Poemas que Falam de Pessoas Imperfeitas
Na música, "As Rosas Não Falam", do mestre Cartola, O eu lírico expressa a esperança de que seu coração volte a bater com a mesma intensidade, mesmo com o fim do verão, que pode simbolizar o fim de um período feliz ou de um amor.
Ao retornar ao jardim, ele já sabe que a tristeza o espera, pois tem a certeza de que a pessoa amada não voltará para ele.
Ele se queixa às rosas, mas reconhece que elas não podem compreendê-lo. As rosas apenas exalam o perfume que roubam da pessoa amada, mostrando como tudo ao redor o lembra dela.
O eu lírico faz um apelo para que a pessoa amada veja seus olhos tristonhos e, quem sabe, compartilhe de seus sonhos, mostrando o desejo de reconectar-se e ser compreendido.
Essa música toca fundo, especialmente para quem já viveu um amor que deixou saudade.
A melancolia e a saudade são palpáveis nesses versos, e a metáfora das rosas exalando o perfume que "roubam" da pessoa amada é simplesmente genial.
Em resumo, a música é uma expressão profunda de saudade e tristeza, onde o eu lírico anseia pelo retorno de um amor perdido e encontra na natureza um reflexo de sua dor.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
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Dominar
Agora já falam em Israel vir a dominar o mundo neste momento! Ora se isso acontecer, não é nada de bom! Pois isso deixa Deus de fora! E deixando Deus de fora Israel não vai a lado nenhum! Nem sequer isso é possível. Pois sem Deus, Israel não é nada! Nem ninguém é nada sem Deus! Nos tempos finais quem vai governar tudo é Deus (Jesus Cristo). Vai governar a terra e o céu.
Não é o dinheiro de Israel, que lhe vai dar vitória; nem tão pouco a arrogância de alguma nação, ou mesmo de Israel. É Jesus Cristo, que vai reinar o reino e não outro. Eis que ele vem aí, para ser Senhor, por toda a eternidade!
Sou Africano
Sou feito de terra quente e céu aberto,
De tambores que falam no silêncio do tempo,
De raízes fundas, num passado desperto,
Que vive em mim como um sagrado templo.
Sou o grito da savana ao romper da aurora,
A dança da chuva em solo sedento,
Sou voz ancestral que nunca vai embora,
Sou fogo que arde no firmamento.
Sou traço de reis em tronos de marfim,
Herança viva de reinos esquecidos,
Sou o riso e a lágrima dentro de mim,
Sou os caminhos, os mortos, os vivos.
Sou coragem que cresce na dor calada,
Sou o corpo que resiste, o peito que luta,
Sou cicatriz que se torna alvorada,
Sou a alma que canta mesmo na labuta.
Sou bantu, sou kongo, sou zulu,
Sou as línguas que o mundo tentou calar,
Mas sou tambor que ecoa no céu azul,
Sou memória que ninguém vai apagar.
Sou África – e em mim ela habita,
Não como fado, mas como missão.
Em cada passo, a história me visita:
Eu sou africano. Sou chão. Sou visão.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
Silêncios falam
Ele gosta de ir dormir cedo.
Ela sempre quer mais do dia.
Certa noite, ela o chamou para deitar antes do combinado.
Ele nem tinha respondido e ela, lá do outro cômodo, sentiu a alegria dele.
Nunca dantes fora tão feliz.
Não por estar indo deitar mais cedo.
Mas porque, finalmente, alguém entendeu que a necessidade dele não era de sono.
Era de silêncio.
Nunca dantes fora tão feliz.
Não porque tinha sido visto em sua necessidade mais profunda.
Mas por, finalmente, poder se perdoar de sua indescritível vontade de se isolar em si mesmo.
Só as vezes.
Só pra respirar.
Agora, eles deitam mais cedo todo dia.
E ficam no escuro em silêncio de mãos dadas, até dormir.
Sozinhos, mas sozinhos juntos.
Com a palavra,
Alice Coragem.
Todo começo sempre terá um final
Dizem que esse já é um futuro marcado
Falam que são mais espertos
Mais algo me deixa inquieto
Não quero ser mais um perdido no deserto
Eu não aceito o certo
Se essa sentença fosse verdadeira
Já estaria acabado minha certeza
Que o seu amor me vira de ponta cabeça
Me enlouquece de uma forma tão intensa
Então prefiro tirar a cabeça
Do que viver uma realidade que você não esteja
O Valor de Falar Menos
Em um mundo onde muitos falam sem parar, aqueles que falam menos se destacam pela sabedoria do silêncio. Quem fala menos, ouve mais. E ao ouvir mais, aprende, percebe e entende o que muitos não conseguem enxergar.
Falar menos não é sinal de fraqueza ou timidez, mas sim de equilíbrio e inteligência emocional. As palavras têm poder, mas o silêncio também tem. Às vezes, é no silêncio que as melhores respostas surgem, é na escuta atenta que se constrói o verdadeiro entendimento.
Quem fala demais, muitas vezes se perde em suas próprias palavras. Quem fala menos, pesa cada frase, escolhe cada palavra com cuidado, evitando ferir, julgar ou errar sem necessidade. O sábio sabe que nem tudo precisa ser dito e que o silêncio, quando bem usado, vale mais que mil discursos.
Por isso, aprenda a valorizar o silêncio. Fale menos, ouça mais, observe o mundo ao seu redor e escolha suas palavras com o coração e com a mente. Porque quem fala menos, acerta mais.
Anti-reacionista.
É o que me tornei.
Normalmente, quando falam em reacionismo, pensam em gente agarrada ao passado, que se opõe a mudança.
Mas, pra mim, é outra coisa.
É sobre não reagir.
Cansei de responder a tudo.
De viver no vai e vem das emoções.
Tanto das minhas quanto as emprestadas.
Escolhi a neutralidade.
Não porque é bonito ou evoluído.
Mas porque já me desgastei demais.
A alegria vem com força, mas vai embora rápido.
E quando acaba, deixa um buraco.
Dói mais o depois do que a ausência dela.
Por isso hoje prefiro o meio.
Nem euforia, nem desespero.
Só... um silêncio morno.
Só as emoções “mortas”.
Reagir exige energia.
E eu tô cansado.
Ser anti-reacionista virou uma forma de me poupar.
De não entrar em briga que não é minha.
De não me perder tentando agradar ou provar algo.
Não é que eu não sinta.
Só não deixo mais transbordar.
Não é paz.
Mas também não é guerra.
É um lugar no meio, meio apagado, mas seguro.
Ser anti-reacionista é o que me sobrou
depois que o excesso deixou de fazer sentido.
As ações do corpo falam mais que as palavras.
A linguagem própria do amor.
Se eu te segurar com mãos trêmulas, num balbuciar de voz embargada,
é o amor dizendo tudo, enquanto eu não falo nada.
Se eu sorrir meio de lado, como quem vergonha sentiu,
é o amor crescendo em mim, me tornando pequeno e vil.
Se gargalhar das anedotas que contares, sabendo que graça faltou,
é o amor dizendo baixinho que meu coração se apaixonou.
Cícero Marcos.
(Diga-me!)
Por que só falam e não ouvem?
Por que criam regras e não seguem?
Por que opinam sem ler e prosseguem?
Diga-me!
Por que têm mais raiva que amor?
Por que usam palavras fortes de dor?
Por que não se abrem sem rancor?
Diga-me!
Por que? Será que estou enganado?
Por que escrevo isso tão desanimado?
Por que o poeta se sente abandonado?
Diga-me!
Por que não aprendem a ser pacientes?
Por que não querem ser resilientes?
Por que preferem ser inconvenientes?
Diga-me!
Um poema por poeta.
Já não se falam mais naquilo que falamos no passado.
Já não fazemos mais tão bem como fizemos nos velhos tempos.
Mais o horizonte? é vasto,
Cada poema tem seu teor.
Um poema por poeta.
E entre os milhares não devemos sobrejulga-los...
Não podemos mesmo.
Ecrevem-se de tudo,
Desoculpando-se a mente dos inspiradores.
Cultivaram um dia o verbo, Fazer.
Estilos novos e bem elaborados.
Isso é técnica,
Isso é ter a teimosia dentro de si ,de quem quer fazer e faz.
E o colete a prova de balas tem que ser reforçado.
Nas insistências sentimentais virão,
Dentro ou fora de um triângulo ou de um quadrado.
Aos leitores(as) , confrades e confreiras,
Deixo a todos aqui ,
o meu respeito e o meu fraterno abraço....
Gratidão á todos...
Com amor,
Ricardo Melo....
A vida é vivida pelos sábios...
Não olham ao seu redor, não pensam no que falam, e ninguém imagina a ferida que se abre.
Parabéns aos sábios, pois esses são felizes e acreditam numa vida plena ...
SONETO: FERNANDO PESSOA
Eu acho que já chega
De dar ouvidos
Às vozes que falam
As vozes do “Dragão”
Chega de fazer analogias
Chega de falar nela quando é ele
Mas eu vou continuar a ouvir
Não vou ser como os surdos
Aquela história
De que o poeta é um fingidor,
Sim, mas nem sempre
E a verdade está incutida na analogia
Ele chamou de fingimento
Eu de analogia
EM: 19/09/2021 | P. DO SUL – RJ
Muitos falam de amor
Fazem juras e promessas
“Caso, viajo”… um ator
Logo se desinteressa
Quem ama tem mais ação
Não fica na enrolação
Sai fora, não entra nessa!
Permita que seus olhos te enxerguem além do que os outros falam de você.
Seja forte para encarar as adversidades, os obstáculos e os tropeços que a vida te trará.
Evolua com seus erros, e mais ainda com seus acertos.
Seja crítico consigo mas não oprima suas vontades nem seus desejos em função dos sonhos dos que te cercam.
Seu combustível e sua luz diária vem da sua história e do caminho que percorreu para chegar até aqui.
Acredite em si, na sua família e em Deus.
Tenha fé, foco e metas.
E muito amor no coração!
O quanto falam bem de ti, ô chuva, ó água:
Doce ou salgada ( temperamentos); que navega (rema) , balança (oscila); que cai no telhado (desce) , escorre pela rua (nivela), evapora (sobe) e em contato com o solo (cheiro) .
Vez ou outra vejo como vida, mas o saciar sempre é chamado de sede.
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Ô chuva ☔, ó água 💦
O frio ☃ que tu deixas
Faz trazer o que pensar
Traz conchinha 🐚 e cobertor
Traz desejo a acompanhar 👫
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Talvez seja uma outra sede 💕
Que também é pra matar 🔫
Sede ou cede de carinho 😓
Um bom vinho 🍷 acompanhar
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Lembra bem o que quentinho ☕
Pode vir a esquentar 🔥
Um chocolate lá no fogo 🍫☕
Mata o frio, mas não o amar 🌊 💟 ( a-mar; talvez seja ausência de água DOCE) .
Paulenriq Le
Todos falam de...
Amor e Gratidão e que tem
por norma o Autruismo!
Muitos sabem apenas identificar seus quereres.
E a primeira ameaça de os perderem
saem de suas cavernas pessoais
o mais exterminador dos animais.
Mas quando me falam de amor, é ti que eu penso
É o teu cheiro que eu sinto
É o som da tua voz que me assombra
Coração dividido
Falam por aí que o coração é enganoso. Do mesmo modo que o cérebro está dividido em dois hemisférios, o coração (que na verdade representa nosso interior) também possui essa divisão. Um lado quer confiar; o outro quer mergulhar na ansiedade e na preocupação.
Isso acontece por causa da confusão que existe entre ansiedade e medo. Embora ambos sentimentos fazem parte da nossa vida, o medo é uma reação diante de um perigo real e atual. A ansiedade é gerada por uma ameaça diluída que se espalha no tempo. Não se trata de algo imediato mas de um temor diante de possíveis perdas futuras. Essa situação de temor pode ser traduzida por insegurança.
O coração dividido é uma expressão da insegurança. Uma parte do nosso ser se preocupa mas enfrenta o problema e não vive ansioso porque confia e tem esperança. Outra parte do nosso ser vive numa constante ansiedade e persistente preocupação com o futuro e desenvolve uma dificuldade muito grande em encarar problemas até simples mas que, para um ansioso, é o maior dos desafios.
Esse fenômeno é muito antigo. Um salmista dizia para si mesmo: “Porque você está assim tão triste, ó minha alma? Porque está assim tão perturbada DENTRO de mim?”. Ele continua dizendo: “Ponha sua esperança em DEUS!” (Sl 42.11). Uma parte do seu ser dizendo para onde não olhar e a outra para onde olhar. Como um bom judeu, o apóstolo Paulo só não conhecia esse texto, como também sugere para seus leitores o que fazer para, ao menos, aliviar a insegurança que a ansiedade traz. Ele escreve para os Filipenses que devem encher suas mentes de TUDO o que é bom (Fl4.8). Sendo assim, é como se estivéssemos sendo aconselhados a “desequilibrar” o nosso coração em direção a uma vida mais segura e confiante. Os medos aparecerão com certeza! Mas eles precisam ser enfrentados com essas atitudes. Porém, o mais importante é saber que, nesse processo, não estamos sozinhos.
Eles falam de amor e tolerância,
e prosperam na ignorância do povo
para torná-los todos escravos do medo.
Minha terra canta
como cantam as palmeiras
As rosas ainda falam
mas se calam as cachoeiras
Não temos Torre de Piza
as pizza continua
(Vera Mascarenhas)
