Poemas Veneno
veneno do ventre
sentimento que desdenho,
dublagem de vida.
descoberta que restringe,
devido a musica da alma,
pedida no coração
interpretada na nudez,
a luz que se espalha
na imensidão o proposito,
tudo no desejo que brilha
na noite mais escura,
sua silhueta fica evidente,
no brutal esplendor das brumas,
esgueiram se por suas curvas
torna se sinuosas entre a noite
rapidamente o espaço tem tramite,
deliciosamente vários lugares,
a inspiração se transpõem
na tangente da insanidade
gritos e sorrisos num instante
borbulha na margens do lago,
a desculpas torna se reféns,
do mais primitivo sentimento.
tudo parece ser o prologo num tom esquecido.
Que é o ódio senão o reverso do amor e de toda virtude?
É veneno que, se não mata, apodrece-nos.
Já o amor transforma-nos e ilumina-nos a vida, acrescenta a magia que faltava ao mundo e a tudo o que nos cerca.
E então começa a fluir em chamas... e ou em versos e perfumes.
O veneno no cálice de barro espera por mim.
A morte era doce,
Com cheiro de morango e morfo,
Sua foice banhada em prata da lua,
Pingava em sangue escarlate.
Ergueu-se a faca em brasa.
A morte a esperava.
— Irá desistir? Venha! Venha comigo! Eu sou sua saída! Venha comigo e dance a valsa da morte...
Venha e...
MORRA! MORRA! MORRA!
Da boca pra dentro
Da boca pra dentro és meu veneno,
Meu balsamo, meu unguento...
Da boca pra dentro te devoro
Em pausados momentos...
Te...reinvento e me deleito...
Tudo isso...Da boca pra dentro.
Caça e caçador
O veneno destilado
dos deuses enfurecidos
me instiga a delirar
entre copos de torpor...
me faz ser o viajor
no que se diz ser pecado;
ser cordeiro desgarrado
e ser, só de mim, senhor...
de meus rincões, o estridor
sem o tino, ensandecido,
não dá, às razões, ouvidos,
me abre ao prazer e a dor...
sou o caçador sendo a caça;
vencido sou o vencedor ...
BEBO DESTE MAR
Bebo deste mar salgada água
Para não me afogar deste veneno
Que a vida me dá, trazendo-me a poesia
Na alma dilacerada no peito pelos desígnios
Inventados pelas almas que gritam
Na indistinta e confusa mente de cada um
Onde engole o sal na penumbra, consciência
Do que somos ou seremos neste mundo
De veneno, de desassossego, de inquietação
Dói-me qualquer sentimento que desconheço
Escrevo estas linhas, dou-me por insatisfeito
Pelo cansaço de todas as minhas ilusões vividas
Pois perco a razão, o pensamento desta minha
Doente mente sem vergonha de não ser intelectual
No corpo como uma forte náusea no estômago
Mais um soneto inútil,
Outra película estúpida,
Difundindo teu veneno,
Consciência podre a nos intoxicar.
Ela é uma dose
Uma dose de veneno doce
Incorporada como um mel
Cheia de brilho
Espinhos venenosos
E um sorriso irradiante
O sol e só o reflexo dela
E a lua
Não consegue encontrar suas maldades
Depois de provar dela
Nao posso diferenciar a lucidez
Do remédio ao veneno
Da felicidade ao choro
De momentos a lembranças
O mesmo amor que te alimenta e faz querer viver
É o mesmo que te mata e corrói tirando sua vida
O que acelera seu coração e te da frio na barriga
É o mesmo que faz seu coração parar desejando nunca-o ter amado
Há uns que chamam de cura
Há outros que chamam de veneno
Mais a final, como sabe-res o que de fato é se vos nunca passa-tes por um amor que te levou ao seu próprio túmulo
-Nayara Rosa
APENAS UMA DOSE
Uma dose de veneno
Uma dose de dor
Uma dose de mentiras
Com apenas uma dose:
Criamos o amor
Teus enganos, teus deslizes
e o veneno dos teus lábios
legaram-me as cicatrizes
e a complacência dos sábios!!
Aos poucos
No caminho eu me perdi,
cai no espinho e não senti.
Agora o veneno circula por meu corpo,
enquanto eu busco por socorro.
Eu grito, mas da minha boca os sons não saem,
e mais rápido minhas lágrimas caem.
O veneno está tomando conta, tempo faz,
e já não me reconheço mais.
Como isso aconteceu?
do nada tudo escureceu...
A decepção bateu na porta
e ignora-la já não importa.
Aos poucos tudo começa a doer,
e já não tenho mais pra onde correr...
Talvez devesse me esconder,
e apenas tentar sobreviver...
11/04/19
Deixa eu colorir suas paredes brancas
Desvendar as dobras do seu coração
De papel, mel, veneno, mortífero, ingênuo
Menina, você veio do céu
HÁ VENENO - I
Os meus silêncios
Eles olham para mim
Das janelas do quarto
Vejo refletido a dor
Da angústia sentida
Bebo do copo a água
Envenenada de amor
Lá fora a erva cresce
Lentamente na terra
Amarga chora na folha
Das árvores do vento
Imploram misericórdia
Enquanto as paisagens
Serenas da espinhosa
Morte ficam à espreita
Do sol, da lua, da vida
VENENO
Abrasa-me o peito
O sol do querer-te,
Quisera envolver-te
Desnuda em meu leito.
Desejo que é feito
Uma fera inerte
Na ânsia que acerte
O salto perfeito...
É chama que queima,
Loucura que teima
Em tanger-me a paz.
Veneno, afinal,
Tão forte, fatal -
E bebe-se mais!...
Sou veneno e antídoto...
Sou calmaria e tempestade...
Sou vento e brisa...
Sou menina e mulher de atitudes...
Sou amor puro e o ódio em causas injustas...
Sou frágil como flor e forte como rocha...
Sou de risos extravagantes e de choro fácil...
Sou amiga confidente e inimiga da falsidade...
Enfim um pouco de tudo para cada situação, e confesso...
São poucos que merecem os dois lados!!
Não perca tempo, não insista,
Ela é dessas mulheres que é veneno e antídoto de uma só vez
o que quer curar cura
e se quer matar mata..
Sonia Solange da Silveira@ssolsevilha
"Você é meu antídoto
e o meu veneno
Minha felicidade
e o meu sofrimento
Minha doce tortura” Dark Psyche
O pior veneno de um relacionamento é achar que a conquista é privilégio apenas, do seu "eu" apaixonado.
Invista, valorize e conquiste o seu amor todos os dias, pois é esse o remédio que ele precisa, para se manter forte e saudável.
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