Poesia de Filha Querida
Quem nunca se irritou com a disciplina alheia, quando na hora da fome a pessoa anuncia: "Comerei só uma salada!" ?
Este desejo de capturar o tempo é uma necessidade da alma e dos queixos; mas ao tempo dá Deus habeas corpus.
Cada um chama de bárbaro o que não é de seu uso, como, em verdade, não parece que tenhamos outro padrão de verdade e de razão que o exemplo e a idéia das opiniões e usanças do país de onde somos. Lá esta sempre a religião perfeita, o emprego perfeito e acabado de todas as coisas.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.
A melancolia compõe-se de oscilações morais, das quais a primeira atinge a desesperação e a última o prazer; na mocidade é o crepúsculo matutino, na velhice o da tarde.
A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.
Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.
Já me não entendo com essa gente dos comboios suburbanos; esses homens que homens se julgam e que, no entanto, como as formigas, estão reduzidos, por uma pressão que não sentem, aos hábitos que lhes criam.
Que hei-de eu fazer dessas alforrecas que não têm ossos nem forma? Vomito-os e restituo-os às suas nebulosas: vinde ver-me quando estiverdes construídos.
Pátria brasileira (esta comparação é melhor) é como se disséssemos manteiga nacional, a qual pode ser excelente, sem impedir que outros façam a sua.
As glórias de empréstimo, se não valem tanto como as de plena propriedade, merecem sempre algumas mostras de simpatia.
Não seria propriamente um efeito da arte, concordo, e sim da natureza; mas que é a natureza senão uma arte anterior?
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.
Aprendi muito cedo que o sonho é mais que a realidade. No sonho, o cruel se desfaz com a mudança de foco. É simples. É só deixar de pensar. Se a paixão não convém é só trocar a cara. Fácil de resolver. A imaginação permite retoques, mudanças constantes. De Belo Horizonte a Paris eu levo um segundo. Não pago passagem, nem tenho problema com excesso de bagagem. Eu vou leve. Esqueço as roupas, Volto pra buscar. Troco a cena. Mudo o clima. Faço vir a chuva pra dormir logo. Invoco o sol para o meu mergulho e imagino a neve para amenizar o calor. Acendo lareiras nas noites frias; encontro a promissória perdida; ganho na loteria, e divido o prêmio com os pobres. Na angústia, adio a decisão. Na agonia, antecipo o fim. Na alegria, prolongo o início.
bang bang
amor, agridoce razão
vai além
da sensação
é ser: - meu bem!
ou não...
também,
mocinho ou vilão
mas ninguém vive sem
ou tampouco entende
está sempre a catar quem
e sempre nos surpreende
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Hoje venho falar de mim, mais pra falar de amor: do meu Amor
Sinto meu coração bater mais forte como se eu tivesse um
Primeiro encontro com uma pessoa especial
Sinto meu coração mim sufocar. A ansiedade no primeiro instante
Fala mais alto, sinto sua falta
Sinto falta dos teus beijos e do teu calor...
Sinto falta dos teus carinhos e do teu amor...
Sinto falta do teu sorriso contagiante
e das tuas carícias e aconchego...
sinto falta do teu corpo junto ao meu.
hoje durmo só e ando pelas madrugadas frias
procurando uma resposta do que sinto hoje.
tua luz Seduz...
tua alma reluz ...
deixa florir...
deixa fluir...
O que há de melhor
dentro de ti...
desejo intensamente
Contemplar teu belo sorriso
Rendo - me a teus encantos
Vejo - te com um brilho
intenso no olhar...
E algo de bom
nasce dentro de ti.
O SEGREDO DO SUCESSO
Sempre em minha vida serei dedicada.
Serei uma estrela presente no meu presente.
O meu sucesso é maior quando me encanto com os meus pensamentos.
Quero viver cada momento com bênçãos, distribuir todo meu magnetismo, alegria, luz, simplicidade, amor, inocência, MINHA CRIANÇA!
Quero rir do meu riso e derramar sorrisos.
O sucesso é assim, quanto mais você o procura, ele se esconde dentro de você!
Quem sabe a felicidade, a realização de todos os meus sonhos é o livramento de todas as angústias, medos, tristezas, solidão e desamores.
Sucesso tu és o meu grande amor, IMORTAL, a chama que acende a luz interior e me leva ao infinito a plenitude do meu SER.
Não chame jamais o sucesso de idolatria, nem realce quem eu proclamo hoje, agora e sempre que VOCÊ é um SUCESSO.
(Fabiana Barbosa - Instituto Polimento do Ser)
