Poesia de Moral
Aquilo que quero não é o que devo, embora seja o que posso – amar depois do amor.” A maioria dos humanos chega neste caminho cruzado, mas poucos ousam marchar para os limites do destino.
A vida é um intervalo de tempo, onde devemos somar o dever diário da prática da razoabilidade que nos foi concedida com a luta cotidiana do aperfeiçoamento do caráter, dividida pela nossa desfaçatez ao quadrado frente ao sofrimento alheio.
Se a maioria não for ou não fizer, não quer dizer que você deve fazer o mesmo! Ou se a minoria não fizer ou não for, não quer dizer que você deveria fazer! Mas somente quando for cabível, moral, ético e coerente de ser feito! Nada mais nada menos! Já que nem multidão nem minoria foram modelos a serem seguidos!
São necessários cautela e discernimento para atuar como educador no universo da educação, pois nem tudo que é engraçado e legal é ético ou moral no processo de ensino-aprendizagem.
Uma das maiores prioridades na política brasileira é fazer intercessão entre a ética política e a moral, aproximando-as ao máximo caminhando assim em direção a uma real e válida democracia.
Nem sempre podemos achar o correto em caminhos certos, nem o errado em caminhos tortos, podemos crescer com os tortos e estagnar com os corretos.
Na minha vida íntima, não desandei caminho para desvalorar regras de comportamento social, mas, por Deus, muitos de meus detratores, em sentido largo, revoltam-me o estômago pelo odor moral com que se perfumam.
As vezes eu reflito sobre o que falei em uma reunião ou conversa individual com alguém, que não deu o encaixe que eu gostaria, ficou vago, solto no ar. Então penso em uma forma da próxima reunião relacionar com a situação anterior e desfazer o mau entendido, dar o fechamento e passar a idéia da forma correta com a moral da história pretendida.
Eu me considero um homem de princípios. Mas que homem não se considera? Até o assassino acha suas ações morais de certo modo.
Por tempos há regras que devem ser seguidas e não estão na lei, outrora regras que estão na lei devem ser quebradas.
A opinião supera a vontade, mas a vontade, diante da oportunidade, supera a opinião. Aquilo que você quer fazer (vontade), diante da oportunidade de fazê-lo (oportunidade), não resistirá ao fato de não o poder (opinião). Para resistir, é preciso usar de um "amuleto emocional", onde somente uma concepção rica emocionalmente e moralmente poderá se contrapor.
Não se alcança a justiça e o bem cometendo as mesmas ações e falhas daqueles que não respeita o que é justo e correto.
O fanatismo deveria ser visto como distúrbio psicológico; e o fanático ser encaminhado para tratamento intensivo.
Acredito que o servir faz bem a quem foi servido e a quem serviu, pois a fé que não conduz as pessoas a servirem ao próximo não passa de discurso vazio.
“A individualidade é uma característica da personalidade na qual diferencia uns dos outros. Diferente do individualismo, ela está ligada ao amadurecimento pessoal, enquanto o outro a estagnação moral.”
A verdadeira arte é uma modalidade da fala muito alem das palavras e alfabetos. A arte não é troca muito pelo contrario é um monologo do universo criativo do artista que impregna de sugestões vivas particularmente a atmosfera temporal de cada observador.
A relação trabalhista é um desafio à convivência que respeite a dignidade humana, capaz de se organizar para fins produtivos, respeitando a liberdade individual, estabelecendo regras e autoridade consensual, controlando impulsos e buscando atuar dentro de um contrato social justo.
As liberdades alcançadas aliadas a liquidez dos sentimentos e das relações humanas, tem tornado a sociedade autodidata dos valores éticos e morais. Um fenômeno perigoso em um país que negligencia a educação.
A consciência é a nossa bússola natural, e infalível, para nos mostrar se estamos “indo na direção moral certa”.
Numa sociedade injusta, há um permanente e infindável jogo de espera, onde os menos favorecidos esperam que os afortunados façam algo por eles e estes, por sua vez, consideram que já fazem o bastante e que ao Governo sempre cabe fazer a sua parte. Neste sórdido, vicioso e perigoso jogo político, a injustiça cresce, o pobre nunca governa, a política não cumpre sua função, como ciência da arte de bem governar um povo, e todos perdem. Os menos favorecidos perdem o direito de viver com dignidade, os afortunados perdem o sono e a decência e aqueles que governam perdem a moral e facilmente se corrompem.
