Poemas Vazio
Eu não sei para onde ir
Me sinto vazio
Sufoco enquanto respiro
Entre tudo no mundo
Não sei o que fazer
Para encontrar você
Você da minha mente
Que nunca pude ver o olhar ardente
Nem tocar sua pele resplandecente
Pois estou aqui
Ainda esperando
Amargando
O Abismo e o Eco
Eles vêm, de olhar vazio,
sem ver, sem saber, sem perguntar.
Marcham—não, rastejam—
com a certeza tola dos que nunca duvidam,
com o fervor triste dos que nunca pensam.
Erguem aos céus um nome, um vulto,
uma sombra que os consome,
um charlatão de feira, um embusteiro de trapos,
que lhes promete um mundo feito de espelhos
onde só veem o que querem ver.
E riem!
Riem do meu desespero,
da minha fúria que a ninguém toca,
do meu nojo que os diverte.
Saboreiam o ódio que os denuncia,
porque sabem que nada os toca,
que nada os convence,
que nada os redime.
E eu, que vejo?
Vejo ruínas erguidas como templos,
mentiras coroadas como verdades,
a história dobrando-se sobre si mesma
como um espectro de vergonha.
Dizem-me: "A história julgará."
Mas que história?
Se forem eles a escrevê-la?
Se o mundo for seu?
Se a verdade for extinta
como um lume apagado no vento?
E então?
E então nada.
Talvez reste apenas o eco,
o resquício de um tempo que poderia ter sido.
Talvez reste apenas este grito—
este grito inútil,
este grito impotente,
este grito que ninguém quer ouvir.
ECOS DA LIBERDADE
No palco da vida, um ato sombrio,
Alguém se ergue, com gesto vazio.
Negando o voto, a voz popular,
Espalha mentiras, busca enganar, semeando destruição.
Nas redes sociais, a trama se tece,
Organizações surgem, a verdade esquece.
À porta dos quartéis, a massa se agita,
como marionetes, sua liberdade é manipulada,uma nova ordem é programada.
No alto escalão
um jogo de poder é orquestrado, jogadas calculadas.
Grupos se formam com intenção letal,
Atentando à vida de um sonho plural.
A democracia ferida clama por paz
em defesa das instituições, em busca de justiça e verdade que nunca se faz.
Quem persegue os eleitos com mão de ferro
Merece a cadeia e o justo desterro.
Que ecoe a voz do povo unido e forte,
Defendendo seu direito em um só movimento , com grito forte, traçado o norte.
A liberdade não pode se calar, a esperança renasce ao se reerguer e lutar.
A nova primavera ninguém poderá calar.
Título: O Vazio que Ecoa.
Ouço ecos em meu peito,
não de vozes, mas do nada.
Silêncio que pesa,
um grito contido na madrugada.
Preenchi-me de ausências,
fiz do espaço meu abrigo.
Mas até o vazio tem peso,
e agora o carrego comigo.
Se há algo que se acumula,
não é presença, mas ausência.
E quanto mais tempo passa,
mais forte a sua sentença.
Sorrir com dor,
amar em silêncio,
consolar o outro.
Perdoar o imperdoável,
acolher no vazio.
Amar o próximo é amar a vida,
ser forte é viver,
mesmo quando a alma cansa.
A solidão não grita.
Ela sussurra baixinho no meio da noite,
no espaço vazio ao lado da cama,
no silêncio de uma mensagem que nunca chega.
Ela não aparece de repente.
Vai se acomodando aos poucos,
ocupando os lugares que antes tinham nome,
preenchendo as lacunas que alguém deixou.
A solidão tem cheiro de café esfriando na xícara,
de música tocando para ninguém,
de palavras engolidas porque não há quem as ouça.
Estou vazio de Deus
Cheio do mal
É a verdade nua e crua
Os aposentos do meu coração são ocupados por um acúmulo de desejos errados
Me visto de uma capa
e engano os homens
Mas conscio que minha vergonha não passa despercebida diante daquele que tudo vê
Sou vazio e seco como poço esquecido em deserto
Sou a fraude que coabita entre os justos devotos
Sou nada
Sou tudo de mal
Quem me pode achar?
Como me vou recuperar?
Será que posso voltar?
Entrei tão fundo que temo que a luz machuque meus olhos
Que o mundo de cima seja demais para mim
Vale tentar? Não sei se vou aguentar
Por aqui é escuro, minha cegueira a isso entende
É meu medo a ser valente
Mas me quero curar
Eu quero me livrar
Do dom de errar
Cartografia do vazio
Vontade de me rasgar,
abrir a pele, as costuras,
tentar desesperadamente me encontrar
aqui dentro—
sem mapas, sem sinais, sem vento.
Vontade de me encontrar,
quem sabe, na esquina onde me perdi.
Mas que rua foi?
Que curva errada me trouxe aqui?
Quando foi que fiquei assim?
Vontade de me rasgar.
O Saber Não Grita
Não fales alto,
se o que tens no peito
é só o eco do vazio.
O que gritas
são móveis partidos
de um sótão esquecido,
falsas certezas
com cheiro a mofo.
Prefiro o silêncio
do que leu e guardou,
não para vencer a discussão,
mas para entender o mundo.
Há em cada estante
um tempo escolhido
para não responder,
para ser livre
da necessidade de ter razão.
Não te imponhas:
quem precisa de gritar
já perdeu.
Ser é deixar estar.
Pensar é não temer
o que não se diz.
Nunca serei vazio
Por que estou cheio de saudade
E a cada gota de ausência
Um vasto mar de eternidade.
Alguém que se importa
Mundo louco... vazio de empatia.
Ninguém espera pra sempre...
Mas, imploro, espera mais um pouco.
Nesses dias meus, o tempo passa voando...
E eu continuo esperando.
Espero um olhar de aprovação...
Espero alguém que me estenda a mão.
Espero muito por aceitação.
Eu aprendi a esperar...
Olhar pro relógio e não me importar...
Os ponteiros se movendo...
Todo mundo fazendo de conta que não está vendo.
Passando por mim... não me enxergar.
Uma tristeza no meu olhar.
Uma consternação no coração.
Ninguém capaz é de notar.
Uma voz que emudeceu.
Meu céu que se abaçanou... tudo ao meu redor escureceu.
Espera, eu imploro,
Espera, meu coração.
Quem sabe no próximo entardecer...
Alguém que se importa contigo de entre as brumas da tarde vai aparecer...
A tua foto no meu computador.
Olho bem dentro dos teus negros olhos...
Há um vazio profundo...
Um amor remoto... tão distante...
Só durou como um click... um segundo.
Na foto perdura o teu olhar.
Estava eu tão segura que pra sempre irias me amar.
Hoje sei que amanhã ao acordar aqui não vais estar...
Não há rastros... só restolhos... nada mais pra encontrar.
Como não percebi que era passageiro?
Não largavas a mala e o mapa das mãos...
Sempre pronto pra partir...
Sem se importar se ia apagar o meu sorrir.
Sem se importar se no mapa não vias nenhuma direção.
A foto no computador...
Vê ela essa minha loucura...
Estou sempre à procura...
Um rastro de amor queria nela encontrar...
Juro! Ainda vou achar.
A tua foto no meu computador.
Olho bem dentro dos teus negros olhos...
Há um vazio profundo...
Um amor remoto... tão distante...
Só durou como um click... um segundo.
Na foto perdura o teu olhar.
Estava eu tão segura que pra sempre irias me amar.
Hoje sei que amanhã ao acordar aqui não vais estar...
Não há rastros... só restolhos... nada mais pra encontrar.
Como não percebi que era passageiro?
Não largavas a mala e o mapa das mãos...
Sempre pronto pra partir...
Sem se importar se ia apagar o meu sorrir.
Sem se importar se no mapa não vias nenhuma direção.
A foto no computador...
Vê ela essa minha loucura...
Estou sempre à procura...
Um rastro de amor queria nela encontrar...
Juro! Ainda vou achar.
Título: Incompleto
A solitude de estar completo demais no vazio —
talvez o espaço que julgamos faltar
nunca tenha existido.
E o que buscamos, tão ansiosamente,
seja apenas a ausência vestida de desejo.
Às vezes dá vontade
De ir embora
Desse mundo
Mas, eu lembro que vou encontrar
O vazio eterno da solidão
E ficando aqui
A vida me preenche
De tantos sentimentos,
Principalmente amor!
O teu silêncio grita alto,
como um vazio sem fim,
e mesmo perto do teu corpo,
você não está mais em mim.
o completo nada
O vazio me chama, um abraço gelado,
Um sussurro suave que promete paz,
Perdida em labirintos de um sonho quebrado,
Busco na escuridão o que a luz não traz.
A brisa que passa carrega meu lamento,
Cada passo dado é um eco de errar,
Mas não me importa, prefiro o tormento,
Aos braços do vazio, quero me entregar.
Nos braços do nada, onde tudo é tão fiel.
Deixar para trás o peso da escolha amarga,
Entregar-me ao sonho de nunca mais acordar,
Pois no abraço do vazio a vida se apaga,
E a dor se dissolve em um eterno vagar
Ecos
O que eu sentia por você?
Um eco vazio, um amor dilacerado,
Troca constante, como sombra em dia nublado
A confiança se esvaiu, um sonho desfeito.
Anos passaram sem um gesto sincero
Palavras que brotavam de meu ser como flores,
Você só repetia, ecoando meus temores
Nada partia de você, apenas um silêncio severo.
Competíamos em uma dança cruel
Eu não queria vencer, só queria amar.
Vi seus erros se acumulando em um painel
Mas a cegueira do amor me fez hesitar.
Preferi desistir da vida a sentir a dor profunda,
Machucando-me fisicamente para calar a mente.
Você nunca viu as lágrimas que o peito afunda,
Desconhecendo o abismo em que eu me fazia ausente.
Sentimental por dentro, chorava em segredo,
Temia aborrecer-te com minha fragilidade.
Transformava sua vida em risos e enredo,
Amendoim e vinho — nossa falsa felicidade.
Acreditava que ter você perto era melhor,
Sofrendo na companhia da sua indiferença.
Esperava que você fosse meu alvorecer,
Mas no fim percebi que era só uma crença.
Na última volta que nos encontramos,
Me tornei sua sombra — briga e grito.
Um espelho da dor que juntos formamos,
Entregando-me inteira a um amor tão aflito.
Agora carrego as marcas desse amor sombrio,
Um fardo pesado que não sei como soltar.
E mesmo perdida em meio ao vazio,
Espero um dia encontrar o caminho para amar.
Atrás dos muros, um vazio,
Noites contra o que é sóbrio.
Minha mente me leva a ser assim,
Cada um colhe aquilo que busca em mim.
Meu sorriso não é falso, ele está amarrado,
Eu não sou amargo, apenas me tornei amargurado.
Amei sem abrigo, me entreguei sem guarida,
e no recanto da alma, só encontrei a ferida.
Vazio me abraça, a solidão me anuncia,
sou sombra esquecida na luz do teu dia.
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