Poesias sobre a lua para iluminar pensamentos e corações
Devaneios em mim
É certo que tentei falar,
tentei falar com a lua,
mas ela, tão longe,
... pôde ouvir não.
Tentei alcançar uma estrela,
dessas que vivem ainda,
mas ela, tão longe,
... pôde ouvir não.
Tentei acompanhar o riacho,
mas tanto ele corria...
que não pôde ouvir não.
Tentei falar ao passarinho,
mas ele tanto cantava,
que não pôde ouvir não.
Então falei para mim,
falei, ouvi e parei...
então percebi, senti
sorri... estou aqui.
(Eu quero você muito feliz).
eu queria ter um sol pra lhe presentear e uma lua só nossa
pra gente namorar,
eu queria lhe agradar só por agradar.
►Joana
Joana, estou aqui, venha para a janela
Aguarde, preciso que a lua ilumine nesta noite bela
Para que eu te dedique, nesta sua janela.
Joana, Maria mal sabes que me ama
Tentei fazê-la sair de nossa cama
Mas, disse que meus olhos me enganaram.
Joana, diga, por que não estou em chamas?
Meus amigos falaram que a paixão inflama
Então por que não estou em chamas, Joana?
Joana, diga-me, a saudade não deveria doer?
Não entendo, não a sentindo, por quê?
A tristeza e a solidão não deveriam me correr?
Joana, realmente me ama?
Meu coração diz que você me engana
Não desejo sofrer nas mãos de uma pilantra.
Joana, fique com o ursinho que lhe dei
Estou indo embora, percebi que errei
Não me procure, quero ficar longe de você.
Torpor Breu
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Quando paira a lua sobre sombrias nuvens e os homens, em dissimulado torpor, encontram-se sob a negra sombra do frio breu,
ascende-lhes o cego desejo do inerente prazer que os arrebata à [criminal] intrínseca loucura.
SOB A LUZ DA LUA.
Cantei juras, sob a luz da lua.
E ouvi cânticos de amor eterno!
Palavras de encantamento.
Promessas de dias felizes!
A lua, como testemunha...
Na noite, criando matizes.
Talvez o luar possua,
Uma mágica de pura influência,
Uma mágica de rara inocência,
Que nos faça acreditar ...
Que as palavras das ruas
Sob o clarão desta lua
Crie a alquimia do amar.
O PRESENTE
O céu nos deu as estrelas, o sol nos deu a claridade do dia. A lua nos deu a meia luz, a igreja nos deu Jesus.
Élcio José Martins
Solidão de Céu estrelado !
Rodeado de Estrelas !
Brilhantes é alegres !
Me sinto sinto feito a lua!
Brilhando de solidão
A tristeza é dolorida,
é ferida sem cicatriz,
numa noite estrelada,
me sinto azarado,
pois essa tristeza está em mim, Sou a lua,
sou o céu,
sou grande
sou sozinho,
todas noites me rodeio com a lua,
ela sempre triste e todos acham isso lindo.
Que tal iluminar a Lua com o nosso amor?
Que tal te eternizar no pôr do sol de Salvador?
Eu e você tem tudo a ver
Numa só direção
SOL e LUA, um vive radiante, cheio de calor e alegrias, o outro, porém, vive na escuridão, rodeado de frio, tristeza e saudades.
Um se expõe ao mundo, trazendo conforto e fertilidade, o outro aparece na escuridão, consigo trazendo medo e insegurança.
Um vive da realidade, curtindo cada momento, o outro vive de sonhos, aguardando um momento que leva meses e dura segundos.
Quando finalmente se encontram, criam para seus expectadores um momento único, belo e emocionante.
No tempo que estão juntos, SOL entrega o conforto do seu abraço, já LUA dá todo o amor que sentiu quando separados.
SOL adora o jeito peculiar, excêntrico e bobo da LUA.
LUA adora a bravura, carinho e timidez do SOL.
Dois completos opostos se atraindo.
me lembro de contar a você histórias sobre as estrelas e a Lua...
engraçado que hoje eu conto à elas as nossas histórias
A lua tem sorte
Independente da fase
Encoberta ou não
Pode te namorar o tempo inteiro
Mesmo à distância te vê
Não sofre de saudade.
Pensamentos.....
Menina mulher, mulher menina, frita de lua, de sentimento e encantamento! Menina que encanta como a lua fixa lá jo céu, como um céu estrelado de sentimentos e encantamentos, lua cheia, lua crescente, ela entende e brilha seu luar como uma lua cheia de paixão! Pois eu estou ali, admirando e escutando a música da vida dela por ela e pra ela!
Lua rasa vida mansa
Céu de prata frio avança.
Sinto falta de chamego
De um abraço, do aconchego;
Da magia do momento
Do calor do sentimento…
Meu peito está apertado
Sozinho, desamparado;
Saudades, tristeza e dor
Tortura e ausência de amor;
Meu alento a lembrança dos idos
Momentos vividos, jamais esquecidos
Uma lágrima rola no rosto
Noite vazia, dor e desgosto!
No horizonte da vida, uma lua reluzente,
Inspiração divina, para todas as pessoas presentes.
Assim como ela, reflitam o brilho de Deus,
Deixem o Espírito Santo guiar seus passos nos céus.
As marcas no rosto e no coração são lembranças,
Das batalhas travadas, das superações alcançadas.
Cicatrizes que contam histórias de força e resiliência,
Ensinamentos que impulsionam a jornada com consistência.
Não importa a falta de brilho próprio em si,
Pois a luz de Deus em vocês sempre há de existir.
As fases e marcas no rosto são testemunhos reais,
Experiências que fortalecem, não são sinais de fracassos banais.
Sejam como a lua, que não busca a glória para si,
Mas que, através de seu reflexo, ilumina o mundo aqui.
Deixem suas almas brilharem, com amor e compaixão,
Espalhando a luz divina, sem pedir gratidão.
As marcas no rosto são símbolos de resistência,
Recordações de lutas enfrentadas com persistência.
E as marcas no coração são provas do amor vivido,
Laços que se fortalecem, mesmo após os momentos sofridos.
Cada fase vivida é uma oportunidade de crescer,
E as marcas no rosto são provas de como vocês puderam vencer.
Sejam exemplos de superação, força e determinação,
Inspirando todos ao redor com suas lições de coração.
Abram-se à luz eterna que Deus quer compartilhar,
Permitam que o Espírito Santo possa lhes guiar.
Que a transformação seja constante em suas vidas,
E que a busca pela evolução seja a essência querida.
Que suas jornadas sejam um reflexo do amor divino,
Motivando outros a brilharem, num mundo tão opaco e fino.
Inspirem-se na lua e em seu esplendor noturno,
Refletindo a luz de Deus, como verdadeiros seres de luz no turno.
Que a mensagem desta poesia seja um chamado à ação,
Para que todos encontrem a inspiração em seu coração.
Deixem o brilho de Deus transbordar em cada ação,
E sejam fontes de esperança, amor e transformação.
Lembra-se do tempo em que bailávamos celebrando as estações?
Nossa mãe lua sempre era honrada, nossos campos lindos em esplendor
Esquecida foi por vocês a beleza que em nós reluzia
- Tempos Idos
Lua, doce lua, clara, lua, misteriosa lua, minha doce mãe lua
Presenteia com mais linda noite estes seus filhos, com seus dotes - Mãe Lua
Na beleza dos seus raios dançaremos até sua despedida - Oh Lua
A ti brindaremos, loucos amaremos em seu nome o nosso fruto - Oh Lua...
- Lua
Tão bonita quanto a neve,
Tão perfeita quanto a lua.
Fico na espera sua,
Quero me tirar do sossego
Que me deixa em pesadelo,
Não sei como te encontrar
Quero contigo me eternizar,
Fui traído nos meus sonhos
Acordando com vários desejos
Do que seria o gosto do provar
Do seu beijo,
Suas curvas meu caminho
Suas voltas meu adivinho,
Minha língua insiste em tocar
Seus detalhes que irão me impressionar
Escondendo a lua...
Assim se movem as nuvens nesse anoitecer...
Como se o frio fosse o maior aconchego...
As árvores tornam-se luminosas...
A chuva se derramando por praças, vielas e ruas...
E as almas mais calorosas...
Ouvindo com encanto alguém que não conheço...
Mas a mim, hoje, a mim...
Ignoro o tempo...
A felicidade jorra do meu grito...
Não há sossego de pensar nos destinos que não desvendo...
A meia-noite com vagar soa...
Sob os vaivéns da sorte...
Vozes...
Gemidos...
Também ouço lamentos...
O vento geme...
O mocho pia...
A noite...
Ah essa noite...
Tão fria...
As horas vão escorrendo lentas...
Cada coisa a seu tempo tem seu tempo...
E as histórias contadas no passado...
Retornam...
Não é serenidade o que se bebe pelas ruas...
Em cada rosto, em cada olhar,
um não-sei-quê...
Representando alegrias...
Máscaras...
Alegorias...
Sob o frio incenssante...
Enquanto o mocho pia...
Sandro Paschoal Nogueira
A voz do coração
No silêncio da noite, quando a lua velava,
o poeta viu a donzela, e sua alma clamava.
Ela andava entre sombras, um sonho a vagar,
e seu coração ardia, impossível calar.
Cada passo dela, um verso em chamas,
o céu sussurrava seu nome entre as ramas.
E o poeta, perdido em desejos e dor,
ergueu sua voz, transbordando de amor.
"Quem és tu, musa, que rouba o meu ar?
Que faz do meu peito um vulcão a pulsar?
És feita de sonho, ou de carne e essência?
És amor ou loucura, és dor ou presença?"
Ela sorriu, como quem sabe a resposta,
e o tempo parou, como a vida em aposta.
E assim, no olhar que ambos trocaram,
o destino selou: seus corações se encontraram.
