Poemas famosos de Silêncio
Quem dera eu fosse sensível e soubesse escolher apenas as palavras que encantam e fascinam.
Quem dera eu fosse prudente e desprezasse as palavras que ofendem e afastam.
Quem dera eu fosse sábio e soubesse o momento de ouvir e ficar em silêncio, sem dizer palavra alguma.
Eu prefiro o silêncio daqui.
Eu prefiro o silêncio daqui,
Onde a calmaria é minha companhia,
Onde posso ouvir meu próprio respirar,
E deixar a mente livre para meditar.
Aqui não há barulho nem agitação,
Apenas a paz da natureza em sua imensidão,
O canto dos pássaros, o vento a soprar,
E a brisa suave a me acalentar.
No silêncio daqui, posso refletir,
Sobre o que é importante para mim,
Posso me conectar com minha essência,
E encontrar a paz em minha existência.
Por isso prefiro o silêncio daqui,
Onde posso ouvir minha própria voz,
E me encontrar em minha verdade,
Sem distrações, sem alarde, sem disfarce.
Queda d'água
Som que nos envolve e acalma,
numa ópera de ternos murmúrios !
Na melancolia da tarde, vem o sossego...
Enchendo a boca do poeta...
de sons mudos, que voam de dentro da alma !
Nasci...
E vim para ser amado e para amar...
Mas esqueci-me e me perdi em algum lugar...
Tanto de meu estado me acho incerto...
E meus soluços sobem à eternidade...
É tudo quanto sinto um desconcerto...
Se me pergunta alguém porque assim ando...
Respondo:
Ansiedade...
Lamento...
Procurei me enganar, acreditando...
Que tudo poderia ser diferente...
E perdi-me mais e mais fundo...
No silêncio desse vasto mundo...
Até o amor nos mente...
Hoje bem sei...
Só nele acredita quem é louco...
Mas vale, nem que seja só por um instante...
Não me acordes...
Deixai-me sonhar...
Meus olhos, minha boca vão sedentos...
De um encanto maior entre os encantos...
D’estrelas que andam dentro em mim cantando...
Sandro Paschoal Nogueira
Se as palavras morrem à míngua como os homens o que posso dizer?
Procuro e não lhe encontro...
Não paro...
Não volto atrás...
Bem sei e não aceito...
Todos me dizem que é loucura...
Eu andar à sua procura...
O primeiro de todos os meus sonhos...
O sossego, que não aprofunda...
O silêncio, que mais se acentua...
Sob um céu sardento de estrelas...
Vigília constante da lua...
Tristeza que diviso...
Ausente de seu sorriso…
Minh’alma da sua escrava...
Tão pálida e alvoroçada...
Amando calada...
Sandro Paschoal Nogueira
Muitos pensamentos persistentes que incomodam, sejam tensos ou entusiasmados, ficam muitas vezes suspensos pelo arna insistência de serem notados, dessarte, todos querem falar ao mesmo tempo, por isso que a mente não consegue descansar, muito menos ficar em silêncio.
Este pensar recorrente e inoportuno que aparenta não se cansar, não costuma agir por impulso, precisa normalmente ser motivado por um sentimento sentido, mas não externado, trechos pensados, porém, não ditos, um querer muito notável, infelizmente não correspondido.
Assim sendo, a contrariedade é a principal motivadora pra esta persistência pensante diante de coisas e pessoas, resultante de vontades sem atitudes, objetivos sem foco, indecisões que confundem ou simplesmente de algo que não é pra ser, nem pertencer e se custa a aceitar por não satisfazer o seu inquietante pensar.
O silêncio
Escutar o silêncio causa medo e estranhamento
Nesse mesmo silêncio ouço o sussurro lastimoso
Das palavras que vêm como mandamento.
Ouço novamente nesse silêncio
As palavras sensatas para dizer a pessoa prudente
Quão grande é viver de amor independente.
O mesmo silêncio traz a resposta dessa percepção
A profundeza da vida é sentir pulsar o coração
E deixar se abranger de pura imaginação.
O silêncio agora fala ao meu ouvido
Como é lindo amar sem precaução.
No silêncio da vida vivida e sentida
Assim decidida, que amar e ser amado
É a melhor opção da vida.
Silêncio...
Silêncio, música da alma,
Que tudo une e tudo separa,
Que traz a paz na noite calma,
E acalma a mente que dispara.
É uma presença notável
Que muitas vezes é ignorado.
Anda por todo o lugar
Mas é raramente escutado.
Prefiro o silêncio calmo
Ao silêncio ensurdecedor
Pode ser um refúgio da agitação,
Ou uma fonte de pavor.
Silêncio, verdade que revela,
Que tudo explica e tudo oculta,
Que tudo perdoa e nos leva,
A um lugar onde o amor resulta.
Silêncio do lago
Simplicidade intensa
Leveza simbólica
Essência do navegar constante
Insistir onde há reflexão e renascimento.
Verso mudo
Um verso que seja terno
Levando meu abismo
de anseio puro para sereno
Como o primeiro olhar de paixão;
numa tarde de inverno
Nas paredes a mesma dúvida
Mas, o cenário é o que muda
É verão de pleno silêncio da noite
Batendo na minha cabeça dura
Justo eu que pedia tanto para crescer
Hoje anseio para ter a mesma força nos passos
Algo mudou, mas, ainda há sonhos
e brilho nos olhos
Talvez esses sonhos engavetados
É que não me deixa parar
Então eu engulo o choro
Limpo a poeira da sola
Remendo minhas asas
Porque o horizonte está lá fora
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 03/02/2021 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Tire um tempo para você.
Tire um tempo de se permitir sentir ausência.
Tire um tempopara ouvir o silêncio que não é dito em palavras.
A atração do silêncio
Escutei o silêncio durante algum tempo,
Me vi envolvido em um absoluto nada.
Mas de nada virou tudo!
Já que esse tudo era tão escuro!
E da inércia da minha observação,
Senti ... Há aqui uma forte atração!
Revolvido, estou sendo, pela força de um horizonte de eventos,
Não encontro mais gravitação própria!
Buraco negro da existência
Sabia desta forte pulsão:
De buscar no Ser o tudo
E do tudo não ser mais não!
Seja solução, nunca problema. Seja um facilitador,
nunca um complicador.
Seja silêncio, nunca tormenta.
Seja luz, nunca escuridão.
Queria que você soubesse
Mas nunca vou te contar
Eu estou gritando em silêncio
Porque não quero ouvir você dizer que não me quer
E, querido, eu sei que é patético eu ter ficado
Com todas essas palavras presas no meu cérebro
Mas até eu aprender a ir embora
Estarei gritando em silêncio
Esvazie-se, seja como uma folha branca de papel. Dispa-se de você. Assim, conhecerás o inabalável, o silêncio divino.
És uma mulher interessante,
uma rica poesia,
cada trecho de ti é relevante,
então, triste daqueles
que não te apreciam atentamente,
por não saberem ler nas entrelinhas,
por ficarem presos àquilo
que lhes é explícito
como a magnitude da tua beleza
e as palavras que saem da tua boca carnuda,
não percebem que, muitas vezes,
falas com a alma pela expressão
dos teus lindos olhos, que nem sempre brilham de felicidade, tendo em vista que há momentos que estão brilhantes
por causa de lágrimas que foram derramadas ou têm o brilho ofuscado por uma noite mal dormida,
o teu silêncio demorado
também tem muito a dizer,
pode ser teu espírito dizendo
que está cansado,
quando o teu sofrer fica contido,
mas o teu íntimo está agitado.
Claro que não sou melhor do que eles
e, talvez, eu esteja equivocado,
pois é provável que eu também
não consiga compreender todos os teus significados,
entretanto, percebo que o teu sorriso sincero é muito precioso,
sendo assim, nem todos são dignos
por não estarem dispostos,
assim, o pouco que eu conseguir,
já terá valido o meu esforço.
Ôh, vida tão efêmera quanto expressiva, feita de suspiros, palavras, silêncio,
encontros e despedidas,
desapegos, afetos, desagrados,
atos impulsivos, calculados,
falsos e verdadeiros,
então, mesmo que não acompanhe
o ritmo do tempo, não pára um minuto sequer, está em constante movimento,
por isso que o viver deve ser intenso e contínuo, do contrário, será desperdiçado e a vida perderá seu sentido.
Seu silêncio grita,
Seu silêncio chora,
Seu silêncio dói.
Só porque meu coração ama,
Só porque meu coração pede,
Meu coração clama,
seu silêncio o sangra.
5 passos para ser uma pessoa madura:
1- Assuma sempre seus erros, mesmo que não queira, mas fale .
2- Fale a verdade para quem você ama .
3- Evite falar fofocas .
4- Não julgue quem você não conhece. Pois esse é o mal de muitas pessoas. Julgar sem saber ou conhecer é feio demais.
5- Mantenha sempre a calma na hora de uma discussão ou decisão. Pois a palavra machuca assim como um soco. E a melhor decisão será o seu silêncio .
