Poemas que dizem sobre Contos de Fadas

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Minha historia de amor (parecia livro de contos de fada e era mesmo) não tem começo, não tem meio, mas tem fim.

Começa com um fulminante sentimento de vida passada. Algo inusitado e eterno. Amor à primeira vista, misericórdia transcedental, resgate, fim das buscas…

Se fosse ver, ele não reunia sequer uma virtude das tantas que eu acreditava na época, que deveriam fazer parte do contexto harmonioso de um homem, mas havia algo nele…e com o decorrer do tempo eu descobri o que era. Estava ali, na minha frente, uma pessoa potencialmente reveladora. Estava ali uma boa experiência de vida para ambos. O amor estava tocando minha alma divinamente.

Com ele vieram sentimentos (TODOS) que eu nunca havia experimentado: amor aliando-se ao medo, ao desejo, à incrivel aventura de me deixar amar por alguém diferente de mim na essencia, nos objetivos e na crença sobre a vida. Eu precisaria de milhares de linhas e letras para contar a minha história de amor. Mas seu final foi triste e perdeu toda a a magia por ter sido colocado em lugar comum por ele. Ele, que sombreou e coloriu minhas noites e dias, hoje fecha seus olhos e culpa o fim do amor, a quem está dentro do coração dele.

Afinal, sempre foi um homem de facilidades instantaneas. Eu fui uma delas.



(2001)

Inserida por sorayaruffo

De Princesinhas a Monstrinhas.
Nos contos de fada , geralmente o sapo vira príncipe. Na vida real quem pode faz drenagem linfática, redução aqui , redução ali, implante...mas me pergunto: Quem já nascem belas? Que nem nossas filhas! Mesmo assim queriam ser a Branca de Neve , Cinderela, Bela adormecida, queriam vestidos longos, sapatos de cristais, coroa ,o cabelo impecável, como em Rapunzel e a delicadeza realmente dessas princesas, no entanto, o que vemos hoje? crianças querendo ser monstrinhas, agindo por influências das Monster High, bonecas da moda americana criada em Julho de 2010, as quais são inspiradas em filmes de monstros, suspense e ficção científica que as distinguem da maioria das bonecas da moda, desse modo, querem cabelos despenteados , pele verde, cortada e dentes afiados , vestidos curtos e pés tortos... E agora? Segundo o poeta português Luís de Camões: “mudam-se os tempos , mudam-se as vontades.” Concordo. Pais, essa transformação nos mostra a necessidade de acompanharmos os estilos, as tendências, a influência que a mídia impõe nos nossos filhos ditando o modismo, o avanço tecnológico, a rapidez que nossas crianças aprendem, o vocabulário estrangeiro que elas dominam e pronunciam muito bem, sem ao menos pronunciarem fluentemente a língua nativa: o português. A exemplo, poderia citar muitos e você leitor, deve estar imaginando seu baixinho falando... Conto o que vi há pouco tempo, minha sobrinha Sofia de 05 anos, manuseando o celular da mãe dela e dizendo bem entusiasmada: M-a-m-ã-e, você baixou o vídeo que eu queria! O que quero demonstrar com esse fato é a necessidade de conhecermos o mundo digital e não excluí-lo. Precisa-se de administração, limite e descobrirmos como usá-lo a nosso favor a fim da magia, que existe nos contos de fada, permaneça em nosso lar, nem que seja virtual, pois essas mudanças físicas, comportamentais, tecnológicas não permitam que sempre tenhamos um FELIZ FINAL.

Inserida por FlaviaMariaRamalho

Seres humanos semelhantes a nós, vivem, porém não sabem que só acordamos dos nossos "contos de fadas" criados por nosso intelecto fraco, quando a pancada recebida torna-se intensamente mais opressiva do que a imperceptível força de defesa que dar-nos sustento.
Disso, quando algo nos faz tremer na base, liberamos uma força incrível e ligeiramente desconhecida do ponto mais submerso em nosso interior!

Inserida por ThomazRocha

CONTOS E DITOS

Hoje vou escrever
Contos e Ditos
O conto é verídico o dito é fictício
Qualquer semelhança é mera coinsidência
Era uma vez uma vaquinha, que se achava uma dama
A dama vaquinha, convivia com vários boizinhos
E vivia infernizando a mulherada, achando que mulherada
Se interessava pelos seus boizinhos
E assim os dias foram passando, dia após dia
Cada dia a vaquinha dama, infernizava uma mulher
Fazia questão de mostrar que estava na cam...
Com um dos boizinhos
Num belo dia, a vaquinha dama foi infernizar uma mulher
Uma mulher que tinha amanhecido, com fogo nas ventas!
Coitada da vaquinha dama!
Clicou na cam, para mulher ver que ela estava com um dos boizinhos
A mulher ficou tão irritada!!!
Mais tão irritada!
Que abriu o canil, e soltou a cachorrada
Na vaquinha dama e no boizinho
Imagina onde os dois foram parar?
A vaquinha dama correu, e o boizinho foi atrás
Coitado já não era um bom reprodutor
O mandaram para o matadouro!
A vaquinha dama, deve estar se passando por boazinha
Logo ela começa infernizar outras mulheres
Achando que estão interessadas nos seus boizinhos
Imagina que absurdo?
Por hoje é esse meu Contos e Ditos
LáFeOli

Inserida por LaFeOli

Abuso

Abusaram de mim, com palavras mentirosa de contos crenças e religião.
Abusaram de mim, fasendo-me ser o que eu não queria ser , não quero ser.
Abusaram de mim, tirando-me o direito de escolha , quero escolher , minhas músicas, minhas roupas , minha dança,minhas palavras
Abusaram de mim, do meu corpo e ferindo-me na carne ,na alma e sangrei por muito tempo, e usei todos os recursos para me curar, me curei .
Não me julgue nem tire conclusões precipitadas de mim , fui abusada e ainda estou sendo tratada e me moldando, preciso de atenção de conversas alegres e diversão, preciso amar e quero ser amada , quero acreditar, preciso acreditar, não desista
Ainda estou aqui , escondidas em algum lugar dentro de mim saindo devagar , vem me de a sua mão eu vou com você, vem me fazer voar
Abusaram de mim,mais não desisti ,não vou desistir , serei feliz vivendo a cada dia um dia especial, não se assuste com a casca é só uma defesa.
Sou Mulher, sou forte sim , veloz com certeza,agreciva talvez ,mais nunca mais calada
Abusaram de mim.

Inserida por Tonisantos

Coração de menina...
Tem a delicadeza dos anjos,dos sonhos de amor,dos contos de fada,e o desabrochar de uma flor,uma borboleta a sair do casulo,tem o dom da bondade,o jeito de princesa,é pura vaidade mas só na delicadeza,coração de menina é anjo vindo do céu para encantar nossa vida enviadas de Deus.

Inserida por Ivania_D_Farias

Contos de Esperança

Escrevo e sinto
apaixonado na esperança de alguém que há de vir:
E quando chegar...
Serei teu,lar
More aqui
No meu olhar
Já chorei tempo demais
Só, existi tempo demais
Sem ti, não quero mais
Antes de ser
Tu já era
O sustento
meu alento.
Então
Depois de tudo
Entre e permaneça

Inserida por CristianoAbreu

De tudo o que eu já escrevi, de todas as histórias, de todos os contos, versos, e letras, a mais importante desejo escrever, que seja de espanto, que seja brilhante, que seja colorido, que seja inspiração, e o título é especial...
(A nossa história)
Os personagens são os melhores que poderiam aparecer... é simplesmente (Eu e você)

Inserida por victor_tokichima

Chamo-te de bela pelas minhas esferas
de contos românticos, a seus encantos
Em lugares perdidos encontro-te em minha busca.

Seus olhos fechados sempre abrem os meus
Protejo meu cálice juntos aos seus.

Bebo do calor que você me faz
Possuo seus desejos, seu amor.

Linda que me fascina, que me desorienta
Desse jeito eu sei que você não aguenta.

Inserida por ricardoteixeira

Um menino chamado...

E tentando – ela milésima vez – ter um pouco de ti nos meus contos, percebo que o perco a cada maldita palavra, as mesmas que, por birra ou consentimento, fazem um carnaval em minha mente todos os dias. Percebia então a minha falta de respeito com o destino não aceitando outras linhas tortas no meu caminho, justamente por me adaptar em tua linha, tão confusa, e conseguir me aninhar nela. Desespero, talvez. Ver-te assim, tão vivo, tão morto, tão seco, fingindo prazer no nada, letargia óbvia, consciência adormecida, olhar vazio, consegui distinguir do sonho qualquer zelo que a ti já dedique, qualquer adoração maluca que, por milhas do tempo, me acompanharam feito uma máscara de porcelana. Tinha uma boca na tua boca que não era a minha. Você provou outro gosto, outra espessura. Você arruinou qualquer possibilidade do nosso par – por mais sem sentido que fosse -, e todos os afetos que algum dia pensei em te presentear num embrulho dourado. Eu não chorei, porque, veja bem, por mais que sentisse a enxurrada de lembranças me dando pontapés no estômago, a fuga das borboletas, a vontade de verter tudo que um dia escapou junto com o sol naquele fim de tarde. Apesar das pernas bambas, do caos me consumindo, do impulso insano de sair correndo e não ver, de ficar parada e aplaudir. Apesar da inveja de quem não conheço, do sentimento de sorte por cair à ficha. Eu descobri que eu alimentava um monstro aqui dentro, o alimentava com a tua presença, que num piscar de olhos pareceu morrer. E ao final de tudo eu ainda conseguia sentir pena daquele menino ali tão amedrontado, tão vazio. Ele era só um menino. Ele era um menino tão só. Contemplei a inexatidão dos olhos que há muito me acompanhavam nas mais diversas formas de sonho. Eu admirava o medo transcendendo em silêncio, e posso até ousar ao dizer que eu sentia o cheiro do teu desespero e ele fedia. Compreendi então, num lapso, que não precisaria mover um dedo, encontrar um significado para tanto desalento ou um conforto para a tua desordem. Percebia através da nuvem negra no contorno do teu corpo que tua desconsolação iria te matar aos poucos e você iria seguir se depredando. Sumindo. Virando o pó de uma biblioteca com livros sem história alguma. E até me atrevo a dizer que Gabito Nunes lhe dedicou a frase:“Você mal deve ter uma alma, quanto mais gêmea de alguém.”. Caiu a ficha de que eu não preciso querer o mal de quem faz isso sozinho, sem precisar de alheios.Acho que você vai me acompanhar pra sempre a cada loucura, a cada gargalhada alta. Porque você preencheu um vazio em mim que eu nem sabia que existia, e agora eu me sinto vazia também. Vazia de nós. Depois de tudo, eu ainda te desejo um novo recomeço e uma nova perspectiva. Eu te desejo um infinito mais bonito, mesmo que nunca o tenha visto. Desejo nunca mais te ver de novo. E pode passar quanto tempo for, eu acho que ainda vou te dedicar os meus melhores versos.
Um menino chamado...
Desculpa, mas eu acho nem sei o teu nome direto.

Inserida por AmandaSeguezzi

Líquido

Sempre havia
Numa leve brisa fria, faziam...
Duetos ao outono
Para assuntos, contos, sonhos do doce encontro

Solenemente suplico aos memoráveis encontros
Na sutileza prospera do amar.
Versos feitos de mosaicos, surpreendo em cantorias românticas

Em tantos porquês, haverá sensatez
Onde só fez, hoje só faz
Como sempre, foi capaz.

Inserida por omalveso

⁠Do meu livro, ¨Contos que o tempo contou¨
Olhando com reverência a mata em frente de casa, erguia uma prece a Ossaim, o alquimista, o senhor das poções mágicas e curativas, o bruxo, o médico dos orixás. para que ele me indicasse a folha que sarasse a dor da saudade, e me fizesse te sentir mais próxima a mim! E foi então que os ventos de Inhansã trouxeram até meus pés uma flexa de Oxóssi com uma folha de papel branco nela enrolado, como a dizer que males de amor não se curam com chás, e a sugerir para que eu continuasse a escrever meus versos, pois a magia dos sentimentos aprisionados entre o papel e a escrita, te farão incorporar as doces lembranças que tenho de ti!
odai flores

Inserida por odair_flores

O amor dos livros
Naqueles versos, contos
E também nas histórias
Tudo parece pleno
Amores nascem na amizade
São observados no instante
Há também os improváveis
Nos quais, a primeira impressão
Não aflorou, mas o tempo
O impossível se tornou
Um sublime amor
Há ainda, o amor platônico
Alguém que se apaixona
Por outrem, sem correspondência
Sua projeção é ilusória
Fazendo a pessoa cortejada
Ser um ser divinal
Amor também tem uma ligação
Na linha tênue do ódio
Neste caso, o ciúme e a posse
Se tornam arma letal
O amor se inflama, morre,
se quebra, se reanima, acorda
O amor talvez não seja eterno,
mas a nós ele torna eternos
Amor, quando ele é puro
Ele quebra preconceitos
Derruba muros intranspuníveis
É um amor libertador
O amor é isso tudo
É tudo e mais um pouco
Amor é cumplicidade e paixão
Da realidade aos livros
Dos livros pela eternidade
E a paz até a sublimação
(DiCello, 28/05/2019)

Inserida por DiCello

Lá estão elas rompendo a estrada.
Deixam distantes seus dias risonhos.
Já desistiram dos contos de fadas.
Hoje cultivam os seus próprios sonhos.

Lá estão elas cerrando fileiras.
Trazem enxadas e foices nos ombros.
Fadas Madrinhas se tornam guerreiras.
Marcham por sobre seus próprios escombros.

Se já não têm o destino nas mãos,
Se, sob os pés, lhes retiram o chão,
Ainda assim vão em busca da vida.

Se lhes acuam, empurram pra morte,
Criam desvios, mas mantêm o norte.
Seguem marchando feito Margarida.

(do livro: Fadas Guerreiras, à venda em www.caca.art.br)

Inserida por moringa

Campo de Trigo Com Corvos, Contos, o Livro do Silas Corrêa Leite

A ciência é grosseira, a vida é sutil
É para corrigir essa distância
Que a literatura nos importa

(Roland Barthes)


“CAMPO DE TRIGO COM CORVOS”, Contos, o que realmente é? Primeiro: é um livro de contos, ficções, histórias, causos, narrativas e as chamadas acontecências, todas no belíssimo palco histórico e boêmio de Itararé. Segundo: a maioria dos contos premiados em concursos literários de renome, ou mesmo no próprio Mapa Cultural Paulista, representando Itararé. Terceiro: a prosa poética do autor, sua linguagem típica do “Itarareês” com o peculiar e todo próprio surrealismo e mesmo o realismo fantástico, para não dizer de, aqui e ali, um chamado transrealismo. E, o melhor de tudo: papo de bar. Na calada da memória, as bebemorações (ou rememorações) e um piá...o guri Silas contando, como se trazendo a sua infância consigo na linguagem, nos parágrafos. Para não dizer dos finais hilários ou, ponhamos: encantados. Bela capa, com autorização do Museu Van Gogh da Holanda. Orelhas bem trabalhadas. O autor tem o que se dizer dele. Prefácio arrebatador. De um poeta, ficcionista e ensaísta premiado de Portugal, o Prof. Dr. Antero Barbosa, acadêmico e professor universitário. Descasca literalmente o estilo do Silas, técnicas, vôos, criações, enlevos, símbolos de perplexidade. E valoradamente dá nomes elogiosos aos criames diferenciados do autor. Última capa, as citações de lugares midiáticos em que o Silas saiu, foi reportagem, ou entrevistado, da Folha à Jovem Pan, por exemplo. Depois e finalmente, o conto Anistia. Premiado. O macro espaço-Brasil trazido à Itararé e um menino contando. Da ditadura ao fim dela com a Era Collor e suas carroças coloridas. O muro como símbolo, metáfora. Lembra J.J.Veiga mas vai em veio próprio. Guardação. Um baita causo de Itararé. Bem construído, costurado, com um final pra lá de feliz e risador, ridente, sei lá. Boêmio...um continho joiado...lindo. Mimo. Caso de notívago. Câncer... então é um papo rueiro, de bar risca-faca, de roda de contadores de palha. O Anão é tão bonito que pinta virar filme, pelo que soube. Gente de arte (teatro, rádio, música) em Itararé de olho. Mágico. Justiça, então, tem um final altamente criativo, quase um achado fora de série. Escrever é um ato de sobrevivência, disse Eduardo Subirates (filósofo espanhol). O Apanhador de Cerejas, quando revela o que está realmente havendo (narrador direto), você sofre e chora e volta a reler para compreender a dor do narrador. A pior coisa é não sentir absolutamente nada, diz o rock do U2. Campo de Trigo Com Corvos é o melhor conto do livro. E o final se revela na última palavra. Você vai lendo, seguindo na contação do menino, quando se vê? Corvos, trigais, campos e, loucura-lucidez. Azul e amarelo, como a capa. O Inventor é cênico, fílmico, e um final que arrebata, literalmente. Endoenças é conversa de filha pra pai. Tudo em Itararé, chão e estrelas. E lágrimas. Congonha (ko goy – do tupi: o quê mantém o ser?), o conto mais premiado do autor. Como é que pode um final desses? Depois vem o Causo do Gibão e você tem ali uma graceza impressionante, andando com o autor pela narrativa e sua tessitura. O Enterro, então, é o melhor “causo” do livro. Por si só daria já um romance e tanto. Um pandareco, como volta e meia diz o autor, entre maleixo, cainho, guaiú, morfético, caipora lazarento (beirando um regionalismo sulino até), etc. Quando você pensa que já está bom, a mimese do O Osso. De novo você fica pensando: como pode escrever isso? Onde acha isso tudo? Técnica, estilo, domínio, condução, talento. Coió é triste, duro, o conto mais pungente do livro maravilhoso. O causo O Velho Martinho é bem contado em Itararé, o autor recupera pessoas, falas, expressões, dando registro à voz do povo, vox dei. E bota gente real: Tepa, Jorge Chuéri, lugares, bares (principalmente). Quando a Tragédia Bate à Sua Porta, foi elogiado e considerado belo e fílmico quando em debate online, pelo João Silvério Trevisaan. E O Silas Já foi premiado no Concurso Ignácio Loyola Brandão, Paulo Leminsky, Ligia Fagundes Telles, Salão de Causos de Pescadores da USP, etc. e tal. Então o conto de amor que faz você chorar. Ele Ainda Está Esperando. Um final que relembra kafka mas sem deixar de enlevar a leitura em prosa poética e ficar pensando no estupendo processo de criação com suas lógicas e ilogicidades maviosas, plangentes. Quando você pensa que acabou, um continho quase que meio infanto-juvenil, e o menino de novo que, na maioria das obras narra, conta, detalha, especifica, volta inteiro e completo com o conto sobre a bicicleta de um tio. Marquesinha, Periquitada. Você não leu? Não sabe o que está perdendo. Cada um arrasta um corpo atrás de si, debaixo do sossego das estrelas, disse Fernando Pessoa. Isso tudo e muito mais é CAMPO DE TRIGO COM CORVOS. Jóia rara.
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L.C.A – Professora, Área de Designer Gráfico -E-mail: artistasdeitarare@bol.com.br
Blogue: www.artistasdeitarare.zip.net

Autor: Silas Correa Leite - E-mail: poesilas@terra.com.br
Site: www.itarare.com.br/silas.htm

Inserida por poesilas

Goiânia

São os pés de Pequi
São os contos de esquina
São Os ipês as florir
Nossa bela menina!

E a cultura do Cine
E a riqueza do Ouro
E o parque dos jovens
De uma tarde tão brava

São os versos do Vento
O bosque em assembléia
O buriti verde em flor
É o amor em expansão

Céu Azul de cor rosa
Conversa afiada, um papo, uma prosa
De uma tarde calada
De um morro o alem da madrugada

São os versos de Hortêncio
São os cantos de orlando
Tanta coisa bonita
Coração do Brasil

Nossa bela menina
Que guarda tanta historia
Vai do choro a Viola
De uma vida em raiz.
Goiânia.

Inserida por msmj

Quero para mim...
A dose de um românce de contos de fada
Uma pitada de amor para recordar todos
os dias de nossas vida
Quero ligar só para ouvir a voz
Quero sentir frenesi a vez primeira que fitar em você
Quero a certeza que estou sendo amada
Hoje vivo tudo isso...
E sinto que de fato a vida é muito mais fascinante
Quando estamos apaixonados.

Inserida por edjanemendes

...e o livro de contos com finais felizes que você me deu não fazia mais tanto sentido. Eu me lembrei de como você provocava o meu riso e quase que instantaneamente, meu choro. De quando você me mandava mensagens no celular, quando eu imagina que você seria incapaz de se comunicar comigo. De suas mudanças de humor repentinas, do seu sorriso fora de hora, da sua expressão de confuso e chateado. Eu me lembrei dos meus sonhos contigo, que agora não deveriam fazer no minimo sentido. Eu me lembrei do sia feliz que eu idealizei te vendo. Eu me lembrei dos meus choros de raiva de você; lembrei da sua frieza, do meu desconforto por isso e do seu jeito calculista. Eu me lembrei de como faz tempo que eu te conheci, e de como você parece não se importar com isso. Eu me lembrei que eu deveria jogar todas essas lembranças num canto qualquer ou simplesmente guardar esse papel num lugar fora da minha visão.
Mas, eu me habituei a lembrar de tudo isso a cada dia. De tentar compreender o rumo que a minha vida anda tomando, me habituei a tentar me cicatrizar. Me habituei, a não me habituar a você mais uma vez.

...e já parece que faz tanto tempo que você não fala.

Inserida por laurapedrosa

Tô me sentindo sobrecarregada.
De sonhos não realizados
De contos inacabados
Histórias mal contadas
Lembranças que ferem demais
E de ideias que não saem da cabeça
Nem do papel
De problemas acumulados
De tantos nós ainda atados
De dores que mudam de lugar !
De ver o tempo se escorrendo pelo ralo
E não poder segurar
De ver guerras que não possuem tréguas
Mortes prematuras
Saudades
E a esperança que sempre insiste em me Levantar
Tal como canta todo dia o passarinho na gaiola
Tô cansada dessa fé inabalável que não descansa
Cansada dos cosméticos que não devolvem o tempo
Dos remédios que não curam
De vistorias no DETRAN
De reclames aqui e ali
Do desejo de Trocar as coisas por coisas novas
Mudar de casa
De rua
De bairro
De carro
De TV
Recomeçar . Quem sabe traz sorte nova? !Notícias novas?! Ares novos?!
Sem deixar pra trás quem eu amo e os livros .
Ah! Os livros. Esses abandonei no caminho. Pra pesar menos a bagagem de quem ainda não encontrou o seu lugar
E já não cabe mais onde já coube
Cansada de gente implicante. Provocante.
Cansada de não sair do lugar!
Da vitória secret que não acontece
E das verdades secretas...

Inserida por Serenodeluz

Despedida
Autoria: Dayane Ribeiro - trecho da coletânea de contos Apenas Ensina-me
-Quando foi a última vez que dançamos?
-Puxa... Faz tempo. Acho que em nosso casamento.
-Ah, sim! Eu me lembro... Você estava lindo, com o rosto sorridente.
-Eu estava feliz, acabara de ganhar na loteria.
-Alguém precisa lhe ensinar o que é loteria! Você tem uma ideia estranha sobre isso.
-Sete mil e novecentos dias que conheci e amei você, isso foi o que vivi ao seu lado, na alegria, na tristeza, quatro meninos lindos... Não são estas coisas que me fazem um homem de sorte?
-Creio que aos olhos de Deus, te faz abençoado.
-Então não discuta loteria comigo, eu sei o que digo.
-Que música dançamos em nosso casamento? - ela retomou o primeiro assunto.
-Moonlight Serenade.
-Então, me abrace e finja que ela está tocando, feche os olhos e imagine-se de volta, reviva esta alegria.
Assim ele o fez, e, enquanto estavam abraçados, de olhos fechados, com suas mentes no primeiro dia deles como marido e mulher, Sílvia partiu.

Inserida por dayanascimento