Poemas Góticos de Amor
Tudo estranho
A noite suspirou
O silêncio sufocou
O sol perdeu
A poesia pirou
O dia parou
A ventania pariu
Sem rima, rimou
A tarde floriu
A flor dançou
A estrada encolheu
A borboleta fugiu
E ninguém percebeu
São Longuinho
São Longuinho
Se o mundo aparecer
Eu dou três pulinhos
Poema #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 20/11/2022 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original Andrea Domingues
Momento em Pausa
Meditar o silêncio
Movimentar a pausar
Envolver notável tempo
Em moderação permite aliviar uns percalços
Solidez alcançada dos detalhes chamado pausa.
De Noite -
Para lá do ponto sem retorno,
no último espasmo de silencio,
- quem podemos encontrar?!
Enleado em teias e lamentos
há solidão de afectos
que trepa sentimentos
como hera em pedra fria!
E há rosas entre silvas,
há perfumes pelo ar!
A luz do dia, a luz da vida
esbate o corpo, banha o mar!
Cai a tarde, vem a morte
chega a noite e tudo mói
fecha-se-me a Alma ...
... eis quando a solidão mais dói!
Coruja no Deserto
Conflito ocasional
Resquícios de um dia jogado
Aos ventos do silêncio
No horizonte
Decide envolver
Silenciar, sutileza da alma
Resisti tenebroso horrores.
Não ouça nada na confusão e barulho dos tolos!
Escute seu coração na confusão
do seu silêncio.
Namastê!
Visão Errada -
Eu sou a visão errada que há de mim
carregada de silencio e de saudade,
solidão que desde o berço não tem fim
no quarto da minha fria claridade.
Eu ando na vida como nasci - Nu!
Nu de sentimentos! Nu de afectos!
E alguém me escuta?! Sim, talvez tu,
tão longe dos meus sonhos quietos.
Tudo muda ... passa a vida tão depressa ...
... passas tu e passo eu ... cansado ...
... se me escutas - meu amor - regressa.
Já disse adeus, adeus a tanta gente
- tantos corpos que eu amei - Passado -
mas meus olhos, vão querer-te para sempre!
E quando a madrugada está fria? Quando o mundo está em silêncio? Enquanto as pessoas descansam e você se perde na sua mente, existe calma?
O mundo inventado é tão difícil...
Talvez as madrugadas sejam a única parte real de viver. Eu estou viva? Por isso perco o sono?
O que te acalma?
0:00 (meia noite).
Não consigo dormir, acho que perdi a noção do que é real e do que eu inventei.
O que me acalma?...
Não vou dormir, não quero morrer!
Maryhn, se acalma.
🌙 Entre o Silêncio e a Seiva 🌿
No véu da noite, escuto o vento,
como um sussurro vindo da raiz.
A terra pulsa em tom lento,
onde a alma das folhas repousa e diz:
Sou o canto do que cresce em segredo,
sou perfume do que morre em flor.
Sou lágrima de um tempo sem medo,
sou memória do primeiro amor.
No orvalho, vejo espelhos da infância,
nas pétalas, promessas não ditas.
O mundo gira com leve constância,
mas as plantas, ah… são infinitas.
Entre o átomo e o aroma, medito,
cada broto é um verso escondido.
Há um poema em cada grão bendito,
e um Deus em cada caule erguido.
Oh botânica, ciência do sentir,
ensina-me a brotar sem ferir.
Que eu seja flor antes de partir,
e raiz quando não mais existir.
Toda civilização que esquece os seus mortos cava, com
silêncio e festa, a própria sepultura.
Não é o estrangeiro que a dissolve — é o vazio de
sentido que a torna permeável ao abismo.
O JARDINEIRO DO INVISÍVEL
Ninguém se torna poeta — o poeta é aquele a quem o silêncio escolheu como altar.
Não foi chamado por glória, mas ferido pelo mistério. Carrega no peito uma fenda invisível,
onde o mundo sussurra com voz de vento e de ausência.
Dentro dele dorme um vulcão que não ruge, mas ora — e cada brasa calada acende sentidos nas margens do indizível.
Não traz o fogo para incendiar — traz uma bússola trêmula, feita de dor decantada, contemplação e entrega.
Ser poeta não é declarar-se ao mundo — é desaparecer aos poucos em palavras que brotaram do exílio da alma,
como se cada verso fosse uma oração plantada no deserto.
Ao fim, o poeta é o jardineiro do invisível — aquele que sangra em silêncio, todos os dias,
para que outros vislumbrem, mesmo que por um instante, o caminho no turbulento escuro.
O barulho do silêncio
Em meio a escuridão profunda
E o que guia a alma
Para a saída do que
Nunca se foi preso.
MEMENTO MORI 2
No silêncio da noite, a lua observa, Cada suspiro, cada sonho que se reserva. O tempo, um rio que nunca cessa, Leva consigo memórias, em sua pressa.
Pensamos que a vida é um caminho linear, Mas é um labirinto, cheio de mistérios a desvendar. Cada passo, uma escolha, um destino a traçar, E a sombra da morte, sempre a nos lembrar.
“Memento mori”, ecoa no vento, Um sussurro antigo, um sábio lamento. Não é só um aviso da finitude, Mas um convite à plenitude.
Esqueça o medo, abrace o agora, Pois é no presente que a vida aflora. O passado é um eco, uma sombra distante, E o futuro, um sonho, uma promessa vibrante.
Roberval Pedro Culpi
Caminhar silencioso,
Andarilho da noite,
Sujeito misterioso,
Encontrá-lo de açoite,
Talvez, seja perigoso.
A minha madrugada às vezes tem o seu silêncio quebrado por uma voz ou por outra forma de musicalidade tão agradável que alcança a alma durante um momento simplesmente memorável
entre algumas notas em harmonia com as palavras como os sentimentos e versos de um linda poesia, a vida expressada pela arte, então, junto a música que ouço a um poema que faço, inspirado em demasia
Com isso, o tempo vai passando e o meu sono vai ficando um pouco de lado, todavia, assim, satisfaço o meu vício poético e vou dormir mais relaxado, dando uma direção sadia aos meus pensamentos para eu não ficar acordado.
O seu silêncio provavelmente tem muito a dizer, pode ser tão expressivo e interessante que a necessidade de usar as palavras não é sentida neste momento, assim, o seu jeito é naturalmente intenso, emocionante, um comportamento sedutor de quem não costuma desperdiçar o seu tempo, indo logo sabiamente para o ponto que lhe interessa,
Demonstrando um lado belo e audacioso que penso que não revela para todos e que poucos tem a percepção suficiente para percebê-lo, que possui a essência da noite com um fogo abrasador inextinguível como se fosse uma densa escuridão com uma estrela fortemente radiante, o esplendor de uma ocasião apaixonante inesquecível, então, de várias formas impactante
Este versos comprovam este impacto silencioso profusamente entusiasmante, tendo em vista, que mesmo sem termos nenhum diálogo a respeito, pude deduzir sobre esta versão da sua personalidade a partir do seu olhar confiante e determinado que fala bastante com a minha sensibilidade de poeta, posso ser que esteja enganado, mas de fato, ela é bem mais do que uma mulher bela.
Jefferson Freitas.
“ No silêncio dos vossos pensamentos, Eu, o Divino Agricultor, cultivo às vossas almas!”
O Cristo, nosso modelo e guia, conta com cada um de seus seguidores num trabalho de formigas para erradicar o mal do mundo. Não pede a ninguém que faça milagres e transforme o mundo.
Pede apenas que cada um transforme a si mesmo e atue onde Deus te colocou.
Faça sempre o melhor! Porque não se trata de quantidade, mas de qualidade.
E não será uma pessoa que fará todo o trabalho, seremos milhões harmonizados e sintonizados com o espírito do Cristo dividindo a tarefa.
Chave Partida -
E p'lo infinito silencio que brota aos molhos
das tardes soalheiras de quem vive à calma
há cansaços que caem dos olhos
p'la grandeza da imensidão da alma.
E há pessoas que trazem o céu na mão,
um vento frio, uma aragem, o âmago da cor,
mas por serem essa imensa vastidão
vestem-se de cansaço por amor.
E Trazem nos dedos gestos de poesia
em versos repetidos contra o vento
vivem de noite, dormem de dia
já não tem mão no próprio pensamento.
E o que fica depois de tudo terminar?!
... dor, saudade, noite e solidão ...
A promessa de seguir, a vontade de ficar,
a chave partida na porta do coração!
As vezes você me vê em silêncio sem saber que é o grito do meu socorro
Muitas vezes você me vê sorrir, sem saber que é o choro da minha alma
Muitas vezes você me vê quieto, sem saber que apenas estou conversando
Muitas vozes você me ve fraco, mas sem saber que minha fraqueza é apenas minha força sendo recarregada.
Entrelaçados em Sutileza e Paixão.
Contornos que se desenham no silêncio da noite.
Movimentos sutis, dança de sombras e luz.
Pele contra pele, calor que fala sem palavras.
Desejos que se entrelaçam, ritmo pulsante de dois corações.
Borboletas no estômago, batidas que ecoam juntas.
Almas que se encontram, num voo cego de emoções.
Sensações fundidas, paixão que tece destino.
Toque que arrepia, caminho para o desconhecido.
Corações em sintonia, maré de pulsos intensos.
Um encontro de essências, num abraço infinito.
Êxtase que transcende, numa entrega sem limites.
Na teia da paixão, somos apenas um, entrelaçados e imortais.
Contigo, o resto do mundo fica sem em evidência,
E no silêncio rompante, é clarividente o seu esplendor
Como o néctar das rosas de que aprecias.
Por que sois sois sim, de rara ternura,
E de candura, és a mais perfeita entre às mortais.
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