Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠É eu já vi essa história em outras folhas
A pessoa que tu escolhe, fala que tu só faz más escolhas

Inserida por naty_alves_1

⁠Sou louca, Louca em lucidez, julgada por vossa elucidação do real.
Que advém de outrem.
Onde tuas sombras se perdem em passos rápidos.
Destino programados, mesas rodeadas de flores secas onde compra suas rosas sem espinhos.
Não sou parte de vossa atimofera de plasmas cósmicos.
A loucura rotulada em minha face, Talves. Heterônimos de um vocábulo sem horiginação, de olhos tampados.
Na etimologia de suas palavras requintadas.
Crio as refaço me, reconstruo, Ando suavemente em nuvens de seus olhos.
De longe vejo em lentes.,
Piso em gramados eloquente.
Brinco com minha loucura Na chamada medicina - conceito origem , Filosófica Adivinda de onde estás minha cura!
Ho porque queres teatros de loucuras?!
Se não consegue tirar o casaco de fina estampa e sair a visitar os loucos em manicômios.
Degradados em suas maltrapilhas assistências sociais.
Lá carecem de ti.
Pessoa Normal voluntariamente.
Eu Não,.
Não posso, talvez rasgaria minha amnésia e só por uma noite loucamente louco jogaria cartas com os internos.
Perderia todo meus heterônimos e poesias que ainda não escrevi.
Tal qual lerias aos meu amigos pederastras.
Usaria palavras menos pretensiosas , para que em cartaz divulgue me em seu Mundo real.,
Na normalidade dos homens sem pressa... qual seria agora vossa premissa?!
Pois a ti não faltas nada que os loucos não vos facilitares...
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Lhi Rios Ponte

Inserida por LhiRiosPonte

⁠Poesia é templo ecumênico.
Sacerdócio sem batina,
consagrada na escritura
subversiva da vida.

Inserida por PalavraMotriz

Impostos

Dizem que matreco....

Quem sou eu?
Yowê, yowê, yowê.
Ai! Que pancada. Ai! Que dor.
Pancada e dor de tanta mentira, ao meu respeito.
Dizem que matreco os funcionários.
Dizem que tiro lucros desabundantes.
Dizem que sinto dor do que eles têm, ai!
Porque tanta mentira a meu respeito.
Vocês não me conhecem.
Vocês não me querem conhecer.
Vocês não querem sentir o quanto sou um amigo leal, Verdadeiro e fiel.
Vocês não sabem que eu trago mola.
Para o Estado parar de pedir .
Vocês não sabem que contribuo,
Para o aumento dos salários.
Ai! Vocês não sabem.
Vocês não sabem que contribuo,
Para construção de escolas, hospitais, pontes e estradas.
Agora já me conhecem.
Eu sei que seremos bons amigos.
Eu sou o imposto e vocês os contribuintes.

Juvêncio Augusto Rafael Sumaila

Inserida por Juvencio-92

Ah, sim, a velha poesia...

Poesia, a minha velha amiga...
eu entrego-lhe tudo
a que os outros não dão importância nenhuma...
a saber:
o silêncio dos velhos corredores
uma esquina
uma lua
(porque há muitas, muitas luas...)
o primeiro olhar daquela primeira namorada
que ainda ilumina, ó alma,
como uma tênue luz de lamparina,
a tua câmara de horrores.
E os grilos?
Não estão ouvindo lá fora, os grilos?
Sim, os grilos...
Os grilos são os poetas mortos.

Entrego-lhes grilos aos milhões um lápis verde um retrato
amarelecido um velho ovo de costura os teus pecados
as reivindicações as explicações - menos
o dar de ombros e os risos contidos
mas
todas as lágrimas que o orgulho estancou na fonte
as explosões de cólera
o ranger de dentes
as alegrias agudas até o grito
a dança dos ossos...

Pois bem,
às vezes
de tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse
gosto de nunca e de sempre.

O FADO E A ALMA PORTUGUESA

Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.
O fado, porém, não é alegre nem triste. É um episódio de intervalo. Formou-o a alma portuguesa quando não existia e desejava tudo sem ter força para o desejar.
As almas fortes atribuem tudo ao Destino; só os fracos confiam na vontade própria, porque ela não existe.
O fado é o cansaço da alma forte, o olhar de desprezo de Portugal ao Deus em que creu e também o abandonou.
No fado os Deuses regressam legítimos e longínquos. É esse o segredo sentido da figura de El-Rei D. Sebastião.
14-4-1929

Beleza rara

A sua beleza é rara,
única e exclusiva.
A sua formosura
está nos seus olhos,
na sua face
e até no seu corpo,
mas também na sua voz,
no teu coração
e na tua alma.

A sua perfeição
está em não precisar
se parecer com ninguém,
nem em seguir
qualquer padrão.

Você é exclusiva
e possui características
que a tornam
incomparável.

Você é a mais especial,
e será sempre reconhecida
pelo seu nome
e seu modo de agir,
e não pelas suas roupas
ou cor dos cabelos.

Se não fosses mulher

Meiga, delicada, espontânea,
alegre e descontraída,
Concentrada, forte, impetuosa,
decidida e surpreendente,
Às vezes frágil, nervosa,
tímida, distraída e retraída,
Prefere ficar sozinha,
mas fica triste por estar só,
Ri sem qualquer motivo,
mas chora sem ter razão.
Mesmo complexa ou complicada
é muito interessante,
Apaixonada fala uma coisa
querendo dizer outra,
e fica muito mais linda
quando está brava ou irritada,
Se não fosses mulher
seria uma poesia.

A beleza da natureza

Você é linda,
e eu vim a esse mundo apenas para admirar
a beleza da natureza,
com especialidade a feminina (e existe outra?)
Você é como uma flor e oferece,
mesmo sem se dar conta disso,
cores, texturas, sabores, odores,
enfim, só por existir, já torna esse universo
um lugar muito agradável de se dar um passeio.
É isso, a vida sem mulheres como você
não teria a menor graça.
Um shopping center, sem borboletas,
seria apenas um ponto de venda,
vendendo sorvete sem sabores,
vinhos feitos de água,
perfumes feitos de álcool
ou água engarrafada.
Sopra pela janela o teu melhor sopro,
e eu vou sentir balançar
as folhas das árvores aqui do lado.
Mas não faz isso como muita força,
porque alguma outra mulher pode soprar do oceano,
e quando duas correntes se encontram
pode causar alguma catástrofe em qualquer canto.

Há coisas que sentimos na pele, outras que vemos com os olhos, outras que apenas pulsam no coração.

Criei o costume de toda semana comprar sequilho com goiabada na padaria perto daqui de casa. Comê-lo bebendo um café sem açúcar tornou-se, sem exagero, um dos momentos mais deliciosos da semana. Mas a goiabada me incomodava. Não necessariamente ela, mas sua pouca quantidade. Era um pingo no meio do sequilho.
Reclamei na padaria, chamei o padeiro de usura e tudo mais.
Outro dia, voltando do trabalho, passei pela padaria e, pra minha sorte, disseram que havia um sequilho especial pra mim. Lá estava, o meu sonho num sequilho de um real. Quase que completamente coberto de goiabada.
Chegando em casa, preparado o café e toda a ritualística necessária para consumir o apetecível sequilho, ocorreu que não comi nem a metade. Enjoei na segunda mordida. Doce demais, chegava a dar náuseas.
Dia seguinte, cheguei na padaria e lá estava: outro sequilho coberto de goiabada. Me ofereceram e, por vergonha de dizer que odiei o do dia anterior, comprei. Em casa, raspei a goiabada e comi.
O problema, o inferno, não era a goiabada nem o padeiro, era eu. Fui eu quem, amando o que amava, queria do meu jeito, sem entender que eu gostava era do jeito que era, porque se do meu jeito fosse, eu rejeitaria, enjoaria e até tentaria fazê-lo voltar a ser como era.
Assim fazemos com as pessoas também. No início as amamos como são, depois que estão conosco começamos a criticar, tentamos mudá-las, tentamos "colocar do nosso jeito", sem saber que nosso jeito são nossas projeções, pessoas que não existem, e que se existissem, enjoaríamos delas.
Transformamos para descartar, porque quando aquela pessoa muda, muito provavelmente quem gostávamos não está mais lá.
Essa semana voltei à padaria, pedi o sequilho sem goiabada e mandei avisar ao padeiro que a receita original dele é que era a boa e não a minha versão.

Autor Desconhecido

Envelhecer
A infância é corredeira
É brincadeira
É doce de abobora com goiabada
Mãos suja no que aprender

A adolescência é descobrimento
Vontade de casamento
É sede de conhecimento

A vida adulta é endividamento
Na construção do futuro na
cria dos filhos

Já a velhice essa desgarrada
senhora que cai a toda hora
Não tem boa saúde, não
para de pé

Terceira idade, melhor idade
que nada, queria mesmo
era não envelhecer

Inserida por zenelsonsantos

Eu Preciso De Você


Como o sol precisa de um poente
Eu preciso de você, só de você
Como toda orquestra de um regente
Eu preciso de você, só de você

Como a flor precisa de perfume
E a mulher de ter ciúme
Quando o seu amor não vem

Preciso tanto de você

Como a noite busca a madrugada
Eu preciso de você, só de você
Se o poeta busca a bem amada
Eu preciso de você, só de você

Só você não sabe a solidão
De tão imensa é uma doença
Que me deu no coração

Se o ateu precisa de uma crença
Eu preciso de você

⁠Bela Turca

mar
de
teu
reino



bela
turca
Alexandria



canta
arara
versa
aurora

bela
toya
de
Turquia

Inserida por braganca

⁠Conto do Pato

Jô Bragança




Chegou o grande dia; Pato Haroldo, criado com todo carinho pela família, ja estava no ponto para ir a panela. Era Círio em Belém do Pará:

- Haroldo! meu filho, cadê você?
- Cadê você? Sou pato, não sou pateta.

Haroldo saiu correndo, desembestado, pelo quintal. Saiu pela tangente. Pulando muro feito louco.
Família, vizinhança e amigos, e quem nem sabia da história, começaram a perseguição.
Pato Haroldo correu mais que os carros, e se duvidar mais que os aviões. Passando pela feira, derrubou tudo no chão. Se armou, criou a maior confusão. Quebrou barracas, até as crianças não escaparam, e carroças. Tamanha foi a lambança que o dito Pato causou. Também pudera, eu também não quereria ir pra panela.
Depois de mais de uma hora de caça e quebradeira. Chegou o batalhão. Tropa de choque e cavalaria. Capturaram Haroldo, o pato fujao.
Não teve acordo. O delegado decretou "Pato Haroldo, por desordem e destruição, escapou da panela. Mas não escapará da prisão".

Inserida por braganca

Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas.

Medicina, lei, negócios e engenharia são ocupações nobres para manter a vida. Mas poesia, beleza, romance e amor são razões para ficar vivo. (Robin Williams)

Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana e a raça humana está repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e engenharia, são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor... é para isso que vivemos.

A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.

Não consigo escrever poesia: não sou poeta. Não consigo dispor as palavras com tal arte que elas reflitam as sombras e a luz, não sou pintor... Mas consigo fazer tudo isso com a música...

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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