Poesia de Filha Querida

Cerca de 102891 frases e pensamentos: Poesia de Filha Querida

⁠A beleza é o bem estar de se vestir
Aliada a naturalidade de ser
E a harmonia de se ver
E sentir gosto em se reconhercer

Inserida por Kayka

⁠Existe uma fé em mim
que dá leveza aos dias.
Ainda me encanto com a lua,
Com a sutileza da flor,
Mesmo triste sorrir,
Com a empatia e com o favor.
Quando a maldade do mundo me parecer normal, então perdi tudo serei mais um igual.

@milenafernandesde

Inserida por MilenaFernandespensa


Os poetas vieram à terra com a missão de, através de suas poesias, sensibilizar o homem inibindo o total embrutecimento.

Inserida por Valdecir

⁠EU-JORGAL

Ó trovador que abre seu lábio antigo,
Diga a musa que ouve doce as cantigas de amigo:

Assim como tu sabes que mente para si,
És tola e eu tolo, mesmo sem a tua harpa,
Minha harpa é tua harpa, pois é para ti.

Chego até querer ir a tua corte com lira de maldizer,
Porem tua íris céu, cabelo ouro e branca rosada,
Expulsa de mim a sátira grosseira a cavalgada
Feito Segrel e seu cavalo perdido em toada .

Desde as melodias da antiguidade
Os trovadores sopravam realidades.
E tu dama a mim desfere lira de escarnio
Enquanto minha harpa compõe amor em grande ensaio.

Inserida por Kevin_litera

⁠não enterrarei as minhas mãos
não enterrarei
as minhas mãos
por não caberem
na terra dos outros.

(Pedro Rodrigues de Menezes, "não enterrarei as minhas mãos")

Inserida por PoesiaPRM

⁠malmequer negro
percorro pulsante o corredor
de pés mudos como muros
ergo o intransponível crânio
nascendo e dormindo prescrito
adio a translúcida sibilância
malmequer fulgente e negro
que levo ao peito como um sabre
recito pelo adejar rítmico dos lábios
salmos rituais ossos barro pó
fulgurante translação das veias
arde-me o míope sangue vertical
escorrendo pelo lantânio e lutécio
hei-de criar pedra sobre pedra
farei da luz dois vítreos ciclopes
pousarei nos pilares de hércules
a incorpórea maldição dos deuses
e levitando andarão as testas
dos homens e deuses
dos deuses homens
sit tibi terra levis[1]
requievit in pace.[2]

[1] que a terra te seja leve
[2] descansa em paz

(Pedro Rodrigues de Menezes, "malmequer negro")

Inserida por PoesiaPRM

Requiem for Adílio Lopes

⁠Adília e Adílio, ambos Lopes



oferecer-te um poema
em forma de livro
de receitas
cozer-te pão
para o coração
há tanta falta de pão
para o coração.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XV)


Adília
e
Adílio
comem
pão
de ló
pelos pés
Lopes.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVI)


imagino-te
como vieste
ao mundo
de pano do pó
na mão
e sem mais nada
por cima
por baixo
mas cheia
de coração.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVII)


Herberto Helder
convida
Adília Lopes
para jantar
duas solidões
uma doméstica
não domesticada
outro uma artéria
sem pressão arterial
ponto de interrupção.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVIII)


o teu cabelo
Adília
o teu cabelo
Adília
é uma rosa
de ventos
ventania
poesia.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XIX)


os capítulos
capitulam
esta história
no fim triste
cumpriu o destino
de Adílio Lopes
morreu nos braços
de Adília Lopes
no dia em que se conheceram
consta que morreram
Adílio Lopes
os gatos
e só sobreviveu
Adília Lopes
e as suas baratas
mas sobre os gatos
assassinos
que esgatanharam
(não confundir com esgadanhar)
o corpo de Adílio Lopes
ninguém escreveu.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XX)


Nota: termina a história de Adília e Adílio, ambos Lopes.

Inserida por PoesiaPRM

⁠Antigamente serei assim

Sou um poeta
destes antigões
que bebem muito
e escrevem pouco
destes que, sem querer,
romantizam tudo
e fazem do amor um sufoco.

Inserida por amandabug

⁠Se você teve um dia ruim, ainda, sim,seja educado com as pessoas.
Você jamais vai saber como foi o dia dessa pessoa, e ela jamais terá culpa de como foi o seu dia, independente de ter conquistas ou derrotas.
Os outros não têm culpa ou sorte a serem refletidas de como foi seu dia

Inserida por edugeeknerd

⁠O Brasil antes era saqueado por países de fora em seu descobrimento.
Já hoje é saqueado por políticos.

Inserida por edugeeknerd

⁠Nos teus olhares brilha o doce afago,
Desejo e graça num só gesto unido,
Fertilidade em dádiva revelado,
Origem grega e deusa em ti contido.

Isis-Doron, nome que encanta e ecoa,
Beleza rara em linhagem tão sutil,
Teus olhos, fonte de calma e encanto vibram em consonância com o universo,
Num hino eterno ao encanto e ao perfil.

Assim te vejo inrenitente sem teimosia você segue a vida encantando o mundo com sua singeleza.

Não se preocupe com os caminhos a trilhar porque independente de por onde andar o ponto final será sempre onde você tem que está!

Inserida por wesley_lima_2

⁠Quando vejo o céu estrelado
sei que não vivo mais só
estou mais seguro agora
agora que penso em nós

Inserida por rizdeferelas

Os ventos de Outono esfriam as noites
Mas se não for de beijos, não me cubra
E que o coração não impeça
Que só o Amor me amanheça...⁠

Inserida por AldadeMiranda

⁠O mais difícil dos perdões é aquele que temos que dar a nós mesmos.
É imperdoável deixar que nossos medos nos tranquem o coração.
Errar faz parte do aprendizado.
Que o erro vire lição,
E que a gente aprenda a recomeçar.
É tempo de tomar atitudes que nos transformem de verdade por dentro.
Felicidade não pula janela: temos que abrir as portas para ela entrar.

Inserida por AldadeMiranda

⁠Busca

Ias como a seca em busca da chuva,
E antes eras como a pura
E límpida água do mundo;
Não cansavas, nem por um segundo,
A banhar a vida cruel e bruta!
Ias como a beleza enraizada,
Não havia outro alguém,
E outro alguém cantava
A delicadeza que só tu tens!
Cantavas e cantavas e choravas,
Quando esse alguém sumia;
Havia outro alguém,
E outro alguém havia,
Onde o teu olhar nem sonhava!
Vi-te fraquejar – num pulo! –,
As cores todas se esvaindo...
Fostes só, e só sumindo
Envolta num pálido casulo!
Perdi-te, então, à vista...
E a névoa espessa te envolveu.
Em um fino invólucro
De estabanado artista:
Tudo, tudo em mim morreu.

Inserida por s_farias

⁠Sou psicólogo porque sou poeta.
Sou poeta porque sou psicólogo.
Quem não consegue ler ou tentar entender um poema, não conhece a alma humana

Inserida por joaquimcesario

⁠Um bom matemático.
Uso para assistir, escrever e programar.
Tem teclado mas não é músico.
Tem tela sem ser pintor.

Inserida por sammuell3

Mede, corta e fita.
Uma peça está pronta.
Mede, corta e fita.
Outra peça está pronta.
Mede corta e fita.
É hora de entregar os móveis.

Inserida por sammuell3

⁠REZO ELEMENTAR

Que ser é esse, escorrendo-se em vida, o presente
Derramando-se como relva, regando-nos ao deleite
Como se lírios fôssemos, no paraíso do onipotente
Mesmo que vivamos no dúbio inferno de estimação.

Banha-nos a torre de nosso ego, a insensibilidade
Batiza-nos nos refúgios e sagrados altares pagãos
Em mantras noturnos da santíssima ancestralidade
Pelos tambores cardíacos dos corações irmãos.

Lava-me em acolhimento e amor, ao recém nascido
Antes que o cordão se rompa da raiz, da querência
A mãe germe do broto divino, sagrado, adormecido
Aurora de minh'alma, desabrochando-se, à sequência.

Que ser é esse que me banha de fluidos universais
Que transborda-me em pensamentos, e vontades
Que transcende-me de meus desertos sentimentais
Que irriga os amores eternos das minhas mocidades.

Que ser é este, que me põe a ser, ser elementar
Que me põe a olhar meu espelho vivo e trágico
Que me pare no leito de morte de minha ancestral
Ao mesmo tempo em que me mostra, mágico.

Batiza-me, oh santa medula mãe, de mãos serenas
Pondo-me no espelho interno de minh'alma
Na quietude de seus lírios, artemísias e sucenas
Na edificação da verticalidade de minha calma.

Prontifica-me em verbo à luz, em ética, à direção
Põe-me em silêncio, poetizando-me de memórias
Ao procurar as notas do amor, da paz, da emoção
Esperando minhas verdades ou crenças irrisórias.

Pedro Alexandre.

Inserida por pedro_de_alexandre

⁠Na TV, só teu retrato,
com teu número e teu nome.
Serás mesmo candidato
ou simples sombra que some?

Carlos Drummond de Andrade
Amar se aprende amando. Rio de Janeiro: Record, 2024.

Nota: Poema propaganda eleitoral.

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Inserida por fabriciobandeira