Poesia Completa e Prosa
POESIA NOSSOS UNIVERSOS
Para tudo, ainda que por alguns segundos, e repare na força que nos une, que une nós dois.
Será que é nossa energia? Será que é nossas vidas na presença que acontece quando nossos universos se tocam com uma troca de olhar?
Ou será que essa força que nos une é a união interna de nossos desejos?
Um brinde à nossa casualidade...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
O mundo é e não é poesia,
Poesia é romântica,
Às vezes não.
O mundo te assusta e te assalta,
Poesia não.
O mundo não tem amor
Poesia tem,
O mundo te derruba
Te faz sentir dor
E a poesia não...
Poesia não é um ser,
O mundo tem,
Pessoas más e cruéis também.
Eu confiava no amor,
E o perdi também
Me apaixonei 2 vezes,
Ultrapassei o que achava certo
Errei, mas acertei também...
Minha poesia pra vc:
"Sabe, pode ser algo imcompreensível pra alguns,
É algo que só nos dois entendemos,
Esse amor imenso que sentimos, tende sim a crescer com o tempo,
Penso em como seremos no futuro sabe... Sei que será espetacular,
E me escuta não importa o lugar pra onde vá,
Estarei no seu lado sempre a te admirar e amar."
Poesia-me
Discorra-me em cada linha do teu branco papel.
Conduza-me pelas rimas do teu gracioso cordel.
Em cada página, do texto ao tema,
Vista-me de poema.
Cubra-me de versos, enfeita-me com letras primorosas,
Em tuas escritas angustiantes ou prazerosas.
Em cada estrofe, defina-me com candura.
Poesia-me e transforma-me em literatura.
A poesia preenche o dia.
Sinto o vento nos cabelos soltos.
Vejo a esperança que nasce com sol.
Lembrança do sonho que faz a caminhada leve.
A escrita que transporta a outros mundos.
Que trás consigo o perfume das emoções.
Que como um rio percorre lugares.
Visita almas que se reconhecem.
Abraçam corações que batem na mesma sintonia.
Está no vento, nas nuvens,
Nas linhas nem escritas mas completamente decifradas.
Nos olhos que se encontram sem se verem.
Nos abraços sentidos mas não dados.
No arrepio da pele sem toque.
A poesia está na vida,
Às vezes nem vivida,
Mas nos versos de amor, tão sentida.
Escrevo uma carta onde as palavras soam com a sua voz. Todas elas compõem uma poesia de despedida indesejada. Daquelas que o nó não se limita garganta. Atinge o coração.
E cada vez que penso em como me fazer calar, sua voz invade meus pensamentos, como se fossem a caneta a conduzir a escrita da minha alma.
Não era assim, mas se tornou natural te fazer ressoar a partir do momento em que vc tocou em mim.
Mas acabou. Talvez não a tinta, que saem como lágrimas dos meus olhos, ou o papel que também chamo de vida, e sim sua voz que silenciou em meu peito.
SAGRAS
Há os sonhos ocultos
dizer o que? Vultos...
Há a poesia derrocada
calhorda a sua fornada
O dedo em riste, olha
insiste, a alma desfolha
Não há poetar sonegado:
- o verso nunca é calado
Há desencontro na colisão
também o meu e seu perdão
O fado tem vida peculiar
o amor não, tem de amar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Meia poesia não basta
Se você não sabe o que é poesia,
não compreendeu sua natureza e intenção...
basta ler uma mulher...
#PUTAQUEPARIU...
vai ser tanta inspiração poética assim na casa das flores...!!!
Pra bom entendedor,
meia poesia não basta...
Por isso que a mulher é toda ela uma poesia...
OH! TUAS PALAVRAS!
(Em resposta à poesia “As palavras”, da poetisa potiguar Sílvia Passos)
Tu cortaste tuas palavras
E insististe, tropeçando e trocando.
Quanto mais tu cortavas,
Mais tu coravas.
Mudaste de cor,
Mesmo sem saber que, de cor,
Eram tuas palavras um esplendor!
Não te engasgues!
As palavras precisam de ti,
E nós precisamos das palavras
Que são tuas, que são nuas,
Que simplesmente são
Encanto e emoção!
Não!
Não serves às dores.
Serves aos amores.
E, no prato das delícias,
Serves palavras aos teus leitores,
Palavras vivas, palavras ativas,
Que dão vida e humanizam
Os seres e os objetos
De valores tão incertos.
Não te prives, senhora!
Não te abandones de nós!
Não te percas das palavras
Que te fazem algoz
Desse desejo feroz
De limpar, de não manchar
As palavras tão caladas
Que no teu som ganham voz!
De tudo que tu encontras
Tu expressas em tuas falas,
Porque entre ti e as palavras
Há esse encontro sublime:
Tu queres a elas dar asas
E elas querem de ti,
Feito fogo, feito brasas,
A graça de se encontrarem
E, do teu profundo fervor,
Novas vidas ganharem,
Mesmo que mudes de cor,
Mil vezes, o quanto for!
Nara Minervino
A POESIA
A poesia é um momento,
É mesmo um sentimento
Que brota de dentro da gente.
Numa hora inesperada
Transforma as nossas ideias
Nas mais sublimes palavras.
Ela instiga o pensamento
A botar fora o que tem dentro:
A visão peculiar
De um mundo tão singular.
A poesia é o desenho
Da alma do seu autor.
É um esboço, um retrato
Do seu amor, do seu regaço,
De tudo que ele enxerga
E a todo o mundo revela.
Ela transborda e alcança
Almas de adulto e criança,
Fazendo amanhecer
O que estava a entardecer.
A poesia é muito viva
E é toda feita de luz.
É a arte que conduz,
Numa estrada escondida,
Os sentimentos de quem
Enxerga com os olhos da vida,
Ela revela, com simplicidade,
A beleza de tudo aquilo
Que existe de verdade.
A poesia é isso,
Sem mais ou menos.
Ela é o adormecer sereno
De quem sonha acordado,
De quem vive embriagado
Com as coisas simples da vida:
Amor, felicidade,
Encantamento, cumplicidade.
Poesia é ternura,
É salvação, é candura.
É o "ser enamorado"
Que pela vida é inspirado
A ver o que ninguém viu
E mostrar que o viver é sutil.
Nara Minervino
A poesia me assalta
A poesia me assalta
a poesia me pune
a poesia me prende
a poesia me consome...
Mas sinto dentro de mim
uma coisa estranha,
uma certeza, uma alegria,
de que a poesia
não me diminui
quando ela flui.
Ah, quando ela flui!
Quando ela flui,
quando ela flui...
Sinto que acontece
algo de profundo;
sinto-me o poeta
mais feliz do mundo!
Desta vida
pouca coisa eu sei,
mas uma coisa é certa:
A poesia liberta
o coração do poeta.
A poesia...
A dor do amor
Nada acalma
Arde no peito
Dilacera a alma.
A dor do amor
Nunca é esquecida
Ameniza com o tempo
E é pra toda a vida.
A dor do amor
Te acompanha nos dias
E as vezes te torna
Uma pessoa fria.
A dor do amor
Se espalha no corpo
Confunde a cabeça
Te deixa até louco.
Mas o que seria da vida
se não fosse o amor ?
O que seria do mundo
se não fossem os romances ?
Como seriam os filmes
se não fossem os beijos ?
E o que seria de nós
se fossemos eternamente sós ?
A dor do amor
Nada atenua
Machuca o coração
E depois continua.
A dor do amor
É pra sempre lembrada
Te deixa inseguro
Com a esperança quebrada.
A dor do amor
Anda junto aos seus passos
Povoa o pensamento
Desatina com os laços.
A dor do amor
É uma falta de sorte
Te deixa tão vivo
Pensando na morte.
Mas o que seria da vida
se não fosse o amor ?
O que seria do mundo
se não fossem os romances ?
Como seriam os filmes
se não fossem os beijos ?
E o que seria de nós
se fossemos eternamente sós ?
Preciso querer para não querer
Eu queria poder ler a poesia
Presa em cada palavra
Que os teus lábios não deixaram
Voar.
Eu queria poder cultivar a semente
De cada momento bom ou ruim
Que, comigo, no pôde
Compartilhar.
Eu queria não querer
Mas, para não querer,
O que mais preciso é
Querer.
HÁ EM MIM
Há em mim uma quietude de morte
Que procura o norte
Um ser errante de lavrada poesia
Pois os sonhos são bússolas
Que me guiam por terras distantes
Em fantasia onde a minha alma mora
Raízes em solidão na terra de fontes pagãs
De desencantados contos encantados
Paisagens mágicas de verdes flores
Há em mim sonhos de embalar de terra lavrada
Que procuram o sol nas noites de lua cheia
Pois escrever é ter na mão o negro luto da caneta
Numa quietude de morte no peito coroada de rosas
Poesia: Moça
Era moça jeitosa,
criada no chäo de tábuas,
De vestidos, meias e alpargatas
Lendo os livros da biblioteca da escola...
As poesias, as canções, as declamaçöes...
Versos à bandeira
De relações cerceadas e maneiras altaneiras.
A moça de bons modos, contidas palavras
Olhar curioso e meticuloso
De destino explicitado
O namoro vislumbrado
O letramento abreviado
Grande incentivo ao encantamento
Ao devaneio ilusório do casamento.
Em täo pouco tempo a moça
Perdeu o encantamento
Vivenciou o desapontamento
Das alusöes supremas
Täo rápidas dissipadas
Por tanto tempo alinhavadas
Que agora despedaçada
Há tanto, tanto, tanto tempo a procurar
E para täo longe a recolher
As suas partes täo minimamente estraçalhadas.
Poesia é a lamina que medrilamina a alma
Poema espada que separa a apta medula e alma do espirito
Que aquece o coração escorre a seiva em sera quente pelas fendas da alma
Escuto as lagrimas rolando do meu rosto na noite
o dia céu cinza e a noite tão vermelho
A paixão e o amor sobre o fogo refina e na trinca com lagrimas de eros e o martelo de tor centelhas e sons do alto do olimpo...
Jornada entre alamedas o vento e espelho sangra percebo que já não dar para chegar
By Charlanes OLiveira Santos
Dizem que poesia não é poema.
Mas o poema está para a a poesia
como a poesia está para o poema,
bem como a poesia está para a prosa
e a prosa está para a poesia.
A única verdade mais pura,
a única certeza mais certa
é que a poesia, a prosa e o poema,
ambos alimentam a literatura
que alimenta a alma do poeta.
Espalhando versos
Talvez não se possa de poesia viver.
Mas com certeza poesia dentro de
nós, sempre irá haver.
O poeta a usa expressando o que sente,
ou o que o faz sofrer.
Só de poesia não se vive, mas essa
força dentro de nós, as vezes basta,
chega a ser um alimento eficiente,que
faz muito bem para se viver.
Agora poeta, acerta tua dieta para com
dignidade viveres, a poesias que fizestes,
o mundo as leva, e tu ficas só, mas ao
saberes que o teu escrito ganha o mundo,
podes te dar ao luxo de deles lembrando,
morrer.
Cada poesia tua um pedaço do teu amor tinha.
Agora voam, levadas entre folhas de um livro,
que irão fazer muitos amar, sonhar.
Valeu tê-las feito, e pela vida as espalhar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Eu hei de escrever.
Esplêndido e mágico és o mundo dá poesia, onde a imaginação se perde e se encontra, mudando a realidade.
Sendo assim, pois bem, entramos no irreal, onde a gravidade perde o sentido, “ no meu espaço”, meu “ sideral”.
Lugar de fantasia, onde a mágica se cria, rotulada de “ poesia”.
Sensação de fogo que causa calafrios, ou gosto doce de doçura, cacau.
Onde não necessita entrar em armários e chegar em Nárnia, basta-te apenas fechar os olhos e acordar no paraíso.
Cerro meus olhos todo dia
Na esperança de guardar aqui
A toda fantasia
E poesia que se encerra
No final de cada olhar ao longe
E também cada alegria não vivida
Que eu dividi comigo mesmo
Nos tempos mal vividos
Que o caminho abrange
Pois a sorte desta vida
Não consiste em deparar
Com o diamante bruto
Que a cada um de nós
Há de esperar pelo caminho
E, sim, reconhecê-lo
Agradecer-lhe, com o devido zelo
Pois cada um de nós
Um dia há de encontrá-lo
Mas, nem sempre
Vê-lo
E lapidá-lo
Longe de toda malícia
Distante de qualquer olhar astuto
Somente a mansa gratidão
Que qualquer criança
Encerra dentro de si mesma
Quando tem na mão
Um brinquedo de papel
Um desenho que ficou bonito
E um coração escrito
E cerra os olhos
Na esperança de guardar ali
A sensação de fantasia
Que todo dia finge em reviver
No final de cada olhar ao longe
Que o tempo não deixou guardar.
Edson Ricardo Paiva.
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