Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Deus fez duas coisas que nunca iremos saber.
Que são;
1- Não Saber o que alguém está pensar;
2- Não Saber o dia que morremos
Me dê a mão, mas, não me carregue.
Precisamos das pessoas e isso é um fato.
Da vinda ao mundo, até a sua partida, dependemos das pessoas.
Dentro desta ideia de dependência, que é natural ao ser social, falarei de uma dependência que é deletéria a nós.
A cada dia vejo pessoas mais dependentes, vejo pessoas que não conseguem dar um passo, sem pedir a opinião de alguém.
A frase: "Me ajude por favor", transformou-se em: "faça tudo para mim".
Um excedente de pessoas mimadas, cheias de inteligência e conhecimento teórico, mas, nenhum conhecimento prático da própria vida que o cerca.
"Mamãe frita meu ovo." Talvez essa pequena frase demonstre o mundo que muitos vivem.
Um mundo de total dependência e pouco reconhecimento.
Querem tudo à sua maneira, e se possível para ontem, e por favor, não os contrarie.
Não querem saber do esforço ou sacrifício feito por quem o faz. Querem somente usufruir e descartar, para depois, pedir mais e mais.
O auxílio imediato se transformou em algo perene. Há uma escravidão permissiva neste processo no qual esforço não há. Virou um ato de heroísmo pessoas fazerem café. Fritar um ovo então, um ato de bravura.
Uma geração marcada pelo macarrão instantâneo, nada contra o macarrão, mas...
Complicando a equação temos uma gama de cuidadores, que ao invés de ensinar a plantar, prefere dar a fruta já colhida, lavada e cortada. Com a desculpa do cuidar, mimam demais, estragam demais.
Tudo que é muito alisado se desgasta e fica frágil. Cuidado.
E lembre-se, há uma diferença entre obrigação e privilégio.
Você tem a obrigação de dar a mão à quem necessita, desde que a outra pessoa não tenha mão para se agarrar na sua.
Pense e reflita.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
É Fato, e Não Fake
Sempre na pindaíba
Ele não tinha necas de pitibiriba
Sob o lume da lua
A calçada era a cama
Com o pé atolado na lama
A morada era a rua.
Mas era um boa-praça
Fumando bituca ou bebendo cachaça.
De repente correu a notícia
Boca a boca pela vizinhança
Para uns era fato
Para outros era fictícia,
Aquela história de herança.
Mas o fato é real
O baiano voltou pra Bahia cheio do cacau.
Mas é fato e não fake
Na Bahia hoje em dia,
Ele até que parece um sheik.
Não quero homenagens e monumentos à minha pessoa quando eu tiver partido.
Como todo artista, em toda minha vida fui um homem menor que minha obra.
E minha obra literária não é, assim, algo excepcional. Longe disso. É um arremedo de poesia que tem lá alguma melodia em seus versos. Traduza para outro idioma e perde até isso.
Do que fiz, só importa que repassem adiante aquilo que tem profundidade ou que toca os corações. O mais pode ir pro lixo da história junto comigo, que tenho sido vil, sempre vil, todo vil, no sentido mais amplo da vileza.
A coragem não é ausência do medo; é a persistência apesar do medo.
Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só quem luta é digno da vitória que almeja
Podemos aprender constantemente até na natureza
Um bom exemplo é um rio.
O rio só atinge o seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos.
A natureza não lhe dá nada, você é quem planta e colhe. Porém, mesmo que não plante, tens que colher, ou mesmo esperar que alguém lhe de algo para sobreviver. Mas cuidado, nem sempre recebemos o que esperamos.
Por isso, comece sua plantação.
J.Meireles
Nublado
Será só porque o dia está nublado
É que eu não sinto vontade de viver?
Será por eu eu ver os camaradas
Partirem sem saber para onde, nem porquê?
Será por eu descobrir a inutilidade
Do fazer ou não fazer?
De onde é que vem
Essa falta de vontade de viver?
Carlos Galdino – São Paulo 31.10.2019
TORMENTO NO SONETO
O fado, comigo, não teve deleite
Tem um gosto agridoce meu dia
Devoluto, e sem lisonja fugidia
Na ventura me sinto um enjeite
Lembranças, só são de nostalgia
Um poetar desnudo, sem enfeite
Inspiração desmaiada como leite
E a lágrima de tão pouca alegria
As doces palavras sem onde deite
O ânimo com nuance sem ousadia
O coração desprezado, quem aceite
E mesmo, num tal tormento, quereria
Um olhar de afogo, sorriso que afeite
Onde minha sorte, pudesse ter alforria
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Não transfira para Deus seu dever. Não é Ele que deve levar pecadores à igreja; é você, quem deve buscá-los.
Pense nisso...
Pr. Valdemar Fontoura
SONETO COM CHARME
Moço, se no tempo, velho eu não fosse
Onde a dor da saudade a apoderar-me
As recordações a virarem um tal carme
E a lentidão em mim se tornarem posse
Ah! Aquelas vontades já me são adarme
O que outrora me era tão suave e doce
Num gosto acre o meu olhar tornou-se
O espelho, um revérbero, a desolar-me
O meu espírito a tudo acha tão precoce
Já o corpo, cansado, soa em um alarme
Na indagação a juventude que o endosse
Da utopia ao caos dum tão triste arme
Envelhecer, como se não fosse atroce
Então, vetusto, tenhas arrojo e charme!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 18 de novembro
Cerrado goiano
Invejar…
Por ser, não poder ver, num outro ter;
É ter, que em nosso ter, não terá ver;
Devido a esse nosso, pobre querer;
À lei do retornar, tão pertencer!
Por isso se pra ti, queres bom ter;
Aprecia o tal ter, como um bom ser;
Apenas com lindo olhar em teu ver;
Pra que esse olhar pra ti, vá reverter!
Feliz de quem gostar de ver o bem;
Pairar em todo o olhar que puder ver;
Nesta vida de alegria tão pobre!...
Porque irá receber o quem si tem;
Com um dobrado pagar que tão vem;
Pagar-lhe esse seu desejar tão nobre.
Com a alegria de quem em si, tal sentir não tem; nem nunca foi sequer ensinado a tal ter;
Se pra me amar você não serve
Pra beber deixa que eu me sirvo
Cerveja quente e mulher que não ferve
Não indico pra nenhum ser vivo.
No meu copo quero espuma
Loira suada, gelada a zero grau
Porque se não a cobra fuma
Eu faço um fusuê no carnaval.
Seja no copo, na latinha ou no gargalo
A cerveja vai pro ralo
A boca beija, eu deito e rolo
Na quarta feira
Depois do cantar do galo
Aí é que eu quero colo.
Se eu sangro, se eu vivo, se eu venho
Do mesmo lugar que você
Minha vida não deve valer menos do que a sua TV
Não que sejam inexistentes,
Mas,
Em sua maioria,
Rasos,
Líquidos,
Não conseguem se aprofundar em assuntos,
Tentam fazer piada com a minha inteligência,
Para poder se defender da ausência de seu próprio intelecto.
Mas essa é exatamente nossa missão
mostrar o caminho , orientar , a eles cabe seguir ou não
- E nos , nos continuamos aqui prontas a acolher sempre que tropeçarem
e ajudar a se levantar novamente sempre que for preciso .
A beleza mana esta ,nas almas que se desnudam e se deixam ver como realmente são , como é o seu caso , beleza crua rara as vezes cortantes
como a espada afiada de Obá , porém beleza verdadeira !
Tenho visto muitas pessoas confundindo, formação acadêmica, com cultura
e com inteligência.
Uma pessoa inteligente, pode se tornar um auto didata.
Uma pessoa com formação acadêmica, pode se tornar um ótimo profissional .
Uma pessoa culta versa sobre vários assuntos, mas, não será um auto didata ou um profissional especializado.
Obter conhecimento, é diferente de obter sabedoria.
Sabedoria é algo que somente o tempo pode nos dar.
" Quem ama de verdade "
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O tempo não para,
passa rápido demais,
portanto não há tempo para arrependimentos,
pois tudo valeu a pena !
Os sorrisos, as lágrimas,
as perdas e os ganhos,
as chegadas e também as partidas.
Pessoas que chegaram e outras que se foram,
Muitas nos amaram e outras poucas nos odiaram quem sabe ?
Mas o mais importante é que experiências foram vividas,
aprendemos e ensinamos e assim a vida vai passando rapidamente,
e vamos vivendo ,vendo pela janelam a vida como um vento passar.
Não há o que reclamar ou se arrepender,
só nos cabe agradecer tudo aquilo que se viveu,
o " amor" assim como a vida , nasceu, viveu e morreu,
mas é eterno enquanto durou,
então quem amou de verdade , sabe que esse amor nunca deixou de existir.
Quem ama de verdade nem a morte conseguirá separar.
E a vida como um relógio não para de bater,
no "tic tac a vida não deixa a saudade morrer.
È a vida e o amor se casando,
nos fazendo de vez em quando sonhando,ser feliz e viver.
Um belo dia me disseram “eu te conheço “ e sorri...
Uma vez que até este dia não consegui este feito.
Autorretrato
Eu não sou a mesma de um ano atrás.
Eu não tinha esse olhar desconfiado, assim sério, assim calado.
Eu não tinha essa língua afiada, assim irônica, assim espevitada.
Nem essa intuição assim tão aguçada, assim inquieta, assim sábia.
Eu não tinha essa força nos passos, assim ágil, assim esperançoso.
O tempo novamente me colocou numa árdua luta com os comigos de mim, e eu, mais uma vez venci.
A essência continua a mesma de sempre.
Mas vira e mexe, eu mudo. Eu me atualizo de acordo com os fatos.
Eu me desdobro, eu me refaço.
Pinto meu teto da cor do
céu.
Traço a traço, o caminho das estrelas.
Porque não só nas flores eu me encontro.
Tenho mania de sonhar e quem sonha, adora voar além do olhar.
Poema autorretrato de #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 13/11/2019 às 17:00
Manter créditos da autoria #Andrea_Domingues
O CALVÁRIO DE MARIA
Não quero olhar...
eu não vou olhar nos teus olhos agora.
Preciso me aquecer...
É frio o vento lá fora!
Aquecer a alma por não te esquecer.
Eram tão ternos os olhos...
Podia dizer-se olhos de Maria.
E em ti como sombra de algo
bem mais forte que luzia,
Encantavas o próprio espelho que fitavas.
Havia ternura... sonho...
Sua luz própria! Centelha!
Mas tudo na estrada se perdera,
e em busca na caminhada...
apenas e cada vez à frente,
só mesmo o tempo fremente...
a ternura, os sonhos e uma centelha
a iluminar-te para o calvário.
"Póvoa terra de encanto
Nós te louvamos
E que não haja espanto
Para como te adoramos
És terra pequenina
Mas tenho-te no coração,
Minha aldeia austrina
Eu te fiz esta canção
Em tempos que lá vão,
No tempo dos nossos avós,
Brincar e jogar ao pião
Era a alegria de todos nós
Na nossa linda fonte
Há água tão fresquinha,
Póvoa, vives no monte
Por onde Portugal caminha
No moinho de vento
Moía-se a farinha,
O nosso padroeiro é São Bento
Que está na sua capelinha
Aos meus olhos, o teu encanto,
É incrível sem igual
Neste teu calmo recanto
O mais lindo de Portugal
Quando cair em mim
Esta tal saudade
Daquele sentimento ruim
Porque nunca tiveste vaidade
Quando eu partir, irei ter saudade,
Saudade de todos vós,
Desta linda mocidade,
Oh querida terra de todos nós".
"Póvoa minha terra" - Guilherme Pereira
12.11.2019
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