Poesia Carinho Machado de Assis
PAIXÃO (3)
Que sentimento é esse?
que ilude a razão
faz gostar sem reparar
perdoar sem ser perdoado
ser contente na tristeza
e vai deixando sem noção
Que sentimento é esse?
que acende a luz e vai embora
que me deixa assim
prisioneiro de mim
querendo não te querer
pensando em ti não pensar
esquecendo de te esquecer
que me deixa assim...
escrevendo para lembrar.
A Bahia tem uma magia que é só dela!
Ela ensina, cura e recupera.
São processos mágicos, lentos que te fazem perceber o gosto e a importância do vento.
É banho de mar de dia, banho de mar a noite, tira seus medos como uma mãe que te apresenta o escudo e a foice!
Por aqui também existe banho de sol e lua, dança na rua, que cativa os nativos, os visitantes e toma tua alma nua.
Eu, humana falha, aceito todo o poder, toda a sabedoria que ela vem me ensinando a cada dia, e é por isso que eu lhe digo, SOU LOUCA POR TI BAHIA!
"Quem é você para julgar a minha dor?
Nas noites frias, na solidão do corredor, sou eu quem sente o vento soprar dentro do meu estômago vazio.
Sou eu quem dança na sala deserta.
Sou eu...
num ritmo de vai e vem,
num ritmo de que não sabe mais quem é quem...
E você, quem é você para julgar a minha dor?".
Teu caderno surrado,
Aquele com teus rascunhos.
Saturados de poesias.
Que nunca fora narrado.
Mal sabendo você.
Que teus rascunhos
Fora a sua melhor versão.
Conto de clichês
Pararam de acreditar em “no para sempre”. Como se o amor não existisse. Ou como se os olhares não fossem tão sinceros. E como se as juras de amor não fossem reais. E como se as amizades não mais existissem. É o que aparece, é o que as pessoas manifestam, em suas poesias, em suas músicas, em suas fotos.
Mas acontece, que a vida é feita de momentos. Provavelmente nas juras de amor, que um dia fora rotuladas como falsas. Em algum momento, aquelas palavras eram mesmo reais. Naquele exato momento, o que as pessoas viam diante seus olhos, era o mundo delas. Do mesmo modo de que, seus momentos de confusão, de tristeza profunda, ou de desespero interno, também tem seus prazos de validade. Alguns momentos duram milésimos, alguns duram dias e semanas. E dependendo do modo que encara seus acontecimentos, alguns momentos podem ser eternos & imutáveis.
Então, neste exato momento que você vive algo, seja esta uma dor, uma alegria, uma angustia; saiba que, o momento é relativo. Ele passa, ele fica. E se você não abrir seus olhos de verdade para enxerga-los e viver tudo aquilo que os momentos lhe oferecem, a vida vai sempre parecer um conto de clichês.
E se você não abrir seus olhos de verdade.
Para viver tudo aquilo
Que os momentos lhe oferecem,
A vida vai sempre parecer
Um conto de clichês.
Tão sua
Voe, voe tão alto. Sem medo de cair. Porque finalmente você achou alguém que possa amar verdadeiramente, incondicionalmente, profundamente, sem medo nenhum de estar vivendo isso sozinho. Porque pelos sorrisos, pelos olhares, veras que você é tão dela, quanto ela será tão sua.
Às vezes é apenas um momento
uma doce lembrança que vem
e quebra o silêncio da noite.
Da janela entreaberta
um aroma de flor invade:
presságio de poesia
E aos poucos as palavras
se aproximam
se engatam
se unem
e um poema nasce:
a vida acontece.
O Amor se alimenta da energia da alma e carne fresca.
Come como se estivesse três dias sem comer. Bebe como se estivesse acabado de voltar de um deserto. Come até a barriga doer, mas mesmo que por momentos sinta dor, continua comendo. E sorri, por estar amando.
Porque comer é amar.
E amar, é comer.
VOCÊ É MAU?
Tem traços de personalidade forte
Fala sobre coisas sombrias tipo a morte
Traduz elipses sem nem um Norte
E além disso, em pensamentos é pobre.
Maldade é trazida pelo o outro
Formada pela ilusão do manso
Regada e rechaçada pelo feitor próprio
E além disso, germina consigo.
Genese não sei muito onde é
Só faz trazer aquele ódio de sentar o pé
Seja nos de afeição ou êmulo isso pede
E além disso, formada aí dentro, exige.
E tá e fala e sem notícia do outro
Inflama o que dizia e não o ofusco
Mas é bom não tá nem aí e ponto
E além disso, talvez isso explique a fereza do tosco
Não pare no farol do caos.
A vida também pode ser bonita.
Portanto, não desista.
Continue seguindo a trilha.
Habita uma paz imensa
nas trilhas benditas
da minha terra natal
e tudo à minha volta
se traduz poesia
na paisagem do meu ser.
Eu me podei
e agora
eu só quero germinar
minhas sementes profundas
e reflorescer cada vez mais
folhas, gomos e pétalas de poesia.
Eu vivo à flor da pele
os sentidos da alma
em profunda incisão
toda a imensidão
que a caneta
entre os meus dedos
jamais poderá viver.
Eu vibro intensamente
nas veias do pulsar
da minha inspiração
e sou vulcão
eructando letras
sem nem mesmo
saber escrevê las.
Amei!
Amei tanto a ti
Que me perdi.
Quase morri.
Porém, renasci.
E estou pronta
Para amar outra vez.
Porque a vida foi feita para morrermos de amores.
DIFRAÇÃO
Esse costume de ir deixando
Parte de quem somos
Um pouco aqui
E um pouco ali
Á cada lugares que pisamos
E ao final das contas
Permanecemos inteiros
Mas fragmentados pela estrada
Onde cada frase dita
Pode ser parte da minha difração
Desvelos
Em desvelos de lençóis
Sonhar Sonhei
Ria dessa fantasia
E distanciosamente
A tua companhia
Nadei nas expectativas
Criei asas e não voei
Não te vi...
Mas pensei
Que aconteceria
Então acordei
Desse sublime sonho
Que apago
Mas volta.
A DANÇA
Agora já tarda
O ponteiro não para
Sem intervalos nem pausa
entro na dança
Erro passos
Cometo delitos
E muito sem querer
Encontro o teu retrato
Não culpo a moldura
Então mudo o cenário
me acostumo com o ritmo
Se burlei o esquecer
Ele apenas retorna
No infringir do entardecer
BAGAGEM
És minha tormenta
passaporte para solidão
Não sei como seguir
A sombra da tua direção
És meu erro
Minha melhor estação
Afaga o meu defeito
Num riso arrependido
De incomparável medo
Não retrocedo, sigo
Canso sem parar
Num corte não desisto
Vou em frente, Sigo
É mais leve que alterne
As prioridades Que carrego
comigo na bagagem
MANIFESTO BORBOLETA
Hoje pela manhã
primeira vez do meu olhar
Com um lindo panapaná
Lisonjeada e sem acreditar
Não há quem vendo aquilo
Não pare um instante
Pra com calma observar
Aquela cidade pequena
Ruas vazias e amenas,
tomadas por essa cena
cercada pela enchente
Em nove de fevereiro
Num ano décimo sexto
A planta sobre pedra
Já estava decorada
Das pétalas alaranjadas,
Por todos os lados,
E todas as ruas
Tenho algo á Declarar...
-De todos os coletivos
Ah, eu prefiro,
Um lindo panapaná
Bem cedo, pro dia bem
Eu começar
Aquelas borboletinhas
Levaram meus pensamentos
Em suas asas á voar
Ligeiras e sem rumo,
Lá se ia a greve
De um lado á outro á migrar
Monarcas Que instigam,
os olhos de quem na vida
já pôde contemplar
Depois de tudo isso
Afirmo que no mundo
Ainda há esperanças
Baseado na confiança
Da lagarta de charneira
Achando que sobreviva
Á sua Jornada
E vendo o fim
Sem ser rotulada
Tão triste o desfecho
Das tão cheias de coragem,
batem as asas de flor em flor
Vem borboletinha
Pousar na minha mão
Contagia todo sorriso
E alegra meu coração
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