Poemas Nostalgia
As noites são traiçoeiras,
e as luzes nostálgicas.Me lembra dos leds no bar, vermelho.
Piscando igual a um vaga-lume morrendo
no meio das vinhas geladas.
HÁ MEL E FEL
Há dores com e sem dignidade
Há sentimentos já sem amor
Há nostalgias realizadas com a lua
Há memórias com negro luto
Há amores perdidos, esquecidos
Há desejos que são fogo em chamas
Há marcas dos teus lábios na minha pele
Há lágrimas que caiem levando sal
Há deceções difíceis de esquecer
Há experiências que correm sangue
Há cicatrizes difíceis de apagar na alma
Há uma forte loucura no viver de hoje
Há quem prefira a mentira à verdade
Há vidas presas no tempo da saudade
Há sentimentos que são mel ou fel
Há amor que não é correspondido
Há feridas que não se conseguem curar
Há vidas que sem amor é preferível a morte.
╭✿
desejos,
colapso,
morfologia,
nostalgia,
colar e copiar,
bem querer,
sonhos meu amor,
profundos sentimentos,
palavras desconectas,
pelo profundo sentimento,
solidão esquecimento do amor,
solidez para tal o teu mel,
expressos te ver e ouvir puras palavras
boa noite e note o bom dia e tudo caí sobre a tarde,
docemente os pequenos delírios,
se repetem pois destreza foi esquecida,
madruga um nova parodia é escrita...
numa pedra e quando pensar as eras
tornam mais mistério da humanidade,
calo me em tantos pensamentos,
descritos por cada estante o frio,
em lagrimas que secaram com tempo,
teus pensamentos tornam se poeira,
e teus sonhos se foram em sentimentos de amor.
Nostálgica manhã
O recado poema foi dado
me chega na lua ainda em prata
ilumina e brilha em meio ao clarão
traz o desejo em forma de rimas ...
Oh alvorada prateada
que tanta saudade retrata
nessa distância malvada!
Desperto do sono isolado
sem o amor ao meu lado ...
URZES FLORES DE TRILHOS
Há dias que invade-me a nostalgia
Pelas urzes de vales, lameiros, montes
Nas planícies da minha memória
Brisas que as lembranças trazem
Nos rios e caules de caminhos já gastos
Que em muitos casos deixaram saudades
Sobre o silêncio das árvores
Ou talvez seja do vento que as balança
Com a suavidade como as águas correm no rio
Na solidão do verso, das pedras escorregadias
Urzes de adoração noturna pedindo silêncio
Nostálgico caminho feito pelas estevas pegajosas
Deste quente dia, entre as fragas do trilho
De tantos nostálgicos sentimentos que se perdem.
A chuva escorre, o barulho fica, a brisa melhora e tudo nos leva a nostalgia...
Quisera eu poder voar, poder sair e vagar pra outros lugares, lugares diferentes daqui, com pessoas diferentes, pessoas que precisem de amor, atenção, companheirismo...
A vida passa tão depressa e logo percebemos o quanto deixamos de amar por falta de ter alguém que pense e queira e mesma coisa...
"Outono
na natureza
ventania
espalhando folhas
na vida
nostalgia
escolhas
viver o momento
ou a melancolia."
Gosto dos filmes e fotos em preto e branco.
São atemporais e, ao mesmo tempo, nostalgia de um tempo cheio de cores.
Nas fotos em preto e branco a vida parecia ser bem mais simples.
Será que posso definir nostalgia por incompletude causada pela palavra saudade de épocas, lugares e pessoas afastadas pelo tempo?
Será que são mágoas, intuições, pressentimentos e percepções de conhecimentos de tantas experiência em lutas para conseguir uma vida feliz?
Ou será apenas lembranças inesquecíveis que se vislumbraram meus encantados momentos da Vida. Somente isso!
NAVIO
Lá vem ele,de novo
Movimentos vão, e nostálgicos
Flutuar no infitino, se perde no horizonte...
Nostalgia
Conta pra tua tristeza
Que ela é um rio,
Que deságua, em alto mar,
E, por vez, parece forte,
Como se fosse zarpar,
Entremeando a brisa fria,
Em busca do horizonte.
Meia noite, meio dia,
Sol que nasce atrás do monte
Neblina turva e brilhante
Cai na madrugada fria,
Lua cheia, lá no céu
E em meu peito nostalgia.
Pensa que não sei lhe esquecer
E acha que ainda sofro por você
Mas não vê que eu
Não estou ligando
E ficou até me perguntando,
Como eu pude perder tanto!
Tempo com você?
Que não sabe o que é querer
Que não sabe dar valor.
NOSTALGIA
Guardo em meu coração
Lembranças de mil amores,
Cada um, uma emoção,
Todas elas com sabores!
Tempos idos... Fantasia...
Bons dias de liberdade,
Onde tudo era alegria
E não havia maldade.
Coração adolescente
Era sempre sonhador,
Pulsava todo contente
Num peito cheio de amor!
Lembrando do meu passado
Sinto tanta nostalgia...
Por ter sido muito amado,
Era feliz... Não sabia!
Nostalgia.
Mar,
Quando ouço tua voz,
Sinto teu cheiro,
O barulho do silêncio,
Imensidão,
Vasto azul,
Oceano,
Nuvens rabiscadas,
Pincel rebuscado do Criador,
Aliás,
Lá não existe dor,
Prazer e brisa são comparsas,
Presença que marca,
Os pelos arrepiam ao calor como um abraço,
Sinto-me Tua,
Nada sou,,
Embora seja Tua,
Partícula,
Particularidade,
Tua.
Universo.
1 ago.21
Meu violão meu parceiro.
Parceiro nas alegrias...
nos tormentos...nas nostalgias... nos bons e maus momentos.
enfim parceiro em todos os sentimentos.
Volto meus olhos para o pôr do sol
Seu encanto me trás nostalgia
Minha cabeça mergulha em lembranças
Daquela infância, doce euforia!
A vida era simples, longe de tristeza
Trago guardado desse tempo minha eterna alma arteira
Era joelho ralado e nem sentia dor
A vida se resumia em brincadeira.
Todo dia de tardezinha
A meninada ia brincar na rua
Era pique pega e amarelinha
O fim não tinha, enquanto não chegava a lua.
Um dia ensolarado caia feito luva
Não tinha tempo ruim
Se não tinha sol
O jeito era brincar na chuva.
Era um tal de corre cotia na casa da tia
E jogava bola sem pré requisito
Rancava a cabeça do dedo
E o grito da mãe era o apito.
É difícil de acreditar mas se parar pra pensar
Era o melhor sentimento
Correr, cair e levantar
Leve como o vento.
Eram tantas brincadeiras na infância
Hoje em dia nem se encontra
Gasta-se muito dinheiro em jogos
Mas aquela essência nenhum dinheiro compra.
Quer sabe quem é rico,
É só observar o extrato retirado
Se no cofre da alma tá guardado metade dessa lembrança
Hoje vivo sentindo falta das minhas brincadeiras de infância.
Nessa simetria destrutiva do enigmático prazer reluzente.
Transcendida pela nostalgia concentrada da insuficiência lucrativa do amor.
Replantada nos braços de um jovem deus, de rosto com traços fortes, sorriso calmo, lábios finos, ... Sugam à avidez de uma mulher longamente privada da inexperiência estranha quase que imortal do amor e de uma virilidade enrubescida.
A esperança luta pelo espaço
Fiquei emocionado e nostálgico, é verdade que mesmo diante de um cenário trágico deparamos com vidas e sonhos e alguns anseios mágicos.
Ao povo, ao meu semelhante, é mesmo difícil, medonho, esse cenário caótico de Arroio ao Chuí, meu Brasil, meu Macarani, são questões enraizadas, cada gestão uma manifestação de bofetadas, meu país, meu povo, nação violentada, é triste a elite primata, sei também que precisa se da conscientização popular, mas o poder é da gravata, e o povo pode manifestar.
A paz, a consciência, a luta por uma direção, pelo novo quem sabe talvez, que se levante uma voz prudente e ganhe vez, que o senhor crie as oportunidades, que a direção sob olhar de uma comunhão, que tudo favoreça o semelhante e ainda que não seja o bastante mais e mais pulsadores da esperança, da confiança e perseverança que o amanhã será vivo e o hoje não morreu, embora a opressão tenta enterrar os sonhos e planos da justiça, é no fluir de cada pessoa, de cada palavra e cada pensamento que surja um movimento e um novo momento, governo de um novo tempo seja apropriado para aqueles que respeitam mais que o tempo, as pessoas, gente, povo deste pobre segmento que o porvir pode nascer a esperança do justo julgamento.
Giovane Silva Santos
O prazer
Satisfação.
De te-la como amiga.
Prazer em ter um coração sem intriga.
A nostalgia do perfume.
Andar até o cume e recitar uma poesia.
Cheia de satisfação.
O prazer da ocasião.
De ganhar uma vida.
E novamente o esplendor nostálgico de um momento mágico que rompe a barreira.
Meu amor.
Prazer sobremaneira.
Existir.
Participar.
Sofrer.
Cair.
Reagir.
Queria me aprofundar, mas não vou conseguir.
Minha satisfação pela família.
Pelo desafio social.
O prazer de contracenar com a febre do preconceito.
Pois é deitado nesse leito.
Que mato, morro e vivo todos os dias.
No prazer de conhecer a mais profunda paixão.
Em cada desastre a nostalgia que se planta a fantasia.
A satisfação de viver.
Prazer que faz morrer a cada dia.
Giovane Silva Santos
DIÁRIO DE UM ALMIRANTE
Da nostalgia do último sopro
vive as apagadas velas
dessa pobre embarcação
Veste luto na bandeira
e pelas águas que vagueia
traz pesar em seu timão
Por ironia do destino
viu a frota naufragar
Por que só os meu amigos
falta água nesse mar?
Não restaram dias de glória
navegando essa memória
até Netuno apagar