Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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SE NÃO PUDERES MAIS ME AMAR

Se não puderes mais me amar,
tudo bem, eu compreendo.
Afinal, nos seus dias há saudade logo cedo
e nem todo ouro posso te dar.

Se não puderes mais me amar,
se não fores mais capaz de se alegrar
com minhas ranhetices e manias, não tem problema.
Afinal, toda rosa quer ser tema de poema.

Se não puderes mais aqui permanecer,
se tiveres que seguir seu caminho com razão,
não olhes pra trás e se permita renascer.
Só não te esqueças de que cabe ao sol render a escuridão.

Por isso, não se torture e tenha nos passos firmeza
e nos olhos aquela velha paixão pela vida.
Eu estarei a lembrar da minha paixão perdida,
mas tudo bem, reencontrarei a amiga tristeza.

Inserida por purapoesia

SONETO DO AMOR EM COLISÃO

Criatura de intensa inquietação
é amor que se apresenta em colisão:
pintor que na pintura tem prisão,
potro que não teme a fúria do peão.

Encontro nos teus olhos minh’alma
que roubaste com consenso e calma,
para ser indômito e imenso
caso, enlouquecido e intenso.

Secretamente corro teu corpo
como quem tange arisco rebanho,
sob a planície de um céu tamanho.

Aceita-me com pose desfeita
– aí está a suplica de socorro –
onde nasço e noutro dia morro.

Inserida por purapoesia

Amor ou a distancia
Calma menina!
que a alma é leve
e a chuva fina
...que a vida é breve
a luz é brasa
a brisa é viva
que o trevo trava
e o trem entorta
se passa depressa...

Inserida por gallldino

As Vezes
as vezes meu silencio é uma pagina em branco
minha barba
a borda da xicara
o Chico rolando na vitrola
a cola
o colo
a bola
a sala
o solo
meu silencio
minha agricultura
minha roça
meu roçado
minha sala
minha bala e eu baleado.

Inserida por gallldino

Cinzas

Talvez o verão tenha queimado os frutos.
As mãos, ressequidas, apenas recolhem restos.
Cinzas, ardores, ossos.
Havia ali,
não se lembra?,
um rumor de desejo,
que nenhuma palavra salva:
todo poema é póstumo.
Botei a boca no mundo,
não gostei do sabor. Ostras e versos
se retraem
ao toque ácido das coisas tardias.
Na sombra insone do meu quarto,
o vazio vigia, na espreita do que não há:
por aqui passaram
pássaros que não pousaram. Fui traído
por ciganas, arlequins e cataclismos.
De nada me valeram
guardar relâmpagos no bolso,
agarrar nas águas as garrafas náufragas.

Linha de fundo

Assim meio jogado pra escanteio,
volto ao poema, este local do crime.
Mas é o desprezo que melhor exprime
aquilo que no verso eu trapaceio.
Se pouco do que digo me redime,
cópia pirata de um desejo alheio,
revelo a ti, leitor, o que eu anseio:
um abutre no cadáver do sublime.
A matéria é talvez muito indigesta,
me obriga a convocar um mutirão
para acabar com toda aquela festa
de pétalas e plumas de plantão.
Memória derrubada pelo vento,
quero aqui só lembrar o esquecimento.

Autorretrato

A Flávia Ampan

Um poeta nunca sabe
onde sua voz termina,
se é dele de fato a voz
que no seu nome se assina.
Nem sabe se a vida alheia
é seu pasto de rapina,
ou se o outro é que lhe invade,
numa voragem assassina.
Nenhum poeta conhece
esse motor que maquina
a explosão da coisa escrita
contra a crosta da rotina.
Entender inteiro o poeta
é bem malsinada sina:
quando o supomos em cena,
já vai sumindo na esquina,
entrando na contramão
do que o bom senso lhe ensina.
Por sob a zona da sombra,
navega em meio à neblina.
Sabe que nasce do escuro
a poesia que o ilumina.

Havia um poeta chato e careca no meio do caminho
No meio do caminho havia um poeta careca e chato
Então um dia um anjo torto que jogava RPG comigo falou:
- Ti (É assim que meus amigos me chamam)
- Ti, eu me decepcionei com aquele girino mineiro
E não ganhei meu par de assa 2.000 Ultra plus
Então salva o meu nome Ti
E vai ser gauche na vida...
Bem, e aqui estou eu.
Tentando essa budega!!!

Inserida por otiagom

"Saudade"
O seu tamanho
Não sei direito
Tentei medi-la
Não teve jeito
Não coube no espaço
Mas entrou no meu peito

Inserida por CarlosAdrianoSantos

⁠"Conheço muitos há tanto tempo, que nem sequer tive tempo ou oportunidade de apertar-lhe as mãos. Quanto a ti, Me conhecestes ontem, e já me chamas de amigo.

Carlos Silva
Poeta Cantador
Itamira BA.

Inserida por AvlissolraC


Soneto à Diana

O sabor tão amargo de uma vida,
não me privou desta quimera doce,
uma jarra de crítica ferida
que hoje brinda uma paixão precoce...

Cativo desta saudade regida,
fenecer na clausura achei que fosse,
barganhei com teus seios a saída,
tornei-me mais ainda tua posse...


Tocaste-me, anjo, a carne consentida
na compulsão por ti só requerida,
domaste-me, lasciva, em sedução...

Com suas cifras vivas e fundidas,
maestrina destas notas tão ardidas,
soubeste me tornar composição.

Inserida por spykezem

“Passo ao largo dessas discussões entre `mortadelas` e `coxinhas`. Sou adepto do pacifismo e não desejo mal a ninguém. Apenas saio da linha quando colocam catupiry no meu lanche - aí meus nervos afloram de verdade e meus sentimentos primitivos emergem. “

Ratos de porão invadiram a sala. Estão todos os lados, furam as embalagens com líquidos e comem todo o estoque do queijo. Espalham farelos por todos os lados, chamam a atenção dos outros e o grupo vai crescendo. Estão "refastelados" de tanto comer e beber. Sujaram tudo. Agora, não temos tantas ratoeiras. Os donos da casa não sabem como retomar e é uma correria por todos os lados.

Inserida por jozedegoes

⁠Ratos sempre serão ratos, não importa aonde estejam. Você sempre os atrairá para a ratoeira com um pedaço de queijo.

Inserida por MishaCamppwel

⁠A política no Brasil realmente é algo inacreditável, pois até os ratos conseguem miar, ao substituirem os gatos, ao subirem no telhado para abocanhar todo o queijo

Inserida por RandersonFigueiredo

Sou a poesia em minhas veias
Com sons , músicas, cores, sabores.
Amores, desejos e dores.
Sou feito você, e você feito eu.
Estou aqui vivendo,
Respirando.
Agora você conhece meu corpo,
Agora eu conheço o teu cheiro.
Tô pagando meus pecados,..
Tô aqui morrendo de saudades.

..

Inserida por ssolsevilha

Olha 'moço"
Eu ainda vou fazer contigo, tudo o que a poesia não
disse por escrito..!!


..

Inserida por ssolsevilha

Poesia não compra sapato, poesia não compra roupas
Poesia não trás bem materiais
Que loucura do poeta falar sobre sentimentos se não há um retorno financeiro
Ah, todo poeta e louco! Eles não pensam no amanhã

Havia me esquecido, os poetas são os loucos que sobre a calada da noite escrevem sentimentos, isso há valor mais não há preço.

- Wisley Barbosa / Passagens do vagão um dia por vez.

Inserida por JorgeBarbosa

Esse seu silêncio que me mata, esse seu silêncio que maltrata, que me devasta a alma, o coração e a vida. Esse silêncio que deixou uma ferida que não cicatriza, que não sara, por mais que eu cuide, por mais que eu me poupe nada apaga essa lembrança que ficou inacabada. De tudo eu já tentei e o que não tentei nem quero mais tentar. Esse sentimento de descaso, de desprezo que se instalou aqui dentro e não quer sair por mais que eu chore, por mais que eu sonhe e tenha esperanças, por mais que eu afunde minha vida em um buraco sem fim, por mais que eu me afaste de mim, não tem fim...

Cultivemos o riso contra as armas que destroem a vida. O Riso que resiste ao ódio, à fome e as injustiças do mundo. Cultivemos o riso. Mas não o riso que descrimine o outro pela sua cor, religião, etnia, gostos e costumes. CULTIVEMOS O RISO PARA CELEBRAR AS NOSSAS DIFERENÇAS.

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