Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
No tilintar das taças
Me perdi a pensar
Será que ele me ama ?
Será que vai me amar ?
Tomo um gole
Deste doce vinho
As emoções
Sentimentos tinindo
Você chega perto e me
Dá um beijo tímido
Afasta sutilmente apenas
Para que caiba as palavras
Entre nossas bocas
Sai um Eu te amo afoito
Ah, eu nem acredito
Que ele me ama
Assim como eu o amo!
Retalhos lesados
Era uma vez uma mulher sozinha.
Fechada em sua agonia ela escrevia.
Histórias de amor e fantasia,
e coisas que jamais vivia.
Um dia,percebeu que o tempo escorria
e resolveu se apaixonar.
Mas,em tudo e todos,punha defeito
sua alma não tinha mais jeito
machucada e com defeito.
Quando se apaixonava fugia
e o amor que queria ficava somente
nas páginas que riscava
linhas descaradas do ser complexo
que se tornara.
Mas dentro do peito sangrava
Sua vida era colcha de retalhos lesados
que ela tecia
Com fios de poesia costurados
sua alma era doente e ela nem sabia ...
Descrer
quero algo que me arrebate dos veios da lucidez
quero algo que me resgate da nascente dos meus olhos
quero algo que me indenize o deslize juvenil
quero perder-me até que eu possa falar diferente
o meu sorrir moribundo.
Amando...
Curta muito...
Conheça alguém,
convide-a para sair,
permita-se amar.
Ame muito...
Se entregue ao amor,
aprenda com os erros,
Ame-se muito.
Seja o amor...
Se planeje,
viva da melhor forma,
siga em frente sempre.
Meu Deus,que amor
é esse que estou sentindo...?
Não encontro explicação
para este vendaval de emoções
Hoje eu não encontro palavras
que expliquem
o que estou sentindo.
Hoje sou essa poesia calada.
Apenas sentindo...
Almas conectadas fluindo.
Eu não vejo um corpo
Vejo sua alma me possuindo...
Emoções espelhadas surgindo.
Se não é amor, então me diz o que é...
Homenagem a Drummond
No meio do caminho tinha... meio caminho andado.
Depois de todo um caminho andado, ainda há caminho.
se perca
pelo menos por instantes
seja anormal
pelo menos para os normais
seja amor
pelo menos por você.
No fim do dia
eu sou as cinzas de um fogo que queima sem arder
sendo aos teus olhos
pó e nada
aos outros
líquida, ouro e desejo
Movendo os instantes dentro de mim
quando uma estrela se apaga
um cometa reluz no céu
é o que chamamos de sorte
fazemos pedidos em segredo
morrer e renascer
incontáveis vezes em uma noite
é uma espécie de beleza rara
Imagens te mostram em segundos Momentos marcantes.
porém, apenas a mente pode
Nos retirar o sono com odor dos sabores, beijos, Risadas e dores.
Tem pessoas tão deliciosas
que dá vontade de raspar o céu
da boca delas para provar.
Tem pessoas tão apetitosas
que incita a vontade de amar
e degustar,numa poesia,esse mel.
Tão gostosas de sentir...
que queria ter comigo para abraçar e ingerir
como se fossem florais para acalmar
o coração e me fazer levitar na
imaginação.
Aquele garoto que não sabia de muita coisa, mas ainda enxergava tanta bondade nos outros.
Um garoto, que agora, sente saudade do seu avô, das pescarias em um rio manso. Que não dava peixe, e nem mesmo dava tranco.
Mas fomos aqueles momentos, e isso é irreversível em meus pensamentos.
Não consigo entender a possibilidade de sermos apenas instantes.
Em todo mundo, sem exceção, há uma linha tênue entre o ódio e a explicação.
Ódio: de entender.
Explicação: pra todas as versões de si mesmo que lutou pra ficar bem, e hoje você respira, e é um bom começo.
Uma pena que as condolências; que rítmicas, dançam em uma coreografia ridícula de pena, junto ao meu peito problemático que hoje bate como um marca passo.
Estou inteiro e jovem o suficiente pra dizer que eu sinto muito ter-te perdido desse mundo. Porém, crucificado em tanto vinho amargo e sem rótulo que me deixaram, junto às adegas de carvalho roto, deixado pros ratos em um esgoto. Às sobras.
Minhas mãos tocam o infinito que há dentro das memórias intactas, e ainda quentes, da perturbação. E hoje sou um pouco mais frequente em olhar pra frente, tentando não ser só essa solidão que me devasta, que me devora, que me tira os pedaços de carne e couro quando me visita e me assola.
Que trinfa e range os dentes, faminta, me olhando a par das mandíbulas ferozes, que me atroz um grito soberbo, e perante um grito, gemido, que me tenha calado. Junto ao pé do holofote cenográfico, sou um ator.
E hoje choro lágrimas de confete, assim como a maquiagem no riso do palhaço, assim como a graxa que faz lustrar e rodopiar os asfaltos.
O passado é meu local de encontro, onde há dois amantes em um solo sem dono.
Não há fronteiras para o meu pudor.
Sou um navegante encontrando teu porto; pra me alocar, entrar no cais e me derramar o transbordo que carrego,
que é bem maior que todo o mar.
Sou estrangeiro em seus traços.
Porém, fui extraditado pelos inúmeros pecados.
Me levaram pra casa à força.
Nunca mais pertenci ao seu abraço,
que foi embora de vento em popa.
Explicação inexplicável:
Certamente a ciência já tentou decifrar o sentido de amar alguém, mas não conseguiu è óbvio.
Como pode decifrar o indecifrável?
Não existe resposta certa tampouco coerente, a pratica do amar é uma coisa que acaba com a gente, ora ama, ora desama. Isso tudo é culpa do coração um órgão traiçoeiro que se nega a render-se, e fica lá batendo por um alguém que muitas vezes torce para você ter uma parada cardíaca, por isso que eu digo, amor inexplicável, indecifrável e traiçoeiro.
Anseios do coração
tenho diversas paixões
mais só uma delas me encanta
tenho diversas caricias mais nenhuma e tanta mais guardo uma em especial
pois para mim outra não há
por onde passei muitas coisas eu vi
por diversas coisas chorei
por diversas coisas sorri
cada caminho levo a certeza
guardo contigo meu coração
levo no peito essa saudade
a saudade de você
passam se os dias passam se as horas
eu a pensar em você
coração fica apertado quando
não posso te ver
felicidade e tamanha quando vejo você chegar
coração explode no peito
quando você venho a abraçar
Catequizaram nossos índios e roubaram nossa flora
Adere o crucifixo ou vire estatística na história
Relatos de Pindorama - 22 de Abril de 1500
A natureza e ela
Seu nome me lembra as ondas do mar
Os seus olhos me lembram o mais lindo luar
E eu não posso negar, seu abraço é onde eu queria fazer moradia
Para algum dia desfrutar de te ver acordar, quando o sol raia.
Você é a natureza.
É a mais pura beleza que se pode apreciar
O mais delicado vinho que se pode tomar
E caso não goste de beber, por favor, me deixe viver ao seu lado
Eu ficaria desolado de não poder te ver
Você é a natureza.
É a viagem mais perfeita para Veneza
É os novos ares de um local distante
Lá se acha diamante, mas nunca a preciosidade do seu semblante
Você é a natureza.
E não se engane, você não vai ser desmatada ou prejudicada
No quintal do meu coração não vai te falta nada
E vamos, juntos, colher os frutos do nosso amor, por isso esteja preparada.
Você é a natureza, e como explicar que sem você não há vida, que me faz respirar ao mesmo tempo que me alucina... É algo essencial, que pode ser prejudicial, mas assim é o amor, algo inexplicavelmente natural.
Você é a minha natureza.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poesias de Carlos Drummond de Andrade
- Poesia de amigas para sempre
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Poemas de Carlos Drummond de Andrade
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Poesia de Namorados Apaixonados