Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
MARADONA
Nos gramados foi lendário
Ídolo do futebol.
Porém abusou do álcool
De drogas foi usuário.
No Boca, extraordinário!
Na Copa, os dribles seus
Entortavam europeus.
Hoje fecha-se a cortina
Ele deixa a Argentina
Pra jogar bola com Deus.
DICIONÁRIO DE PERNAMBUQUÊS I
Cara chato é “cabuloso”.
Muito bom é “arretado”.
O bobo é “abestalhado”.
Tá em gangue, “galeroso”.
Se não presta, é “seboso”.
Tava ausente é “fuleiro”,
o mesmo que “farrapeiro”.
Tá por fora é de “borestia”.
Irado, “tá com a moléstia”.
Mau pagador é “xexero”.
Vê de forma desbotada, sem Brilho e sem Cor,
sua visão ofuscada diminui o meu valor, é Foda!
Mente atordoada, onde o pensamento se acomoda
o verso pira, o mundo gira e os vacilão que Roda.
Andei à luta com o amor e agora dou-me por vencido,
porque o sofrimento ainda não foi esquecido
e ainda estou de coração partido,
Acho que isso e a dor para sempre me vão perseguir,
E não adianta fazer 100 beats, artes e álbuns para lhes tentar fugir
que eles vão estar lá sempre para me impedir de sorrir!
Nunca mais pude dar nem sentir amor,
desde que o meu anjo sumiu,
desde que o meu coração partiu
e desde que não há forças suficientes na Terra para o conseguir recompor!
Pensei que tinha encontrado a melhor,
Mas agora vejo que o meu sofrimento ainda conseguiu ser pior,
Pode não me ter feito os braços cortar,
mas várias vezes pedi a Deus para que eu por ela parasse de chorar
Eu sei que ela nunca me amou,
mas eu também fiz com que ela me amasse pelo que tenho e não pelo que eu sou,
Não acreditem no amor que é falso e não existe
Que por cada uma que te parte o coração só te vai deixar mais triste!
Vou comparar-te ao paradigma e vou comparar o paradigma a uma função,
Eu sou a anomalia porque sou o número que não te pertence, não!
Vamos substituir o nosso paradigma por um novo para ocorrer a científica revolução,
Por ti entrei em crise,
E depois de me fazerem uma análise,
Diagnosticaram-me com depressão,
Porque por ti está desesperado o meu coração!
Tenho uma mensagem para os haters de longe e para os haters de perto,
É que independentemente do que acontecer eu vou estar sempre certo,
Quem espera sempre alcança,
Eu estou a esperar para te destruir só para te deixar na lembrança,
Vocês só sabem ter conversas sem interesse,
E quando falam comigo é por obrigação e o único motivo é esse,
Vocês nunca me deixam acabar,
Opá, deixem-me falar!
Acho que está turma não me aceita,
Mesmo assim se me respondessem não iam fazer uma rima direita!
E a minha ia sair rija porque a minha poesia é perfeita!
Eu sou o reagente em excesso e vocês gastam-se totalmente a mandar hate e ódio por isso vocês são o reagente limitante,
por isso que do hate eu vou estar sempre distante!
Preciso de ti como tu precisas da luz de um candeeiro,
Tu roubas-me a atenção que é uma parte de mim, e sem ela eu nunca mais fico inteiro,
Eu tenho cuidado contigo, não é de qualquer maneira,
Eu não caminho sozinho,
Caminho a teu lado,
Isto é paixão verdadeira,
Ó amorzinho,
Eu estou por ti para tudo preparado!
De tanto o meu coração bater,
Já lhe disse que só o volta se te estiver prestes a perder!
Eu introduzo aqui que não gosto de meninas,
eu gosto de anjos e é a eles que eu mando
versos a fio, em massa e em páginas!
Vocês têm de perceber quem é que está aqui
no de dela comando,
Mudou o nome de perfil por minha causa, depois fiquei a ver e comecei a rir,
Ela também está quase sempre comigo e
também aqui
agora quem ela é só vos resta a vocês descobrir!
Se eu sei que nada sei, então saber é relativo
Enquanto estivermos sós, nada será conectivo
Nascemos e morremos, a questão de um instante
Referências subjetivas que mudam vários semblantes
A idéia de um porém, mas que nunca palpável
Dá idiotice amarga de uma sobrevivência amável
Luz que não se apaga, escuro que não dissipa
De um Deus onipotente, quem o mal habilita
Em uma esfera que não cai, enxergue o ar no céu
Numa concepção bonsai, estrelas são de papel
A Poeira de carbono, que julga e também é réu
Faça o que queres e a de ser tudo da lei
Se usassem a singularidade, talvez não existissem reis
Romântico e surreal de uma existência tão concreta
Possível vibrar emoções, se no peito bate uma pedra
É só química a sensação, treino igual de um atleta
Que por fora se faz monções, por dentro o caos deserda
Hoje não te vi, mas só de pensar que te vou ver sinto alegria,
Gostava que abraços entre nós fosse o pão nosso de cada dia!
A minha maior arma são as coisas que eu escrevo e escrevia,
A minha maior fraqueza
são as emoções que sinto e sentia,
A minha maior tristeza
É que ela não me quer nem nunca me queria!
Por isso ando triste,
Com uma coisa que não existe!
Então Diogo, porque é que amor por ela sentiste?
Porque algo em mim dizia: "há esperança porque ainda não desististe!"
Anda cá, amor, que está frio!
Anda lá o luz divinal
ilumina e aquece aqui este ambiente sombrio!
Este amor é descomunal,
pois eu de ti nunca desconfio!
Eu para ti sou ao outros igual,
Mas eu escrevo para ti versos lindos a fio!
Cortei um nome no braço,
Só penso em cortar o teu nome no meu,
O coração só pergunta: "o que é faço?"
Tento conquistá-la ou desisto de tudo o que a vida me deu!
Agora que penso,
O único prejudicado vou ser eu!
O que eu sinto é amor,
O que tu sentes é amizade,
Vem dar ao meu dia luz e cor,
Para eu fazer este poema para eu ficar para a eternidade!
Eu acho que isto é mais que gostar,
E eu fico nervoso sempre que te estou ver,
Diz-me tu como é que isto vai acabar,
Que eu se não te tenho vou morrer!
Dizem mal de mim e nisso não há engano,
Há sempre haters que dizem que eu sou profano,
E isso devia ser considerado pecado,
Já disse muitas vezes que esses não chegam a nenhum lado,
Eu sou o Deus da poesia moderna portuguesa,
Eu digo a toda a gente com convicção e clareza,
Que eu estou tão imortalizado com estes poemas,
Como Pitágoras com os seus Teoremas!
Haters de baixo e haters de alto,
Para chegarem a mim têm que dar mais que um salto!
Haters de perto e haters de longe,
Quero vos dizer que o hábito faz o monge,
E agora escrevo melhor a cada dia,
E é por isso que sou o Deus caminhante da poesia
A rosa
Seus olhos brilham como rubi
Refletem os verões e os invernos
As flores verdejantes e os aromas apaixonantes
A inspiração de se entregar
Imaginações inquietas tomam formas
Espelho inteiro que reflete a beleza do jardim
Onde só há concreto
E pedaços de raizes perdidas na calçada
A pressa exarcebada dos lobistas ansiosos
Seus olhos de vinho docificam o tônus da sua face
Suas mãos calejadas ficam suaves
Como brisa que arrepia a pele
Seus olhos são reflexo
De tudo que tem romance
Você é como uma rosa que permanece
Cheia de pulcritude e perfume
Colorindo o centro da sala.
Uma linda rosa vermelha eu te vou dar
para contares as pétalas para ver se é ímpar ou par!
Porque se fôr: para sempre nos vamos amar!
És a pessoa que escolhi para sempre olhar,
Eu quero contigo para a eternidade estar!
Vou te dar uma branca e uma vermelha,
Está atenta quando eu te fizer um sinal com a sobrancelha,
Só quero saber da rima nova não da rima velha,
Eu já te disse que ela era uma abelha,
Mas agora vais ser a rainha,
Vais comer os versos que são o mel,
Vou-te para sempre ser fiel,
Porque simplesmente és minha!
Mostra às outras o que é a beleza,
Graças a ti na poesia ocorreu uma revolução francesa!
Eu não tenho um fraquinho por ti, tu é que és a minha fraqueza!
O meu amor por ti é uma força da natureza!
A nossa não está um muro, mas sim uma fortaleza!
Nem sei o que te dizer quando estivermos a sós,
Mas digo-te já, e agora vou baixar a minha voz
E digo-te que no mundo só existem duas pessoas que somos nós,
Digo-te que o meu amor por ti é feroz,
E digo-te que quero correr para ti sempre que te vejo
Tão rápido como um rio a ir para a foz!
Sermos um mar de amor é que eu desejo!
Vou vos dizer um facto,
Que é que os meus poemas têm impacto
E vou vos dizer outro: Há pessoas que dizem mal de mim e só me lembro delas porque tenho boa memória,
Maltrataram-me e depois disso passaram á história,
E depois disso acho que para mim é mais uma vitória,
Aprendi que para ser viver feliz a eliminação da maldade é obrigatória!
Se o amor é uma piada,
Diz que nós nunca tivemos nada,
E que a paixão em ódio foi por ti transformada,
Que por mim foste sempre amada!
“Somos um poema curto
em uma página de vazio sem fim,
palavras são faróis
que inflama e luta
para levar luz às margens escuras do infinito
e sons místicos lutam para dar voz
para os seres não vividos,
para levar uma jovem alma até o portão do nascimento. ”
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