Poesia de Cora Coralina aos Mocos
"O que faz a vida ser tão valiosa e expressiva, sem poesia, é a morte, e enganá-la, é uma arte raramente presente na vida nos intrépidos!"
És uma linda poesia, daquela que é rica em emoção, que possui vida em cada trecho e que precisa ser lida com bastante atenção e o devido apreço, apesar de que muito dela está nas entrelinhas, alguns esforços para compreedê-la serão vão, mas vale muito à pena para quem consegue, terá uma sensação fervorosa que aquece o coração.
Quando dois universos amavelmente compatíveis se encontram, surge uma poesia de lindos versos com um amor intenso em cada linha, a alegria recíproca de um novo começo num nexo de sinergia.
A poesia, uma vez sentida, faz do seu leitor o próprio poeta; mas é na emoção do seu leitor, no sentir da poetisa, que acontece a grande poesia.
A poesia é a minha revolução, é a minha possibilidade de alcançar a eternidade da vida, que não se faz eterna, embora a arte eternize.
Antigamente eu queria que todos ouvissem e aplaudissem a minha poesia. Hoje compreendo que nem todos são dignos de ouvi-la.
Deixei de ser poeta, pra viver a minha poesia, amar e ser amada era o que eu mais queria, hoje com a felicidade transbordando em minha alma, tenho um amor que tanto queria. Ele é e sempre será a minha mais perfeita poesia.
O poeta, de tanto escrever agora está morto em sua própria ilusão. E calou-se a poesia diante dos próprios versos que ao poeta matou. E o que restou foi só mais uma poesia quase apagada em uma folha jogada à beira da estrada... Que o vento levou sem direção. - Um triste poema que ninguém viu, nem declamou! Um pensamento que o tempo levou! Um Pensamento igual folhas ao vento que ao alto voou e depois caiu ao chão. Na embriaguez mais forte da dor e da saudade o poeta viu a perfumada morte... Rompeu-se em mil versos o coração... E dançou rodopiando no ar a folha poética querendo roçar o infinito. Aflito, morreu o poeta num soluço e num grito... de tanto amar!... - Deixando os seus cortantes versos escritos em uma poesia flutuante ao vento em uma tarde cheia de monotonia, pálida, silenciosa e fria ... O poeta enfim, pôde descansar!
É a poesia que me defini, e nada além disso importa. Querer me entender, é por conjuntura, se banhar no sombrio e no mistério ao mesmo tempo.
A poesia é um afago eminente que, transpira numa leve doçura a ecoar, escrita e desenvolvida por uma mente consciente, atinge bem profundo, lá no fundo, o ápice maior. O verdadeiro significado da palavra amar.
Um artista sempre cai em um abismo de loucura, logo, sua loucura vira arte, sua dor, poesia, sua alma, música.
A chuva é uma poesia líquida que toca suavemente o solo, renova a natureza e acalma a alma. Em seu ritmo cadenciado e em seu som melodioso, podemos encontrar a beleza e a paz que às vezes nos faltam.
Como não gostar de poesia se para todos os cantos que olho, eu deparo com ela? Como não gostar de poesia, com tanta coisa linda que eu vejo, sinto e ouço? Como não gostar de poesia com tanta coisa gostosa que eu como e bebo? Como não gostar de poesia com essa natureza linda que me rodeia? Como não gostar de poesia se tenho amigos, amo e sou amada? A vida é uma poesia! Se você não gosta de poesia, certamente, não gosta o suficiente de viver.
Que a alma da poesia se torne única, e unida a ti, descubra o verbo da verdade no coração do mistério, quanto o absoluto do oposto imperfeito em sua misticidade.
"Meu amor por você jamais seria como a poesia de Luiz Vaz de Camões, pois as chamas do meu amor são sim vistas ardendo por você, e são vistas por todos. Meu amor por você é sim algo tão grande… mas tão grande, de uma forma que eu não conseguiria esconder de ninguém, nem ao menos dos seres superiores de outras galáxias."
Pensamentos são casulos onde as palavras se transformam em poesia e saem por aí como borboletas pousando nos corações que são flor.
Sempre que alguém pronunciar meu nome ou ler a minha poesia, ali estarei, porque a minha existência foi materializada nos meus trabalhos poéticos. Ler é viver intensamente.
Tinha tudo pra me tirar a poesia mais linda, contudo, se mostrou tão vazio que não me arrancou um único soneto.
Eu peço agô a toda realeza, pois com toda certeza ela é ancestral, que a minha poesia seja forte e preta, antirracista e contra - colonial
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