Poemas sobre quem Realmente eu sou
Sendo eu agora,
Poderei ser o outrora,
O antes,
Ou até depois,
Durante minha caminhada,
Vou pela jangada,
Nesse flutuar sobre as águas,
Carregarei a cruz,
Também minha luz,
Poderei clamar na dor,
Chorar um horror,
Mas suportarei,
Caso me vejam sorrindo,
Esse é meu jeito,
Assim,
Serei a água,
Terei o prazer de ser o banho,
Nesse amor do tamanho do mundo,
Percorrerei campinas
Penetrar nas entranhas,
Meu pensamento,
Está sempre mexendo com meu sentimento,
Que eu almejo,
Quero estar nas nuvens,
Embaraçado na atmosfera,
Entregue aos relentos da vida
Provando do sabor
Ouvir o que ainda não foi dito,
Fazer um pedido,
Colado aqui com meu crânio,
Simplesmente me entrego
E não me renego
Eu amo ser eu.
Autor :José Ricardo
Deserto
Eis que estou a labutar, neste meu existir,
onde vou eu parar, se não me sinto triunfar?
Luto em vão neste deserto seco, de queimar.
Mal ando, na areia, que me quer destruir.
Ventos uivantes me estão a desviar, da minha rota,
e me querem fazer cair, no deserto à minha volta.
Para eu não chegar às fontes das águas puras,
que estão além daquelas longe avistadas dunas.
Estou cansado de tanto andar, eis que vou já parar.
Vou ficar por estas bandas, a descansar, até retomar,
meu vasto caminho da luta, da minha existência.
Mas já vejo ao longe um sinal de palmeiras verdes,
alma minha continua a tua peregrinação, até terdes,
a tua porção de água, tem aida muita insistência!
Eu voo muito bem sozinha
Mas se você vem comigo me esquento mais
Eu sigo muito bem sozinha
Mas mãos dadas também rimam com paz
Eu sei, que todo mundo espera isso o mais depressa
Mas é bom saber que o amor começa
Em amar a si, que tudo flui bem
Tente pensar no amor
E aprender com a dor
Se é pra recomeçar
Que seja como for
Ei, já não somos apenas nós dois
Isso tudo é maior do que eu
Não me julgue por saber amar
Sim, já não sou mais a mesma mulher
Quem decide minha vida sou eu
Não me julgue por querer viver
Você diz que o mundo é livre, eu me sinto só
Nossos corpos em declive, eu me sinto só
Vem descendo a pirambeira pra eu não me atrasar
Acordada, a rua inteira vê meu amor passar
Eu nunca fui do tipo que
Colava nos rolês de futebol
Eu sempre preferi
Paleta de cores e o pôr-do-Sol
Eu nunca fui do tipo que
Quis sair do Rio pra ver você
Passei tempo demais procurando canais
Na TV
Invés de me jogar e me aventurar
Eu sei que o mundo é o meu lugar
E eu vou estar aqui
Quando você acordar
A cidade tá na mesma e eu volto pro mesmo abraço
Eu sei muito bem o traço da saudade
E quando eu chegar
Me espere em sua porta
E não me deixe ir
Se sabe que eu não volto
Então, o que vai ser?
Meus gostos estranham os teus
Mas eu não estranho você
A diferença não faz diferença
Se você é você
Cês elogiam o cabelo quadrado
Mas ainda me associam a cor do pecado
Eu não me lembro de ter perguntado
Sua opinião ou o que tem achado
Isso não é sobre mim, é sobre autoestima
Isso é sobre nós e quem nos subestima
Jeito de ser!
Cuida de eu com amor e carinho...
Dá-me afagos com jeitinho, cafuné nos meus cachinhos...
Sinta todo o meu calor nesse nosso mundinho...
Valorize cada momento, amanhã podemos não cá estar sejamos intensos a cada olhar com a pureza da alma e coração...
Ficas comigo com emoção sem mentiras e com a nossa canção...
Licia Madeira
Eu voei para não voltar
Dividi-me em pensamentos
Para não ter de pensar
Queimarei as minhas asas para não ter de voar
Quando eu partir
Não me elogiem ou chorem
Serei apenas lindas flores
De pétalas perfumadas
No teu sorriso
Antes de você chegar
Eu não sabia amar
Antes de você chegar
Eu não sabia viver
Agora que te conheço
Não consigo mais esquecer
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