Poemas sobre Cidadania
"Mediante novas luzes projetadas pela política getulista, devemos abrir o ensejo para comemorar a retirada dos primeiros entraves do exercício da cidadania da mulher no Brasil".
Os deputados que faltarem à votação do impeachment da presidente, além darem mal exemplo em termos de cidadania, estarão assumindo o papel de Pilatos que diante do impasse na condenação do Cristo e desejoso de ficar bem com Roma e com os judeus, mandou trazer uma bacia com água e lavou as mãos. Hoje eles estão diante de uma condenação. Mas querem ficar bem com ambos os lados, para tirar proveito da situação que seguir ao fato. Esses deputados não merecem ser reeleitos, visto que prezam mais seus interesses que os da Pátria. Que votem sim ou não, mas votem.
Compartilhar informação não é apenas generosidade.
É exercitar um aspecto imprescindível de cidadania
Acima dos direitos e dos deveres, estão as pessoas, porque há coisas que são legais mas não são justas. São imorais.
Quem se interessa de verdade pelas Políticas Públicas, participa e vivencia as oportunidades de contribuir com a melhoria, sem condicionar ao recebimento de remuneração para o exercício dos deveres de cidadania.
Histórias de bravura, de sucesso contaminam e suscitam na mente de um povo sofrente, que ainda há um futuro para vivências presentes. É sentido para um Povo para acreditar no que sente.
Cansados de buscar verdades e desculpas para justificar-se, os homens se entregam às mais variadas formas de mentiras. Entre todas, a mais ordinária é a da cidadania.
NÃO DEMONIZE A POLÍTICA
É fato que temos políticos que agem como se fossem demônios da corrupção e da falta de respeito para com a coisa pública, no entanto temos demônios semelhantes em outras áreas de atuação na sociedade. Assim, separemos o joio do trigo e pratiquemos a boa e séria política, possível às pessoas de boa vontade.
Passar de Bestial a Besta?!
Infelizmente a taxa de incidência do fenómeno, aumenta em épocas específicas. Creio que é inversamente proporcional ao índice de cidadania.
Eu reduzo a velocidade na estrada bruscamente; eu me deparo com um violentíssimo capotamento, e com uma família inteira dilacerada, presa às ferragens do veículo; eu saio do meu carro e tento ajudá-los; outros automóveis também param diante da cena dantesca; eu percebo que, enquanto alguns de nós prestamos socorro às vítimas, diversos outros cidadãos se ocupam em saquear carteiras, bolsas, relógios, bagagens e ainda celulares dos feridos. Pergunto: há alguma esperança para o nosso povo depois disso tudo?
Democracia: você pode exprimir o pensamento e eleger o seu representante. Mas daí eu me pergunto: há, de fato, a Democracia plena quando a expressão do pensamento é tolhida pela educação deficitária, manipuladora e que, veementemente, inibe a fomentação de ideias? Outro questionamento: há, de fato, a democracia plena quando o voto expressado pelo cidadão na urna é coagido pela ostensiva carência no suprimento de necessidades básicas? Ou seja, ante a pobreza que exerce um controle a fim de direcionar escolhas, para que, assim, não sejam propriamente “escolhas”?
Já com relação ao desenvolvimento humano – que não caminha necessariamente aliado ao desenvolvimento econômico – a minha sugestão consiste na mera observação da forma com a qual uma sociedade (seja ela um pequeno núcleo familiar, um condomínio, uma rua, um bairro, um município, um estado ou um país inteiro) lida com aqueles que são mais fracos, respectivamente: as crianças, os enfermos e os velhos; como são cuidados; como são acalentados. E, nesse quesito, o Poder Público brasileiro representa o que existe de mais retrógrado em direitos humanos e cidadania, demonstrando profunda indiferença ao próximo.
Professores são grandes idealistas, que não se afastaram jamais da ideia de que um Brasil melhor se faz com o mais límpido conhecimento. Exercitam com destreza a maior e mais sublime vocação de todas: a de transmitir conhecimento, dignidade, cidadania, e de, sobretudo, ensinar ao ser humano a pensar e sobreviver ao meio. Ou seja: ensinar o ser humano a ser humano. Portanto, todo e qualquer docente da face da terra será sempre um garantidor de que existe sim um futuro possível, com justiça social e equidade.
Não adianta sair do armário e continuar trancado dentro desse quartinho que você chama de mundo gay. Pensar que futilidade, promiscuidade, falsidade e quaisquer outros adjetivos pertencem a alguém só por ser gay é um preconceito que temos por nós mesmos. Todas as pessoas possuem defeitos e qualidades e isso é um aspecto humano, nunca esteve ligado a sexualidade. Existem casais gays que se amam e vivem relacionamentos lindos e duradouros, profissionais gays responsáveis, pais gays que são exemplos de família. O problema não é o mundo gay como um todo, o problema é a capacidade individual de selecionar boas companhias, o meio gay de cada um. Afinal, “cada um tem a visão da montanha que decide escalar”. Quem entende isso, certamente concorda comigo.
O autoritarismo muitas vezes usa o nome da pátria ,o nome da família, e, sobretudo o nome de Deus para enrustir sua face mais perversa que ameaça, persegue, secciona e desrespeita o direito de liberdade do ser humano, enquanto indivíduo e enquanto cidadão.
Para serem aceitas por grupos dominantes determinadas pessoas são capazes de negar a sua própria história.
A falta do entendimento histórico e da leitura com reflexão crítica está evidente na simplicidade da argumentação repetitiva e empobrecida daqueles que são facilmente convencidos pelos exploradores de mentes fracas e de mão de obra barata. Acredito que a leitura constante, qualitativa e crítica seria a salvação desses personagens.
Somos todos uma soma não muito congruente de meios papéis, ecos da pluralidade e política. Somos todos a resistência, e somos iguais –independentemente das incipientes e meias paixões.
Somos próximos... Ainda que a realidade pareça estar longe de ser plena e razoável a todos.
Somos... a integridade e a tessitura que soma todos nós... Eis a mistura, um caldeirão de etnias, tempera o que somos!