Poemas Nao quero dizer Adeus
"
Em meu coração existem muitos poemas.
Então lhe pergunto:
Se queres me conhecer verdadeiramente por dentro?
"
Sonhos e desesperanças:
Desacreditada de poemas românticos, forçada a viver a doçe ilusão de um quase algo que quase me matou.
Sonhando alto pelo impossível que de possível só tinha a dor.
destinada a sofrer por amar, abandonada pela própria esperança e fadada a morte sem a mansa sensação do amor.
A dúvida que corrói os ossos e abala a mente, nos trás brevemente a sensação de esperança, que morre logo após a quebra de confiança.
DE POETAS E FORMATADORES
Marcial Salaverry
Ora direis, julgar poemas,
ora direis, julgar formatações...
Julgamento é algo subjetivo,
e quase sempre sem objetivo...
Dizer se tal poema é bonito,
dizer se tal formatação é linda...
Existem diferenças de estilos poetais...
Assim também de estilos formatais...
Cada qual deve fazer o sabe,
da melhor maneira possivel...
Chamaram-me "poeta de pé quebrado"...
Engessei o pé, e continuei...
Todos sempre teremos platéia.
Existe gosto para todo e qualquer estilo,
jeito ou maneira de fazer algo.
Tem aqueles que gostam,
e tem os que desgostam,
e para estes, existe a tecla DEL...
Para os que apreciam, sigamos poetando,
bem como que se siga formatando...
para os que criticam, sigamos deletando...
Webmasters, artistas que vestem os poemas,
cada qual com se estilo pessoal...
Não importa se traje passeio ou social...
O que importa é seu gosto...
O poeta tem que sentir o tema,
para fazer seu poema...
O artista tem que sentir o tema,
para vestir o poema...
Cada qual com sua sensibilidade,
e essa é a grande verdade,
deve fazer o que sua alma mandar,
sem que ninguém queira comandar...
Não tem poema bom ou ruim,
nem formatação bela ou feia...
Se alguém não gostar,
basta deletar, ao invés de criticar...
Sempre haverá alguem para apreciar,
e efusivamente elogiar...
O importante é o trabalho de todos respeitar...
Todos estão aqui para a Net embelezar...
Diferente de outros poemas, nos meus ventam
estrelas nas palavras, pensamentos vão com
vento em redemoinhos, e o amor tem asa
igual passarinho.
Em cada verso
Frio dormente.
Gotejo poemas na madrugada gelada.
É uma confusão na mente...
Desconfio... todo poeta sente.
Sou as marcas do tempo.
Sou as dúvidas que a todos assolam.
Sou o mar...
Sou o céu.
Sou o ar.
Ando rimando amores com dores.
Rindo pra não chorar.
Amando desesperadamente o que não sei amar.
Indo por um caminho que não tem volta...
Vendo na escuridão uma miríade de cores.
Sou a vida em você.
Sou tudo o que você sente e vê
em cada verso que vejo nascer.
Infraseado
Dias após dias sem frases sem versos sem poemas.
Só pensamentos aos milhares na mente rumores de guerra
Coração contra a mente
Tristeza e alegrias assolam a alma
Isso não é o fim
É o princípio do encontro
Que procuro sem ser achado
Mas nesse tempo muitos pensamentos aparecerem e o grito na escuridão será o que será dito.
Infraseado
Pego os problemas
Transformo em poemas
Mando meu desabafo
Contra todo descaso
Que o governo gera
Muitos na miséria
Desemprego cresce
O dólar sobe e o real desce
Nas escolas falta professores
Nos hospitais doutores
E o governo mete a mão na grana
Compra parceiros da câmara
Para não perder o poder
Que a oposição também quer ter.
Poemas, versos, poesia e canções...
Sinto muito, pois sou brega...
Escrever-te este antes de ti se levantar-se...
Sinto tanto...
Mas este e meu jeito de demostra-te minha paixão, encanto, carinho e desejo por ti...
Poemas rudes e ignorantes
Brigando na avenida
Por causa de palavras erradas
Que foram ditas.
Um fala de mar
E o outro oceano.
Um fala de vida
E o outro viver.
No fim,
Tudo acaba em poesia...
(queria ter você)
Queria saber rimar,
Para belos poemas fazer,
Quando penso em você,
Para o seu amor, eu ter.
Poesia de Mulher
De todos, meus poemas favoritos...
Teu sorriso, teu olhar,
Que me emaranham num rascunho lascivo,
Do que é perder-se em te encontrar.
Na teu oceano de imensidão,
Meu barco a esmo, sem remos,
Nas variantes das tuas marés,
Indo a tua direção,
Seguindo teus encantos de mulher.
E sim, há terra a vista!
E também os cantos da sereia ao luar.
Sem bússola, mapa ou guia,
Só me encontro pelas estrelas em teu olhar.
Tudo que cabe em ti.
E o que transgride, nao revolve.
Me envolve, e como a onda, torno a ti.
Contei-lhe minha história e para ti fiz nascer poemas...
Coração solto em terra ímpia a florescer...
Da ilusão por mim criada só tive algemas...
Onde aprendi a sofrer...
Todas as portas já cerradas...
Todas as ruas vazias...
Vejo as estrelas a chorar...
E até, quem diria...
Não é mais bela a lua...
É só uma luz fria...
No jardim das almas...
Ninguém acompanha meu caminhar...
Saudade ou aspiração?
Deixei minhas virtudes cair ao chão...
Cansei de tanto oferecer...
Do que não há de voltar...
Do tempo que há de chegar...
Castigo inexpiável...
Tamanho é meu parecer...
Para ter meus sonhos realizados...
A quem devo obedecer?
Para quê a busca das coisas?
Quando por fim tudo acaba?
Valerá a luta da conquista...
Onde ainda se crê e se ama ainda?
Sim, é certo...
Quem eu amo...
Agora zomba e ri do meu amor…
Em tudo o que fiz pus o cuidado...
Será possível mesmo o fim de tudo?
Restando-me só ausência e dor?
Sandro Paschoal Nogueira
“Jardins de Eternidade — Poemas que Semeiam a Alma”
Que o nosso semear jamais seja mero gesto,
mas um rito antigo — pulsação da terra em nossas mãos.
Cada grão, um sopro de esperança silente;
cada flor, um renascer entre corações humanos.
Rejeito a pressa dos que colhem sem olhar,
e o brilho ilusório das intenções vazias.
Que o amor nos chegue como vinho envelhecido —
maduro em desejo, profundo em suas vias.
Que as boas intenções nos alcancem,
como o mar à praia se oferece:
com a paciência dos séculos
e a brandura de um destino calmo.
Que te toquem, que me toquem,
como folhas que se curvam ao sol nascente.
A grandeza do ser não está na superfície polida,
mas no que vibra no íntimo —
nos silêncios que ninguém pressente,
nos amores que ninguém compreende,
na alma que se despe sem buscar ser compreendida.
Dispenso adornos, títulos, brilhos vãos.
O que é verdadeiro nasce puro,
sem disfarces, sem artifício —
como o rio entre pedras,
ou a luz que se insinua pelos galhos.
Simplicidade é coragem.
Verdade é chama que não se dobra à escuridão.
Clareza é dom dos que se revelam inteiros,
mesmo quando o mundo prefere a sombra da ilusão.
Quem planta com o coração abriga mundos.
Quem abriga com amor é jardim de eternidade.
E quem ama sem medida,
esse já colheu o que há de mais sagrado:
a alma do outro, livre e entregue — em liberdade.
Nunca lerei meus poemas para ninguém.
Somente aqueles que a dádiva do amor pela arte for cultivada pelos mesmos terão acesso a sentimentos tão profundos.
Se, por um acaso, tamanha audácia caia sobre mim, saberei que "nunca" é tempo demais, que pode existir um tempo onde as pessoas serão mais cultas, sensíveis na medida certa, que levarão com seriedade algo tão profundo como poemas. Enxergarão quão raro é — e belo — ser capaz de se expressar por trás de palavras enigmáticas. Se expressar com palavras...
Se um dia tamanha audácia caia sobre mim, e os tempos forem os mesmos, saberei que meus sentimentos estarão protegidos por trás do véu da interpretação. Só aqueles que cultivam o dom do amor pela arte terão o privilégio de entender minhas palavras, e enxergar o que há além delas.
Poemas são álbuns de fotografias que contam histórias de existências.
Cada verso perfuma uma vida,
enfeita um vaso com flor.
As rimas são livres...
Entre as metáforas jogadas ao vento,
repousa
um retalho multicor...
Escrevi poemas pra poucas mulheres
Uma agradeceu e se foi embora
A outra, se diz agradecida, mas nem lembra a hora
A terceira, feliz , me enrola
Filho, não adianta escrever nada
Se joga na vida e desenrola
O real é visível, bora
Essa ilusão te leva horas
Uma, fria, duvida com razão
Outra, por instinto, não tem interesse nem ação
A outra, feliz, pior, te ajuda mas TB piora.
TANANAN
Seus versos, seus poemas suas histórias enfim um pedaço de você escrito em um simples papel, mas escrito com seu coração e alma, alegria e dor, desprezo e compaixão para muitos apenas um verso para poucos um verdadeiro grito mudo.
Samuel Silva.
Quando eu estiver com muita saudade de você,
vou ler todos os meus poemas.
Porque eu sei que você está em cada verso que eu escrevo.
