Poemas sobre as Ondas
Prefiro ouvir o som das ondas, sentir o vento em meu rosto, sentir o calor do sol em minha pele, apreciar o lindo arco-íris que enche o dia com lindas cores e a majestosa lua abrilhantando a noite é as estrelas dando o ar graça de uma bela noite enluarada. Nada me deixa tão feliz, quanto a simplicidade da vida, das pessoas. São coisas simples e naturais que fazem toda a diferença na vida da gente, e que nenhum dinheiro é capaz de comprar. O simples nunca sairá de moda, pois é ele que dita a moda.
Lenilson Xavier (lexgrafia)
O Mar e a Solidão
Mar e solidão, soluçando vão.
O mar, fazendo ondas mansas.
Lágrimas, solitárias lembranças.
E soluçando vão, mar e solidão.
Quando a solidão, numa alma.
Lágrimas , invadindo uma praia.
Acordando, quando a noite raia.
Vezes, tão sonolenta em calma.
Tu és minha vida, uma solidão.
Ás vezes, a provocada saudade.
Mar bravio, eximindo piedade.
Imergido em tristezas, coração.
Ondulantes solidões, apenas.
Solitariamente a minha vida.
Em tanto isolamento contida.
Inundada dor, ondas serenas.
Respire fundo, menina.
As ondas do mar costumam arrastar para bem longe tudo aquilo que não nos pertence mais.
Não se desespere, menina.
Se hoje não está mais ao seu lado nada daquilo que você garantia conhecer tão bem em seu cotidiano é porque o tempo passou. Você mudou. A vida seguiu…
Não chore, menina. 
O vento mudou as estações levando aquilo que já passou e hoje não lhe acrescenta mais.
Quando as ondas voltam de suas missões de conduzir a outros mares os restos dispersos em ser ser, consequentemente lhe oferece a oportunidade de ser uma nova luz. Um novo recomeço, mais leve, brilhante e em paz.
Isso, menina. Sorria, levante e guie a esta luz disposta a lhe propiciar novos dias serenos e que agora estão vivos e renascendo dentro de você.
Seja feliz, menina! Isso só depende de você.
Deixa levar, deixe que vá deixa levar, deixe que vá.
Deixa as ondas levarem tudo de ruim que até aqui você carregou.
Deixa que esse vento que bate no seu corpo , leve cada palavra que atingiu em cheio seu coração.
Deixa essa sensação de leveza tomar conta do seu ser interior.
Mãe, sinto-te 
no afago leve da brisa,
nas ondas mansas que balançam os barcos, 
nas nuvens que desenham figuras no céu.
Nos rostos e nos olhos que me lembram os teus.
Na música, na poesia e no silêncio.
Cika Parolin
Antes fossem as ondas do mar que levassem pro meu coração toda mensagem ou dizeres que circulam pelo ar.
Uma transmissão, as vezes sem emoção real, que você digitou, acabou de chegar.
Eu vou ler e sentir o sinal.
Me mande sim um oi por mensagem, e-mail, sinal de vapor!
Seja como for.
Mas te entendo mesmo é no olhar.
Seu jeito doce de me provocar.
Aquela cara de lembranças.
Aquele semi-sorriso contido.
De conflitos a paz momentanea 
De ondas gigantesca que havia por dentro do planeta 
Podemos apreciar as nuvens de paz e a brisa do vento nos acalmar
Por confusão das folhas vermelhas
E verdes o sol que se existia se extinguio por conta das nuvens 
Que lá cobria
Simplesmente a chuva levou todas as folhas que estavam confusas nesta imensidão que existe
E trouce as novas para conhecer
E destas e muitas que virão hoje se repousa feliz o jardim
"Ela é o mar
Minha vontade é de te encontrar
Em pleno luar
Diante as ondas do mar
Olhando as estrelas
Se beijando na areia 
Em uma noite de lua cheia."
MAR BRAVIO
Ondas bravas vem, ondas débeis vão
O velho pescador, Joaquim e seu irmão
Navegando o velho barco pesqueiro
Enfrentam a fúria de um mar traiçoeiro
Jovens que nunca navegaram
Ancorados ao avô que sempre amaram
Protetor, o velho os acolhe
Mas teme, pois sabe, o mar é quem escolhe
Enfurecidas águas castigam forte
Três vidas que vislumbram possível morte
A esperança recai na modesta embarcação
Que essa cumpra sua perene vocação 
Sem descanso, o barco sobe e desce
Passando mal, Joaquim empalidece
Seu avô, segurando no timão
Guia o barco, atravessando o furacão
Não há alento nesse mar tão arredio
Três vidas que seguem por um fio
Nas mãos do velho pende o futuro
Para os jovens o fim é prematuro
Ondas fortes fustigam ferozmente
Resta apenas torcer, infelizmente
Para os jovens o medo é muito forte
Para o velho o medo é seu norte
O casco suporta a grande fúria
Resiliente, não aceita vil injúria
Aderna, mas segue flutuando
Navega, não se sabe até quando
O pânico dos jovens só aumenta
Parece não ter fim atroz tormenta
O desespero parece dominar
O que fazer, a não ser acreditar?
De repente, a tormenta desvanece
Para os três, a esperança resplandece
A vida desta vez se compadece
Noutra vez, quiçá, desaparece
Maresia
Sinto o cheiro de maresia,
Ao som das ondas que batem...
Furor danado que me dá agonia,
Só! Eu sentado no chão do cais.
Sinto o cheiro do mato queimando.
Percebo os animais com pressa...
Correndo sem destino, em transe!
Afastando-se dos seus habitats.
Sinto no ar o cheiro de erva,
Os jovens sorriem sem parar...
Tragam cada ponta de fumaça,
Num desleixo sem cessar!
Sinto o perfume das flores,
Num jardim logo ao lado.
Maresia dos momentos utópicos,
Sonhos da mente nascem sem parto.
Tudo a minha volta é maresia,
Maresia a volta de tudo!
A volta de tudo só tem maresia,
Fumaça, que cheiro confuso!
ANÁLOGO
Com as canoas oceânicas do ontem
flutuando nas águas do agora
estou navegando nas ondas do passado.
Finjo um gosto e no contra gosto
e as vezes mesmo cheio de desgosto
remo no tempo inconformado.
Já estou p'ra lá do meio 
creio que o futuro irá mudar
mas a muda não desgruda do arreio.
Então me faço de conformado
mas pelos passos pesados do passado
eu sei, eu sei... O futuro esta condenado.
Antonio Montes
AFOGANDO-ME
Mesmo longe e sem ti
sigo afogando-me nas ondas
insanas das minhas vontades.
Enquanto almejo o cio
do seu eloquente desejo...
Me deleito na ponta salobra da
sua língua e me perco, no
molhado dóceis dos seus beijos.
Antonio Montes
Mordomia de Deus
Um casal de pássaros a sobrevoar 
A tarde feita com o vai e vem das ondas
O mar espelhado pela intensidade do sol
Limites do espelho do mar!
Um senhor a caminhar 
Com pés descalços, pela extensão, ao lado deste tapete a brilhar
Que faço questão de também resguardar
A mordomia de ver poesia a qualquer piscar
Daquele lado a certeza que a alma a água lavará
Do verde a que me refiro estão os morros e ilhas
No alcance dos meus dedos
Se um olho fechar
Com chamados de que há outra existência
A mordomia se estende pelo pensar
Pela consciência, por vezes, 
Vem revelar
A cada espuma que se aproxima
Recordo da cabocla que me trouxe pra cá
Olhos negros e brilhosos
Junto a um coração que só vejo se fortificar
Coração este, capaz de me libertar
Por tamanhas mordomias 
Precisei, eu, labutar
Noites e dias
Por tantas provas me fiz passar
Danado deu! Será? 
Merecedor eu?
Quem está a me observar?
O casal de pássaros a pescar!
O sol que ilumina este tracejar!
Ou o vai e vem das espumas 
Deste tapete que o mar
PREFÁCIO
Trinta anos atrás eu amanhecia, 
Encantado com as espumas 
Que as ondas provocavam 
Ao baterem impertinentes contra o quebra-mar 
E politicamente radical 
Com os cachos dos meus cabelos castanhos 
Ou o black power do meu irmão; eu era um contestador
Há trinta anos atrás a gente sorria mais fácil 
E era mais fácil ser politicamente radical 
Há trinta anos atrás bastava um sonho, 
Uma postura e a ilusão da democracia;
As utopias revigoravam nossa ideologia 
Há trinta anos atrás, 
Eu só tinha trinta anos 
E trinta Anos era uma eternidade, 
Agora eu tenho duas eternidades 
E este desejo que arde 
Como se eu tivesse treze anos 
Cronologicamente o meu cérebro não se deu conta 
Que passou tanto tempo
E meu coração não se deu conta de seus efeitos. 
Ainda me encanto com o alvorecer, 
Com os tons de cada estação, 
Com os pássaros, com o que vejo ou só imagino... 
Com essa coisa nova que tilinta, que sussurra, que sopra,
Que canta, que me desperta 
Que me faz correr como se eu fosse um menino 
E então qualquer momento é uma eternidade...
E eu sonho... é o meu destino...
Eu sonho...
" A ansiedade se desfaz 
há logo ali um sorriso 
o mar está calmo
as ondas beijam nossos pés
noite menina,entrega-se ao luar
a vida por um beijo
entrelaçar de mãos
jogo ao vento uma declaração de amor
sou um pedaço que tenta seduzir
madrugada, amor na areia
sereia
não sei descrever
mas sei que em mim, brota algo maior 
até onde iremos
faremos o impossível acontecer...
O MAR
Mar,
Imensidão
De ondas
Que se quebram,
Imagens que somem,
No horizonte infinito.
Medo que invade o ser,
Pelo horror do desconhecido!
NAS ONDAS...
Silencio,
Inundando a madrugada,
Quase se afogando
No calor infernal!
O meu eu no entanto,
Emergiu da solidão
Do tempo, em tempo,
Flutua nas ondas,
Agrestes do mundo,
Moribundo,
Ancorou nos cais,
De um amor seguro,
Tão seguro, juro,
Sem ondas, que você´
É a caravela do tempo
Que me conduz veloz,
Ao xangrilá do amor!
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