Poesia Corpo Inerte
Não choramos de tristeza por um corpo inerte e frio; choramos, sim, de egoísmo pela perda do sopro de vida que habitava em nós através daquele corpo.
Um corpo sem alma é completamente inerte, não há nele nenhum movimento, não há nele o esplendor que move a beleza da vida.
A boca cala, o corpo fica inerte, mas os segredos correm de canto em canto como a água que banha as calçadas.
"A sensação do corpo caindo inerte na mais alta escuridão...Nao há som e você permanece ali paralisada onde o medo é seu único companheiro esperando o impacto... E vc cai... Cai... Mas o chão ele nunca chega"
“A corda balançava num movimento pendular, e para o corpo inerte sobre ela, não pesava mais nada: nem dor, nem o abandono e muito menos o tempo. Na parte de fora, você podia ser alguém dentro de um carro, ouvindo música, ou alguém enfeitado à rigor, comprando flores que morrerão depois de uma noite perfeita, um regulador de transito estérico direcionando carros repletos por outras milhares de pessoas que poderiam ser você, e que desconhecem a tragédia instalada numa casa ao lado, à 30 metros dali. Tão perto e, ao mesmo tempo, tão distantes. Puxa, que merda, né!? O mundo seguiu. Em frente como sempre. O velho e bom mundo seguiu em frente. E seguirá quando for a sua vez. Não parará quando estiveres numa forca, ou na sarjeta, ou se contorcendo em algum canto escuro, à dois passos do fim. Talvez após o fim o mundo pare... talvez você pare, engravatado, ansioso por um encontro perfeito, com uma dúzia de flores na mão e que morrerão, talvez você pare de direcionar carros para um destino que você nem conhece e, se você realmente parar, depois do fim, faça mais do que perguntar “por quê?”, é ridículo. Porque os mortos não voltarão para lhe responder nada, seu idiota. E, mesmo que voltarem, é inútil esperar que o mundo compreenda uma dor que não é sua.”
A imagem do teu corpo inerte, sem cor e sem vestes; coberto pelo silêncio de uma sala fria; paira em minha mente a cada flash de meu dia; a foto da perda, na mente, espama meu peito e gela minha alma. Da ida sem despedida, diante da dor da partida, sinto todos os dias, as dores da saudade.
A morte te abraçou,deixando seu corpo frio,inerte,só....Mas não pode levar seu semblante de paz,a paz que só Jesus nos traz,confortou meu coração mesmo sabendo que não o verei nunca mais!
"O Escutismo Católico é uma oportunidade para fazer aquilo que, enquanto cristãos, achamos que é importante. E é nesse sentido que achamos que o escutismo está ao serviço da evangelização."
Eu sou o poeta do Corpo
Eu sou o poeta do Corpo
e sou o poeta da alma,
as delícias do céu
estão em mim
e os horrores do inferno
estão em mim
- o primeiro eu enxerto
e amplio ao meu redor,
o segundo eu traduzo
em nova língua.
Eu sou o poeta da mulher
tanto quanto o do homem
e digo que tanta grandeza existe
no ser mulher
quanta no ser homem,
e digo que não há nada maior
do que uma mãe de homens.
Canto o cântico da expansão e orgulho:
já temos tido o bastante
em esquivanças e súplicas,
eu mostro que tamanho
nada mais é do que desenvolvimento.
você já passou os outros,
já chegou a Presidente?
É pouco: até aí hão de chegar
e irão ainda mais longe.
Eu sou aquele que vai com a noite
tenra e crescente,
e invoco a terra e o mar
que a noite leva pela metade.
Aperte mais, noite de peito nu!
Aperte mais, noite nutriz magnética!
Noite dos ventos do sul,
noite das poucas estrelas grandes!
Noite silenciosa que me acena
- alucinada noite nua de verão!
Sorria, ó terra cheia de volúpia,
de hálito frio!
Terra das árvores líquidas e dormentes!
Terra em que o sol se põe longe,
terra dos montes cobertos de névoa!
Terra do vítreo gotejar da lua cheia
apenas tinta de azul!
Terra do brilho e sombrio encontro
nas enchentes do rio!
Terra do cinza límpido das nuvens,
por meu gosto mais claras e brilhantes!
Terra que faz a curva bem distante,
rica terra de macieiras em flor!
Sorria: o seu amante vem chegando!
Pródiga, amor você tem dado a mim:
o que eu dou a você, por tanto, é amor
- indizível e apaixonado amor!
Teu corpo combina com meu jeito, nós dois fomos feitos muito pra nós dois
Não valem dramáticos efeitos mas o que está depois
Não vamos fuçar nossos defeitos, cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos mais só pelo direito ao nosso estranho amor...
A Lagartixa
A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores;
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha...
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.
Se noutro corpo tua alma se traspassa,
não, como quis Pitágoras, na morte
mas como manda Amor na vida escassa;
O corpo humano é um desenho lindo da natureza, que como as paisagens mais belas devem sim, serem contempladas.
A medicina em nada beneficia, se não liberta o corpo dos males; da mesma forma a filosofia não cumpre seu papel se não liberta a alma das paixões.
Fazer exercícios físicos não fortalece somente o corpo, mas também a mente e a alma. É um momento só seu de investimento exclusivo em você!
O olho fornece luz a todo o corpo: portanto, se teu olhar é generoso, todo o teu corpo será luminoso, porém, se teu olhar é mesquinho, todo teu corpo será tenebroso. E se tua fonte de luz está às escuras, que terrível escuridão! (Mt 6, 22.23)
Oração e trabalho são os recursos mais poderosos na criação moral do homem. A oração é o íntimo sublimar-se da alma pelo contato com Deus. O trabalho é o inteirar, o desenvolver, o apurar das energias do corpo e do espírito, mediante a ação contínua sobre si mesmos e sobre o mundo onde labutamos”.
No fim você será trocado...Seja por um corpo mais bonito, por alguém mais inteligente, mais cultuo, mais comunicativo, mais experiente...No fim todo o amor, carinho e atenção que você deu serão esquecidos e trocados por pura necessidade dos “hormônios” de tocarem um novo corpo.
Falo com meu corpo, e isto sem saber. Digo, portanto, sempre mais do que sei. É aí que chego ao sentido da palavra sujeito no discurso analítico. O que fala sem saber me faz eu, sujeito do verbo.
Descobri que, às vezes, momentos marcam nosso corpo. Eles estão ali, alojados sobre a pele como sementes pintadas de surpresa, tristeza ou medo. E se você virar para um lado ou cair, uma delas pode se soltar, pode se dissolver no sangue ou fizer surgir uma árvore inteira. Às vezes, quando uma se solta, todas começam a se soltar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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