Poesia de Pureza
Perdão
Desci o singular caminho
Auspicioso cambalear de idéias
Na mente opaca e necessitada
Não era uma estrada, nem uma condição.
Verti do mais fundo da alma
O âmago capaz de simplificar a história
Rompendo em gloria, o certo pesar.
Vagas lembranças decerto irão ficar
Mas sem a dor da mente
Incrustado na inércia mediana das torrentes
Romper correntes, libertar.
Do foco bendito apurado
Numa mente sanada ou não
Rabiscada e moldada
Num gesto de perdão
Não acredita na empresa em que você trabalha?
Saia daí o mais rápido possível sob pena de se vender barato em troca de conseguir algumas moedas pra pagar suas contas no final do mês. Sua vida e seu tempo valem muito mais do que isso.
O que fazer? Não me pergunte. Pergunte a si mesmo: o que você quer para sua vida?
Você pensa que falar é fácil, não é? Pois é, quero ver então ter a coragem pra largar o certo medíocre em busca de seu sonho duvidoso, tão cobiçado.
Poucos têm esta coragem. Poucos se destacam da multidão.
Apus púrpura
Sua ternura e imponente magnificência
Reluzem os traços da perfeição na moldura
Pintado de meiguice, pureza e inocência
Inspirado em Bragi e sua insigne escultura
Se no Jardim inefável da arte habitares
Certamente serás dona absoluta da sublime formosura
Que unirá harmonicamente os seres sempares
Que entoaram cânticos e sopros de ternura
Seus olhos são comparáveis aos mares celestiais
Que reluzem a luz solar e sua indizível explosão
Expelindo o brilho dourado e suas sagradas constelações
Mudando a estação, comtemplo a face de meus ancestrais
Que navegam a margem do rio Estige, pairando na ilusão
Ressurgindo no paraíso dourado e em suas infinitas dimensões
Se você pudesse sentir o que se passa aqui...
Ainda sinto como se tivesse borboletas em meu estomago, ainda vejo flores pela cidade, ainda acredito na humanidade, ainda acredito em nós.
E querido, é tão bom...
É mágico...
Ainda bem que Deus existe, porque se não existisse, eu inventaria algo que pudesse cuidar de você.
E o amor existe sim, mas não me peça para explicar, eu apenas sinto...
E querido, você é livre, livre pra ficar...
Fique comigo.
Menino, meu homem...
De repente aparece você
Invade minha vida, meu coração,
Toma conta dos meus pensamentos e
minha emoção...
Congela meu juízo... razão
Com seu jeito de menino
Faz reboliço no meu corpo, como se fosse
seu parque de diversão
Ah! Garoto, menino, meu homem...
seus olhos cheios de mistérios, exalam sabedoria, que seduz e hipnotiza
Me faz sentir, como se eu fosse a mais importantes das mulheres
Seu corpo faz do meu refém
Você manipula, bolina, faz o que quer
Com meu ser
me enlouquece de prazer e êxtase, num delírio que me faz
Perder os sentidos
E até mesmo a distância, como se
Estivesse num controle remoto...
Você me manda...
Me sonda...
Me controla, me chama...
Ah, meu menino, meu homem...
Efeitos
Quando olho pra você
Sinto meu coração pular mais rápido
Meu corpo estremecer
Minha alma desfalecer
Sua voz suave e macia
Calma, porém firme
Faz com que Acredite e queira o seu amor
Me aninhar em seus braços
Ser invadida por você
Seu corpo de encontro ao meu
Faz eu acreditar em magia
A magia do amor
Na metamorfose que
transforma humanos em seres celestiais
E sua boca...Ah..sua boca..
Fonte de prazer,donde estimula e liberta toda
luxuria controlada.
Te compus,
Numa simetria de pétala a pétala.
Como um quebra cabeças insólito
Nas mãos do divino
Te encontrei.
Perplexa e nutrida de selvagens sonhos
Mesmo assim
Duradouros pontos a lapidar.
Te levei.
Onde ninguém poderia te levar
E te amei
Como ninguém poderia te amar...
O QUE VOCÊ DESEJA?
Ednaidegp
O que de fato leva um "Homem" a ser diferente?
O que é ser Singular? O que é amar incondicionalmente?
O que é fazer jus da maior dádiva: A vida?
Perguntas e mais perguntas surgem quando entramos no nosso respeitável mundo interior, no nosso mais profundo segredo ou na nossa maior incerteza. A minha busca e a sua busca ao que desejamos de fato torna-se um leque, vários nortes, um emaranhado de desejos, por que o bem é algo grandioso e ninguém de sã e perfeita saúde encontra uma única resposta a uma pergunta tão simples e ao mesmo tempo tão extraordinariamente gigantesca: O que você deseja?
Eu posso desejar uma única coisa e a mesma ser várias, eu posso não desejar nada e esse nada ser maior do que qualquer outro desejo, eu posso desejar muitas coisas e no final está num enorme vazio, eu posso achar que já realizei meu desejo e a conclusão disto ser apenas o que eu não sei o que quero... E a frase: "o que você deseja?" vai permanecer.
Eu e você e quem quer que seja estamos muito longe para responder.
Ainda buscamos o progresso como um "ser", não somente um ser "humano" mas muito mais além dessa singela denominação, ainda estamos engatinhando na compreensão do que sentimos, por que a leitura desse mundo é muito mais profundo.
Desejar? O que? Talvez o meu desejo seja medíocre na sua compreensão, no que você defende como "valor", e o que são valores? O que você valoriza é necessariamente o mesmo que eu?
Eu sou uma gota do oceano na minha verdade e você na sua individualidade com sua verdade é outra gota desse mesmo oceano, e, juntando a minha a sua e a dos demais tornaremos o oceano completo, mas mesmo assim será que chegaremos a resposta? O que você deseja?...
Há um abandono naquela velha história
Que um dia se confundiu com amor
Há uma verdade que só o tempo , só ele será capaz de elucidar
Há montanhas de desejos que ainda vão florar
Há sim, muito ainda o que passar, antes que finalmente tudo se acabe...
Meu tempo é agora.
Por Fabricio De Almeida
Fale-me do tempo e de suas horas
Por que tantos minutos rodeados de seus segundos
Dos anos com seus dias e suas noites do que vale o tempo
A não ser para conquistar mais tempo para viver
Já dei muito tempo a quem não me deu tempo nenhum
Parei meu relógio de viver trocando tempo por prata e ouro
Usei meu tempo para perder tempo por pessoas sem tempo
Mais hoje sei meu tempo é agora, pois aprendi que só devo tempo.
A quem da, seu tempo por mim pois tempo é vida não tem peso nem medida.
E neste tempo frio que faz hoje me deu a certeza que é tempo de eu me aquecer em você.
Agora é tempo de Naja Evangelista em minha vida obrigado por me dar tempo de amar você.
uma lagrima de dor,
hoje cai do meu olhor,
molhando a minha face,
formando rios,
inundando meu coração.
Foi você!
que me dexou sozinho,
locu pra te amar.
Que pena!
Reclamar do que?
da beleza de viver
do sorriso e seu poder
ou de nossa história
Reclamar do que?
se tudo é bom demais
se consequências nos fazem normais
diante de nossa vitória
PORQUE TE OLHEI NOS OLHOS?
HÁ UM MOMENTO DE DISTRAÇÃO
QUE DOIS CORPOS SE CRUZAM
E OS OLHOS SE VEEM
A BOCA RESSECA...
ESSE EXATO MOMENTO
DESCREVE A SENSAÇÃO ÚNICA
DE QUANDO VEJO VOCÊ
PENSO IRONICAMENTE:
O QUE PODERIA ACONTECER COMIGO E COM VOCÊ?
CONCLUO, NÃO SEI O TEMPO É QUEM VAI DIZER...
Quando era dona verdadeira e única dos meus pensamentos eu os compartilhava com Deus...
A partir do momento em que o homem se fez Deus por sua carência,perdi meus direitos autorais,os direitos da minha alma....
Pessoas vencedoras não são aquelas que nunca falham,
São aquelas que apesar de todos os erros nunca desistem...
Encontrei no teu olhar segurança
no teu sorriso esperança
no teu abraço aconchego
Tudo mudou depois de te encontrar
os meus sorrisos estão mais cheios de alegria
os meus abraços mais cheios de carinho e calor
os meus olhares mais cheios de amor
E eles se tornaram todos teus.
FAVELÁRIO NACIONAL
Quem sou eu para te cantar, favela,
Que cantas em mim e para ninguém
a noite inteira de sexta-feira
e a noite inteira de sábado
E nos desconheces, como igualmente não te conhecemos?
Sei apenas do teu mau cheiro:
Baixou em mim na viração,
direto, rápido, telegrama nasal
anunciando morte... melhor, tua vida.
...
Aqui só vive gente, bicho nenhum
tem essa coragem.
...
Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte
Na coxa flava do Rio de Janeiro.
Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver
nem de tua manha nem de teu olhar.
Medo de que sintas como sou culpado
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade.
Custa ser irmão,
custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
da justa igualdade.
Somos desiguais
e queremos ser
sempre desiguais.
E queremos ser
bonzinhos benévolos
comedidamente
sociologicamente
mui bem comportados.
Mas, favela, ciao,
que este nosso papo
está ficando tão desagradável.
vês que perdi o tom e a empáfia do começo?
...
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
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