Poemas sobre Pássaros
Eu queria ser...
Eu queria ser um pássaro e na imensidão dos meus dias poder exprimir ao mundo o segredo de ser feliz.
Eu queria ser um pássaro, para voar além do infinito e com o meu canto preencher todos os corações vazios de alegria.
Eu queria ser um pássaro para as pessoas sentirem em mim a presença de Deus.
Queria ter a liberdade de um pássaro, para mostrar ao mundo como é maravilhoso nos sentirmos livres dentro de nós mesmos.
(jan/98)
Tudo passa
Passam os carros
Pássaros passam
Pessoas passam
Poucos ultrapassam
Humanos passos
Húmidos passos
Perante o sol
Somem pegadas dos sós
Somos sós
Mas somos nós
A nossa força
É o que nos faz
Tudo passa
Chuva passa
Tempestade passa
Até furacão passa
O passado se foi
Volta em lembranças
Mas não fica
Difícil é saber o que sobra
As coisas andam juntas, assim como a terra seca precisa da chuva,
Assim como o passarinho precisa de um ninho,
Assim como a tristeza vem acompanhada de um carinho,
Assim como a alegria precisa de um sorriso,
É com muito amor que lhe digo
Que sem você eu não vivo e é de você que eu realmente preciso.
Beija-flor no jardim florido
raios do sol na varanda
passarinhos cantando
o amanhecer despontando
que lindo dia, que linda aurora.
Olho para o teto,
penso no que sou,
penso no que não sou.
A um passo, um pássaro se joga a voar.
Quase conheço e desconheço o ato de se libertar.
Somos como
passarinhos.
Livres pra viver .
Só nos faltam
asas para voar ...
E mais liberdade ter...
__Sophia Vargas
02/12/14 (18:30 )
Não temos
asas . Para voar ...
Mas...
Somos como
passarinhos ....
Se tiver carinho.
Vamos retornar....
__Sophia Vargas
02/12/14 (18:30 )
Hoje te desejo!
Ser despertado por uma linda canção de passarinhos.
Que ouça uma gargalhada de criança.
Receba flores de presente.
Ganhe um longo abraço de um amigo.
Uma ligação tão esperada.
Veja um Arco Íris.
Coma um brigadeiro.
Receba elogio no trabalho.
Uma risada sem motivo.
Cheiro de chuva.
Um dia tranquilo.
Uma tarde de paz.
Noite cheia de estrelas.
E as bençãos de Deus!
Sergio Fornasari
O Pássaro de Hermes
Voando livre pela escuridão
Séculos passei
Esperando ser à realidade de volta trazido
Por olhos da cor da lua
O sonho de uma noite
A prece de uma alma
O pássaro das sombras
Que ao infinito abre suas asas
O ilimitado horizonte
Que a mim nega passagem
Pois aqueles com coração de neve
São os únicos que a ele podem atravessar
“Não chore, belo pássaro.”
Diz-me o horizonte
“Os olhos que procura eu irei lhe dar”
Então o mar a mim sorriu
Transformando suas águas em mãos
Que as minhas seguraram e a
Minha alma hipnotizou
Mas que tolo fui
Ao no horizonte acreditar!
O mar minhas asas cortou
E em suas águas me jogou
Pelas correntes de gelo aprisionado
Desesperado, gritei
O mar de mim riu:
“Pobre pássaro tolo! A mim agora pertences!”
Ao mar chorei
E pela liberdade implorei
O mar a mim não deu ouvidos
E ao meu coração com barras de ferro trancou
Anos se passaram
Preso eu estava
Até que a mim sorrindo e libertando
Um estranho ser apareceu
“Quem és tu?”
Ao estranho perguntei
“Sou Hermes”
Ele respondeu
Minhas correntes por Hermes
Foram quebradas
Minha liberdade devia
Ao ser que me encontrara
“Como a ti posso agradecer?”
Hermes riu à minha pergunta ouvir
“Sejas meu, belo pássaro. Terás tua liberdade, mas a mim pertencerá”
Ao pedido eu acatei
E hoje, milênios após a armadilha do horizonte,
Ainda sou o que me tornei
No momento em que o mar deixei
Sou o pássaro de Hermes
Como brisa sinto as flores
Como ondas navego em rios
Como pássaros voou no vento
Como verde pinto a mata
Como barco remo,
Me procuro
Me persigo
Me sigo
Em sonhos !
Não houve beijo nem abraço
Houve só o som dos pássaros
Que cantaram sua partida
Num tom que eu nunca ouvi.
Chuvas de Verão
Os pássaros não se assustam
Os pastos se alegram pelo chão
Formigas ganham asas
Outras navegam em folhas então
O aroma no ar exala
O café está pronto no fogão
Vou relembrando minha infância e
da janela minhas chuvas de Verão.
Um pássaro um dia me disse,
Venha, fique aqui nesse galho junto comigo,
E veja, eu só preciso de asas para voar!
Pássaro...
E foi então
que o pássaro,
continuou a cantar,
afinal, morava em sua floresta
e quem dele desgostasse,
que não passasse por lá.
by/erotildes vittoria/
Nem sou pássaro nem sou flor
Nem sou chuva nem sol
Nem sou rios nem mar
Nem sou vento...
Nem sou tempestades
Nem sou frio nem calor
Nem sou mulher, nem criança
Nem saudade, nem lembrança
Sei lá, quem sou !
Eu queria ser um passarinho
Livre pelos ares
Queria morar no meio
Dos pés de flores
Queria voar até a sua janela
E lhe observar
Lhe acompanhar em todo
E qualquer lugar.
Sou apenas um escritor
Do que não é dito
E nesse caminho
Posso voar com os pássaros
Pisar em flocos de algodão
Contemplar metáforas
Representar os sentidos
Tudo me é permitido
Como um mero operário
da escrita
Pássaro forasteiro
Quero te roubar
Mas se acalme senhorita
não quero teu dinheiro
Sou um pássaro forasteiro
Fugi de meu oprimido viveiro
Voei em direção a ti
livre pra cantar meus desejos
Vim humildemente apreciar
Teu cheiro
Furtar lhe seus beijos
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