Poemas Nao quero dizer Adeus

A amizade dos livros é uma imitação atenuada da amizade dos homens; não há amigo tão complacente como um livro.

Apenas devia ser possuidor quem tem espírito: não sendo assim, a fortuna é um perigo público.

O uso da força tem apenas um efeito temporário. Pode subjugar por certo tempo, mas não remove a necessidade de subjugar novamente: e é impossível governar uma nação que deve ser reconquistada eternamente.

A felicidade não consiste em fazer o que gostamos, mas em gostarmos do que fazemos.

Saber de cor não é saber: é conservar aquilo que se deu a guardar à memória.

Todo o nosso mal provém de não podermos estar sozinhos: daí o jogo, o luxo, a dissipação, o vinho, as mulheres, a ignorância, a desconfiança, o esquecimento de nós mesmos e de Deus.

As ideias têm de funcionar pelos cérebros e braços de homens, senão não serão mais que sonhos.

O que o moralista mais odeia nos pecados dos outros é a suspeita acusação de covardia por não ter coragem de os cometer.

O que torna a dor do ciúme tão aguda é que a vaidade não pode ajudar-nos a suportá-la.

O casamento ocasiona múltiplas dores, mas o celibato não oferece nenhum prazer.

Tudo o que é enraizado e congênito pode ser atenuado pela educação, mas não vencido.

Eu só escrevo sobre coisas que me aconteceram... coisas que não consigo ultrapassar. Felizmente sou bastante autodestrutiva.

Uma vida sem amor, não importa quantas outras coisas tenhamos, é uma vida vazia e sem sentido.

Não deixe o medo do tempo que levará para realizar algo ficar no caminho de fazê-lo. O tempo passará de qualquer forma; devemos igualmente colocar esse tempo passageiro no melhor uso possível.

A grandeza não é onde permanecemos, mas em qual direção estamos nos movendo. Devemos navegar algumas vezes com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não ficar à deriva, e nem ancorados.

A prudência é uma rica rapariga que não casou, a quem a incapacidade faz a corte.

A virtude consiste não só em abster-se do vício, mas também em não o desejar.

Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.

A experiência localiza-se nos dedos e na cabeça. O coração não tem experiência.

O jornal exerce todas as funções do defunto Satanás, de quem herdou a ubiquidade; e é não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia.