Poemas sobre Pássaros
Minha palavra cresce
como grito que chora
acima das aves e do vento
desde o alvorecer do dia
Minha palavra avança
de grito até as estrelas
de grito até as dores
Minha palavra anima
a pedra que se forma
na porta do invisível
Aves de penas raras II
Éramos um bando.
Parecíamos voar nas motos velozes, usávamos as mesmas calças jeans, camisetas regatas, botas, jaquetas de couro e óculos Ray Ban modelo aviador.
Capacete só para viajar, quase sempre com uma garota bonita e modernosa, daquelas que podiam dormir fora de casa, o que não era comum na época.
Praia do Itararé, Campos do Jordão e Rio de Janeiro eram os destinos preferidos.
Naquela época a gente ia e voltava com um pé nas costas, hoje, da minha parte, seria ida e volta com dor nas costas.
Nosso bando não tinha chefes, mas uns se destacavam mais do que os outros porque eram fortes e bonitões e esse era o caso do Vitinho. Por um tempo seu apelido foi James Dean. Rebelde, mas nem tanto, arrumadinho como poucos, novidadeiro, tinha um ótimo emprego no Banco do Brasil e era modelo fotográfico e de passarela nas horas vagas, pegava as melhores e mais lindas modeletes, as cobiçadas por todos e logo as tirava do mercado namorando quase sério.
Mas o forte do Vitinho era ser amigo de verdade e sei que continua igual pelas informações das aves remanescentes.
Quanto às garotas, tenho visto as fotos dele com mulheres lindas e mais velhas, deixou de lado as cocotas e continua adepto das famosas, mas casar que é bom nada, afinal, não é fácil colocar um astro e uma estrela no mesmo espaço.
Outro dia vi as fotos da casa nova do Vitinho e está um show, caprichada como seus carros, suas motos e suas namoradas.
Daqui para frente não vai ser fácil escapar do primeiro casamento, o que o torna um herói, pois a maioria das aves já está no segundo ou terceiro acasalamento.
Que boa lembrança eu tive hoje do Vitinho, grande amigo e companheiro
O Observador de Aves
(Gleidson Melo)
Nos galhos da árvore há esperança de vida, em cores e penas, apenas luz e colorido. Enquanto a beleza matinal traz calmaria, uma melodia desperta e quebra o silêncio da trilha - encanta e canta em belos duetos e solos -, é vida que surge numa manhã de sol.
Nos caminhos da mata segue o homem:
ávido, curioso, atento!
Existe algo de novo a ser revelado, a aproximação transforma-se em êxtase, e lá se vai o observador:
nos galhos da árvore repousa uma bela ave.
Vou me embora da minha Pasárgada
Vou me embora estudar
As aves que aqui gorjeiam
Gorjeiam bem menos que as de lá
E a liberdade que me é ampla
Vou ter que limitar
Aura clara, sorte escura
Descubrir o que se é , e ser
Pois é preciso viver e se realizar
REFUGIO!
ONDE ESTAS MINHA ALMA QUE DEIXASTE MINHA EXISTENCIA
POR ONDE AS AVES NOTURNAS VAGUEAM ENTRE AS ESTRELAS
ONDE FOI PARAR O SOM RUIDOSO DO SINO DA CAPELA DO CEMITERIO
VEJO MILHARES DE ALMAS PENADAS ETOANDO O HINO DOS MORTOS
AGORA MEUS OLHOS JÁ NÃO BRILHAM MAIS ...
PORQUE MEU SOFRIMENTO TEM NOME E SOBRENOME
MEU CORAÇÃO JÁ NAO BATE MAIS COM FUGOR!
POIS ELA MATOU O QUE EU MAIS PRESAVA EM MINHA VIDA
DESPESSO DESDE MUNDO SEM CORAÇÃO COM UMA DOR
INSURPORTAVEL DE MAIS, COMO UMA ESPADA ME ATRAVESASSE
RASGANDO MEU CORPO E MINHA ALMA SOLITARIA....
BUSCO EM MEIO AS NUVENS ESCURAS DO CEU NEBULOSO
MEU DESCANSO E MEU REFUGIO PRA NUNCA MAIS SER ENCONTRO
POR NINGUEM E MORREREI NO SILENCIO EM MEIO A VASTIDÃO..
Cantam, as aves do campo... Cantam, um cântico lindo!
O cântico , do lago dos cisnes, que outrora, fora cantado....
Mas, nunca mais tinha sido, como outrora, tão bem executado...
Canta a tua alma e a minha!, cantamos, assim, sem, findo!
E os campos dos arrozais , cantam encantam, os segadores...
Cantam, os campos dos roseirais, com um outro cântico antigo... audaz
Os laranjais, crescem e perfumam o mundo... Que fora imundo.
Os cavalos jamais galopam! Mas voam, voam entre as colunas da paz.
Há alegria com não houvera desde, o antigo dia.... sim!
Cantamos todos! sem que haja, nenhuma de resto agonia!
A neve na montanha, azul, brilha... brilha! Brilha! Com, a luz, sem fim.
Os homens, esses deram as mãos, com força tanta, mais que a razão...
Tudo canta, num gesto, que para sempre, assim continua!
Aleluia!... Aleluia! Aleluia!...Aleluia... Aleluia!
Quando vejo as rosas
Quando vejo os lírios
As aves a voar
Então a delicadeza de seus cílios
Quando vejo a chuva
Quando vejo o arco-íris
Cheio de pequenas gotinhas a flutuar
Então a formosura de seu olhar
Quando vejo o fim do dia chegar
Quando vejo o sol se por todo vermelho
Que leva consigo o céu ao embeleza-lo
Então contemplo seu cabelo
Quando vejo que a noite sobe
Quando vejo em meio a escuridão toda
Uma pequenina estrela a brilhar, que atrai-me como um vagalume em busca da luz, cego por sua beleza
Então pasmei-me com sua boca
Quando vi-te no fim daquela tarde com o sol refletido em seus cabelos
Então olhas-te para mim, vi-me preso, meus olhos não conseguiam olhar para nada além de você
Hipnotizado estava com tamanha formosura, e continuo assim desde aquele dia
Desde aquele dia seu nome ficou gravado em minha mente e em meu coração "Mônica Pereira Simões"
Sei que essa última estrofe deve ter destruído todas as regras gramaticais de poema
Mas eu só queria dizer
❤️EU TE AMO❤️
Ei, moça?
Dentro de você
Mora uma fadinha linda
Uma fadinha muito da abusada
Te vira nos avesso
E te deixa atrapalhada
Ansiosa as vezes
Desbocada talvez
Distraída sempre
Envergonhada também
Vira e mexe complica tudo
É muito levada
Ri de tudo
Até quando apressada
Nas noites serenas
Lua clara e amena
O luar é seu amor
Fica sentada entre a flor
Com sua varinha de condão
Encantando coração
Fadinha linda comporte-se
Que essa moça é delicada
Sei que as vezes é amarga
Mas o doce sempre abraça
Porque pela vida ela é apaixonada
Poema de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 05/11/2019 às 17:00 horas
Manter créditos de autoria #Andrea_Domingues
Último Porto
Este o país ideal que em sonhos douro;
Aqui o estro das aves me arrebata,
E em flores, cachos e festões, desata
A Natureza o virginal tesouro;
Aqui, perpétuo dia ardente e louro
Fulgura; e, na torrente e na cascata,
A água alardeia toda a sua prata,
E os laranjais e o sol todo o seu ouro...
Aqui, de rosas e de luz tecida,
Leve mortalha envolva estes destroços
Do extinto amor, que inda me pesam tanto;
E a terra, a mãe comum, no fim da vida,
Para a nudeza me cobrir dos ossos,
Rasgue alguns palmos do seu verde manto.
Hoje eu sei que não tem mais.
O canto das aves, urros de animais.
Tudo se foi com o machado.
Arvore troncos rachados.
Ou então se foi no fogo.
Restaram somente cinzas.
Terras secas com desertos.
Tem de se olhar de perto.
Pra poder ver tanta tristeza.
O que era antes beleza.
E tanta vida que tinha.
Hoje é só incerteza.
Ao plantar-se uma plantinha.
Será que um dia ela volta.
Responda-me com clareza.
O que fizemos pra terra?
A nossa mãe natureza.
Dizem que quem ama guarda pra si todo afeto, carinho e desejo.
Guarda no coração a beleza das aves, o perfuma das flores a beleza do azul do céu, o brilho das estrelas a luz da lua.
Dizem que quem ama guarda tudo isso para que a pessoa amada possa usufruir juntamente contigo as mais belas coisas que o mundo nos oferece.
Presídio
Tenho séculos submersos no teu corpo.
Apalpo a trovoada despida no olhar,
há aves que voam rente ao tempo cruel
relampejando geadas inesperadas.
Há abismos insurrectos
a transbordar champanhe nocturno.
Bebo o sorriso afogado
em luminosos cálices de trevas,
escuto chicotes ungindo labaredas
nos canais sombrios da alma.
Tenho séculos submersos no teu corpo.
Não sei como selar a decepção
que arde nos sulcos do desespero.
Colocaste-me grades na boca,
é insuportável o sangue descalço
que dança nuvens na garganta.
Trouxeste nos gestos ogivas lancinantes
a transplantar milénios de abandono.
Desmorono-me em silêncio
perseguido pelo assédio atómico
que flutua no encanto.
Anoitece em mim,
surtos desolados
escavam neblina na eternidade,
tudo grita o fim.
Alberto Pereira
Poema do livro "O áspero hálito do amanhã"
OS POETAS
Os poetas sao aves ...
Que voam pelo ceu das palavras
Que se aventuram pelo oceano das tristezas ,dos amores ...
Os poetas sao rosas .chegam tao perto da perfeiçao,mas nao a alcança .
Derramam tistes lagrimas de dor e sao atordoados por serem machucados pelos espinhos .Pelas desevoltura da vida ,sao anjos .Que iluminam pelos seus versos,que amam.O amor dos amigos ,dos amantes ,sao como paginas vazias das quais os místerio toma conta ,nas quais só vêem as marcas da tristeza .
As paginas vazias ,que sao escritas pouco a pouco .Poetas !!! que em sua tao grande tristeza ,choram lágrimas de sangue ,para sim poderem navegar,pelo oceano do seu proprio ser .
Isso é uma omenagem a todos os poetas .
VERÃO SERTANEJO
O coro das aves do sertão
trina e grasna em um
curto espaço do vento
Seu vôo curto no céu no
verão quente perdidos e
sem rumo sem deixar rastro
em braile.
O sol quente do sertão
arqueia em minhas veias
e cada leito do rio como
cristais brilhos.
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