Poesia de Medo
Sendo o medo um invasivo convidado,
Que tenha limites, que seja moderado,
Que dê mais atenção, que ensine mais cuidado,
Que não seja destrutivo, seja parte do aprendizado.
A Indecisão tardia o Resultado
Sem saber a Direção
Quando se é Questionado.
Durante o caminho, várias Obstruções,
Difícil agir com tantas Hesitações.
Em um vilarejo, havia uma jovem que sentia uma forte solidão, tamanha tristeza,
Apesar de rodeada de gente e da bela natureza,
Até que, um dia, para sua surpresa,
No seu quarto, um pequeno ser lhe surgiu
Causando-lhe um certo impacto no começo, mas logo conquistou o seu apreço, tinha algo familiar,
Sophia pôde desfrutar da sua nova companhia,
não importava o lugar.
Com o passar do tempo, a cada situação
que a jovem enfrentava,
a criatura ia crescendo, sempre bem alimentada.
Para o transtorno de Sophia, aquele ser havia se
tornado um Grande Monstro
e, curiosamente, sabia falar,
"Oi, Sophia, sou a personificação dos teus medos e da tua falta de gratidão, obrigado por me criar."
O medo não pode
e não deve ser ignorado,
Mas não deve
ser Fortalecido
sendo constantemente Alimentado.
Desafio imprevisto lançado,
O Medo Excessivo
pode Atrapalhar teu Agir,
Se não estiver concentrado,
Poderá ser Condenado
Por ser difícil de fugir.
Da música, fiz meu abrigo,
hoje, olho-me no espelho
e consigo reconhecer-me,
o meu canto é um reflexo
do que sinto
após ter enfrentado alguns medos
e dizer-me finalmente
"seja muito vindo meu eu verdadeiro".
Um "Eu te amo" pode ser muito sofrido
por sua intensa entrega
ou por não ser verdadeiro,
dito por pena ou por medo.
Pessoas distintas
num mesmo lugar,
numa mesma aventura,
medos em comum enfrentados,
superações fortemente alcançadas,
lembrando que apesar das adversidades,
a vida pode e deve ser desfrutada.
A felicidade de cada conquista,
é prazerosa,compensaas lágrimas sofridas,o suor derramado,
o tempo investido,o medo do fracassoe um agradável motivo
pra agradecer ao Senhor
por você ter tentado.
AUTODENUNCIA
Por quê calar e humilhar o adversário derrotado?
Que glória há em fazê-lo sumir, se lutando com todo empenho, só valorizou a minha vitória?
E se ele é fraco, porque impor medo?
Ou estou evitando que descubram a "trapaça", pois estou consciente que de fato, não venci?
Se carrego alguma tristeza, é pelos pássaros que, presos por tanto tempo, esqueceram o céu — mesmo quando, em segredo, abri a porta da gaiola.
O medo atrofiou suas asas, e eles não mais acreditavam no voo livre, permanecendo ali apesar dos meus esforços. Ainda assim, alegro-me porque, ao mostrar-lhes o mesmo céu, consegui libertar milhares deles.
Aquele momento em que você vibrou sem vergonha, sorriu livre e brincou sem medo de julgamento, ou quando acreditou com toda fé e esperança; ou ainda no momento em que esbravejou, chorou e perdeu o controle: aquela era a sua versão humana mais sincera e refinada. Não, não é maturidade.
O que faz você esconder isso, é o medo, a hipocrisia ou uma doença
"Entre Fantasmas e Fios”
Nos conhecemos rindo, num grupo de quatro,
amizade primeiro, raízes no raso,
depois, veio o sentir mais fundo,
mas agora me vejo num laço escasso.
Você, com seus fantasmas a rondar,
inseguranças que falam mais alto que meu gesto,
não importa o quanto eu prove,
sua sombra sempre contesta o resto.
Tenho amigos, tenho vida,
mas ao teu lado, sou quase proibida.
Ciumes de tudo, de todos, de mim,
como se amar fosse me manter assim.
E eu que só queria te ver crescer,
te ajudar a florescer onde te podaram,
mas nesse processo, fui murchando,
enquanto as tuas dores me calavam.
Chorei dias, chorei ontem —
logo após um dia lindo pra mim,
te ouvi dizer que não te apoio…
e senti meu peito ruir assim.
E agora carrego a dúvida cortante:
se me solto de ti, o que será do "nós quatro"?
Será que ao puxar esse fio
desfaço a teia de um laço exato?
Mas sei… se essa rede for de verdade,
ela sobrevive ao que é sincero.
O amor não precisa de prisão,
precisa de espaço pra o que é belo e claro.
Talvez seja hora de me escolher,
de não deixar tua dor virar meu lar.
Porque amar alguém que não se ama
é uma estrada solitária de tentar.
Coitado do homem: sempre se metendo em falsidades,
brigas, contendas e medo, porque lhe falta verdade,
amor e conhecimento.
Até quando a razão
vai sobrepor a emoção?
Até quando o “if or else”
vai limitar a ação?
Até quando o medo
vai esfriar o coração?
Não percebe
que os teus julgamentos
são todos em vão?
Que o amor é mais forte
que o tempo, que o sim
e o não?
Inside out.
Não tenho medo de ser quem, e o que sou!
Medo tenho de acabar como a imagem daquilo que as pessoas querem que eu seja.
Ser corajoso não é ser isento de sentir medo,
é poder agir quando for necessário,
é não cair em desespero,
durante os sofrimentos, poder sorrir de felicidade,
é não deixar que os pesadelos impeçam de sonhar,
é enfrentrar cada dificuldade,
é amadurecer contrariando os próprios erros,
isso é que é ter coragem, algo salutar
mesmo sendo imperfeito.
Sem risco, sem recompensa,
viver dominado pelo o medo
não vale à pena,
permitido apenas algumas fraquezas que fazem parte dos seres imperfeitos
O choro não pode ser contido por muito tempo, caso contrário, será semelhante a uma represa que, num determinado momento, estando sem resistência, certamente, irá sangrar, causando danos, alimentando a tristeza, sufocando a alma que infelizmente não pôde desabafar.
Por meio de uma percepção errônea, chorar pode ser considerado como sendo um sinal de fraqueza, quando na verdade, graças a Deus, é uma prova de força de quem consegue externar seus sentimentos, suas angústias, mesmo que, muitas vezes, na sua privacidade, um ato evidente de muita bravura.
Não importa se choramos por causa de uma dor física ou na alma ou ainda emocional, O Senhor seca as nossas lágrimas e assim, renova as nossas forças, os nossos ânimos, portanto, que o medo de chorar, de sofrer e a insegurança sejam cada vez mais ausentes, pois é Deus que nos conforta verdadeimente.
Sonhos? Os tenho...
Os ruins, de reflexão e aprendizado;
de enfrentar os medos.
Os bons, de estímulo e energia;
de celebrar as vitórias.