Poemas Góticos
A morte me espera na esquina (Alessandra Bione)
A morte me espera na esquina, paciente.
Como um amante resignado que espera que seu amor se apronte para um encontro fortuito, ela espera.
Não olha o relógio ou o telefone, mas aguarda olhando o céu azul. E quando chove, sente os pingos latentes escorrerem-lhe sobre a pele em direção ao chão.
Enquanto corro de um lado para o outro inquieta, ela aguarda tranquila.
Algumas vezes, enquanto sigo errante em sua direção, nossos olhares se encontram e ela sorri.
Em meio ao turbilhão que é a vida, uma parte de mim anseia borbulhante o momento em que ela me estenderá a mão e não poderei ignorar seu chamado.
Ela, então, solene e determinada, me levará amorosamente ao encontro de meu destino traçado desde os tempos imemoriais.
Escrito onde o tempo não existe por que quem escreveu não se submete.
A morte me espera na esquina.
Lembrando-me ao longe que a cada dia estamos mais perto de nós encontrar.
E se der tempo, deixarei um bilhete aos que ficam que dirá:
Vou na frente. E atrás de quem foi antes de mim. Saltitante em direção ao mistério inexorável que a todos nós espera. Chorem o até breve, celebrem o até aqui.
A morte me espera na esquina.
Ora, dona Morte, aguarde só mais um pouco. Já, já calçarei meus sapatos lilases de salto anabela e, quase correndo, ou me arrastando, finalmente, estaremos juntas para o o pré evento de meu dia mais feliz.
Alessandra Bione (19/12/23)
Talvez a única coisa imutável seja a morte,
todas as outras,
boas ou ruins,
mudam,
se transformam ou desaparecem.
Viver é ficar no equilíbrio todo o tempo, todos os dias, entre a vida e a morte. Faça boas escolhas, pois você sabe o que é melhor para você.
Livro: O Respiro da Inspiração
Não tenho receio da morte, mas sim da inatividade. Meu desejo é inspirar esperança nas pessoas e trazer
alegria ao contribuir para suas vidas.
Livro: O Respiro da Inspiração
Não podemos escolher nosso tempo.
O que dá sentido para a vida é a morte.
Seus dias terem um limite.
Seu tempo ser curto.
TEMOR DA MORTE.
" O homem, seja qual for o grau da escala social a que pertença, a partir do estado de selvageria, tem o sentimento inato do futuro. Diz-lhe a intuição que a morte não é a última palavra da existência e que aqueles que lamentamos não estão perdidos para sempre. "
Allan Kardec.
Mas, não devo me enganar, e sei eu que há o pecado menor
e há o pecado para a morte eterna, o pecado sem perdão.*
*[Mateus 12 : 31] "Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia
serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes
será perdoa da."
E o nosso tempo aqui na terra é curto, e a morte é certa
para todos, mas muitos vivem como se não fossem morrer.
Devo sempre lembrar que a vida eterna ao lado de Deus
Pai é mais importante que o meu pouco tempo de vida aqui
na terra.*
* [Salmos 90 : 10] "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se
alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é
canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando."
Início do Fim
A morte
não é um golpe final,
nem o apagar abrupto
de uma chama que ardeu em vão.
Ela começa
no primeiro sopro de vida,
como um murmúrio ancestral
gravado na espinha dorsal do tempo,
uma promessa silenciosa
de que tudo que nasce
traz em si
o prenúncio de partir.
Somos nós
quem tenta adiá-la
ou apressar sua chegada,
como se a permanência
fosse um direito herdado,
como se o fôlego
fosse posse
de quem o exala,
esquecendo que o ar
é só um empréstimo
da eternidade.
Entre o nascer
e o desfolhar da última pétala,
somos intérpretes falhos
de um roteiro
traçado pelas mãos do acaso,
dançando na corda bamba
do existir,
prolongando cada passo
como se a terra
não estivesse sempre
a um deslize
de nos tragar.
A morte
não é antítese da vida,
mas sua sombra inseparável,
um vulto paciente
que nos acompanha
até o instante
em que já não há mais corpo
para projetá-la,
quando o vazio,
enfim,
reivindica o espaço
que sempre lhe pertenceu,
e nós,
como poeira,
nos dissolvemos
no ventre do universo.
A vida e a morte co-existem , mas uma é parte da outra .
A morte que evitamos por toda a vida , é a degeneração do corpo que envelheceu e, morreu .
Não sabemos mais depois da sepultura , o que realmente sabemos é uma tradição contada a milhões de anos pelos nossos antepassados.
A vida é o que somos enquanto respiramos , mas a morte uma interrogação, uma pergunta onde as respostas são teóricas, histórias, contos e crenças...
Eu não me importo com a morte
se ela é um fato real eu não ligo
se a vida é só uma passagem talvez a morte possa durar mais que a vida
e a vida dura menos e possa ser talvez melhor que a morte
mas a morte talvez seja um mal necessário
tanto quanto a vida possa ser de fato boa
se considerarmos que podemos alongar a vida
e que somos capazes de conviver com o fato de que é só uma outra página que não Lemos
enquanto isso podemos escrever nossa história de vida nas páginas que vivermos
Ontem achei que minha hora havia chegado
Senti que a morte me tocou
Eu sei era frio havia uma dor na alma
E o medo me congelou eu sabe a que era ela
A morte que está perto
Eu senti seu toque frio estático um
Arrepio invadiu meu corpo enfraquecido
Eu pensei que era o fim
Mas em algum momento a morte se ausentou e pude reviver a minha alma já desfalecida só com a presença amedrontadora da morte.
A única coisa acima da fé e a razão.
É a morte
Todos, independentemente de cor, raça, credo, religião, morrerão e pronto...
Só é interessante uma coisa pior que a morte, a maldade
A morte aconte uma vez
A maldade acontece enquanto se vive...
Imagine quando a vida acaba
Talvez você tenha imaginado a morte como definitiva quando a respiração cessa e o coração para
Mas a verdade é que muitos morrem mesmo respirando e com o coração ainda batendo
Morrem por desistência
E as causas são diversas
Dor, sofrimento, depressão, angústia
Para muitos, a morte vem antes de morrer
E quando morrem definitivamente
Quando cessam todas as funções
É como um alívio, uma cura...
Sobre os olhos da vida
Há um caminho desconhecido
E sobre os olhos da morte
Mistérios a serem desvendados.
'TEMPO, AMOR E MORTE'
Era tão apaixonado. Inclinado por que o tempo não passava. Agora abestalhado, tudo relampeja. Contagem regressiva para os pulmões. Coração pragmático e tão irreal. A vida vai ficando no tempo, abstrato como o ontem...
O Senhor 'Tempo' trouxe tantos amores. As dores só após as partidas [que são muitas] e quando os olhos inclinarem. Dizíamos: 'temos todo o tempo do mundo e um amor para balançar a sorte.' Hoje, reduções vitais, recortes ...
Domingo. Oito da manhã! O amor está dormindo, ainda não acordou para alegrar o lar. Viverás até quando nessa cama? A madrugada ventura calafrios. Sem brio, presos num trânsito ininterrupto e fugaz...
Aprenderemos a lidar com a morte? Nessa recusa do próprio tempo, tínhamos sentimentos e amor, mas com o tempo, quase tudo esvaiu-se pela terra. Mudou. São as leis da natureza sentidas na pele...
No tempo de escola, aprendemos que tudo 'nasce, cresce e morre'. Faltou ensinarmos a amar, coragem para a aceitação do tempo e nas seguidas mortes que nos vêem. Pensava-se: é apenas uma questão de tempo...
Aprende-se: o amor é imortal! Sem nunca termos nascido para tal. O amor vai andando de mãos dadas no tempo. Até que a morte nos separe tênue. Nascemos com o choro e morremos agonizando. Precisamos aprender a viver e aprender a morrer pacificamente. Aceitar o amor no seu tempo, como se fossemos imortais...
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