Poemas Pássaro
A gente cuida de um pássaro sabendo exatamente o que ele fará após a cura. Mas mesmo assim, sofremos quando ele se vai por não entendermos que ser livre já é de sua natureza.
A permanência seria somente consequência dos cuidados...
Será que um dia algum cuidado mudará a natureza das coisas???
Quando um pássaro machuca suas asas, passa dias no ninho, tendo de observar outros pássaros circularem pelas árvores, darem os loopings que ensinou a muitos deles... A subirem, descerem, sumirem e voltarem. Pode acontecer durante a primavera, estação mais linda e colorida, durante a qual é esplendoroso voar entre os bosques cheios de flores; às vezes durante o verão, quando os mergulhos no mar satisfazem tanto quanto a brisa que sentem nas penas quando o sol finalmente dá uma trégua; ou durante o outono, quando tem que se preparar para o inverno, observando tudo ao seu redor ir de cores vivas e quentes a mais amenas e frias; durante o inverno, voar, apesar de não parecer, aquece seu coração, faz o sangue circular e com que ele se sinta vivo.
E durante estes momentos ele se questionará "Mas por que comigo?". Aos olhos dele ele é o infortunado que machucou as asas durante sua temporada preferida... O que na verdade é mentira, pois ele ama todas elas. O que não suporta é ter suas asas podadas como a copa das árvores as são por crescerem demais... Ele quer sempre poder crescer mais e esse tempo em que é impedido de voar, tira dele toda a satisfação e a sensação de liberdade que corre por suas veias. Ele se torna um observador, enquanto na verdade, seu interior anseia por sentir o vento por entre as penas e o poder da imensidão ao seu dispor.
Mas todos passamos por fases necessárias e "impuláveis", se é que essa palavra existe, e todos somos obrigados a lidar com elas quando elas chegam. No final das contas vira tudo aprendizado.
E quando a fase passa, a gente suspira, ergue as asas e voa outra vez.
Pois afinal, qual pássaro desistiria de voar?
NG.
Hoje eu queria ser um pássaro
Voar livre na imensidão da natureza,
Sentir o vento em meu rosto,
Perceber a magia dos primeiros raios do sol,
Cantar e cantar na rima do vento
Não me prender a opiniões alheias,
Não dar espaço para a maldade humana
Não ter que dar satisfação, apenas voar… voar… voar
Buscar em cada caminho um novo cantarolar
Sentir-se livre, liberto...solto
Quem sabe um dia…eu possa voar...
Vejo nossas fotos todos os dias
E fico a imaginar como seria
Se tivesse deixado vc voar
Pássaro na gaiola canta de dor
E ninguém deveria passar por isso!
Sou grato por msm separado
Intender que somos pássaros livres e felizes.
Que não há gaiola que nos prenda.
Amor foi feito pra viver livre
E não pra ser engaiolado
Errar é humano
Ter uma segunda chance é louvável.
NOS TEUS BRAÇOS
Ah como quero
....... nos teus braços descansar.
Voar como um pássaro por cima do mar
........Do silêncio da noite
Do fresco da madrugada
De sentir os pés enterrados
........ na areia branca da praia
Desejo que sejas o meu lobo
Na nossa dança do acasalamento
.........Atravessaria o mar
No meio da noite fria
........ para seguir as tuas pegadas
Caminharia sobre água
..........Sobre fogo
para aninhar-me no teu corpo.
Quero encontrar o caminho do vento
.........Da janela do tempo de mim
Costurar os retalhos da minha alma
Juntar todos os pedaços do meu coração.
Vi
Senti
Vivi
Durante muito tempo
Livre
Como a brisa
Livre como um pássaro
Um vôo só meu
Rasgando este preto e branco
Que me acompanha
Abrindo a cortina das cores
Aquele sorrizo que me falta
Senti....ainda não
Vivi.....vou vivendo
Sorrir .....sei que vou...um dia
(Adonis silva)01-2019)®
Sentimento de perda
Sentir era bom
Quando o pulsar do peito
Era vital como hábil pássaro
Que canta alegrías
Mas perdi o canto
O apreço por amor
Tornei um ser frio
Um coração de Pedra.
Kaike Machado
Nesta manhã de primavera
Eis que recebo uma visita ilustre
Um pássaro adentrou o meu lar
Foi Deus que nos visitou
Isso que eu chamo de felicidade
E tambem de outro nome:
Bênção divina!!!
Não sou um "pássaro de gaiola" gosto de voar... Sentir a liberdade...
Mas ao mesmo tempo, tento escolher bem os "ramos" onde poisar...
Porque alguns podem conter "armadilhas"...
PÁSSARO LIVRE
Ganhei um pássaro branco para criar
me foi dado das alturas celestes
do mais alto pesamento e boa vontade
de Deus para com os homens.
Um belo exemplar, mas a princípio parecia
igual a todos os outros que vivem entre nós
mas este pássaro, com o passar dos dias
se revelou diferente, além de branco
era iluminado, reluzente e feliz.
Meu pássaro branco era livre, vivia solto
em minha casa, gaiola sem trancas
entendi que ele era livre demais para ser meu
não podia pertencer apenas a um lugar
nem poderia ter dono, e eu, só alguém escolhido
para lhe dedicar cuidados e amor paternal.
Meu pássaro branco livre cresceu e ganhou asas
asas fortes, capazes de viajar longas distâncias
assim ele fez, foi conhecer novos horizontes!
Meu pássaro livre também canta
e antes de partir cantou sua canção preferida
para mim, sua canção de celeste melodia
dizia da sua gratidão, revelou seu alto senso
de justiça e lealdade, e no final me chamou de pai.
Dar asas ao tempo
Queria ser um pássaro e sair voando
Para dar asas ao tempo e te encontrar
Ao sabor do vento, em teus braços ficar
Ter teu afeto perder me nos teus carinhos
Em nuvens de algodão fazer nosso ninho
E ali te amar, deixar tudo de lado
Deixar o mundo lá fora, e conjugar
O nosso amor em uma só pessoa nós
E deixar as asas do tempo voar
Por que todo o resto
Se torna pouco o muito
É você sou eu, somos nós.
30/05/17/ Jalcy Dias
Meu querido menestrel
No teu amor a liberdade
Sinto a leveza da alma
Como um pássaro a voar
Sem pressa sem rumo
Mas sempre sabendo onde chegar
Esse chegar tem estrelas tem a vontade
Do querer estar em teus braços, na calma
Desse voar seguro e perder o prumo
No calor dos braços teus, meu querido menestrel
Do amor, nosso segredo tem cor de céu gosto de mel
08/04/17/ Jalcy Dias
Hoje eu vi um pássaro
conversei com ele,
fiz um pedido:
pedi teus olhos na mina boca
agradeci, com beijos e flores.
" PÁSSARO FERIDO"
De tanto voar sem destino, parei na casa da solidäo, ela me disse sorrindo näo maltrate teu coracäo.
Pois para amar crecestes, so näo precisou crescer para sofrer.
Pois ja trosestes consigo a marca do sofrer.
Um pássaro cantou
meus ouvidos dançaram
viajei...
músicas rolaram em mim,
senti a brisa dos teus olhos
ouvi a voz do teu silêncio
rolou saudade, lembranças...
vontade de viver tudo.
outra vez,
arrepiar com teu corpo
falar com teu riso
cantar tua boca
beber do teu vinho,
outra vez
viajar em tuas mãos
deitar em teus braços,
comer em teu colo
dançar...
chamegar na tua cama
rolar nos teus abraços
Senti de novo
o desejo me cantando
a vontade rolando
de novo tudo
mais uma vez !
O Pássaro de Hermes
Voando livre pela escuridão
Séculos passei
Esperando ser à realidade de volta trazido
Por olhos da cor da lua
O sonho de uma noite
A prece de uma alma
O pássaro das sombras
Que ao infinito abre suas asas
O ilimitado horizonte
Que a mim nega passagem
Pois aqueles com coração de neve
São os únicos que a ele podem atravessar
“Não chore, belo pássaro.”
Diz-me o horizonte
“Os olhos que procura eu irei lhe dar”
Então o mar a mim sorriu
Transformando suas águas em mãos
Que as minhas seguraram e a
Minha alma hipnotizou
Mas que tolo fui
Ao no horizonte acreditar!
O mar minhas asas cortou
E em suas águas me jogou
Pelas correntes de gelo aprisionado
Desesperado, gritei
O mar de mim riu:
“Pobre pássaro tolo! A mim agora pertences!”
Ao mar chorei
E pela liberdade implorei
O mar a mim não deu ouvidos
E ao meu coração com barras de ferro trancou
Anos se passaram
Preso eu estava
Até que a mim sorrindo e libertando
Um estranho ser apareceu
“Quem és tu?”
Ao estranho perguntei
“Sou Hermes”
Ele respondeu
Minhas correntes por Hermes
Foram quebradas
Minha liberdade devia
Ao ser que me encontrara
“Como a ti posso agradecer?”
Hermes riu à minha pergunta ouvir
“Sejas meu, belo pássaro. Terás tua liberdade, mas a mim pertencerá”
Ao pedido eu acatei
E hoje, milênios após a armadilha do horizonte,
Ainda sou o que me tornei
No momento em que o mar deixei
Sou o pássaro de Hermes
Até o ultimo arrepio...
Prisioneira que sou
Do teu amor...
Um pássaro sem voo... Sem partida...
Como num sonho entre brumas...
Procuro por ti... Em algum lugar
No firmamento... Entre céus...
Talvez...
Onde perdi também a alma e a paixão...
Já me reinventei dentro de todas as viagens...
Por entre mares... Por sobre as ondas
Sem chegar nem partir... Sempre no mesmo lugar
A te procurar... Até o ultimo arrepio...
Mas apenas um olhar pra trás onde
Somente um vazio e as palavras que versam
Quais gritos de amor... Nas rimas do meu poema...
A tua ausência e nada mais...!
Noção da morte
... Me extasia aquela dor ferina nina,
cansado em tempestades pássaro,
revoado de meus longínquos braços,
que bracejam injusto embargo...
... Sou um leão formoso e estrebuchado,
sou um vilão carente e incoerente,
entre os dentes da mortiça menina,
me apanha junto as esmolas vasto...
... Se me amas lhe permitirei um colo,
se não me amas lhe afagarei calado,
vens ternura, vens futuro confuso,
tempo nos calas eu em vós vagueava...
