Poesia Agua de Mario Quintana

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⁠PALAVRAS ANAVALHADAS

Vestia intemperanças
como roupas
Palavras anavalhadas
Cortaram-me!
Água salobra
contaminada, ruim
são as injúrias!

Um cinto sempre atado a ele
são as afirmações injustas
Estão sempre lá
com suas verdades incontestáveis
Sinto-me só
Como uma sombra que desaparece...

Inserida por GESIACASSIALIMA

⁠Foram tantas
as lágrimas que
logo me transformei
em água, correntes, chuva, um rio interno
que com certeza iria desaguar no mar,
eu não me importaria
em ficar lá no fundo,
nem mesmo a
falta do ar me
derrubou.
Ando
caminhando sem chão, carrego esse rio imenso dentro de mim como afirmação que
o mar ainda não me abraçou.
Assim É

Inserida por VanessaLoureiro

⁠Acordar cedo, gastar a sola na praça
Tipo coloquei no fogo uma panela com água e sal, o plano pra hoje é fazer massa

Inserida por SonClassic

⁠Amor divino

Que bela corredeira! Com sua queda d’água, linda cascata!
Que cachoeira é essa?
Quanta benevolência divina!
Quão admirável esse bosque! Com seu arvoredo, tanta mata ainda virgem.
Que floresta é essa?
Quanta grandiosidade divina!
E esse curso de águas claras, volumosas e abundantes!
Com torrentes em quantidades imensas, gigantescas enxurradas a desaguar no mar.
Que rio é esse?
Quanta generosidade divina!
Porquanto, é venerável, deleitante, venusto, primoroso,
prazenteiro e encantador esse horto,
como é deslumbrante esse jardim!
Que jardim é esse?
Quanta perfeição divina!
E essa amplidão imensa do firmamento,
cujo espaço do cosmo com seu azul magnífico,
outrora estrelado, outrora dourado,
quão admirável é essa abóbada celeste infinda.
Que céu é esse?
Quanta nobreza divina!
E essas formosuras, lindezas, primorosas, encantadoras,
tão cheirosas que exalam perfumes de um aroma fabuloso e formidável.
Que flores são essas?
Quanta sabedoria divina!
Que exorbitância tão bela a beira-mar!
De águas azuis, ondas que sussurram na imensidade e vastidão de sua extensão imensurável.
Que mar é esse?
Quanta magnanimidade divina!
E esse temporal que cai,
e faz florescer os campos, proporcionando uma beleza estonteante e fascinante.
Que chuva é essa?
Quanto poder divino!
E essa luz que surge no nascer das manhãs,
iluminando e aquecendo todo planeta Terra,
a qual nasce para os bons, e para os maus, sem nenhuma distinção.
Que Sol é esse?
Quanta proeminência divina!
E essa brisa maravilhosa que sopra e acaricia a pele de todos os mortais.
Que brisa é essa?
Quanto amor divino!

Inserida por escritorabessa

⁠Colo-água

Alguém precisa mergulhar em você e
Repousar em seus braços-oceanos
Receber seu largo sorriso-lago
Ficar em seu abraço-dique
Ouvir sua doce palavra-rio.

Essa pessoa é você!

Todo dia, navegue go! go! Até
Você-córrego silencioso
Sem euforia e encontre
Consigo-mar profundo
Banhe-se de si
Pessoa-cachoeira.

E diga: “aqui eu fico!”
Não se abandone!
Mesmo nas incertezas do seu
Eu-correnteza
Diariamente seja seu principal
Eu-afluente!

Inserida por marcospeixe7

⁠ÁGUA

Oh... afortunada água que sacia
a matéria sedenta, tão sequiosa
e que pro desejo é doce poesia:
de prazer, alegria, ó fonte ditosa!
Da natureza aquela boa cortesia
que depura, alivia, vida fabulosa
de fundamento para o nosso dia
que a todos é a razão venturosa

Louvado seja, água pura e sadia
que seja sempre boa companhia
cuidada, e pra cada um presente
Oh, afortunada água que abebera
impera, e a secura freia, pondera
pois, afinal, é vida na vida da gente!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
9 de maio, 2022, 19’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Eu sou a água bem coada
Que é tomada com muito sabor
A tinta de uma pena
Que nos libertou, hoje tem caneta pra fazer uma letra
Rabisco de um lápis um e dois
O que você come com arroz
No tempo de escola eu também sou Coca-Cola.

Inserida por edinho_negresco

Tua presença é luz que me invade
É água que me renova
É nave que me faz viajar
Desde o mais alto céu
Ao mais profundo mar!

⁠Caboclo índio.

Eu,
Eu sou aquele menino índio,
Um indio sonhador,
Tomo água de coco,
Sou caboclo sinsinhor,
Nasci em uma ilha,
No arquipelago do amor,
Na minha palhoça,
Moro eu,
E comigo mora também Deus,
Tenho um cachorro vira lata,
Que de mim nunca se apartou,
Sou eu que colho os frutos,
E degusto com sabor,
Não sou assassino,
Não mato os animais,
Sou roceiro e muito trabalhador,
Sou de uma visão muito aguçada,
E carrego comigo meus trapulhos,
Sou como uma ave,
Que voa alto como condor,
Corto cipó e pulo de galho em galho,
Aqui é meu parque de diversões,
Não uso lamparina,
As estrelas cadentes me conduzem,
E o luar é meu lampião,
Tenho uma baladeira,
Para as onças espantar,
Não sou de cantar sozinho,
Pois já choro com os passarinhos,.
A floresta é meu lazer,
Quando eu vou dormir cansado,
Me estendo no relento,
Cultivo lavouras,
E a natureza me da o que preciso
Enquanto eu for um indio,
Minh'alma,
Estará sempre evoluindo....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

O presente e os seus presentes


Sentir a chuva sobre o corpo, a água quente do chuveiro aquecer nosso corpo, a brisa do vento acariciando o nosso entorno, a textura dos alimentos ao se envolverem na boca, o toque do outro, o beijo, abraço, caricias, as próprias palpitações e a do outro, sentir a formação do sorriso após um beijo antes mesmo dos lábios se distanciarem... o movimento do início ao fim... Escutar o som da chuva... As ondas se chocando contra as pedras... O som da ebulição do café... O som do café ou qualquer outra bebida sendo posta sobre o recipiente... Escutar um sorriso, pássaros cantando, uma boa música... Os passos na madrugada, o tique taque do relógio, a respiração ofegante dos corpos se envolvendo na mais pura e íntima sintonia... O balançar das árvores ao vento... O sussurrar ao pé da orelha... O sabor dos alimentos, do beijo... O cheiro da terra molhada, do café pela manhã, do perfume daquele querubim, o cheiro gostoso de bebê e aqueles cheiros que marcam épocas de toda uma vida... E poder ver tudo isso e muito mais... Observar os relâmpagos, as estrelas, as labaredas de uma fogueira posta ao redor de pessoas... O por do sol... A praia com um azul esverdeado...
As trocas de olhares que dizem muito como também podem dizer nada... Tornando o momento intenso e misterioso... Viver o presente... Com início, meio e sem fim...

Inserida por JamisGomesJr

⁠22 De Março - Dia Mundial Da Água

Quero água pra beber
e a sede saciar.
Quero água pra brincar
na piscina ou no mar.
No futuro vai querer
o seu filho pra viver,
se você não acabar.

Inserida por RomuloBourbon

⁠Somos
tão diferentes
como água e óleo.
Quando se quebra por dentro você prefere ficar sozinho e se curar longe.
Eu preciso que você me abrace forte e me diga que um dia tudo isso também será coisa do passado.
E isso não diminui em nada meu amor por você.

Inserida por VanessaLoureiro

⁠Meu eu


Quando você apareceu
A alegria em mim nasceu
Como a água regada na flor
Meu eu por ti se apaixonou


Minha vida deu sentido
Igual a uma frase com artigo
Você me fez um rebuliço
E eu te amo por isso


Aquele cabelo cacheado
É tudo que eu quero
Quando você joga ele de lado
Meu eu fica emocionado

Seu sorriso é inefável
Igual teu rosto é inexplicável
Eu mais você é inumerável
E meu amor por ti é irrevogável

Inserida por roneyramos

⁠Inspiração...
vem de gota d'água
pétalas de rosas
nuvens no azul sem fim
Inspiração é sentimento
vem do sangue, do rancor,
desalento
Minha poesia é pesada demais
para ser carregada por alguém
Possuo um coração de Poeta
que mais chora do que ri

Inserida por VanessaLoureiro

⁠Prece à R.C.D.L.


Gosto do reflexo da luz nas poças d'água depois da chuva e da minha imagem refletida nos seus olhos quando você me vê

Gosto do cheiro da chuva deitando sobre a terra e de teu cheiro em minha pele mesmo após a despedida

Gosto do sabor da água no mar em meus lábios quando volto à superfície e de afogar-me no gosto de teus dedos tocando, suavemente, minha face

Gosto do som do vento nas folhas e da sinfonia de seu sorriso quando me censura

Só sinto amor no momento em que teu coração pulsa junto ao meu em um único ritmo atemporal

Quero que habite em minh' alma

Para no momento em que a Sra Morte chegar e chegará ...
Será tua presença em mim o paraíso

Inserida por marcio_barros

⁠DIA CHUVOSO

Dia chuvoso, dilúvio,
a maré cheia, alagada,
gotas de água no ar,
olho as faces molhadas,
céu relampeja, trovão,
a cegueira da visão,
alma fria, congelada.

Inserida por RomuloBourbon

⁠ENTENDIMENTO
Caminhei por caminhos certos,
Obscuros e incertos,
Fui água nos desertos,
Insensatez de espertos.
O tempo foi cura
Na ternura e na bravura.
Como sementes que aguardam o tempo,
Da fartura e do crescimento.
Ouço boleros de saudade,
Do tempo de mocidade,
Na esteira da idade,
Pra encontrar felicidade.
Cada encontro, um desencontro,
Preciso entender do ponto,
Pra não deixar sabor do espanto,
Suspiro calmo, ao ritmo do canto.
O que tem atrás da curva,
Espero parreira e uva.
A mão que pede a luva,
Ara a terra e espera a chuva.
O peito tá apertado,
Da dor do corpo atropelado.
Delírios de sonhos manchados,
Desejo louco do sonho sonhado.
Ao som romântico, um recital,
De Juan Gabriel e Rocio Durcal,
Afaga a alma e adormece o mal,
Da dor que chora o emocional.
Até quando! Até Quando!
Sem rumo e sem mando,
Destempera a alça do comando,
A solidão na multidão, uma luz quase apagando.
O tempo passou,
Nas alegrias por vezes trafegou,
Das fatias fatiadas, pedaço ficou.
No quarto escuro a alma chorou.
Nas desventuras da vida,
Pede-se uma nova partida,
De coragem atrevida,
Conquistar a paz distraída.
Não sei se é agrado ou desagrado,
Não sei se é leve o peso do fardo,
Que por tantas vezes carregado,
Fez escaras no coração magoado.
Chorar por dentro é água represada,
É a mentira da alegria deslavada.
A busca da conquista conquistada,
Das muitas portas abertas, uma delas está fechada.
No entardecer da vida,
Ainda há tempo e sobrevida.
A hora pede compreensão e decisão,
Mudar de vez pode agradar o coração.
Reclamar de tudo
Não apara a barba do barbudo,
Nem faz alegre a cara do carrancudo.
Magoa, ferindo aos poucos. É pedrada sem escudo.
É preciso jogar fora o medo,
Pedir mais amor e mais aconchego.
Subir aos céus e pedir arrego,
Implorando paz e sossego.
É preciso entendimento para que não exista o lamento...
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Água e Óleo

Somos como a água e o óleo em um arroz..
Nós somos complementos de algo maravilhoso que todos gostam..
Mas..
Dependendo de quem está controlando o fogão o arroz pode queimar..
E acabar com tudo..com tudo o que criamos..

Também temos outra coisa..
A água seca..o óleo some..o gosto da cebola e do alho se vão..
Assim como o amor..
Que tal..nós controlarmos nosso fogão de uma maneira..melhor?..

Para que..a água não seque..para que o gosto do alho e da cebola não sumam antes de serem mesclados ao arroz que está aquecendo no fogão..
Se..você não sabe quando parar.. é melhor que não faça..fazer..tendo algo que te avise quando vai estar pronto é..saber que isso não vai durar..
É saber..que eu não fui feito para você..e nem..você para mim..
Então..adeus..minha bela..
Essa água..se vai..
Na próxima..você consegue..encontrar um fogão..que saiba..ligar com sua maneira forte e pesada..
Que possa..te aguentar..que possa..te esperar..algo que eu não pude..

Inserida por LastNebula

⁠Já chorei pela água.
Já chorei pela chuva.
Já chorei pelas árvores.
Já chorei pela falta de fé.
Chorei até por um salgadinho.
E por um pedacinho de doce qualquer.




Ricardo Melo

Inserida por JoseRicardo7

Puro feito água nascendo da montanha mais cheia de interesse pra água sua floresta e seus animais
A maldade depende do ponto VISTA

Inserida por Uorge