudo o que vejo
E tudo o que vejo são poesias não escritas
Escondidas nas entre linhas do cotidiano
Milhares de olhares que se cruzam na multidão
E que permanecem no anonimato
Todos os dias,
Pra mim é poesia
O canto dos pássaros
Que se misturam com as buzinas dos carros
Árvores que disputam o espaço com os prédios
A cidade se tornando mais cinza...
Também é poesia
O belo e o feio
O sagrado e o profano
O Divino e mortal
O culpado e o inocente
É poesia!
As frases que se formam feito arquiteturas
Que se edificam na areia
Mesmo sem obra que a faça,
Torna-se poesia
E o prazeroso se faz infinito
Não pela semântica do discurso
Que também é poesia
Mas pela tradução feita pela alma
Amo escrever o que sinto
E mais ainda
Sentir o que eu escrevo
Isso é poesia!
Última poesia
De todas a mais bela e mais triste
A mais pesada e intensa de sentimentos
Carregada de uma tristeza ímpar
Tristeza essa que me mata por dentro
A cada dia morro ao poucos
Digo isso porque sinto
Os dias são mais cinzas, negros e torpes
E neles não encontro mais motivos
Tudo isso só me deixa insensível
Deus me livre
Eu nunca fui assim!
Na face o sorriso se esvai
Inspirações hoje custam a vir
A alma sangra,
Chora e se culpa pela frieza mais que fria
Dias maus, pessoas más
Que assim vão abreviando os dias!
E eu me abrevio desse mundo
Com o meu eu lírico
Afundado em ruínas
Mesmo assim
Levanto-me dos escombros em frangalhos
Para escrever a minha última
Poesia.
O lar da poesia... se cria com
pensamentos... emoções e
sentimentos...
Pensando e criando...
possa encontrar
nas palavras...
a poesia que encanta...
Por isso agradeço
a Deus por este dia...
Vou para o lar da poesia...
onde vive meu pensar...
Fazer Poesia
Não é só escrever num pedaço de papel
É expor todo um sentimento com maestria
É infindável e circular como um anel
É amar incondicionalmente
Ser transparente
É procurar alguém para se inspirar
É ver poesia onde não há
A poesia é feita com amor
É uma espécie de louvor
Me inspirar em você
Não é preciso muito para escrever
É só sentir o seu calor
A poesia
É poeticamente falando uma elevação da alma
Posso estar aqui sentada a escrever
Mas meu coração estara em você
Ela pode ser uma canção
Que expressarei ao tocar o violão
Ou Talvez um Som
Aquele mágico som do coração
Pode estar num livro que você lê
Na música que fiz para Você
Pode estar numa fotografia
Pode sentir a poesia?
Poesia é acreditar
E com sentimento se expressar
É querer ver um rosto feliz
Por cada letra escrita que diz
Essa poesia foi pra você que eu fiz
Vem,
viva comigo nas horas mais amenas,
faça poesia ou diga coisas obcenas,
beije-me loucamente ou me acaricie lentamente
Vem,
porque a saudade me desespera o coração.
Vem,
volta pra mim,
apaga do meu rosto essa tristeza sem fim.
Vem,
ama-me novamente,
faça-me viver novos momentos intensamente.
eu quero ser seu sonho tão ardente.
Vem,
agora é para sempre,
quero fazer-te feliz de vez!
Poesia
De onde vieram os poemas?
Primeiros eles eram pensamentos,
Da minha vida sem muitos contentamentos
Que resolvi em minha alma guardar.
E como uma reação química, sofreram pressão,
Que senti em cada veia do meu coração,
Mas eu não posso pronunciar.
Foi neste ponto que em palavras se transformaram
Felicidade e dor causaram
No momento tão delicado que é escrever.
Por fim meu poema em ti se contempla.
Os seus olhos, os verdadeiros poetas,
Que perceberam a beleza destas palavras ao ler.
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